A Zonadvanced projecto do qual fui co-fundador com o meu amigo Nuno Carvalho mantém acessa a sua chama de conseguir fazer de Portugal o País pioneiro na introdução do serviço de assistência médica através da Video Chamada. Apesar das dificuldades de carácter processual, próprias de uma Administração Central pouco dada a iniciativas inovadoras, o facto é que o seu líder, Nuno Carvalho, continua a merecer a atenção dos media e consequentemente da população portuguesa como o demonstra a peça jornalista que passou hoje no RCP, e que pode escutar aqui no nosso blog.
http://radioclube.clix.pt/noticias/noticiarios/index.aspx
O projecto "112 Vídeo" da Zonadvanced continua a merecer a atenção dos media e hoje deixo-lhe uma reportagem que passou no "Jornal da Uma" da TVI do passado dia 17 de Julho.
A reportagem sobre o "112 Vídeo" pode ser vista a partir dos 18 minutos e 23 segundos do vídeo.
Ainda sobre este projecto, fica aqui uma reportagem da Renascença do passado dia 14 de Julho com o título "112 vídeo, um projecto à espera de luz verde". Neste link http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=62828 pode ouvir a reportagem na íntegra.
Nuno Carvalho da Zonadvanced foi hoje o convidado das Manhãs da Renascença, que teve como tema "5 regras para motivar os trabalhadores".
"Nuno Carvalho é um jovem empreendedor, aprendeu muito com uma experiência de trabalho em Espanha, numa multinacional norueguesa até que teve uma grande ideia e decidiu começar a sua própria empresa em Portugal.
Motivar os colaboradores é uma das maiores preocupações que tem como líder, na empresa que gere. Vai conhecê-lo melhor e também às suas 5 medidas para tornar as pessoas que trabalham com ele mais felizes… Porque, como diz Nuno Carvalho, O trabalho é um posto de bem estar e não uma 'seca'… Esta é uma conversa que não deve perder nas Manhãs da Renascença entre as 7h e as 10h!"
Pode ouvir a entrevista no seguinte link: http://www.rr.pt/manhas.aspx?fid=10&did=62779
A Zonadvanced continua a merecer a atenção dos media portugueses pelo projecto "112 Vídeo".
Veja como este sistema pode ajudar na assistência aos surdos numa reportagem da SIC.
Notícia "fresca" da parceria estabelecida entre a Vodafone e a Zonadvanced, empresa da qual sou business angel:
« A Vodafone está a lançar no seu serviço Vodafone Live um serviço de informação de trânsito, desenvolvido com a empresa portuguesa Zonadvanced, soube oNegócios.
|
Com este serviço, os clientes da Vodafone podem aceder ao portal Vodafone Life e visualizar o trânsito transmitido por mais de 100 câmaras de vídeo e fotografia em tempo real, dispostas nos principais itinerários do país.
Ao aceder ao Vodafone Life, o serviço coloca, por defeito, a imagem da câmara que está mais perto do local de onde se está a aceder ao serviço, podendo, no entanto, ser escolhida qualquer outra câmara para se visualizar.
A Zonadvanced desenvolveu este serviço e estava a tentar comercializá-lo com as operadoras. A Vodafone foi a primeira a firmar o acordo, havendo, no entanto, algum desenvolvimento da equipa de conteúdos da operadora.
As informações do canal de trânsito estão também disponíveis para alertas, podendo os clientes receber texto, imagens ou vídeos dos locais que pretenda e à hora programada. A Vodafone adianta que o sistema de alertas é gratuito nos primeiros 30 dias de utilização, tendo, posteriormente um custo de 0,9 euros por semana.
A Zonadvanced já tinha anunciado a parceria com as Estradas de Portugal para o lançamento do serviço nos telemóveis, através de uma vídeo chamada (210343713).
in Jornal de Negócios Online, 7/07/09
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Actualização (10/07/09)
Artigo de Nuno Carvalho, líder do Projecto Zonadvanced do qual sou business angel:
Vale a pena criar uma empresa quando o produto ou serviço que se vai vender é dirigido apenas a um cliente, sendo este o Estado? O risco é elevado, mas há formas de o reduzir.
A ideia surgiu há mais de 4 anos, com o projecto 112 Video. Um projecto que habilita a comunicação vídeo do telemóvel para o centro de atendimento do número de emergência 112. Um projecto de âmbito nacional e do interesse público, esta foi a ideia de negócio que deu origem à empresa Zonadvanced. O projecto angariou capital, e a aposta veio de diferentes investidores, Inovcapital e "business angels" portugueses. Todos acharam interessante e participaram no capital da empresa. |
Mas será que uma ideia deve passar a negócio quando se tem como único cliente o Estado? À partida, parece arriscado, mas vejamos o que dai advém e como podemos criar valor e continuar a acreditar na nossa ideia inicial.
Foi em 2004 que me surgiu a ideia do 112 Video e, desde então, não parei mais. O produto foi apresentado em Bruxelas e em Portugal, onde fui premiado, para além das reuniões que tive com a Comissão Europeia. Desde muito cedo fiz reuniões com presidentes de operadoras de telecomunicações, secretários de Estado, presidentes e coordenadores do 112 em Portugal, além de várias entrevistas em jornais e televisões.
Mas por que é que o projecto ainda não está implementado em Portugal? Uma ideia validada por todos, útil e necessária ao país. A resposta até é obvia. Todos os projectos feitos para vender ao Estado, e sobretudo aqueles que apresentam uma componente inovadora elevada, carecem de muito tempo para a sua implementação.
O Estado é uma máquina muito pesada e complexa, que demora muito tempo a avaliar as propostas que lhe chegam. Por outro lado, tem de se chegar no momento certo, ou seja, quando a "moda" é evoluir no 112, e não quando a "moda" aponta noutras direcções como, por exemplo, o "Magalhães". São "modas" e circunstâncias que podem ajudar a que o nosso negócio avance com mais ou menos velocidade.
Um dos prémios que ganhei foi através da European Emergency Number Association (EENA), uma associação Europeia que se dedica a melhorar o funcionamento do 112 em toda a Europa.
Aproveitando a ideia do 112 Video, este ano a EENA conseguiu reunir várias empresas e governos da UE, para angariar capital de fundos comunitários para desenvolver, precisamente, o projecto do empreendedor português, o 112 Video.
Hoje, a EENA conta com financiamento da CE para seis países, em que, infelizmente, o governo português não aceitou participar. Mas não é por isso que perco a esperança, muito pelo contrário, são "erros" como este que devemos aproveitar para repensar e ajudar o nosso Governo a reflectir sobre a perda de oportunidade que estamos a enfrentar. Como diz o ditado popular, "mais vale tarde que nunca" e é o nunca, que como empreendedores, devemos tentar evitar. Continuo a acreditar que um dia Portugal contará com um 112 em vídeo evoluído, graças a uma ideia empreendedora.
Mas a questão que coloco é: devemos iniciar a nossa empresa, tendo como cliente único o Estado? Depende. Se pensarmos que o projecto 112 Video foi a razão da constituição da empresa, então a resposta é afirmativa, mas se a razão da existência da empresa é apenas este projecto, a resposta será negativa. Temos de saber avaliar e ponderar como abraçamos um projecto, e de que maneira enfrentamos as naturais barreiras que iremos encontrar num negócio que depende de um único cliente, como o Estado, que necessariamente associa um risco elevado à empresa.
A chave pode passar por muitas estratégias diferentes, como mostrar que somos capazes de concretizar o nosso projecto inicial, mantendo ao mesmo tempo a empresa activa com outros projectos que beneficiem do conhecimento que a equipa adquiriu no desenvolvimento do projecto inicial, ou na aposta continua do desenvolvimento, até chegarmos ao ponto de mostrarmos que é em nós que têm de apostar. Mas isto pode demorar anos, pelo que é preciso ter cuidado quando assumimos esta estratégia.
Particularmente, assumi a primeira estratégia porque penso que essa será a mais segura, mas não descurei a segunda, executando-a em paralelo com a primeira, para garantir que um dia o projecto será uma realidade. Uma ginástica difícil mas possível. Pensar muito, falar e partilhar muito as opiniões e decisões pode parecer básico, mas sem dúvida é o essencial para um final feliz.
Em resumo, tem de existir um motivo muito forte, e com uma visão de futuro, para assumirmos um risco tão alto na criação de uma "start-up" para um único cliente chamado Estado. Em paralelo, devemos saber manter a melhor estratégia para alcançarmos o nosso objectivo. Tarefa que não é nada fácil, mas que espero dar-vos boas notícias um dia mais tarde.
Dicas
1. Criar um negócio para um único cliente é muito arriscado, principalmente se esse cliente é o Estado.
2. Tem de existir uma razão forte, um plano a médio prazo, uma visão de futuro, e accionistas que acompanhem o projecto até à sua concretização, caso contrário, o seu esforço será em vão.
3. Ter o Estado como cliente único pode ser muito arriscado, mas também pode ser um bom ponto de partida. Mas, cuidado, não relaxe depois de o conseguir porque este cliente é muito volátil.
in Jornal de Negócio Online, 12/06/09
Telemóveis e comunicações, que futuro? Como vão evoluir na próxima década? Agora a novidade é iPhone, e depois? |
A recém criada empresa que permite a recepção de video-chamadas por parte dos serviços de emergência médica e que recentemente angariou o interesse de business angels, vem retratada num artigo do Diário Económico de hoje.
| O projecto 112 Vídeo foi apresentado em Bruxelas pelo seu promotor Nuno Carvalho, tendo ganho o premio de “Best Project Initiative” entre 70 projectos apresentados no “European Security and Safety Summit” organizado pela Emergency European Number Association (EENA) (www.eena.org) no dia 6 de Junho. O projecto premiado vai possibilitar que qualquer cidadão possa efectuar uma chamada em vídeo, desde de um telemóvel 3G para o centro de atendimento do 112. Uma vez que a chamada é em tempo real, entre o agente do 112 e o cidadão, as vantagens de transmitir e receber vídeo reflectem-se numa ajuda preciosa para ambas partes. |
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