A Universidade de Coimbra, em parceria com as Universidades de Aveiro, Beira Interior e CEC – Câmara de Comércio e Indústria do Centro vai promover, a partir do dia 7 de Outubro, a 6ª edição do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica, e a 1ª edição do Entrepreneurship Mentoring Programme.
O curso surge com um novo formato com o qual se espera inverter a lógica de “formação apoiada” para “consultoria avançada”, em criação de valor e empresas de base tecnológica, fazendo uso da alargada experiência dos especialistas, acompanhando e motivando por intermédio de uma estreita relação de proximidade, as equipas que se candidatem ao programa.
Este acompanhamento e comunicação sistemática permite, entre outros, mitigar questões que frequentemente ditam os esforços e sucesso da iniciativa, tais como a desistência, o percurso erróneo e a falta de foco, por via do planeamento, desenvolvimento e avaliação da eficiência.
Assim, espera-se com este programa alavancar o número de empresas criadas, permitindo que os formandos possam explorar as próprias ideias e projectos, para os quais se sentem naturalmente mais motivados, sempre acompanhados e impelidos a avançar.
A base de todo este curso, e da qual depende em grande parte o seu sucesso, está nas tecnologias resultantes da investigação feita na Universidade de Coimbra e nas várias Unidades de Investigação e interface que a integram, e que inicialmente são fornecidas às equipas para começarem a efectuar o seu trabalho de desenvolvimento de conceitos de negócio.
Informação mais detalhada sobre este curso, bem como o Guia de Formação está disponível em CEBT EMP 10.
Informação adicional: Tel: 239 40 33 66
E-mail: dits@uc.pt
Inscrições – até 30 de Setembro (número limitado de inscrições)
Um grupo de estudantes da Escola Superior de Tecnologia de Viseu desenvolveu, com um orçamento parco, uma solução não poluente para a circulação automóvel. Esta solução inovadora poupa o nosso ambiente e a nossa carteira. Este é um excelente exemplo (que talvez tenha passado despercebido) da ligação virtuosa entre a necessidade de preservação ambiental, o investimento e a produção de conhecimento nas universidades.
TVI- Notícia Jornal Nacional from Gesventure on Vimeo.
Quem continua a duvidar que o futuro do nosso Pais vai ter de passar por uma aposta na vertente empreendedora dos nossos jovens, tera de constatar que os pressupostos em que sustentam esse estado de espirito têm de ser modificados pois os exemplos demonstrativos da existencia da citada iniciativa empreendedora sucedem-se diariamente, ao longo do Pais, como foi o caso dos alunos da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, do Instituto Politécnico de Leiria. O projecto criado por quatro jovens recém-licenciados foi laureado com um prémio universitário no valor de 8500 euros.
Notícia completa em http://www.leiriaeconomica.com/item4467.htm
Divulgo aqui pedido recebido por parte de um estudante de Mestrado da Universidade de Évora:
| Tem-se vindo a reconhecer, gradualmente, a necessidade de fomentar e melhorar em Portugal o binómio Universidade/Empresa, tendo em conta o grande fosso ainda existente entre o conhecimento cientifico que as Universidades geram e a transformação desse mesmo conhecimento em oportunidades imediatas para se comercializar novos produtos e serviços capazes de alcançar diferenciação no mercado. |
No entanto, apesar de há muito se encontrar traçado o “diagnóstico” o certo é que a “terapêutica” continua por iniciar. Isto porque, inexplicavelmente, continuam por criar mecanismos financeiros que permitam operacionalizar esse cruzamento de interesses entre o mundo das empresas e as Universidades, tendo em conta que algures no meio haverá um encontro feliz, a bem da competitividade a longo prazo das empresas e da Economia.
E o mecanismo financeiro que se afigura mais idóneo para transformar I&D produzido pelas Universidades em Inovação empresarial será a criação de Fundos Universitários “Seed Capital”, com o envolvimento concertado do Estado, Universidades, SCR, FCR, Business Angels, Incubadoras, Parques Tecnológicos e outras entidades privadas, através dos quais sejam canalizadas para as Universidades verbas e conhecimento empresarial que permitam converter o fluxo fértil de ideias e inovações em novos negócios, criando, assim, condições para diminuir o efeito “vale da morte” a que se encontram sujeitas muitas inovações promissoras mas que nunca chegam a alcançar o mercado.
E esta realidade já há muito se encontra perfilhada por outros países. Inglaterra representa um excelente exemplo, na medida em que, desde 1998 - data em que foi criado o 1º University Challenge Competition, com uma verba inicial de 64 milhões de Euros, 37 Universidades envolvidas e 81 investimentos efectuados – tem utilizado o capital de risco no financiamento de projectos universitários com aplicabilidade empresarial como o demonstram os investimentos efectuados na Solexa (adquirida pela Ilumina Inc (NASDAQ: ILMN)), Smart Holograms, Daniolabs, Bluegnome, Genapta, CellCentric, Lumora e a Psynova.
Outro exemplo clarificador do processo de ligação da comunidade financeira e empresarial às Universidades, foi dado pelo Estado de Oregon, nos EUA, o qual, em 2007, criou a figura do “University Venture Development Fund”, constituído por cada uma das 8 Universidades a actuar ao nível das áreas da Ciência e Investigação, com uma dotação total de $14 milhões, repartida por cada uma delas de acordo com o seu respectivo grau de envolvimento. Esta iniciativa, foi lançada através de um Programa de Incentivos Fiscais aplicável a pessoas singulares e empresas decididas a apoiar iniciativas universitárias de I&D, tendo em vista a criação de comunidades dinâmicas capazes de transformar as descobertas de hoje nos negócios de amanhã. Também as parcerias, Governo – Universidade – Indústria – estabelecidas no âmbito do referido Fundo focalizaram-se nas iniciativas de investigação, educação empreendedora e transferência de tecnologia, tendo em vista assegurar a transposição das melhores ideias geradas nas Universidades para o mercado, a bem da Economia e do bem estar Social.
Os exemplos citados, aos quais se poderiam somar tantos outros, como os “Cambridge Enterprise Seed Funds”, mostram que não basta reconhecer, tal como tem vindo a ocorrer sistematicamente no nosso país, o importante papel que as Universidades podem desempenhar no desenvolvimento sustentado da Inovação empresarial, pois mais importante do que isso é possibilitar, sem mais demoras, o acesso directo das Universidades a fundos de capital semente com vista à criação de empresas inteligentes resultantes das inovações disruptivas detectadas no seio universitário. Para tal, dos responsáveis políticos espera-se uma nova visão capaz de reconhecer que os activos valiosos que as nossas Universidades representam são determinantes para o crescimento das nossas Indústrias de Inovação, e bem assim, que a criação de Fundos de Capital de Risco Universitários podem abrir a porta a ideias de vanguarda, novas tecnologias e oportunidades sem fim para o futuro de todos nós.
Francisco Banha
Vice-Presidente do Fórum para a Competitividade
publicado no Diário Económico de 24/01/08
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