A Kapeh é uma empresa que produz produtos de beleza a partir de extrato de café. Foi fundada há menos de três anos, pela jovem empreendedora brasileira Vanessa Vilela (na foto), que conseguiu transformar a pequena empresa de cosméticos do sul de Minas Gerais com fama e credibilidade nacional e internacional, através da preocupação sustentável, aliada à qualidade dos seus produtos.
Depois de iniciar a sua trajetória nesta concorrida indústria, a mineira de apenas 32 anos, já disputou um prémio internacional da Organização das Nações Unidas de empreendedorismo feminino, pela criatividade e inovação que conseguiu imprimir à sua marca em tão pouco tempo. “Foi uma surpresa enorme e uma conquista e tanto ter vencido a etapa brasileira. Para mim, já significa, sobretudo, o reconhecimento do trabalho e a certeza de que estamos no caminho certo", comemora a empresária.
Com o sucesso das linhas de cosméticos, a Kapeh já duplicou a facturação no primeiro semestre de 2010 e pretende atingir até o final do ano, uma facturação três vezes superior do que a do ano anterior.
Actualmente a empresa possui mais de 180 pontos de venda em 15 Estados no Brasil e pretende aumentar ainda mais o comércio de produtos em território nacional, graças à sua participação na Feira Beauty Fair 2010. “Esperamos fazer bons contactos com potenciais clientes dos mais diferentes lugares. Isto da feira, juntamente com o nosso trabalho de expansão, ajudará a que alcancemos a nossa meta de facturação”, atesta Vanessa.
Os produtos com essência de café já conquistaram o mercado internacional, a empresa exporta para países como Portugal e Holanda. E agora prepara-se para expandir os negócios para outros países da Comunidade Europeia, África, Médio Oriente e América Latina.
Vanessa conseguiu aliar o mercado de cosmético com atitudes sustentáveis, provando que a beleza e o meio ambiente devem estar unidos nas suas atcividades. A Kapeh assegura que toda a produção do café é certificada e rastreada, garantindo a sustentabilidade sem prejudicar a comercialização dos produtos de beleza.
Sobre a Kapeh
De uma das regiões mais acolhedoras do sudeste brasileiro, mais especificamente o sul de Minas Gerais, nasceu Kapeh, uma marca de cosméticos inovadora que traz em sua essência toda a força e vitalidade do café. A Kapeh, nome inspirado no dialeto Maia que significa café, comercializa actualmente uma linha de 33 itens, entre hidratantes, sabonetes, óleo de banho, shampoos, condicionadores, shower gel, colónia e spray para ambientes, resultado de pesquisa e inovação constantes. Com uma linha de produtos diferenciada, feita à base do Extrato de Café e com o aroma de sua flor, a Kapeh tem como princípio a responsabilidade social, utilizando café certificado em todas as suas formulações, obtido através de produção rastreada e sustentável, com protecção ao meio ambiente e respeito pelo ser humano.
Conheça a Kapeh em www.kapeh.com.br
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É com muito prazer que partilho convosco a entrada no mercado da OON Candlemaker, uma máquina de uso doméstico que, com óleos vegatais usados e uma pastilha de cor, produz velas de diferentes tamanhos, cores e feitios. O empreendedor por detrás desta invenção já patenteada foi-me dado a conhecer no primeiro TEDx realizado em Portugal, em Setembro de 2009.
Mário Silva, um gestor de 35 anos, é o rosto por detrás da ideia de pegar num dos principais desperdícios domésticos - os óleos e os azeites - para fazer velas. Um puro exemplo de empreendedorismo sustentável, pois como afirma o empreendedor, “Há estudos que mostram que um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água".
O problema de como reaproveitar os óleos em casa das pessoas tornou-se central para Mário Silva, que deu voltas e voltas à cabeça para descobrir uma solução eficaz. Foi preciso um jantar num restaurante, à luz das velhas lamparinas de azeite, para perceber que não é só a parafina que faz chama.
A primeira reacção foi pensar que já existia uma coisa do género e desatar a fazer pesquisas no Google. Nada à vista. Foi ver se havia registo de patentes. Nada também. A oportunidade de criar o negócio próprio com que sempre sonhara tinha surgido.
Formado em gestão, mas com experiência também na área de informática e design, Mário Silva pediu ajuda a uma amiga da área da química e começou a fazer experiências em casa. O seu primeiro protótipo da OON Candlemaker foi um esqueleto de metal, feito com componentes que o gestor comprou em lojas de brinquedos e pedaços de equipamentos que desmontou lá por casa.
Desde então passaram-se três anos, a OON (de Out of Nature) saiu do papel, abriu uma fábrica em Mira de Aire e um escritório em Lisboa. No total, foram investidos três milhões de euros, que vieram dos bolsos de Mário Silva e dos outros dois sócios da empresa, Luís Leandro e Rui Monteiro (que têm 58 por cento do capital) e de três capitais de risco (a Inov Capital, a AICEP Capital Global e a Ask Capital), que apostaram no projecto e conservam o restante capital.
Agora, já com uma equipa de dez pessoas montada, a OON iniciou as vendas através da Internet e vai estrear-se em algumas lojas de conceito em Portugal (como a Alma Lusa, loja do Museu Berardo e El Corte Inglés) e no estrangeiro, tendo já lojas em Milão e Copenhaga e estando a prestes a fechar negócio também em Amesterdão, Suécia e França.
Contudo, arranjar uma maneira de transformar esses desperdícios em velas foi tudo menos fácil. Além de desenvolver a máquina, outros quebra-cabeças tiveram de ser resolvidos, como eliminar o cheiro a óleo, solidificá-lo, dar as cores e até garantir a estabilidade do produto. "É preciso fazer bem com qualquer tipo de óleos e azeites", diz Mário Silva, adiantando que até já fez velas com azeites que tinham bolor.
Além disso, era preciso garantir que os produtos finais - máquina e velas - sejam seguros em termos ambientais. Não só a OON Candlemaker é feita em 80 por cento por plásticos reciclados, como todas as embalagens vendidas pela empresa são em papel também reciclado.
Por outro lado, as velas, ao usarem óleos vegetais usados, são neutras do ponto de vista da emissão de carbono, ao contrário do que acontece com as velas normais, que são feitas com um derivado do petróleo, a parafina.
Paralelamente, a máquina foi também concebida para gastar pouca energia - apenas 270 watts (o equivalente a um rádio ligado) - graças à forma como está concebida. "A Candlemaker usa a força da gravidade e as forças termodinâmicas para reduzir o consumo energético", dispensando, por exemplo, a existência de uma bomba para sugar o óleo, explica Mário Silva.
Entre a Europa e América do Norte, onde espera entrar em 2011, a empresa estima chegar a um mercado alvo de 26 milhões de lares. Este ano, a OON prevê alcançar uma facturação de dois milhões de euros, que inclui a venda das máquinas, das velas e das pastilhas de cor e aroma. No próximo ano, as receitas deverão disparar para os 20 milhões.
O menos apetecível de tudo poderá ser mesmo o preço. A OON Candlemaker custa 323 euros, um valor que inclui a máquina, uma caixa com as sete variedades de pastilhas e dois copos para fazer as primeiras velas.
Cada nova caixa de pastilhas custa 18 euros (no caso das coloridas e com aromas) ou 14 (no caso das neutras). Mário Silva admite que o preço possa vir a baixar à medida que a produção e as vendas forem aumentando. Mas, para já, é este o preço a pagar, se quiser aproveitar o óleo usado lá de casa para iluminar e perfumar o ambiente.
Saiba mais e veja o vídeo promocional em: www.oonsolutions.com
FONTE: Público e TEDx
As alterações climáticas constituem o maior desafio à sustentabilidade do nosso tempo. Tecnologias energéticas limpas são indissociáveis do pacote de soluções para uma economia com baixos índices de carbono. Para alcançar este objectivo é preciso repensar, inovar e estimular o desenvolvimento de CleanTech. O empreendedorismo responde a problemas, também ambientais, daqui considerar este Prémio muito interessante.
O Prémio Inovação EDP Richard Branson é uma iniciativa conjunta da EDP (“Patrocinador”) e das revistas Visão e Exame (“Promotor”). O objectivo é incentivar a inovação e o empreendedorismo na área de CleanTech para o segmento das energias, através da atribuição de um prémio monetário de €50.000 a um projecto inovador ainda não implementado, consubstanciado na criação de uma empresa que tenha como objecto a implementação desse projecto.
Na primeira edição do Prémio Inovação, o projecto vencedor foi o projecto Emove. Trata-se de um gerador portátil, em forma de esfera, capaz de transformar a energia do movimento em electricidade, permitindo ao utilizador final o carregamento de pequenos aparelhos electrónicos como um telemóvel ou um mp3. A empresa Emove já foi constituída e os objectivos já estão traçados. O primeiro protótipo elaborado pela equipa multidisciplinar de jovens estudantes já foi, inclusivamente, testado na Labelec, o centro de laboratorial da EDP. Num futuro menos próximo, o Emove poderá vir a ser adaptado a outra escala: captação da energia das ondas do mar. Uma estação para captação de energia das ondas e marés é um projecto audacioso que a equipa do Emove deseja ver materializado.
O Omniflow, projecto finalista do concurso, é uma estrutura em cúpula que captura o vento, direccionando-o, através de aberturas laterais, para um conjunto de turbinas, que transformam o movimento em energia eléctrica, com um mínimo impacto visual. Apesar de não ter sido o projecto vencedor da primeira edição do Prémio, o Omniflow concorreu ao 7º Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (fundos da União Europeia), tendo inclusivamente sido seleccionado para a segunda fase deste concurso. A pré-selecção no FP7, associada à demonstração de interesse por parte de um investidor estrangeiro, faz-nos acreditar que o Omniflow terá um futuro promissor, impulsionado pela participação no Prémio Inovação.
O Sifão Recuperador de Calor também se posicionou no grupo dos três finalistas da primeira edição do Prémio Inovação. Trata-se de um tubo em espiral que faz com que a água usada no banho, em vez de seguir directamente para o esgoto, seja retida e reutilizada para aumentar a temperatura da água limpa. A poupança de energia poderá chegar aos 50%. O projecto, que se encontra em fase de optimização, com o apoio do INEGI, foi submetido a uma candidatura ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), tendo, inclusivamente, recebido algumas demonstrações de interesse por parte de investidores nacionais. O Sifão Recuperador de Calor está bem posicionado para se tornar numa invenção de referência a nível nacional. Este Prémio destina-se a quem tenha espírito, e disponibilidade, para se tornar empreendedor em Inovação, não tendo de ser sequer estudante de qualquer nível de ensino. O candidato deve, porém, estar disponível para concretizar a sua empresa, que implementará o projecto empreendedor candidato ao Prémio. O prazo limite para a entrega de candidaturas termina a 8 de Abril.
Saiba mais e candidate-se em http://www.premioinovacao.com/
As candidaturas para os Green Project Awards 2010 abrem a 1 de Março e decorrem até 31 de Maio. A apresentação oficial deste concurso decorreu ontem e contou com a presença de Fernando Nobre, presidente da AMI e representante da instituição premiada em anos anteriores. Os Green Project Awards estão divididos pelas categorias de Produtos ou Serviços, Investigação & Desenvolvimento e Campanhas de Comunicação. A presidência do júri está a cargo de António Gonçalves Henriques, director-geral da Agência Portuguesa do Ambiente.
O ano de 2010 apresenta importantes desafios para a sustentabilidade, nas suas várias vertentes. É, simultaneamente, o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social, assim como o Ano Internacional da Biodiversidade. Os Green Project Awards distinguem e reconhecem as melhores práticas em projectos que promovem o Desenvolvimento Sustentável.
A apresentação do GPA 2010 será seguida em directo pelo twitter, em www.twitter.com/gpa_portugal
Saiba mais em http://www.facebook.com/greenprojectawards
Hoje, segunda-feira, nasce em Lisboa a primeira Bolsa de Valores Sociais da Europa nasce. Lucros? Não. O objectivo é ajudar as organizações de cariz sócio-ambiental a conseguirem angariar mais fundos, através de donativos em forma de acções. Qual investidor interessado na empresa X e faz a sua aposta comprando acções.
esmo numa altura de (ainda) recessão económica.
Temos exemplos de cidades como Masdar (em Abu Dhabi), a Smart City (em Amesterdão), Curitiba (no Brasil) ou Dongtan (na China). Curitiba é inclusivamente um modelo de referência mundial, amplamente estudado na obra “Natural Capitalism”, de Paul Hawken, Armony Lovins e L. Hunter Lovins.
Grosso modo, podemos afirmar que uma eco-cidade é aquela que garante a sustentabilidade do seu território em torno do equilíbrio dinâmico entre a economia, as políticas públicas e a comunidade. É uma cidade energeticamente eficiente, que usa tecnologias não-poluentes e vive num ciclo de reciclagem permanente.
Mas como pode uma eco-cidade ser uma boa ideia de eco-negócio? Uma eco-cidade exige estudos prolongados de engenharia, arquitectura e design, além de avultado investimento.
A 20 minutos de Hamburgo, na Alemanha, está a ser erigida a cidade de Harburg, através de um sistema de private equity e com fundos estatais. A edificação da cidade está a cargo da empresa TecArchitecture, cifrando-se o total de investimento em 120 milhões de euros. Harburg tem projectada a construção de 10 edifícios que reduzirão o consumo de energia em 30%, pois serão equipados com turbinas com capacidade de aumento da energia existente em 10%. O preço do imobiliário será cerca de 25% mais baixo que na vizinha cidade de Hamburgo. Se assim for, Harburg torna-se um atractivo habitacional, empresarial e industrial.
Todavia, as interrogações quanto às eco-cidades continuam: quantas empresas estão dispostas a investir avultadamente numa eco-cidade? Quantos governos estão igualmente dispostos? Até que ponto um eco-investimento não será um luxo numa economia ainda em recessão?
Acresce ainda o preço do petróleo, se subir, haverá maior procura de eco-soluções urbanas. Na eventualidade de haver mais incentivos de vários tipos, será que vamos assistir a uma generalização das eco-cidades?
Independentemente destas incertezas, parece haver um interesse cada vez maior em eco-projectos, os governos vão progressivamente adoptando a “agenda verde”. Afinal, mesmo em tempo ainda de crise, os eco-projectos são geradores de postos de trabalho. As grandes empresas mundiais- como a IBM ou a Accenture- começam a ter participações significativas em eco-projectos de urbes.
A verdade é que desconhecemos como vai ser a cidade do futuro; mas possivelmente será uma cidade melhor, onde o ambiente se constitui como um negócio sustentável e responsável.
Saiba mais em:
www.tecarchitecture.com/en/32-eco-city-hamburg
Hoje convido-o a ver uma entrevista pela Harvard Business Publishing a Adam Werbach, Global CEO da Saatchi & Saatchi S, autor de Estratégia e Sustentabilidade.
Procurando reflectir sobre a presença das dinâmicas sustentáveis no meio do empreendedorismo e dos negócios, estive a fazer uma pesquisa em sites de negócios e a registar que ideias inovadoras estão a tomar o seu lugar no Mercado. Olhei para questões sociais sérias, questões ligadas ao comércio mundial. Procurei perceber o que influencia os negócios das nossas comunidades e vidas quotidianas, mais do que qualquer outra coisa e acabei com a palavra produto a invadir as minhas ideias.
Toda a economia está construída à volta dos conceitos de venda e introdução de produto. As empresas almejam introduzir novos produtos no mercado. Para que permaneçam relevantes e competitivas, é fundamental que melhorem continuadamente. Para isto precisam inovar. É disso que vos quero falar, de inovação e como é que as pessoas vêm a inovação, nas suas vidas.
As pessoas pensam que para inovar precisamos criar algo completamente novo, será mesmo?
A maioria das inovações, são de facto um passo em frente relativamente a algo que já exista, melhoras instauradas em algo que esteva ao alcance de todos desde sempre.
Veja, por exemplo, os microondas, quando saiu cá para fora, era sem dúvida uma inovação. Contudo, não é este, apensas uma avanço da forno? Julgo que sim e que tal raciocínio pode existir acerca de uma série de inovações.
Uma melhoria significativa é fácil de localizar, por isso mesmo, muitas pessoas pensam que sabem exactamente o é uma inovação.
As inovações podem ser classificadas numa escala mais pequena; pode ser uma nova forma de isolar um recipiente ou um novo ingrediente num dos gelados mais famosos do mundo. Nada disto é visto, no dia-a-dia, pelos olhos e juízos dos consumidores. A questão é que as empresas não ganham uma grande notoriedade pública por fazerem estas inovações. Estas estão geralmente, tão absortas no produto final que se esquecem daquele pequeno detalhe pelo caminho. Existe um valor infinito em destacar as inovações que vão acontecendo na sua empresa.
Agora perguntam-se como ligamos isto com sustentabilidade e negócios verdes?
Como é que estas pequenas inovações podem fazer com que a sua empresa brilhe, com que a participação dos colaboradores seja de uma motivação sem exemplo?
Criando pequenos gestos internos que apontem para um consumo sustentável, criando pontos de reciclagem, tendo comida saudável e orgânica disponível no escritório, promovendo a prática de actividades desportivas. Acredito que ao incentivar estes pequenos gestos, está também a contribuir para a mudança de atitudes, que esta viragem verde do Séc.XXI, pede a todos uma contribuição.
Existe um valor incalculável em criarmos pequenos gestos de inovação nas nossas empresas, casa, no nosso dia-a-dia.
Assim o que as pessoas vêm como inovação nas suas vidas?
Todos podemos assumir que as grandes inovação é que alteram o mundo, com alguma razão claro, mas estaremos a escapar o quadro global, que nos mostra que as inovações acontecem um pouco por todo o lado e não são completamente novas ou diferentes, nem nunca foram vistas antes, mas são estas pequenas inovações, mudanças que podemos todos encetar e contribuir para um ambiente mais saudável e equilibrado.
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