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Apple ganha à Nokia na guerra das patentes
O portal TVNet anuncia que a Comissão Internacional de Comércio dos EUA deu razão à Apple no caso da acusação de violação de patentes por parte da Nokia.
Este processo judicial decorre desde Outubro de 2009, sendo que a Nokia dispõe agora de 60 dias para recorrer da decisão. A Nokia acusa a Apple de ter infringido as regras de 10 patentes, descritas como inovações de ponta (câmaras. ecrãs tácteis, etc.).
A Nokia pretendia uma indemnização correspondente ao valor dos iPhones vendidos pela Apple desde 2007, mas esta empresa respondeu garantindo que foi a empresa finlandesa que violou as patentes.
Saiba mais em tvnet.sapo.pt
Carl Sundberg, professor sueco de bioempreendedorismo do Instituto Karolinska, sublinhou as oportunidades apresentadas pelo Brasil no campo da pesquisa médica. “A vasta biodiversidade brasileira é um convite para a formação de empresas de base tecnológica”. Esta cooperação não pode ser apenas governo-a-governo ou universidade-a-universidade. “Temos de criar empresas conjuntas, de capital misto e que possam desenvolver patentes com as quais possamos lucrar. O desafio, na Suécia e no Brasil, é ultrapassar fronteiras académicas e empreender no campo dos negócios", defendeu.
Thomas Arctaedius, Director da Universidade de Estocolmo, identificou complementaridade entre brasileiros e suecos, no que diz respeito ao empreendedorismo. “O talento sueco para a inovação fascina o mundo, o ensino académico na Suécia é baseado em pesquisa. Mas o Brasil está à frente da Suécia em termos de empreendedorismo. Nós, suecos, não estamos habituados a assumir riscos. Podemos aprender muito com o Brasil. Criar joint-ventures em que cada país contribui conhecimento e capacidade de empreender”.
FONTE: JB Online
Excertos do artigo de António Lúcio Baptista, publicado no site Ciência Hoje 17/01/2010.
« Em Portugal, a maioria dos cientistas, incluindo médicos e paramédicos, praticamente não possui qualquer tipo de conhecimento do mercado ou a noção das potencialidades da inovação, no sentido de constituir novas empresas. Muito menos possuem vontade em assumir riscos e desafios. Aliás, quando abordamos estes assuntos no meio médico, corremos até o risco de sermos mal interpretados. Pelo contrário, e aprofundando a experiência recolhida desde que trabalhei num país anglo-saxónico, pude verificar que nesses países de tradição mais liberal existe uma arreigada noção de empreendedorismo. Ou seja, quaisquer inovações técnicas ou de procedimentos são de imediato encaminhadas para as ciências de engenharia e posterior criação de patentes, dependendo da respectiva área de especialização.»
«É preciso formar toda uma nova geração de empresários. O papel das universidades é importante, fomentando nos seus alunos um espírito empreendedor forte, seja na criação das suas empresas, seja no interior das empresas para onde vão trabalhar. Este “intrapreneurship” passa por uma atitude de permanente questionamento e promoção da mudança.»
«Há muito por fazer. Falta, nos curricula dos cursos superiores técnicos e científicos, uma disciplina de “Negócios”. Será que a informação que hoje está disponível não é suficiente, ou este défice será apenas uma questão cultural? Falta visão aos nossos decisores políticos ou simplesmente mais empresas como a Ibéria, que criem pontes para as incubadoras?»
SNCSNCSNCSNCSNCSNCSNCSNCSNCSNC
O blog da IP Solutions produziu um artigo muito interessante sobre a influência do Sistema de Normalização Contabilística que entrou em vigor no início do ano sobre os Activos Intangíveis como as Patentes, Marcas e Direitos de Autor:
«O ano de 2010 começa em Portugal com a entrada em vigor do Sistema de Normalização Contabilística que vem substituir o POC.
Este prevê desde logo a categoria de Activos Intangíveis, sejam de titularidade originária própria ou adquirida.
Ou seja, falamos aqui de actividades que tenham na sua base, ou como parte da mesma, a aquisição e Transferência de Conhecimento (falaremos sobre isto brevemente).
Porém, o seu reconhecimento passa a ser apenas possível se gerarem benefícios económicos e o custo do activo (seja lá isso o que for no entendimento do SNC) puder ser mensurado com fiabilidade.
Isto vai originar desde já dois efeitos:
1. O aumento de Activos Intangíveis presentes nas contas das empresas, mas, simultaneamente,
2. Denunciar o conjunto de Activos Comatosos que muitas empresas ainda hoje dispõem.
Activo Comatoso é aquele que estando na titularidade de um entidade (singular ou colectiva), carece de utilização.
Muitas das vezes é o próprio titular que não permite que o Activo seja utilizado, mantendo assim um coma induzido, impedindo que terceiros mais capacitados possam valorizar o Activo e criar/obter novos rendimentos a partir do mesmo.
O aparecimento em relatórios de um conjunto de Activos Comatosos, seja a nível de Patentes, Marcas, Desenhos, e, onde são mais frequentes, Direitos de Autor, pode ser benéfico para o mercado e para as próprias empresas.
Aliás, poderá estimular o mercado em época de crise, promovendo auditorias para conhecimento dos portfolios de Activos (económico-jurídicas), desbloqueando caminhos e possibilitando que novos actores entrem em campo.
Assim, uma auditoria de Propriedade Intelectual deve ser realizada com os objectivos de promover o alinhamento dos Activos com os objectivos da Empresa, e, é aconselhável que sejam igualmente elaborados planos de utilização estratégica relativos à Propriedade Intelectual.
Muito provavelmente o que poderá acontecer é um efeito de bolha.
Ou seja, por fantasias contabilísticas, podem começar a ser avaliados e incluídos um conjunto de Activos de modo “deseducado” e falacioso, que podem falsamente iludir o mercado relativamente ao valor das empresas.
Isto é grave no que respeita a três géneros de Activos:
Patentes, Marcas e Direitos de Autor.»
[artigo completo]
![]() | O INPI publicou a 3ª edição da sua revista de Marcas & Patentes. Temas em destaque: - A Iimportância da Marca no Comércio; - Design Protegido - Os Novos Serviços Online do INPI - Case Studies de Inovação no Design em Portugal.
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