Partilho com os seguidores deste blog o artigo de opinião do meu amigo Octávio Viana, Presidente da ATM- Presidente da Direcção da Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais- associação de que presido do conselho consultivo.
"Nas últimas semanas tem subsistido a dúvida se a não aprovação do Orçamento de Estado para 2011 teria um impacto negativo no mercado de acções português.
A resposta imediata é que a medida, por si só, não teria efeitos de longo prazo, assentando numa proposição de “neutralidade”. Já no curtíssimo prazo, talvez poucos dias, o mercado poderá reflectir a acção política de chumbar o Orçamento de Estado, na medida em que tal representaria um aumento da incerteza dos retornos do investimento perante a possibilidade de um futuro incerto e autónomo à vontade dos investidores susceptível de originar prejuízos.
Existe a noção generalizada pelos practitioners e pela imprensa especializada em finanças de que a não aprovação do Orçamento de Estado e, em particular, a não implementação de medidas eficazes de combate à situação crónica do défice orçamental, poderá originar um agravamento do risco do país impondo-lhe maior custo no acesso ao crédito, resultando num aumento das taxas de juro e, eventualmente, com tudo isso, a queda das bolsas, a deterioração da economia… Enfim, um verdadeiro cataclismo. (...)"
Continue a sua leitura em http://associacaodeinvestidores.com/blog/archives/354
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