Idosos high-tech? Sim, é possível! Com o aumento da esperança média de vida e, consequentemente, da “quarta idade”, as grandes empresas tecnológicas como a GE (General Electrics), Philips ou Nintendo investem no desenvolvimento de produtos high-tech em que os utilizadores/beneficiários serão os próprios idosos.
INTEL: está em desenvolvimento um dispositivo que permite ao médico assistente visualizar remotamente o seu paciente idoso, a partir de sua casa. Tem a designação de “Intel Health Guide” e um enorme potencial de redução de custos com deslocações e despesas médicas.
Philips: está a testar camas inteligentes, com um sistema de alerta-emergência instalado que acompanha os sinais vitais do idoso em tempo real.
DAKIM: está a desenvolver “brain games” da próxima geração para idosos, com vista à manutenção da vitalidade cerebral.
GE: encontra-se em desenvolvimento uma tecnologia “home monitoring” para manter o idoso seguro na sua própria casa. Em simultâneo, a GE está a criar um sistema para o acompanhamento remoto dos movimentos do idoso aquando do seu sono.
Nunca antes na história houve tanta longevidade de vida. As empresas tecnológicas sabem-no e têm aqui mais um segmento de mercado cada vez maior e com necessidades a vários níveis.
Fonte: Business Week
Numa visita recente ao blog de um empresário norte-americano encontrei uma história original que se aplica ao contexto actual.
Este empresário conta que lhe tocou à campainha de sua casa um senhor relativamente jovem, munido de umas grossas luvas de borracha azuis e lhe disse algo como “Bom dia! Perdi o meu emprego e estava louco em casa sem fazer nada. Presto um serviço- limpo a sua lata de lixo, 10 dólares por uma, 15 dólares por duas. Uso uma mangueira de pressão e lixívia industrial e esfrego as latas manualmente.”
A determinação deste “empreendedor do lixo” fez o autor do blog aceitar, de imediato, estes serviços. E o facto de ter as suas latas de lixo sujas ajudou…
A verdade é que este empreendedor, ex-vendedor desempregado, descobriu uma oportunidade: um serviço único, que mais ninguém presta e para o qual há disponibilidade para pagar. Adicionou um pequeno investimento em produtos de limpeza industrial e claro, uma boa dose de trabalho duro e…”sujo”! O “empreendedor do lixo” anda de porta em porta, limpa o lixo da casa das pessoas à mão e, segundo afirma, lucra entre 400 a 500 dólares por dia. Tem tido ocasiões em que necessita já de contratar um colaborador, tal é a procura.
Perder o emprego como vendedor não estava sob o controlo deste homem; agora, arregaçar as mangas, ficar sujo e agir, fazendo algo acontecer, foi uma decisão consciente deste “empreendedor do lixo”.
De facto, este não é um (micro) negócio glamoroso, daqueles que enchem as páginas da comunicação social. Não é um negócio com o qual sonhemos ou nos imaginemos a exercer, possivelmente nem este ex-vendedor o imaginaria antes de ficar desempregado.
Como se diz em inglês “Opportunity is what you make of it”.
Saiba mais em: http://www.jeremyhanks.com/
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