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Quinta-feira, 30 de Junho de 2011
Prémios Gesventure - VCIT 2011

Partilho as fotografias dos premiados que marcaram o dia, naquele que foi o culminar dos 2 dias de Venture Capital IT após várias sessões de enriquecedoras partilhas de vivências e conhecimento. Se não teve oportunidade de participar no evento que decorreu ontem e hoje (28-29) siga os resultados deste através deste blog e do site http://www.gesventure.pt/vcit2011/.

 

 

 

Empreendedor do Ano: Luis de Matos, entregue por Luis Filipe Costa, Presidente do IAPMEI e Francisco Banha CEO da Gesventure. 

 

 

Empresa Inovação: BIODROID. Na fotografia Diogo Horta e Costa, Tiago Ribeiro, Ricardo, Empreendedores da BIODROID, Nelson de Souza, Gestor do Programa Compete, Francisco Banha.

 

 

Autarca Empreendedor: Celso Ferreira, presidente do Munícipio de Paredes, entregue por Alfredo Antas Teles, CEO da Caixa Capital e Francisco Banha.

 

 

Intrapreneur do Ano: Rui Pedro Batista, Director Adjunto do Económico TV recebe o prémio de Ana Sofia Batista, Partner da Abreu Advogados e Francisco Banha.

 

 

Prémio Internacionalização: Medbone. Rita Anunciação, em representação da Empreendedora, Cláudia Ranito, CEO da Medbone, recebeu o prémio das mãos da Dra Filomena Pastor, Coordenadora de Novos Projectos da AICEP CAPITAL GLOBAL e de Francisco Banha .



publicado por Francisco Banha às 00:24
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Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009
Discurso de Abertura do XI Encontro Gesventure


"É com enorme satisfação que a GESVENTURE acolhe, em Lisboa, a sua 11ª Sessão do Encontro Gesventure.

Para este 11º Encontro elegemos a “Internacionalização” como tema central do debate, o qual consideramos possuir interesse acrescido na actualidade, tendo em conta os desafios e oportunidades colocados neste domínio pela actual crise económica mundial às Organizações que não podemos deixar de aproveitar.

Efectivamente, tendo em conta a dimensão do mercado nacional, para muitas empresas portuguesas a estratégia da internacionalização é a única resposta possível para continuar a crescer numa aposta geradora de acréscimos de competitividade.

Este Encontro Gesventure, permitirá reflectir sobre experiências que aqui hoje serão partilhadas por algumas empresas portuguesas que tiveram o mérito de conseguir alcançar eficiências globais e acesso a novos mercados, bem como tirar conclusões que serão, seguramente, de grande valor para as gerações vindouras.

A Gesventure tem sido um exemplo da postura de aprender e de criar valor através do relacionamento com parceiros internacionais, internalizando conhecimento e incorporando-o nas rotinas correntes de actuação. O seu mais recente exemplo desta postura traduziu-se na adesão, em 2008, à Translink, uma prestigiada rede financeira internacional especializada em operações de M&A.

Na Gesventure, sempre tivemos consciência desta aldeia global cuja dinâmica não se compadece com soluções esgotadas e preconceitos localistas.

É preciso ter a clara consciência de que “o mundo encolheu nas distâncias e alargou-se nas oportunidades”, pois estamos todos mais próximos, mais informados e mais abertos à inovação.

Os novos desafios exigem que estejamos mais aptos e mais capazes para aproveitar plenamente essas oportunidades.

O modelo de desenvolvimento com que hoje as Organizações se deparam assenta numa ideia simples: Não se pode olhar apenas para os limites territoriais do país onde nos encontramos, como se nada mais se passasse para além dele. As estratégias locais têm de ser integradoras e de base territorial alargada!
"


Excerto do 'Discurso de Abertura', proferido por mim no início do XI Encontro Gesventure que se realiza hoje.
 



publicado por Francisco Banha às 11:32
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Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009
XI Encontro Gesventure

O Encontro Gesventure volta a superar as expectativas, contando a edição deste ano com mais de 150 inscrições até ao momento.

Gostava de dar especial destaque para o 1º Painel, que terá inicio por volta das 9.30 e que contará com:
 

Catroga, Eduardo
Chairman da SAPEC
Ministro das Finanças do XII Governo Constitucional


 

Duque, João
Professor Catedrático no ISEG
Presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão, para o quadriénio 2009/2012


 

Piriquito, Horácio


 
e de Manuel Avelino de Jesus, Professor Catedrático e director do ISG.

Ao longo o dia de amanhã, deixarei aqui informação sobre o XI Encontro Gesventure, discursos, apresentações e conclusões, pelo que poderá acompanhar este evento mesmo não podendo estar presente.
 



publicado por Francisco Banha às 19:13
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Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009
Newsletter n.56

O número 56 da Newsletter do grupo Gesbanha é totalmente dedicada ao XI Encontro Gesventure.

Destaco o programa e os oradores que irão participar nos 4 painéis ao longo do dia 19 de Novembro.

Pode consultar a Newsletter n.56 no seguinte link


Programa


Boas Vindas

9:00 » Francisco Banha, Presidente da Gesventure

Abertura

9:15 » Luís Filipe Costa, Presidente do IAPMEI

9:30
Análise Prospectiva da Economia Portuguesa


Eduardo Catroga, Professor e Ex-Ministro

Comentadores:
João Duque, Presidente do ISEG e Professor catedrático

João Carvalho das Neves, Professor Catedrático do ISEG

Moderador:
Miguel Avillez Pereira, co-Fundador e Partner da Abreu Advogados

11:00 » Coffee-Break

11:15
Equity Gap - Mito ou Realidade


Nuno Miranda, Administrador da ASK

Francisco Banha, Presidente da Direcção da FNABA

Roberto Gili, Presidente da Alta Partners

Gonçalo Quadros, CEO da Critical Software

Marta Monteiro, Consultora do Programa BizSparks da Microsoft Portugal

Moderador:
António Jorge Costa, Administrador da AICEP Capital Global


13:00 » Almoço Livre


14:30
Internacionalização - Rede Translink


Pedro Renner, Senior Partner, B.A.M&A (São Paulo, Buenos Aires, Cidade do México, Bogotá, Montevideu)

Rohit Berry, Partner, BMR Advisers (Nova Delhi e Mumbai)

Tero Nummenpää, Partner, Finantec (Helsínquia)

Moderador:
Rui Moreira de Carvalho, especialista em internacionalização

16:00
Internacionalização de Empresas Portuguesas


João Miranda, Presidente da Frulact

Joaquim Menezes, Presidente da IberoMoldes

José Basílio Simões, Presidente da ISA

João Brazão, Presidente da Promosoft

Moderador:
António Gaspar, Administrador SPGM

18:00
Encerramento do XI Encontro Gesventure

 



publicado por Francisco Banha às 18:21
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Sexta-feira, 30 de Outubro de 2009
O tema da Internacionalização



Ainda sobre o próximo XI Encontro Gesventure gostava de destacar o Painel III - Internacionalização - Rede Translink, que terá ínicio por volta das 14.30.

Este painel contará com a presença de:


Pedro Renner, Senior Partner, B.A.M&A (São Paulo, Buenos Aires, Cidade do México, Bogotá, Montevideu)
 


Rohit Berry, Partner, BMR Advisers (Nova Delhi e Mumbai)
 


Tero Nummenpää, Partner, Finantec (Helsínquia)
 


Moderação de Rui Moreira de Carvalho, especialista em internacionalização
 



publicado por Francisco Banha às 18:49
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Quinta-feira, 29 de Outubro de 2009
a Internacionalização da Promosoft



 

João Brazão
Presidente e CEO da Promosoft


» Entrevista a João Brazão pelo Jornal Oje : "O Mercado Internacional já representa 75% da nossa facturação"



publicado por Francisco Banha às 23:06
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Quarta-feira, 28 de Outubro de 2009
XI Encontro Gesventure - faltam 3 semanas



Faltam cerca de 3 semanas para o XI Encontro Gesventure, que terá como um dos principais temas a Internacionalização.

Eduardo Catroga
, Chairman da SAPEC e Ministro das Finanças do XII Governo Constitucional será o KEYNOTE SPEAKER com a intervenção "Analise Prospectiva da Economia Portuguesa" por volta das 9.30.

Outros dos pontos fortes dos Encontros Gesventure é o Elevator Pitch,  conceito que provém dos 5 minutos que o empreendedor tem ao encontrar um potencial investidor no elevador. Nesses 5 minutos terá que ‘vender’ a sua ideia e despertar o interesse do investidor em querer saber mais sobre o produto.

Conheça os projectos que conseguiram financiamento através dos anteriores eventos.

 



publicado por Francisco Banha às 18:19
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Terça-feira, 22 de Setembro de 2009
“Parcerias: como criar valor com a internacionalização”

Foi com muito prazer que estive presente no lançamento do livro do meu Amigo Rui Moreira de Carvalho, na Fnac do Chiado no dia de ontem.

O interesse e utilidade da obra do meu Amigo por pessoas da área da gestão e negócios e mesmo pelo público em geral fizeram-se notar no auditório, que se tornou pequeno e apertado para tantas pessoas.

O lançamento do livro “Parcerias: como criar valor com a internacionalização” contou com a ilustre presença do Professor Miguel Athayde Marques, Presidente da EuroNext Lisbon e do Eng.º. Fernando Faria de Oliveira, Presidente do Grupo Caixa como comentadores e ainda outras distintas personalidades entre os presentes.

Num mundo globalizado, defende o meu Amigo, as empresas devem fazer parcerias, nomeadamente quando começam a crescer mais do que o mercado doméstico possa permitir e partem para a internacionalização. Aliás, a internacionalização deverá ser “o produto natural do ganho de competitividade” que permite o acesso da empresa ao mercado mundial, diga-se, global.

Congratulo o meu Amigo Rui Moreira de Carvalho pelo lançamento deste livro (aconselho a sua leitura), após a defesa da sua tese de doutoramento.

Relembro que os direitos de autor deste livro revertem a favor da Associação Portuguesa de Trissomia 21, num gesto nobre.

 



publicado por Francisco Banha às 12:20
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MobiComp: The Magic of Dreaming

Conhecida (também) pelo seu slogn “the magic of mobility”, a MobiComp é tida unanimemente como caso de sucesso made in Portugal.

A história da MobiComp, desde a sua formação até à sua aquisição pela Microsoft foi contada de forma inspiradora por um dos seus sócios-fundadores, Carlos Oliveira, no encontro TEDxEdges.

A MobiComp nasceu na Universidade de Minho, quando Carlos Oliveira era um estudante de 22 anos de idade. A empresa nasceu há uma quase década com apenas 5000 euros de capital inicial e um objectivo concreto: crescer 100% ao ano.

Esta empresa portuguesa de sucesso dedica-se à criação de soluções de negócio assentes em tecnologias de computação e comunicações móveis e vocacionadas para a implementação de soluções inovadoras, a partir dos ambientes tecnológicos pré-existentes.

As aplicações dos produtos da MobiComp foram adoptadas mercados como o das telecomunicações, serviços financeiros, media, retalho e logística, com resultados excelentes.

A MobiComp começou por apostar no mercado português, que considerou ter uma grande apetência para as novas tecnologias. Depois, começou a internacionalizar as suas soluções avançadas de mobilidade para países como Espanha, Reino Unidos ou Dubai.

Em Julho de 2008, a MobiComp tornou-se uma empresa subsidiária da Microsoft, exemplificando que uma empresa portuguesa situada fora da capital pode perfeitamente ousar internacionalizar-se e, mais, sonhar.

 

 



publicado por Francisco Banha às 10:28
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Segunda-feira, 14 de Setembro de 2009
Internacionalização: O Caso NDRIVE

Recentemente li uma entrevista que o meu amigo João Neto, CEO da NDRIVE deu a uma revista de tecnologia, onde abordou o tema da internacionalização desta empresa.

Todos se lembram de uma visita presidencial a Espanha onde Cavaco Silva ofereceu uma unidade de GPS ao Rei de Espanha. Desde então, a NDRIVE ficou conhecido pelo público em geral.

A NDRIVE espera terminar o ano de 2009 com um crescimento de cem por cento e 70 colaboradores permanentes. É conhecida pelos seus PND (Personal Navigator Devices, vulgo GPS), tendo começado como InfoPortugal em 2000, com apenas 5 colaboradores.

Actualmente, a NDRIVE está presente em Espanha, Polónia, EUA e em vários países da América Latina, sendo o seu objectivo a cada cem por cento de crescimento, um aumento de 20% de colaboradores.

A NDRIVE (então InfoPortugal) começou por fazer algo que mais ninguém tinha antes feito no nosso país: cartografar todas as vias e criar uma base de dados de pontes de interesse (POI). Esta base de dados foi passada para PDA, com recurso a um parceiro (hoje tem mais de 20), que forneceu a cartografia dos restantes países da Europa. Em 2007, a NDRIVE separa-se da sua empresa de raiz e dedica-se em exclusivo aos PND, concebendo o hardware e entregando o seu fabrico a empresas chinesas, produzindo os conteúdos internamente.

Estabelecido o ambicioso plano de negócio- indicativo de um crescimento de cem por cento ao ano- João Neto estava consciente que para passar de player regional para internacional, teria de vender um milhão de licenças de softaware por ano. No primeiro semestre de 2009, foram já vendidas 172 mil licenças (segundo o CEO, o semestre mais fraco).

O licenciamento de software a grandes cadeias de retalho (que, depois, desenvolvem os seus próprios PND) foi a estratégia usada pela NDRIVE para chegar à posição cimeira no Canadá (onde se associaram à maior cadeia de retalho daquele país).

A cobertura internacional da INDRIVE já abarca a cartografia de 70 países e está continuamente a reforçar a internet como local de compra de licenças, bem como a presença em market places dos fabricantes de telemóveis.

Não obstante a forte concorrência neste tipo de produtos, a NDRIVE tem dois grandes traços distintivos: as imagens reais com visão oblíqua e os Location Based Services- nos quais apostam para a venda a operadores de telemóveis. Este serviço permite tirar partido de cada localização, sendo uma mais-valia que se oferece aos subscritores de redes móveis.

Quando interrogado sobre qual o conselho que daria para a implementação de uma boa ideia de negócio, João Neto é peremptório “o único conselho que posso dar é a internacionalização”, visto que o mercado português é pequeno e restrito, especialmente se se tratar de um negócio tecnológico.

Para João Neto, ser uma empresa portuguesa em competição com tantas outras, não traduz nenhuma desvantagem, é preciso ir a feiras internacionais do sector, apostar em bons recursos humanos (que conheçam os mercados-alvo), ter um bom produto e “uma pontinha de sorte”.

Fonte: “BIT- Tecnologia para Todos”, Setembro 2009

 

 

 



publicado por Francisco Banha às 11:54
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Quarta-feira, 9 de Setembro de 2009
Performance das empresas portuguesas nos seus processos de internacionalização

Diversos estudos têm sido feitos sobre esta matéria os quais, normalmente, associam a fraca performance das empresas portuguesas nos seus processos de internacionalização à desvantagem em termos de dimensão que possuem relativamente às suas congéneres europeias, a sua localização periférica e a imagem negativa de Portugal a que acrescento o facto de não se ter disponibilizado na altura certa e nos locais exactos os recursos necessários ao rejuvenescimento do tecido empresarial português de que a ausência de investimentos nas fases seed e start-up, por parte dos operadores de capital de risco, são ainda hoje um bom exemplo.

Contudo não me resigno a ver o nosso País a não ter capacidade para inverter este estado de coisas e nesse sentido acredito que com vontade e imaginação dos jovens portugueses, que cada vez mais estão a ser sensibilizados para a importância do empreendedorismo e da criação de empresas, associado ao facto de os aumentos na eficiência, devido aos avanços registados ao nível das tecnologias de informação, produção e comunicação, diminuírem os custos do negócio internacional, facilitarão a emergência nos próximos anos de várias start-ups com características globais.

À luz destes desenvolvimentos e o declínio contínuo dos custos em transporte e comunicação internacionais, o tamanho pequeno, a falta de recursos tangíveis substanciais e a incapacidade de aceder a informação cara já não serão barreiras à participação significativa em mercados internacionais.

É por isso que apesar da escassez financeira, humana e de recursos tangíveis que caracterizam a maioria dos novos negócios, acredito que as start-ups portuguesas, de alta tecnologia e alto know-how, poderão almejar um lugar no mercado internacional desde que alavancadas na inovação, no conhecimento empresarial e no acesso a fontes de financiamento proporcionados por Fundos de Equity quer sejam nacionais ou internacionais.

Temos, por isso, de aproveitar este momento desfavorável para descobrir novas oportunidades e traçar novos objectivos. Os períodos de recessão económica são óptimos para lançar novos negócios: os salários são baixos, as rendas mais baratas, há menos concorrência e ainda é possível encontrar bens e serviços a bons preços.

Afinal, os maus anos também são de construir, criar, unir e encantar.
 



publicado por Francisco Banha às 12:50
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PARCERIAS - Como criar valor com a internacionalização

Depois de ter defendido de forma categórica a sua tese de Doutoramento, o meu Amigo Rui de Carvalho vai lançar um novo livro dedicado à Criação de Valor na Internacionalização através da Editora do também meu amigo e empreendedor Horácio Piriquito.

Tendo tido a oportunidade de conhecer previamente o conteúdo do citado livro, não posso deixar de recomendar a leitura do mesmo e consequentemente a presença nos dias de lançamento de mais este trabalho de grande valor do Rui de Carvalho.
 

De referir ainda que os direitos de autor deste livro reverterão para a Associação Portuguesa Trissomia 21.


Saiba mais sobre este livro e o seu lançamento neste link



publicado por Francisco Banha às 11:58
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Terça-feira, 8 de Setembro de 2009
Erros a evitar na internacionalização

Antes de mais convêm ter presente que existem três aspectos essenciais no processo de angariação de capital.

Primeiro levará pelo menos o dobro do tempo que o empreendedor imagina ser necessário o que faz pressupor que não se pode esperar pela necessidade de ter o dinheiro para o começarmos a procurar.

Segundo torna-se necessário estar preparado para a rejeição até mesmo fontes de financiamento que trabalham com o empreendedor há já algum tempo. A expectativa de rejeição desse tipo torna crítica a necessidade de procurar uma segunda opção mesmo que o empreendedor ainda esteja a negociar a primeira.

O terceiro factor a ter em linha de conta tem a ver com a necessidade de o empreendedor ter de estar preparado para os custos que se encontram subjacentes à angariação do capital. Os custos mais visíveis têm a ver com a preparação do plano de internacionalização, relatórios financeiros, legais de marketing, entre outras exigências que se tornam necessário satisfazer no decorrer das negociações, o que faz pressupor que o empreendedor tenha de possuir os fundos necessários para fazer face a estes custos de angariação de capital mas sem os quais dificilmente conseguirá obter os fundos necessários à internacionalização do seu negócio.
 



publicado por Francisco Banha às 12:30
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Segunda-feira, 7 de Setembro de 2009
Onde pode um empreendedor financiar-se tendo em vista a internacionalização

Quando os empreendedores possuem planos de desenvolvimento dos seus negócios que demonstrem estar assentes numa oportunidade que tem potencial para ganhar quota de mercado significativa nos mercados globais, uma equipa de gestão forte e profissionalmente capacitada, domínio da tecnologia e de controlos e sistemas de informação de gestão que permitam gerir o crescimento de maneira efectiva, encontra-se certamente nos radares dos investidores de capital de risco tanto do sector público como do privado, nacionais ou internacionais.

Normalmente os empresários nos mercados mais evoluídos utilizam uma combinação de capital de risco ( private equity) e crédito bancário para financiarem o crescimento das suas empresas nomeadamente quando pretendem suportar as suas estratégias de entrada nos mercados internacionais.

O capital de risco traduz-se essencialmente na cedência de uma participação societária por parte do empreendedor a alguém que coloque o próprio capital no negócio a título de risco sem nenhuma garantia de retorno e nenhuma protecção contra eventuais perdas. Fundos de equity envolvem não só sociedades de capital de risco mas também investidores privados - Business Angels - que podem actuar individualmente ou em grupo.

Actualmente a actividade de Business Angels já começa a ter alguma relevância no mercado nacional e poderá ter acesso aos mesmos através da consulta da página de Internet da Federação Nacional de Business Angels em www.fnaba.org enquanto que as sociedades de capital de risco podem ser conhecidas em www.apcri.pt .

Importa igualmente salientar a existência no mercado português do Sistema de Garantia Mútua que sendo um sistema privado, mutualista de apoio às pequenas e médias empresas através da prestação de garantias financeiras que facilitam a obtenção de crédito em condições adequadas aos seus investimentos e ciclos de actividade tem estado a contribuir para que as citadas PMES ultrapassem os problemas associados à falta de dimensão e consigam obter o financiamento para investimentos ou para a actividade corrente. Em Portugal já um conjunto significativo de cerca de 5.000 empresas que já obtiveram financiamento junto de entidades bancárias porque mereceram o apoio de uma das quatro sociedades de garantia mutua que fazem parte da SPGM.

No entanto, mais uma vez, o facto mais importante reside num adequado planeamento dos recursos financeiros que se tornam necessários para suportar o plano de crescimento, o que passa muitas vezes por reservar dinheiro suficiente para cobrir os custos do processo de angariação de capital independentemente da opção que for escolhida.
 



publicado por Francisco Banha às 12:52
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Quinta-feira, 3 de Setembro de 2009
Problemas que podem ocorrer na internacionalização

Uma definição ineficaz da estratégia (área geográfica, indústria e segmentos onde se pretende actuar) e/ou uma táctica ineficiente (recursos humanos, promoção, sistemas de informação de gestão, logística de vendas necessários à operacionalidade da estratégia) podem vir a provocar danos irreparáveis nos projectos empresariais, em particular se os mesmos ainda não estiverem consolidados no mercado doméstico, não libertarem fluxos de tesouraria e não possuírem adequados sistemas e controlos bem implementados e de eficácia comprovada.

Com efeito, ao passar-se de um modelo de actuação de largo espectro (no mercado nacional a empresa normalmente actua em vários segmentos) centrado no mercado doméstico para um modelo fortemente concentrado à escala global (no qual um único segmento é suficientemente grande) torna-se necessário realizar um trabalho prévio árduo na tentativa de eliminar os riscos associados a esta fase de crescimento evitando que a excitação de internacionalizar um negócio se transforme num pesadelo. Ou seja o crescimento nos mercados internacionais é uma experiência positiva quando é devidamente planeada pois tal significa que o conceito que orienta o negócio tem viabilidade comprovada e que o mercado o aprovou.

Em todo o caso importa ter presente que qualquer que seja a estratégia escolhida que o crescimento bem sucedido só acontece quando o empreendedor consegue oferecer aos seus clientes aquilo que eles precisam, no momento em que precisam. Essa é a componente mais importante de qualquer estratégia de internacionalização e que nunca poderá ser posta em causa. 
 



publicado por Francisco Banha às 13:30
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Quarta-feira, 2 de Setembro de 2009
Dificuldades e entraves dos empreendedores no momento da expansão para o estrangeiro

A janela de oportunidade para empresas baseadas em tecnologia, normalmente as start-ups que tentam entrar em mercados globais é muitas vezes muito pequena e exige entrar em vários mercados simultaneamente. O acesso a recursos financeiros e competências detalhadas sobre os mercados identificados tornam-se por isso condições essenciais para que o crescimento pretendido venha a ser uma realidade.

Fazer uma empresa crescer para o mercado externo requer habilidades especiais ao nível da gestão que normalmente não se encontram ao dispor dos jovens empreendedores que sobreviveram ao “trauma” da criação das suas empresas. Nesta fase estão tão focados em fazer com que as suas decisões corram bem que nem sobra tempo para olhar o horizonte em busca de informações sobre o ambiente de negócios a nível internacional e sobre os requisitos que se tornam essenciais à entrada nesses mercados.

Desta forma, as dificuldades acabam por advir do facto de não se ter feito previamente o trabalho de casa, ou seja, assim como o plano de negócios figura como um factor crucial para a criação da empresa, o plano de internacionalização também se afigura vital para a sua expansão. Este plano deve prever uma estratégia geral da internacionalização, as tácticas específicas que serão utilizadas para executar a estratégia e os recursos necessários para desenvolver o plano, em particular os montantes necessários para realizar os investimentos exigidos e o fundo de maneio apropriado para suportar o negócio.
 



publicado por Francisco Banha às 17:21
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Terça-feira, 1 de Setembro de 2009
Cuidados a ter ao internacionalizar um negócio

Antes de entrar noutros mercados é necessário entender a natureza da sua cultura. Para isso é necessário questionar vários aspectos como: quem vão ser os utilizadores do produto? Até que ponto é que os hábitos de consumo são distintos dos do mercado de origem? O nosso produto ou serviço tem condições para se adequar à cultura do país seleccionado? Como é percepcionado o valor oferecido? O que é mais importante: tempo, qualidade, serviço, preço ? Será necessário fazer alterações ao produto? Os consumidores do novo mercado estão preparados para aceitar novas ideias?

Em resumo poderei dizer que a preparação da internacionalização permite aceder rapidamente e de forma global ao potencial de mercado e ao conhecimento da concorrência de modo a seleccionar o segmento ou o nicho geográfico mais atractivo que permita ao empreendedor saber se está em condições de iniciar a sua estratégia de internacionalização.

Nunca sendo demais relembrar que com a actual tecnologia e estrutura da Internet é tão fácil atingir um outro país quanto clicar num “mouse” o que é o mesmo que dizer que qualquer empreendedor pode actuar no mercado externo de maneira virtual evitando assim desperdício de recursos e decisões menos sustentáveis.
 



publicado por Francisco Banha às 13:18
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Segunda-feira, 31 de Agosto de 2009
Os primeiros passos a dar quando se pensa internacionalizar um negócio

Antes de mais, é necessário QUERER crescer através da internacionalização pois só assim se faz o necessário para que a internacionalização aconteça. De seguida, é importante definir o perfil dos mercados de destino, o seu tamanho e estado de maturidade bem como identificar que produtos e serviços neles poderão ter maior receptividade e nos quais a empresa possua vantagens comparativas, seja em termos de conhecimento de tecnologia, seja experiência no uso de matérias primas, seja rapidez de tempo de entrega.

A escolha do(s) segmento(s) a abordar deve ser realizada tendo em conta os concorrentes que já se encontram no mercado, sendo recomendável a entrada por nichos de mercado não satisfeitos pelas empresas de maior dimensão e mais consolidadas uma vez que assim se podem criar os alicerces antes de encarar competidores maiores.

É igualmente importante avaliar previamente a velocidade de inovação existente no novo mercado uma vez que se esta for lenta, um ligeiro factor de inovação poderá fazer a diferença.

Se, pelo contrário, os players existentes nesses mercados estiverem a investir muito em inovação, é importante acautelar previamente o financiamento necessário para assegurar uma capacidade de inovação ao nível desse mercado.

Não posso ainda deixar de referir a identificação prévia de potenciais barreiras à entrada - sejam elevados investimentos necessários à instalação sejam impedimentos regulamentares/legislativos - que permitam delinear a estratégia de entrada compreendendo os obstáculos que surgirão.

Crescer com a internacionalização pode ser muito arriscado na medida em que o processo envolve competências específicas muitas vezes desconhecidas da organização pelo que se torna importante efectuar um levantamento prévio, o mais rigoroso possível, que permita ao empreendedor ter a possibilidade de saber lidar com elas antes de decidir avançar para esse estágio de crescimento pretendido.

Vide por exemplo a este propósito a metáfora utilizada por Jorma Olilla, ex-CEO da Nokia - "Quando um empreendedor californiano abre a porta da sua garagem tem perante si a maior economia do mundo. Quando um empreendedor finlandês abre a porta da sua, tem um metro de neve."
 



publicado por Francisco Banha às 12:43
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Sexta-feira, 28 de Agosto de 2009
Requisitos para um projecto empresarial ter potencial de internacionalização

Qualquer empresa para vencer no exterior tem de se assumir como global e isso reflecte-se desde logo na forma como a empresa perspectiva o seu modelo de negócio, o qual tem de suportar a ambição de liderança num determinado segmento de mercado através de uma solução que permita mudar os hábitos desse segmento em diversas áreas geográficas.

Tal facto obriga a que o empreendedor tenha de identificar clientes com necessidades ainda não satisfeitas em vez de somente alcançar um novo nível de desempenho, promover melhorias incrementais, atender melhor as actuais expectativas ou acrescentar mais um produto/serviço à gama de produtos/serviços já existentes. (vide como exemplo os casos mais conhecidos como a Amazon.com, Skype, Google ou mesmo Ebay).

A realidade tem demonstrado que as empresas globais com melhor desempenho internacional beneficiaram desde o seu início de uma forte orientação internacional, liderança tecnológica clara, estratégias de diferenciação, quer ao nível do produto quer do serviço, e forte liderança.

Acresce igualmente que o conhecimento dos mercados estrangeiros e consequentes operações, assim como a eficiência com que tal conhecimento é adquirido, é igualmente uma variável determinante crítica para um desempenho internacional superior de um projecto empresarial que ambicione vencer nos mercados internacionais.
 



publicado por Francisco Banha às 17:16
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As áreas de actividade mais propícias à internacionalização

O envolvimento da Gesventure no EASY Project - Early Stage Investors for High Growth Business - tem-nos permitido identificar alguns sectores que regularmente mobilizam mais investidores ao nível Europeu. Para além das habituais TIC, são frequentes os projectos nos seguintes sectores: cleantech (tecnologias limpas), biotecnologia e ciências da vida (incluindo equipamentos médicos), design e media.

Acresce que a tendência verificada nos últimos anos de deslocalização de negócios, assentes na produção ou prestação de serviços quando o factor preço supera o factor criatividade, vai continuar a provar que não é sustentável nem um motor de desenvolvimento para o país continuar a competir com produtos que outros mercados respondem de forma bem mais eficiente.

Nesse sentido a internacionalização tem de ser feita com o recurso a actividades possuidoras de capacidade criativa, novos designs, novos processos, uma vez que é no valor humano e na capacidade de constante inovação que os jovens empreendedores se podem afirmar nos mercados internacionais.

A título de exemplo não resisto a mencionar a grande aposta efectuada pela Critical Links, um spin-off da Critical Softaware - empresa de capitais nacionais e com software desenvolvido em Portugal- que através de uma solução all-in-one para pequenas e médias empresas permite integrar numa única plataforma serviços de voz, dados, redes e segurança oferecendo todas estas funcionalidades numa única caixa, simplificando os serviços, reduzindo custos e optimizando o espaço. A Critical Links está presente em mercados tão distintos como o mercado Europeu, Americano ou Indiano nos quais tenta obter uma quota de mercado significativa para poder beneficiar em 2011 de um valor que se estima venha a ser de mais de 2.6 mil milhões de dólares.
 



publicado por Francisco Banha às 12:34
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