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Segunda-feira, 12 de Julho de 2010
Empreendedor bootstrapping ou como ter um negócio de sucesso com poucos recursos

A realidade é clara: é muito difícil conseguir financiamento para se começar uma empresa. Mas isso não é e nunca foi motivo para não um empreendedor não lançar o seu negócio.


O empreendedor bootstrapping faz a empresa movimentar-se a partir de muito pouco e, claro, fazendo-o de uma maneira mais eficiente que o normal. O termo bootstrapping vem da lenda alemã do Barão de Münchhausen, que conseguiu sair sozinho de um pântano, puxando pelas alças das próprias botas.


Aqui vão 7 dicas sobre como ser um empreendedor bootstrapping


1- Fluxo de caixa positivo ao invés de lucro
Sim, a empresa é financeiramente saudável se tiver lucro, mas a realidade é que as contas se pagam com dinheiro, logo sem dinheiro não se paga nada e as actividades da sua empresa ficam comprometidas. Enquanto não registar vendas suficientes, priorize o recebimento rápido e aponte os pagamentos para futuro. Aquele projecto espectacular, mas dispendioso do qual vai demorar a receber, fica reservado para o futuro.

2- Comece por prestar um serviço
Por exemplo, se está a abrir uma empresa que produz um dispositivo de poupança de energia para grandes máquinas industriais, enquanto o desenvolve, pode também oferecer consultoria e outros serviços relacionados com o avanço no desenvolvimento do produto. A resultante será dinheiro rápido, contacto directo com futuros clientes e feedback directo dos mesmos.


3- Faça previsões realistas: de baixo para cima
Não adianta afirmar que seu mercado vale muito se afinal, agarrando 1% do mercado continua a ser pouco. Concerteza que uma recém-empresa não terá capacidade para agarrar o mercado de forma tão drástica. Ao invés, efectue as suas previsões a partir das suas próprias capacidades (bottom-up): número de vendedores, horas de trabalho, capacidade de produção etc.


4- Lute pelos pontos certos e com foco
Tentar abraçar o mundo é uma ilusão, principalmente se a sua empresa está a dar os primeiros passos. Escolha onde actuar e, aí sim, invista recursos nisso – invista no que faz a diferença e no que faz melhor. Não ache que criar tudo sozinho marque a diferença, acredite -  existe muita coisa prontas a usar e muitas parcerias por fazer.


5- Distribua o seu produto e converse directamente com os seus clientes
O óptimo é inimigo do bom. Distribuir o seu produto faz não só o dinheiro entrar, como também trará respostas por parte seus clientes. Além disso, contacte directamente o seu cliente final, pois só ele lhe pode dizer como melhorar o seu produto – os distribuidores são importantes, mas só quando tem clientes.


6- Menos pessoas
Ter pessoal suficiente para atender aquele 1% do mercado de 500 milhões é uma loucura, porque a sua empresa não irá vender tanto e porque vai ter que pagar àquelas pessoas. Caso o trabalho seja assim tão volumoso, quem lá estiver terá que dar conta disso, até que esses picos de trabalho se tornem numa regra e a empresa tenha capital para contratar mais pessoal – o que constitui um bom problema, mas algo incomum.


7- Simplifique a comunicação
Pessoas, incluindo os seus clientes, são bombardeadas constantemente, por isso explique bem o seu produto e em pouco tempo (este pouco tempo é o único que a sua empresa possui). Para economizar este tempo e também este dinheiro, posicione o seu produto contra o líder – tendo esta referência economizará o tempo de compreensão do produto e poderá gastá-lo, comparando-o. Um exemplo: “O Lexus é tão bom quanto um Mercedes, mas mais barato”.


As empresas deixam de existir porque morrem, e morrem por falta de dinheiro. Garanta a existência de dinheiro e para continuar a crescer para mudar o mundo.


Artigo adaptado de Guy Kawasaky publicado em “How to Change The World- A practical blog for impractical people”

 



publicado por Francisco Banha às 11:16
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Terça-feira, 6 de Julho de 2010
“Rules for Revolutionaries”, de Guy Kawasaki

 

O guru Guy Kawasaki  apresenta neste seu livro os princípios fundamentais para comercializar um produto inovador e revolucionário nos dias de hoje. Qualquer  startup deve seguir os conselhos do Guru Kawasaki, que divide o processo em três partes:


Pensar como um deus
• Fazer um protótipo do produto e lançá-lo rápido;
• Dividir o problema em pequenas partes e tratar apenas das partes essenciais.
• É mais importante a melhoria permanente do produto do que o quanto ele é bom no momento presente;
• O produto deve ser melhorado visando quem o compra, não os “experts”.


Comandar como um rei
• Eliminar os obstáculos à compra do nosso produto por parte dos novos compradores;
• Erigir os nossos próprios obstáculos à volta do produto para que os clientes vivam e morram connosco.


Trabalhar como um escravo
• Eat like a bird, poop like an elephant. Consumir apenas a informação de que precisamos, mas pulverizá-la o mais possível e em todas as direcções;
• Se aquela tarefa é importante, deixar um amador executá-la. Há profissionais que não vêem detalhes importantes e perdem oportunidades de negócio para a empresa;
• Pensar digital, agir analógico. Organizar e analisar informação, mas tratar os clientes de forma única e personalizada.
• Underpromise and overdeliver.


Em suma, “Rules for Revolutionaries” apresenta-se como uma bíblia de bolso para qualquer inovador que queira comercializar o seu produto. Kawasaki mantém-se no seu estilo inconfundível de grande comunicador: centra-se no essencial, elimina o que é acessório, de forma eficiente e divertida, apontando exemplos reais para melhor orientar o seu leitor.

 

Adquira o livro e saiba mais em http://www.guykawasaki.com/books/rules.shtml



publicado por Francisco Banha às 11:21
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Segunda-feira, 14 de Junho de 2010
Guy Kawasaky em entrevista

 

Partilho convosco este vídeo onde o Guru Guy Kawasaky é entrevistado pela jornalista Stéphanie Pelaprat, em Paris. Bons e simples conselhos para os empreendedores!



publicado por Francisco Banha às 10:55
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Segunda-feira, 17 de Maio de 2010
10 perguntas que as start ups devem colocar-se todos os meses

 

Partilho um interessante e útil artigo que Guy Kawasaky recomendou via Twitter. O artigo está resumido, traduzido e adaptado de forma livre:

Os terapeutas nunca lhe dizem o que fazer. Eles fazem-lhe perguntas estratégicas para o ajudar a descobrir a verdade por si mesmo. Se mais empreendedores usassem esta fórmula para se colocarem questões acerca das suas acções, seriam forçados a identificar as suas fraquezas, pontos fortes e a descobrir, por si, como avançar com o seu negócio. Se não tem a certeza do que perguntar a si mesmo, continue a ler este artigo, que lista as 10 perguntas que as start ups devem colocar-se todos os meses:

 

1. Numa frase, para que serve o seu produto e quem o compra?

2. Numa frase, porque é que compram o seu produto?

3. Qual é o principal factor que impede as suas vendas?

4. Se tivesse um lucro igual a zero a partir deste momento, em que altura é que ficaria sem dinheiro?

5. O que poderia fazer para ter mais feedback sobre os seus clientes, potenciais clientes e vendas que, por algum motivo, não fechou?

6. Se alguém lhe desse 100.00 dólares hoje, como usaria esta quantia para maximizar os seus proveitos futuros?

7. Se fosse obrigado a contratar alguém hoje, como definiria a sua função de modo a que contribuísse o suficiente para cobrir a despesa provocada pelo seu salário?

8. Qual das operações inerentes ao seu negócio é que detesta?

9. Que tarefas na sua empresa poderiam ser deixadas a meio sem que isso tivesse grande importância?

10. Se pudesse ter uma hora aberta de concelhos dados por um Guru que admire, o que gostaria de discutir e qual seria o objectivo desta reunião?

 

Adaptado de Jason Cohen’s blog, http://blog.asmartbear.com/



publicado por Francisco Banha às 11:18
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Terça-feira, 13 de Abril de 2010
Mais um site recomendado por Guy Kawasaki

    

 

    Partilho convosco mais um site recomendado por Guy Kawasaki (na foto), guru global de comunicação e novos media que sigo pelo Twitter.

O site All Top possui uma lista dos melhores blogs e artigos gratuitos em língua inglesa que versam temas como a Liderança. Gestão, gestão feminina, formas de mudar o mundo, educação, filantropia ou inovação.

 

    Visite http://leadership.alltop.com/



publicado por Francisco Banha às 10:34
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