São dez ou doze minutos saqueados ao horário de trabalho que previnem lesões e motivam os trabalhadores: a ginástica laboral ajuda quer operários fabris, quer quem trabalha atrás de uma secretária.
Na Tecnocrimp, uma empresa de comércio e indústria de cablagens situada na Venda do Pinheiro, o departamento de recursos humanos procura, sobretudo, uma forma de motivar os trabalhadores.
A animação das aulas (às terças e quintas-feiras) dadas por um instrutor da empresa Workwell e a mudança na rotina provocada pelas mesmas, conduzem a benefícios físicos para quem desempenha tarefas rotineiras com peças pequenas.
A Workwell foi criada há ano e meio por um grupo de colegas da licenciatura em Desporto da Universidade Lusófona e começou por ser um projecto que venceu um concurso para jovens empreendedores e, depois, se tornou numa empresa que presta serviços ao nível da ginástica laboral.
Os programas físicos variam e dependem de uma avaliação inicial ao tipo de trabalho e condição física dos funcionários, mas consistem sobretudo em aulas de dez a doze minutos, normalmente bi-semanais.
Para as aulas não é necessário nenhum tipo de equipamento especial, pois as aulas são uma interrupção na rotina de trabalho que pode «fazer toda a diferença».
No trabalho fabril, a ginástica laboral pode ajudar a prevenir «lesões relacionadas com a coluna lombar, como hérnias, escolioses e tendinites», apontou João Borges, sócio-fundador da Workwell. Acrescenta ainda que num «trabalho ao computador», as lesões mais comuns que podem ser evitadas são essencialmente «tendinites nos pulsos, dedos, cotovelos e a síndrome do túnel carpal».
Há ainda as «dores continuadas, que não chegam a ser lesões», frequentemente na zona do pescoço e na parte superior das costas, que alguns minutos de ginástica ajudam a aliviar.
FONTE: Agência Financeira
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