Já só faltam 10 dias para o Venture Capital IT!
Não deixe de reservar o seu lugar neste evento que reúne especialistas internacionais na temática do capital de risco, numa altura em que assistimos, não só em Portugal como em toda a Europa a um aumento significativo dos fundos disponíveis para investimentos nas fases early stage.
Deixo-lhe a intervenção de Luís Rasquilha, CEO da AYR Consulting durante o VCIT do ano passado.
Convido-o ainda a ver as outras intervenções do VCIT 2010 em http://www.gesventure.pt/vcit2010/intervencoes.htm.
Intervenção de Carlos Oliveira, CEO da Leadership Business Consulting no XII Encontro Gesventure, no Painel "Universidades e Incubadoras como geradoras de Novos Negócios". O XII Encontro Gesventure realizou-se no passado dia 23 de Novembro de 2010, na Culturgest, em Lisboa.
Carlos Oliveira, CEO Leadership Business Consulting from Gesventure on Vimeo.
“Prémios de inovação e empreendedorismo são rampa de lançamento para jovens empresários. Uns ficam pelo caminho, outros (a maioria) são casos de sucesso.”
Os jornalistas João Ramos e Margarida Fiúza, do semanário Expresso fizeram uma extensa pesquisa sobre as empresas portuguesas laureadas na, última década, com prémio de inovação e empreendedorismo- entre os quais constam os Prémios Gesventure, que atribuímos anualmente no VCIT- Congresso Internacional de Capital de Risco.
Neste artigo, vem referenciada uma empresa que todos (re)conhecem, a Vida é Bela, fundada por António Quina e laureada em 2005 com o Prémio Gesventure Inovação (na foto).
Destaco as amáveis palavras que António Quina dirigiu à Gesventure e à minha pessoa, em particular- e muito lhe agradeço! António Quina é um “natural born entrepreneur” e um excelente exemplo de determinação, criatividade e inconformismo para os mais jovens. Em 2005 quando “A Vida é Bela” recebeu este prémio, facturava €2 milhões, não tinha entrado no mercado espanhol e vendera um total de 20 mil vouchers em Portugal. Hoje, esta marca é líder em Portugal, ocupa o segundo lugar em Espanha e no Brasil, e o terceiro no ranking mundial. E factura- só em Portugal- €50 milhões…
"(...) António Quina, fundador de A Vida é Bela, acredita que o Prémio Gesventure, que recebeu em 2005, deu visibilidade à empresa junto dos bancos, dos clientes e dos fornecedores. É o tipo de reconhecimento que serve para dar ânimo e "dizer-nos que estamos a ir no caminho certo".
"Francisco Banha é um mentor com quem ainda hoje falo quando preciso", refere António Quina, referindo-se ao sócio principal da Gesventure."
Aproveito esta ocasião para mandar um forte abraço de motivação a todas as empresas premiadas pela Gesventure, desde sempre e reforço o meu compromisso e da minha equipa de continuar na linha da frente da identificação de “pontas de lança” da inovação e empreendedorismo a nível nacional!
Leia o artigo na íntegra em http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId=%7bD0A46F6F-56E3-45D2-B7FC-C5DE51C69AAE%7d
Intervenção de Diamantino Costa, CEO da Critical Ventures, no XII Encontro Gesventure, no Painel "Fundos de Early Stage e Financiamento de Start Ups". O XII Encontro Gesventure realizou-se no passado dia 23 de Novembro, na Culturgest, em Lisboa.
Diamantino Costa, CEO da Critical Ventures no XII Encontro Gesventure from Gesventure on Vimeo.
Recordo a excelente intervenção do Dr. Luís Filipe Costa, Presidente do IAPMEI, no XII Encontro Gesventure, realizado no passado dia 23 de Novembro, na Culturgest, a propósito do papel deste instituto na alavancagem do empreendedorismo em Portugal. Mais uma vez, agradeço a este meu grande amigo a sua presença neste evento e o seu permanente apoio.
XII Encontro Gesventure- Luís Filipe Costa, Presidente IAPMEI from Gesventure on Vimeo.
As várias empresas que constituem o Grupo Gesbanha são frequentemente convidadas a publicar artigos em revistas e jornais de prestígio, o que reforça o reconhecimento da nossa marca bem como a qualidade dos serviços que prestamos.
Partilho, pois, o mais recente artigo do meu colega, amigo e sócio da Gesventure Sérgio Póvoas, que foi publicado na última edição da Revista CAIS.
Artigo - ficheiro .pdf (0,50 MB)
O XII Encintro Gesventure realizou-se ontem na Culturgest, em Lisboa e foi um sucesso! Fizemos uma reflexão geral sobre o empreendedorismo, a inovação e a economia portuguesa. Tivemos o privilégio de ter o Dr. Pedro Ferraz da Costa, director do Fórum para a Competitividade, como keynote speaker, bem como mesas redondas variadas e ainda a apresentação de autênticos casos de sucesso.
Pessoalmente, revi imensos e bons amigos e prossegui com aquela que é a minha missão há 24 anos: tornar Portugal um país mais empreendedor!
Aproveito esta ocasião para agradecer a presença dos oradores e de todos os participantes do XII Encontro Gesventure. Agradeço ainda à equipa da Gesventure, à Culturgest e à CGD todo o apoio prestado na organização deste fantástico evento- do qual partilho algumas fotografias abaixo.
Bem- Hajam! Até para o ano!
É com muita satisfação e orgulho que informo que o XII Encontro Gesventure - o mais antigo Evento realizado anualmente em Portugal na àrea de Empreendedorismo e Venture Capital - se irá realizar este ano no próximo dia 23 de Novembro na Culturgest em Lisboa. O Programa do Evento já se encontra disponível em www.gesventure.pt local onde poderá conhecer a história dos nossos Encontros bem como os objectivos que se encontram traçados para a ediçäo deste ano. Acredito que os temas em debate e o nível dos Oradores convidados aconselha uma participação activa por parte de empreendedores, investidores e restantes membros da Comunidade Empreendedora pelo que não deixe para o fim a sua inscrição.
Na última Newsletter do Grupo Gesbanha houve um prenúncio sobre a data da edição de 2010 do Encontro Gesventure. É com imenso prazer que comunico aos seguidores deste blog a esperada data: 24 de Novembro, quarta-feira! À semelhança dos anos anteriores, o XII Encontro Gesventure- que já é uma referência a nível nacional- será realizado em Lisboa.
O programa, oradores e temas a discutir serão oportunamente divulgados. Enquanto isso, re(visite) o site do XI Encontro Gesventure, realizado em Novembro de 2009, no Hotel Altis-Castilho. O site está cheio de novidades- www.gesventure.pt/11encontro
"O Centro de Congressos de Lisboa vai servir de montra para os empreendedores da web permitindo-lhes contactar potenciais investidores para os seus negócios.
Chama-se E-commarketing Show e tem por meta ser um ponto de encontro privilegiado entre empreendedores e a maior rede de investidores privados: os business angels . O evento que chega a Portugal entre 15 e 16 de Outubro, como resultado de uma parceria com a Gesventure e promete ser um aliado dos que procuram uma ajuda para arrancar com o seu projeto empresarial.
Durante dois dias, o Centro de Congressos de Lisboa será palco do Fórum de Investidores de Negócios Online. Sob a forma de uma exposição profissional de comércio eletrónico e publicidade interativa, o evento procurará estreitar a o contacto entre os que procuram empreender e os que têm capacidade financeira para fazer acontecer."
"Empresas do setor da Internet e comércio eletrónico, projetos inovadores e com alta capacidade de crescimento, startups, e outros que queiram iniciar o seu lançamento online e procurem financiamento podem candidatar-se a estar presentes neste evento através da página da Gesventure ( www.gesventure.pt ) até 30 de Setembro. Entre os projetos recebidos, a organização fará uma seleção de dez empresas que terão oportunidade de apresentar a sua ideia a um grupo de investidores."
Mais informações neste artigo publicado no Expressoemprego ou nos sites do E-commarketing Show e da Gesventure.
O 10.º Congresso Internacional de Empreendedorismo e Capital de Risco – Venture Capital IT 2010 decorreu, durante dois dias, no Taguspark, em Oeiras. A iniciativa, organizada pela Gesventure (desde 2000), direccionada, essencialmente, para investidores e empreendedores (mas também para outros participantes), voltou a abordar o capital de risco, com o apoio de especialistas portugueses e estrangeiros, neste caso, do Reino Unido, França, Espanha, Bélgica, China, Canadá, Estados Unidos, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, África do Sul, entre outros – permitindo acentuar o carácter internacional do evento, e do assunto em si."
Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oeiras,
Senhores Oradores convidados,
Caros Investidores e Empreendedores presentes,
Minhas senhoras e meus senhores,
Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, a todos os que quiseram honrar-nos com a sua presença nesta 10ª Edição do VCIT, em especial a quem, ano após ano, ao longo desta última década, faz questão de acompanhar e de participar activamente neste fórum que reúne sempre grandes expectativas, abre novos horizontes e apela a um diálogo exigente e critico sobre o Empreendedorismo e a Indústria de Capital de Risco Nacional, mas sobretudo um diálogo com linha de saída.
Começo por endereçar uma palavra de apreço e agradecimento à Câmara Municipal de Oeiras, na pessoa do seu Vice-Presidente Dr. Paulo Vistas, a quem agradeço por nos ter dado a honra de efectuar a Abertura deste Evento, bem como pela sua boa diligência na disponibilização deste Auditório Principal do Taguspark, e acima de tudo, pelo notável contributo que esta Câmara tem vindo a evidenciar na criação, em Portugal, de um Ecossistema Empreendedor.
Temos noção de que é hoje fundamental o papel dos Municípios na criação de novas empresas, na atracção de investimento, na geração de emprego - de melhor emprego - e na promoção de qualidade de vida das populações locais. Sabemos, pois, que o poder local é uma peça chave no desenvolvimento e na modernização de um país. E o Município de Oeiras bem tem sabido demonstrá-lo.
Saúdo, igualmente, o IAPMEI, e em particular o seu Presidente, Dr. Luís Filipe Costa, a quem agradeço, mais uma vez publicamente, todo o apoio manifestado ao associar-se, mais este ano, à Gesventure para, conjuntamente com o Gestor do Programa COMPETE, efectuar a Abertura deste 10º VCIT, e bem assim pelo apoio institucional concedido que se afigurou fundamental para a realização desta Edição.
Não poderei deixar de sublinhar, a este propósito, a grande visão e determinação do Senhor Presidente do IAPMEI, Dr. Luís Filipe Costa, em mobilizar esforços de apoio efectivo ao Empreendedorismo, implementando medidas de estímulo de que os Empreendedores e a Comunidade de Business Angels tanto necessitam e, mais do que isso, fazendo para que, no terreno, as mesmas se operacionalizem.
Um agradecimento também muito especial ao Gestor do Programa COMPETE, Dr. Nelson de Souza, pelo apoio institucional atribuído a esta 10ª edição do VCIT, e sobretudo por se ter disponibilizado a falar neste VCIT sobre o papel do Programa COMPETE, no financiamento das start-ups, e pelo seu exemplar envolvimento no processo de criação do Fundo de Co-Investimento com Business Angels.
Uma palavra também de muito apreço para a SOCIEDADE PORTUGUESA DE GARANTIA MÚTUA, na pessoa do seu Administrador, Dr. António Gaspar, a quem deixo o meu manifesto agradecimento pelas várias participações que tem tido nas iniciativas desenvolvidas pela Gesventure ao longo dos últimos anos, e também pelo apoio institucional concedido para a realização deste Evento.
Agradeço, igualmente, à PME INVESTIMENTOS, na pessoa do seu Administrador, Engº Carlos Castro, com quem temos tido o privilégio de poder contar há já alguns anos na qualidade de patrocinador de referência deste VCIT.
Uma palavra também de muito apreço para a AICEP Capital Global, na pessoa do seu Administrador, Dr. António Jorge Costa, pelo constante apoio institucional concedido na realização dos Eventos promovidos pela Gesventure.
Saúdo a Caixa Capital, na pessoa do seu CEO Dr. Alfredo Antas Teles, a quem deixo o meu manifesto agradecimento pela pronta disponibilidade evidenciada em associar-se como orador desta iniciativa e também pelo apoio institucional concedido na realização deste Evento.
Saúdo também os nossos parceiros, a ABREU ADVOGADOS e a APCRI, por mais uma vez terem feito questão de se associarem à Gesventure nesta iniciativa.
Finalizo os meus agradecimentos com uma saudação muito especial à Agência Municipal DNA Cascais, e em especial ao seu Presidente, Dr. Carlos Carreiras, graças ao qual o Concelho de Cascais beneficia hoje de uma verdadeira plataforma que potencia a interacção constante entre investigação, desenvolvimento, negócios, Business Angels e Empreendedores.
Minhas senhoras e meus senhores,
Como todos bem sabemos, vivemos momentos de grave crise económica e financeira mundial, momentos que não chamam ao optimismo.
Um dos grandes desafios que se colocam a Portugal é conseguir fazer crescer a economia num contexto negativo. Mas este crescimento só se obtém através de novos comportamentos e de novos modelos de negócio.
É, pois, neste contexto de profunda crise, que tanto sentido faz apoiar soluções para o nosso país polarizadas em torno do capital humano – empresários e empreendedores, conhecimento, criatividade, especialização e inovação.
Para que haja crescimento económico e competitividade tem que ser apoiado o desenvolvimento de projectos empresariais com vocação global em indústrias baseadas no conhecimento e tecnologia aplicada, suportada por um universo já de referência de investigadores, cientistas, engenheiros, gestores, com elevados níveis de qualificação.
E, Portugal, não tem cumprido bem este seu papel. Vejamos porquê.
Em Portugal, o mercado de capital de risco formal continua a registar resultados adversos ao investimento em projectos “seed capital” e “start-up”, uma vez que não há praticamente registos de quaisquer investimentos realizados na fase seed capital, durante os últimos três anos.
Todavia, e a colmatar esta grande lacuna de investimento nas fases iniciais de vida dos projectos empresarias, em Agosto de 2009, foram lançados vários Concursos, ao abrigo do Programa COMPETE, tendo em vista o lançamento de quatro grandes Fundos de Capital de Risco de apoio ao Empreendedorismo, com a dotação global de 123 milhões de euros, ao nível das fases “pré- seed”, “early stages”, “corporate venture” e “business angels”.
Vejamos qual o resultado decorrente dos Concursos, tendo por base a afectação de cada FCR, por tipo de investimento, montantes e entidades seleccionadas:
FCR/PRE-SEED - InovCapital, ES Ventures, Beta - 11M€
FCR/EARLY STAGE - ES Ventures, Novabase, InovCapital, C.Partners, ISQ/ASK, Universitas - 56M€
FCR/CORPORATE VENTURE - Crotocal Software, Novabase - 13M€
BUSINESS ANGELS - 56 Vehicle Entities (230 BA) - 43M€
Adicionalmente a estes quatro grandes Fundos de Capital de Risco de apoio ao Empreendedorismo, foi igualmente lançado o Fundo de Capital de Risco Inovação/Internacionalização, com a dotação global de 237 milhões de euros, o qual será gerido por 12 entidades de Capital de Risco.
Trata-se, pois, de medidas importantes que devemos exaltar, e que nos dão razões concretas para alimentar uma esperança fundamentada de que o Empreendedorismo, em Portugal, ganhará nova expressão a partir de agora.
Tal como o Dr. Nelson de Souza esclarecerá certamente na sua intervenção de amanhã, a operacionalização destes Fundos terá início, em princípio, no próximo mês de Junho, devendo a sua aplicação ocorrer, necessariamente, durante os próximos 3 anos.
Efectivamente, estas medidas são importantes, diria mesmo, são fundamentais para mudarmos o curso dos acontecimentos e contrariar a tendência adversa ao investimento dos projectos empresariais nas suas fases iniciais de vida que há pouco reflecti no quadro que apresentei. No entanto, impõe-se, em igual medida, que a implementação destes Fundos se desenvolva num cenário capaz de optimizar os resultados e os impactos positivos daí decorrentes.
Quero com isto dizer que o Empreendedorismo tem que ser fomentado e apoiado com coerência e responsabilidade na acção. E, é uma estratégia comum de acção que se impõe na operacionalização destes Fundos, mas também num conjunto de medidas essenciais de fortalecimento do actual ecossistema empreendedor, das quais passo a destacar as seguintes:
- É preciso, desde logo, que passe a existir uma monitorização trimestral do desempenho global das Sociedades de Capital de Risco com maioria accionista detida pelo Estado, numa perspectiva de transparência e de accountability, de forma a permitir conhecer os investimentos efectuados por via dos respectivos Fundos sob gestão.
- É, igualmente, necessário que seja realizada a monitorização trimestral dos quatro Concursos promovidos no âmbito do Programa COMPETE para o desenvolvimento da actividade de early stage, tendo como finalidade específica avaliar o nível de concretização dos objectivos definidos e do seu impacto no ecossistema empreendedor.
- É também indispensável que passe a existir uma descriminação positiva de aquisições de bens e serviços, por parte da Administração Pública e do Sector Empresarial do Estado, junto de start-ups, nomeadamente as que tiverem sido financiadas por capital de risco;
- Outra medida essencial que urge implementar traduz-se na simplificação do encerramento das start-ups financiadas por capital de risco que não conseguirem alcançar o êxito, através da criação de um serviço simplificado (ex: “insolvência na hora”);
- Importa, igualmente, criar o “Observatório de Start-ups” – medida que já venho a defender há vários anos - tendo em vista compreender as características que determinam o sucesso ou insucesso destas empresas durante a sua criação e desenvolvimento, e fornecer informação importante e útil não só para os empreendedores avaliarem a sua conduta, como para todos os agentes que lhes estão estreitamente ligados, nomeadamente Sociedades de Capital de Risco, Associações de Business Angels, Agências Governamentais (ex.: IAPMEI, Adi, etc.), Agências Privadas (ex.: COTEC, APCRI), Incubadoras de Empresas, Universidades, entre outros;
- Outra medida de importante relevância, traduz-se em levar a cabo uma forte campanha de promoção dos mecanismos de apoio financeiro que se encontram actualmente ao alcance dos empreendedores, a exemplo da forte campanha de comunicação lançada pela SPGM, que conseguiu difundir, junto da comunidade empresarial, e de forma bastante mediática, as vantagens decorrentes dos instrumentos financeiros por si disponibilizados;
- Por último, volto a relembrar a grande necessidade de se criar um Plano Nacional de Incubadoras e Parques Tecnológicos, que permita dinamizar e coordenar de forma centralizada as diversas Incubadoras e Parques tecnológicos actualmente dispersos pelos diversos Institutos que se encontram sob a alçada do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, sem qualquer sinergia nem interligação, de molde a convertê-los em verdadeiros centros geradores de negócios.
Veja-se, a exemplo, o que se verifica no Biocant – único parque de Ciência e Tecnologia especificamente planeado para actividades de biotecnologia e ciências da vida. Neste parque está em estudo a implementação e a gestão de uma unidade piloto de biotecnologia industrial, através da qual se visam suprir as necessidades existentes em Portugal, e mesmo na Europa, de unidades que permitam simular processos industriais, mas a uma escala piloto, de modo a validar estes processos e a testar a sua viabilidade técnica e económica a uma dimensão que já permita, com confiança, tomar decisões de investimento.
O investimento necessário para se avançar para esta unidade piloto é de 4,4 milhões de euros, dos quais 1,4 milhões de euros correspondem à componente financeira do COMPETE, encontrando-se já reunidos no total 3,4 milhões de euros. No entanto, o lançamento desta unidade piloto não se concretizou ainda porque se encontram em falta 1milhões de euros. Ora, perante o potencial efeito estruturante que este investimento poderá permitir, o único motivo que poderá justificar a falta de avanço desta medida é precisamente a ausência de uma estratégia de acção concertada nesta matéria.
Finalmente, é preciso que a congregar todas estas medidas que se afiguram vitais à evolução qualitativa do modelo de Empreendedorismo que temos hoje no País, passe a existir um único organismo de âmbito nacional representativo das variadíssimas entidades, programas e medidas avulsas que vão aparecendo um pouco por aqui e por ali. Daí a emergência de se criar algo que já venho a defender desde o ano de 2002 - o Ministério do Empreendedorismo - apto a implementar e a operacionalizar, à escala nacional (e não apenas local, regional ou sectorial), medidas concretas de apoio àqueles que são os responsáveis, como dizia há pouco, pelos novos modelos de negócio tão necessários ao crescimento da economia nacional.
E a criação deste organismo parece fazer sentido não apenas em Portugal. Esta iniciativa parece estar também inserida na agenda actual das eleições presidenciais no Brasil. Atente-se às declarações da pré-candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, quando questionada sobre o anúncio do principal adversário, José Serra, em criar dois ministérios. Ela respondeu que não pretende ampliar nem reduzir a actual estrutura do governo. Mas ressaltou que estuda seriamente a possibilidade de criar o Ministério do Empreendedorismo.
Mas tal como comecei por referir no inicio desta minha mensagem de boas vindas, o VCIT tem servido como um espaço de reflexão e de análise critica sobre os caminhos que faltam percorrer em benefício do ecossistema empreendedor nacional. Mas é também o espaço indicado para se reconhecer e aplaudir aquilo que de mais positivo se conseguiu alcançar neste domínio.
E foram, sem dúvida, muito positivos os avanços registados ao nível da actividade dos Business Angels.
Conseguiu-se, por um lado, a aprovação por parte dos Responsáveis do Programa COMPETE, IAPMEI, com especial mérito do Dr Nelson de Souza e do Dr Luís Filipe Costa, e Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, de um Fundo de Co-Investimento com Business Angels, no montante de 43 milhões de euros, o qual, como tivemos oportunidade de verificar no quadro atrás apresentado, irá abranger 230 Business Angels, inseridos em 56 Entidades Veículo. Concomitantemente a esta medida, foi aprovado um estímulo fiscal correspondente à dedução de 20% dos investimentos efectuados por Business Angels, até ao limite de 15% da colecta.
Importa agora continuar a conjugar esforços para que os Business Angels se afirmem, cada vez mais, como agentes privilegiados do Empreendedorismo, no âmbito dos novos modelos de negócio que poderão vir a alcançar sucesso perante os desafios da sociedade do conhecimento.
Este espaço tem servido, igualmente, para distinguir publicamente aqueles que, através do seu próprio exemplo pessoal, nos fazem acreditar que a nossa cultura contém os germes do sucesso. Em cada edição anual do VCIT, fazemos questão em atribuir os prémios Empreendedor e Intrapreneur do ano; Autarca Empreendedor e, ainda, Inovação e Internacionalização, a pessoas que se distinguiram no ano antecedente por contribuírem para o sucesso das suas Organizações e, consequentemente, para o aumento do Bem-estar da Sociedade onde se encontram inseridos. Creio que, também este ano, temos bons motivos para cumprir esta tradição de entrega de prémios, pois as pessoas que iremos distinguir são absolutamente merecedoras do nosso reconhecimento e admiração.
Para finalizar, permitam-me que partilhe convosco o seguinte sentimento:
Tenho referido, ano após ano, neste Congresso e em muitos outros eventos dedicados a esta temática em que vou participando com fervoroso entusiasmo, que o Empreendedorismo não se obtém por geração espontânea. E, por isso, repito aquilo que disse nas palavras iniciais desta mensagem: o Empreendedorismo tem que ser fomentado e apoiado com coerência e responsabilidade na acção.
E é acção que espero que venha a decorrer, muito em breve, da operacionalização do conjunto de medidas concretas contidas nos quatro Fundos de Capital de Risco lançados no âmbito do Programa COMPETE para a área do empreendedorismo qualificado, bem como da corporização das medidas que atrás enunciei num ambiente propício ao lançamento de oportunidades criativas de grande qualidade.
É com o resultado da acção que se vai percorrendo o caminho.
Conheço bem a dureza e os cansaços deste caminho, mas sonho e acredito, como António Gedeão, na sua Pedra Filosofal, que a concretização de tudo isto é possível de alcançar se deixarmos de nos iludir com palavras e acções incoerentes e nos concentrarmos num esforço comum de pessoas, entidades e empresas para que Portugal recupere a sua identidade de País rico em tradições e em invenções e volte a ser a oficina de empreendimentos inovadores e ambiciosos.
É, pois, com muita honra que declaro abertos os trabalhos deste 10º VCIT.
A todos, muito obrigado.
Francisco Banha
Presidente da GESVENTURE
25, May 2010
Mr. Vice-President of Oeiras’ Town Hall,
Mr. Guest Speakers,
Dear Investors and Entrepreneurs,
Ladies and Gentlemen,
As we all know, we live moments of a severe economic and financial world crisis, moments that do not call for optimism.
One of the great challenges that is put to Portugal is to make the economy grow in a negative context. But this growth can only be obtained through new behaviours and new business models.
So, it’s in this context of profound crisis, that makes sense to support solutions in our country polarized around human capital – businessmen and entrepreneurs, knowledge, creativity, specialization and innovation.
To have economic growth and competitiveness, the development of business projects with global vocation in industries based in knowledge and applied technology has to be supported, by an universe that is already a reference to researchers, scientists, engineers, managers, with high qualification levels.
And, Portugal, hasn’t been fulfilling his part in the right way. Let’s see why.
In Portugal, the formal venture capital market continues to register contrary results to the investment in seed capital and start-up projects once that there are very few registrations of investments made in seed capital in the last three years.
However, and overcoming this grand gap of investment in the initial stages of the life of business projects, in august 2009, several Contests were launched, under the COMPETE Program, aimed to launch four great Venture Capital Funds to support Entrepreneurship, with the global provision of 123 million euro, at the level of the stages pre-seed, early stages, corporate venture and business angels.
Let’s see what is the result from the Contests, based in the affectation of each VCF, by type of investments, amounts and selected entities:
FCR/PRE-SEED - InovCapital, ES Ventures, Beta - 11M€
FCR/EARLY STAGE - ES Ventures, Novabase, InovCapital, C.Partners, ISQ/ASK, Universitas - 56M€
FCR/CORPORATE VENTURE - Crotocal Software, Novabase - 13M€
BUSINESS ANGELS - 56 Vehicle Entities (230 BA) - 43M€
Adding to these four Venture Capital Funds to support Entrepreneurship, it was also launched the Innovation/Internationalization Venture Capital Fund with a global provision of 237 million euro, which will be managed by 12 Venture Capital entities.
So, we should glorify the important measures that give us concrete reasons to support a founded hope that Entrepreneurship, in Portugal, will gain a new expression from now on.
As Dr. Nelson de Souza will certainly explain in his intervention tomorrow, the operationalization of these Funds will be started, we expect, next June, and its application will occur, necessarily, in the next three years.
Effectively, these measures are important, I would even say, fundamental to change the path of the events and contradict the unfavourable trend to investment in business projects in its initial stages of life that I showed early in the chart. However, it’s mandatory, in equal measure, to have development with the implementation of these Funds of a landscape able to optimize the results and positive impacts resulting from it.
With this I want to say that Entrepreneurship has to be fomented and supported with coherence and responsibility. And, it’s a common action strategy that is mandatory in the operationalization of these Funds, but also in a set of essential measures to strengthen the current entrepreneurial ecosystems, from which I highlight the following:
- It’s essential, since the beginning to have quarterly screening of the global performance of Venture Capital Companies with the shareholder majority of the State, in a perspective of transparency and accountability, in a way to allow to know the investments made by the respective Funds under management.
- It’s, equally, needed to have a quarterly screening of the four Contests promoted in the scope of COMPETE to the development of the early stage activity, aiming to specifically evaluate the level of concretization of the set goals and its impact in the entrepreneurial ecosystem.
- It’s also essential to have a positive justification of goods and services by the Public Administration and the Business Sector of the State, near start-ups, namely the ones financed by venture capital;
- Other essential measure it’s the simplification of the termination of start-ups financed by venture capital that weren’t successful, through the creation of a simplified service (e.g.: “immediate insolvency”);
- It’s equally important to create the “Start-up Observatory” – measure that I have been defending for several years – aimed to understand the features that decide the success or failure of these companies during their formation and development, and provide important and useful information not only so entrepreneurs can evaluate their conduct, as to all the agents closely connected to them, namely Venture Capital Companies, Business Angels Associations, Government Agencies (e.g.: IAPMEI, Adi, etc.), Private Agencies (e.g.: COTEC, APCRI), Incubators, Universities, and others;
- Another important measure, is to make a strong promotion campaign of mechanisms of financial support that currently are at the reach of entrepreneurs like the strong communication campaign launched by SPGM, that was able to divulge, near the business community, and in a very covered way, the advantages resultant of the financial tools they had available;
- Last, I recall the great need to create a National Plan of Incubators and Technological Parks, to allow to dynamize and coordinate, in a centralized way, the several Incubators and Tech Parks currently spread by the several Institutes go to the Ministry of Economics, Innovation and Development without any synergy or interconnection, to convert them in true business generator centres.
As an example let’s talk about Biocant – the only Science and Technology park specifically planed to biotech and life science’s activities. In this park there is a study to implement and manage a pilot unit in industrial biotech, through which they aim to overcome the needs of Portugal and even of Europe, of units that allow to simulate industrial processes, but in a small scale, to validate these processes and test their technical and economical visibility to a dimension that allows, with trust, to make investment decisions.
The needed investment to make this pilot unit is 4,4 million euro, from which 1,4 million euro is the financial component of COMPETE, and in this moment there is a total amount of 3,4 million euro. However, the launch of this unit hasn’t been done due to this 1 million euro shortage. Well, facing the potential structuring effect that this investment will allow, the only reason that can justify the lack of advancement of this measure is precisely the absence of an action strategy focused in this subject.
Finally, it’s necessary to gather all these measures that are essential to the qualitative evolution of the entrepreneurship model that we have today in the country in only one national organism representative of the several entities, programs and measures loose all over. So, it’s urgent to create something that I have been defending since the year 2002 – the Ministry of Entrepreneurship – able to implement and operate, at national level (and not only local, regional or sector-based), real measures of support to the responsible, as I said before, for the new business models needed to the growth of the national economy.
And the creation of this organism seems to make sense not only in Portugal. This initiative seems to be also inserted in the current agenda of the presidential elections in Brazil. In the declarations of the pre-candidate to the Presidency by PT, Dilma Rousseff, when questioned about the announcement of the main adversary, José Serra, to create two ministries. She answered that she doesn’t intend to increase nor decrease the current government structure. But evidenced the possibility to create the Ministry of Entrepreneurship.
But as I started referring in the beginning of my welcoming message, VCIT has been a space of reflection and critical analysis about the paths yet to go through to the benefit of the national entrepreneurial ecosystem. But is also the ideal space to recognize and applaud the most positive things in this scope.
And it was, definitely, very positive the registered advances at the level of activity of Business Angels.
On one hand we got the approval by the responsible of Program COMPETE, IAPMEI, with special merit to Dr. Nelson de Souza and Dr. Luís Filipe Costa, and the State Secretary of Tax Affairs, of a Business Angels Co-Investment Fund, in the amount of 43 million euro, which, as we had opportunity of verifying in the chart presented, will cover 230 Business Angels, inserted in 56 Vehicle Entities. Concurrently, this measure was approved by a tax stimulation correspondent to a 20% deduction of the investments made by Business Angels, to the limitation of 15% of the assessment.
Now it’s important to gather efforts so that Business Angels can increasingly affirm themselves as privileged agents in entrepreneurship, in the scope of new business models that can successful face the challenges of the knowledge society.
This space has also been useful to distinguish publicly, through its personal example, the ones that make us believe that our culture has the sources to succeed. In each one of the annual editions of VCIT, we are proud to give the prizes Entrepreneur and Intrapreneur of the year; Entrepreneurial Autarchist and, also, Innovation and Internationalization to people that evidenced themselves in the previous year by contributing to the success of their Organizations and, consequently, to the increase of the Well-Being of the Society where they are inserted. I believe that, also this year, we have good reasons to keep this tradition of delivering prizes once that the people we will distinguish are absolutely deserving of our recognition and admiration.
To end, allow me to share with you the following feeling:
I have been referring, year after year, in this Congress and in many other events dedicated to this theme in which I participate enthusiastically, that entrepreneurship is not obtained by spontaneous generation. And, due to that, I repeat what I said in my initial words of this message: entrepreneurship has to be fomented and supported with coherence and responsibility in action.
And I expect action to happen very soon, in the operationalization of the set of measures of the four Venture Capital Funds launched in the scope of the Program COMPETE to the qualified entrepreneurship area in the same manner as the fulfilment of measures that I mentioned in an environment favourable to the launch of creative opportunities of great quality.
It’s with the result of the action that we make the path.
I know well the thoroughness and tiredness of this path, but I dream and believe, like António Gedeão, in his Philosophical Stone, that the realization of this all is possible to reach if we don’t deceive ourselves with incoherent words and actions and focus in a common effort of people, entities and companies so that Portugal recovers its entity of country rich in traditions and inventions and can be the workshop of innovative and ambitious enterprises.
So, it’s with great honour that I declare open the works of this 10th VCIT.
To all, thank you so much.
Francisco Banha
President of GESVENTURE
Venture Capital IT 2010
10º Congresso de Empreendedorismo e Capital de Risco
Taguspark, Oeiras | 25-26 Maio
Programa detalhado:
1º Dia - 25 Maio
Manhã
9:15 » Recepção e acreditação dos participantes
9:30 » Boas Vindas - Francisco Banha, CEO da Gesventure
Abertura do 10º Venture Capital IT - Isaltino Morais, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras
"O Papel do IAPMEI no Ambiente Empreendedor Português" - Luís Filipe Costa, Presidente do IAPMEI
10:05 - I PAINEL - Tendências
Moderador - Sérgio Póvoas, Partner da Gesventure
"Venture Capital e Private Equity" - José Gonzaga Rosa, Partner da Ernst & Young
"A Gestão da variável Risco" - Pedro Vaz Serra, Presidente do Clube de Empresários de Coimbra
"Enquadramento Fiscal dos BA a nível internacional" - Pedro Aleixo Dias, Senior Partner da BDO
"How carbon credits are influencing the investment behavior of capital markets and investment funds" - Muzzafar Khan, Principal & Board Member SpaceEnergy
11:20 » Coffee Break
Moderadora - Carla Coelho, Partner da Gesventure
"A Visão da Microsoft nas Tecnologias do Conhecimento" - Cláudia Goya, Directora de Negócio da Microsoft Portugal
"Mercado de Capitais" - Paulo Pinto, DIF Broker
"Comportamento do Consumidor e a Inovação"- Luís Rasquilha, Managing Partner/Senior Vice President da AYR Consulting
13:10 » Almoço livre
Tarde
14:30 - II PAINEL - Empreendedorismo
Moderador - António José Albino Freire, Assessor do CA da Gesventure
"A Experiência da DNA Social na Criação de Empresas de Base Local" - Carlos Carreiras, Presidente da DNA Cascais
"O Conceito dos Novos Povoadores" - Frederico Lucas, Novos Povoadores
"A Importância do Mentoring na criação de novas empresas" - Manuel Santos Carneiro, Share - Associação para a Partilha do Conhecimento
16:00 » Coffee Break
Moderador - João Patrício dos Santos, Responsável Unidade de Corporate Finance Gesventure
"Internacionalização e Tecnologias de Oeiras" - Alexandra Riflet, AITECOEIRAS
"Da Investigação à Criação de Empresas" - Luís Mira da Silva, Instituto Superior de Agronomia (UTL) - Inovisa
18:00 » Encerramento do 1º dia do VCIT
2º Dia - 26 Maio
Manhã
9:15 » Recepção
9:30 » Boas Vindas - Francisco Banha, CEO da Gesventure
III PAINEL - Business Angels, Garantia Mútua e Capital de Risco
Moderadora - Helena Alves, Presidente do Instituto Português da Juventude
"O Papel do IAPMEI na Implementação do Quadro Fiscal dos Business Angels" - Ana Rosas Almeida, Directora do IAPMEI
"State of the Art dos Business Angels a Nível Global" - Paulo Andrez, Vice Presidente da FNABA e da EBAN
"A actividade de Business Angels em Espanha" - Antoni Abad i Pous, Presidente da Fundación ESBAN
"Acesso aos Business Angels: Case Study ORTIK" - Pedro Carradinha e Nuno Monge, Fórmula Inovadora
11:30 » Coffee Break
Moderador - Rui Pedro Batista, Director do Económico TV
"O Fundo Caixa Empreender + e o Financiamento de Start-ups" - Alfredo Antas Teles, CEO da Caixa Capital
"Inovando no Financiamento de Start-ups via Garantia Mútua" - José Fernando Figueiredo, Presidente da SPGM
"Do Primeiro ao terceiro Round de Financiamento: Case Study BIOALVO" - Helena Vieira, CEO Bioalvo
13:00 » Almoço Livre
Tarde
14:30 - IV PAINEL - Private Equity
Moderadora - Ana Sofia Batista, Partner da Abreu Advogados
"Capital de Risco em Portugal: O exemplo da INTERRISCO" - Afonso Oliveira de Barros, Presidente da APCRI e CEO da INTERRISCO
"O mercado Americano de Private Equity" - Chris Grew, Partner da Orrick
"Empreender na Madeira com Capital de Risco" - João Lara, SDEM
16:00 » Coffee Break
"O Ciclo Virtuoso de um Empreendedor" - Pedro Pinto do Souto, - MGS - Making Global Strategy, SGPS
"De Gestor de Private Equity a Empreendedor" - Ricardo Cunha Vaz, - CEO da Critical Health
17:00 Prémios Gesventure
"O Papel do Programa COMPETE no Financiamento de Start-Ups" - Ângelo Nelson de Souza, Gestor do Programa Compete
Empreendedor do Ano
Intrapreneur do Ano
Internacionalização
Inovação
Autarca Empreendedor
18:00 Encerramento do Congresso
Vai decorrer nos próximos dias 25 e 26 de Maio a 10ª edição do Venture Capital IT – Congresso Internacional de Empreendedorismo e Capital de Risco. Esta iniciativa anual é considerada um dos principais pontos de encontro entre empreendedores e a comunidade portuguesa de investidores.
A edição deste ano que decorrerá no auditório do Taguspark, tem um enfoque especial nos Business Angels, investidores informais que viram recentemente implementadas medidas que incentivam a sua actividade e que procuram neste espaço encontrar projectos nos quais possam vir a investir.
Conforme é já habitual nas edições anteriores do evento, estarão presentes os principais responsáveis dos sectores de empreendedorismo e investimento em Portugal, conforme o demonstram as intervenções previstas de Luís Costa - Presidente do IAPMEI, José Fernando Figueiredo - Presidente da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, Nelson de Souza – Coordenador do Programa COMPETE ou ainda Alfredo Antas Teles, CEO da Caixa Capital.
Um dos aspectos que caracteriza o Venture Capital IT e o leva a atrair empreendedores e investidores de todo o país é certamente o espaço de Elevator Pitch, um desafio lançado pela primeira vez em 2004 pela Gesventure, organização responsável pelo evento, e que consiste na apresentação pública por parte de empreendedores dos seus projectos de investimento na expectativa de atrair o interesse de potenciais financiadores. As intervenções, que duram no máximo 5 minutos, são uma prova de fogo para muitos empreendedores que vêm nesta oportunidade um momento único para partilhar os seus sonhos com potenciais investidores.
O Venture Capital IT distingue também anualmente na fase final do congresso as pessoas/ organizações que se destacaram nas 5 áreas em que recaem os Prémios Gesventure: Empreendedor do Ano, Intrapreneurship, Inovação, Internacionalização e Autarca Empreendedor.
Para mais informações sobre o VCIT 2010 pode consultar o website do evento em www.gesventure.pt/vcit2010.
Luís Costa, Presidente do IAPMEI durante o VCIT de 2009
Francisco Banha (Gesventure) com João Miranda (Frulact) e Gonçalo Quadros (Critical Software), vencedores do Prémio Empreendedor do Ano 2009 e 2007, respectivamente.
Na passada Sexta-Feira a APCRI fez 20 anos e realizou um jantar comemorativo no qual teve a amabilidade de distinguir a FNABA como uma das 20 entidades que mais contribuiram para o desenvolvimento da actividade de Capital de Risco no nosso país.
Correspondendo à distinção, este é, pois, o momento propício para reflectirmos sobre quem fomos, ao longo dos últimos 20 anos de história do Capital de Risco nacional, quem somos e quais são as nossas metas.
A FNABA - nascida de uma iniciativa ambiciosa lançada pela Gesventure, há quase uma década, visou a criação de uma rede de business angels capaz de assumir um papel determinante no financiamento de projectos, nas suas fases iniciais de vida.
A FNABA representa hoje uma rede de 10 Associações e mais de 350 business angels associados, desempenhando um papel importante junto da comunidade empreendedora, com reflexos inegáveis no apoio a projectos, nas fases pré-seed, seed capital e start up.
Tal significa que esta iniciativa germinou, cresceu, ganhou dimensão nacional, e internacional, sendo hoje uma instituição reconhecida e integrante da EBAN - European Business Angel Association e da WBAA - World Business Angel Association, de que é membro fundador.
Mas esta realidade tem um passado interessante!
Quando, em 1994, comecei a dar os meus primeiros passos nas áreas do Empreendedorismo e do Capital de Risco, com a realização da minha tese de mestrado subordinada ao tema “O Impacto da Fiscalidade no Sector de Capital de Risco”, e assumi o papel de agente “evangelizador”, ao tentar aumentar a atenção da Sociedade para a importância do instrumento Capital de Risco, tinha a clara noção de que Portugal precisava de um novo Ecossistema Empreendedor. Ecossistema no qual as Start-Ups pudessem beneficiar de um ambiente mais favorável ao seu nascimento e crescimento.
Foi com essa clara noção que assumi o compromisso de prosseguir este objectivo, e, desde então, não mais parei nesta cruzada da qual relevo as seguintes etapas:
I - Fundei a Gesventure que tem sido, ao longo desta última década, o rosto de muitos Empreendedores, apoiando-os nas fases embrionárias dos seus projectos empresariais e prestigiando o seu papel junto dos operadores que actuam no mercado de “Venture Capital” nacional.
II - Através da Gesventure, muita informação tem sido produzida, ao longo dos últimos 10 anos, como forma de sensibilizar a Sociedade para a importância do instrumento Capital de Risco:
III - Também, através da Gesventure, se desencadeou o processo de criação de redes de business angels, como mecanismo, por excelência, de apoio ao ecossistema empreendedor e à criação de um futuro sustentável para as microempresas portuguesas.
IV - Mais recentemente, com a constituição da FNABA, em 2007, importantes iniciativas foram desenvolvidas tendo, especialmente, em vista:
(i) Contribuir para a aplicação no enquadramento jurídico e fiscal das melhores práticas internacionais, constantes de um documento entregue à CMVM, no âmbito da discussão pública de uma proposta favorável à introdução, no ordenamento jurídico português, da figura dos Investidores em Capital de Risco e da atribuição, aos mesmos, de incentivos fiscais;
(ii) Promover a realização anual da Semana Nacional dos Business Angels, ao longo de cinco Distritos, de Norte a Sul do país, e do Arquipélago da Madeira, a par de inúmeras acções de sensibilização e “road shows”, como forma de atribuir maior expressividade à comunidade de BA nacional;
(iii) Dotar os Business Angels de instrumentos financeiros que potenciem efectivamente os seus investimentos, sendo disso um bom exemplo o recente contributo da FNABA para a criação do Fundo de Co-Investimento com Business Angel, quer na fase de concepção, quer na fase de congregação de esforços e de vontades das suas Associações federadas, tendo em vista tornar os Business Angels mais activos no investimento em projectos, em fase seed e start-up, através de uma interessante partilha de risco proporcionada por este novo instrumento.
Feita esta breve referência ao passado, é com os olhos postos no futuro que continuarei, no âmbito das múltiplas funções de interesse social que exerço - nomeadamente como Presidente da FNABA - a dar os passos, no dia-a-dia, fazendo o que deve ser feito, ao nível do fortalecimento e incentivo da nossa comunidade de Empreendedores e do desenvolvimento da actividade dos Business Angels, com a perfeita consciência de que, cada novo degrau que se vai subindo, nos levará ao patamar de exigência e de relevância que se espera dos business angels, em Portugal, em moldes idênticos aos já consagrados noutros países.
Seja na qualidade - que muitos insistem em reconhecer-me - de “evangelizador” do Empreendedorismo e do Capital de Risco nacional, seja na qualidade de Professor dedicado ao ensino destes temas, seja na qualidade de Presidente da Federação representativa das Associações Nacionais de Business Angels, ou em qualquer outra qualidade, será sempre, com a máxima vontade e determinação, que continuarei - seguramente, durante mais vinte anos - a dar o meu melhor contributo para mobilizar o sector de capital de risco nacional, em favor dos novos modelos de negócio assentes no conhecimento intensivo, atentas as oportunidades que este tipo de investimento poderá traduzir, em termos de criação de riqueza no País que é de todos nós.
Assim o fiz no passado e assim o farei no futuro.
A finalizar, reafirmando o meu empenhamento à causa do Empreendedorismo e do Capital de Risco nacional, em meu nome pessoal, dos restantes membros da Direcção a que presido e de todas as Associações que constituem a FNABA, reitero os agradecimentos à APCRI, pela honrosa distinção que se dignou atribuir à FNABA, na comemoração dos seus vinte anos de existência.
No Dia Nacional do Empresário (dia 25/11) senti-me ainda mais orgulhoso: comemorei recentemente os meus 23 anos como empresário e uma das minhas empresas, a Gesventure, completa 10 anos de vida.
A Gesventure é um antigo sonho meu. Um sonho onde os empreendedores, os projectos inovadores e os investidores partiam de uma pista, percorriam uma maratona em conjunto e alcançavam a meta com rapidez e consistência. A pista de corridas é a economia portuguesa e a meta que se alcança é a concretização de um projecto inovador, com ganhos para todas as partes interessadas. A meta é o desenvolvimento e alavancagem da economia portuguesa. A meta é a competitividade do nosso país. A meta é o pleno emprego. A meta é um país social e económico sempre melhor!
Uma viagem que fiz com a minha família à Eurodisney mostrou-me como concretizar este sonho. Por mero acaso, comprei uma revista, no regresso a Lisboa e, ao folheá-la descobri um empreendedor de nome Christophe Chausson, que tinha fundado em França uma empresa de angariação de capital, muito semelhante à futura Gesventure com que eu sonhava! Apressei-me a contactar o Christophe e, passado pouco tempo, regressei a França para termos uma reunião. O Christophe propôs-se logo a acompanhar-me nesta maratona e tornou-se no meu primeiro sócio da Gesventure.
A gratidão é um sentimento nobre, tantas vezes esquecido e por isso tenho de reconhecer o apoio dos meus amigos Roberto Gili e Alexandre Menv, na concretização desta parceria com o Christophe, pois sem eles dificilmente teria conseguido.
O meu sonho concretizou-se! Volvida uma década, a Gesventure pode gabar-se de ter angariado capital para projectos- na altura completamente desconhecidos - como BioAlvo, BioTrend, BySat, MTB, Fonte Viva, TIC TAC, Localizer, Ortik, Key4Kids, Satellite Newspapers, NetCall, Aqual, Move Interactive, Zone Advanced, Smart Advertising, FiberSensing, Luma, entre muitos, muitos outros casos de sucesso...
Volvida uma década, tenho mais dois sócios, os meus caros colegas Dr. Sérgio Póvoas e a Dra. Carla Coelho (na foto), com quem muito tenho aprendido.
Trabalho com colaboradores experientes e talentosos como o Engº. João Patrício dos Santos e o Dr. Albino Freire. Assim como um destaque especial ao apoio de toda a equipa da GesBanha, que tem sido um verdadeiro suporte nas minhas “aventuras” pelo empreendedorismo e capital de risco.
Uma palavra também de especial agradecimento a todas as entidades que ano após ano nos têm apoiado, quer do ponto de vista institucional, quer financeiro, sem o qual dificilmente teríamos conseguido concretizar as nossas múltiplas iniciativas. Os nomes do IAPMEI, PME Investimentos, SPGM, AICEP Capital Global, InovCapital, Microsoft, Caixa Capital merecem, sem dúvida, uma especial referência.
Agradeço a todos os que tornaram a Gesventure uma realidade na angariação de capital em Portugal, contribuindo, assim, para um país mais dinâmico e empreendedor.
Tal como há 11 anos atrás, quando o Roberto esteve comigo na reunião com o Christophe, também no dia da comemoração dos 10 anos da Gesventure, o Roberto esteve comigo e com a minha equipa.
Comemoramos 10 anos de identificação de talento, inovação e oportunidades. Assumo o compromisso de continuarmos, na Gesventure, a ver luzes ao fundo de um túnel quando a maioria não vislumbra que não a escuridão. Assumo o contínuo compromisso de rigor e competência.
O meu desejo é que os próximos 10 anos assistamos a uma gradual recuperação e posterior expansão da economia portuguesa. E que a Gesventure, à sua maneira e com a sua dimensão, continue a ser uma missionária para o Portugal que todos desejamos.
Foi com muito prazer que a equipa da Gesventure organizou o XI Encontro Gesventure, realizado no passado dia 19 de Novembro no Hotel Altis.
O XI Encontro teve a honra de principiar com o discurso do Dr. Luís Filipe Costa, Presidente do IAPMEI.
Aos que tiveram o privilégio de assistir a este evento- que marca, igualmente, o 10º aniversário da Gesventure- a magistral aula de Economia do Prof. Eduardo Catroga ficará certamente na memória.
Os comentadores da manhã- Prof. João Duque, Prof. Avelino de Jesus- fizeram uma compreensível ligação entre o discurso anterior e a situação da economia portuguesa, mesmo com algumas notas de pessimismo…
A reflexão sobre “Equity Gap- mito ou realidade?”, apesar de breve, foi objectiva e orientada por grandes especialistas no assunto- Nuno Miranda (ASK), Gonçalo Quadros (Critical Ventures), Roverto Gili (Alta Partners). A intervenção complementar de Vítor Santos (Microsoft Portugal) foi de uma grande utilidade.
Os casos que apresentámos no nosso XI Encontro foram, de igual modo, muito interessantes e ultrapassaram qualquer fronteira geográfica, com Pedro Renner (B.A.M&A- América Latina), Tero Numempaa (Finantec, Finlândia) e Varun Raj Khanna (BMR, Índia).
Os casos de sucesso portugueses foram uma inspiração para qualquer empreendedor que tivesse assistido ao XI Encontro. Os discursos de João Miranda (Frulact), Joaquim Menezes (Iberomoldes), José Basílio Simões (ISA) e João Brazão (Promosoft) fizeram-nos pensar que vale a pena sairmos da nossa zona de conforto e pensamos “outside the box” não só em termos empreendedores, mas como em qualquer outro campo da nossa vida.
A mensagem deste XI Encontro Gesventure, tão especial para nós devido à celebração da nossa décima Primavera, é de esperança e optimismo.
Afinal, como disse Francisco Banha, CEO da Gesventure, no seu discurso de abertura: “os vencedores de amanhã serão aqueles que começarem hoje a inventar o futuro!”
Temos recebido inúmeras mensagens de congratulação pela organização do XI Encontro e gostaríamos de aproveitar para prestar o nosso grato agradecimento. Assumimos o compromisso de fazer sempre melhor, pois estaremos à altura das expectativas depositadas no nosso trabalho, que afinal é um pequeno contributo para a sociedade em que nos inserimos.
Aproveitamos esta ocasião para agradecer aos moderadores do XI Encontro- Dr. Horácio Piriquito, Dr. António Jorge Costa (AICEP), Prof. Rui Moreira de Carvalho (Professor universitário) e Dr. António Gaspar (SPGM).
O nosso maior agradecimento aos patrocinadores do XI Encontro- PME Investimentos, IAPMEI, SPGM e Microsoft, bem como às entidades que nos formeceram todo o apoio necessário à realização deste evento- Abreu Advogados, Banco BIC, DNA Cascais, APCRI, FNABA e Revista Foreign Policy.
" Nós somos o que fazemos. O que não se faz não existe. Portanto, só existimos nos dias em que fazemos. Nos dias em que não fazemos, apenas duramos." (Padre António Vieira)
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