A comunidade de Business Angels que constituiu, no âmbito do Programa Compete, 54 Empresas para investimento em negócios de elevado potencial de crescimento e valorização efectuaram em dois meses 12 investimentos mobilizando a importância de 2.7 milhões de euros conforme poderão verificar num excelente trabalho realizado pela Jornalista Alexandra Machado do Jornal de Negócios.
Estes números fazem gerar uma grande expectativa na criação de novas empresas nos próximos meses pois as citadas 54 empresas de BA possuem 42 Milhões de euros para investir até ao próximo dia 30.06.2013.”
Para saber mais sobre o Fundo de Co-investimento com BA favor entrar em contacto com as Associações de Business Angels que fazem parte da www.FNABA.org .
Business Angels membros das Associações da FNABA, com 40 candidaturas aprovadas, serão responsáveis por 50 milhões de euros para investimento em start-ups nos próximos 3 anos
São já conhecidos os números finais dos grupos de Business Angels (Entidades Veículo) cujas candidaturas foram aceites para efectuarem investimentos em sindicação com o Fundo de Co-Investimento disponibilizado pelo Programa COMPETE (Aviso n.º 05/SAPFRI/2009).
Das 50 Entidades Veículo (E.V.) a criar, 80% serão lideradas por Business Angels das Associações membros da FNABA. Em termos regionais, as aprovações repartiram-se pelo Business Angels Club (Lisboa), Clube de Cascais, Invicta Angels (Porto), Centro Business Angels (Coimbra), Vima Angels (Guimarães), Alenbiz (Évora), Associação de BA da Covilhã e Associação de BA de Santarém, com respectivamente 10, 9, 8, 5, 4, 2,1 e 1 Entidades Veículo.
O montante de investimento apoiado pelo QREN no âmbito da FNABA eleva-se a 20 milhões de euros, ao qual se juntam 10 milhões por parte dos cerca de 200 Business Angels que se encontram associados nas citadas E.V. A este montante acrescerão os investimentos a realizar pelos respectivos Empreendedores e ainda o financiamento bancário directo às empresas que serão alvo dos investimentos por parte das citadas E.V. Na sua totalidade, estima-se que sejam investidos até ao final de 2012, por business angels das redes membros da FNABA, cerca de 50 milhões de euros em start-ups.
A dotação inicial do QREN para este Fundo era de 10 milhões de euros, mas foi revisto e aumentado para 25 milhões, dando assim resposta ao elevado número de candidaturas apresentadas por Business Angels que, mesmo assim, esgotaram o fundo disponível.
Tal como o fundo, espera-se que o Programa Complementar de apoio a este Fundo de Co-Investimento criado pela Caixa Capital, inicialmente de 1,5 milhões de euros, seja reforçado permitindo a esta sociedade de capital de risco constituir-se como a que mais directamente se associa à forte dinâmica da actividade dos Business Angels em Portugal, e consequentemente a que mais investe em projectos de venture capital.
Segundo Francisco Banha, Presidente da FNABA “foi dado um importante estímulo para que muitos Business Angels se tornem activos investidores nas fases de seed capital e start-up.
Francisco Banha acrescenta ainda que “esta iniciativa assenta no co-investimento público-privado que se estende do Governo e Business Angels à banca e aos Empreendedores, que faz colocar em muitas mãos o sucesso da presente iniciativa. O modelo aplicado foi já testado na Holanda (Techno Partners) com sucesso, estando um programa similar de co-investimento a ser desenvolvido também no Reino Unido (UK Innovation Investment Fund), o que nos faz acreditar que só há um caminho possível – o do Sucesso!”
Estima-se que os primeiros investimentos venham a ser realizados durante o segundo trimestre de 2010 uma vez que os próximos três meses deverão ser dedicados às questões formais associadas à Governance das E.V. seleccionadas.
Apesar do mérito inquestionável desta importante iniciativa, implementada pelo Governo Português, nomeadamente através do Programa Compete, IAPMEI e PME INVESTIMENTOS, na dinamização da actividade de Business Angels, Francisco Banha salienta no entanto que “as melhores práticas internacionais recomendam a adopção de mecanismos fiscais que atraiam mais investidores capazes de estimular os empreendedores a obterem sucesso na criação e expansão dos seus negócios à escala global. Nesse sentido não deixa de recordar que desde há 2 anos que a FNABA vem sensibilizando o governo Português para a importância e relevo económico de uma correcta política fiscal de incentivo à actividade de BA tendo por isso a forte convicção que o próximo Orçamento do Estado possa vir a contemplar uma resposta concreta às pretensões de toda a Comunidade de BA portuguesa.
Convido-o a conhecer a Newsletter n.55 do Grupo Gesbanha, que nesta edição dá especial destaque à 11ª Edição do Encontro Gesventure e aos oradores já confirmados, dos quais destaco o Keynote Speaker, O Professor Eduardo Catroga.
É focado ainda o Road Show de Business Angels, que está a divulgar o novo instrumento de financiamento de novas empresas, o Fundo de Co-Investimento com Business Angels. Conheça alguns dos discursos e apresentações das sessões já realizadas.
Não perca também a entrevista aos promotores da SonoCare durante a fase de angariação de capital onde partilham as suas experiências na apresentação do projecto ao público e a Business Angels.
Referência ainda à 1ª Conferência Mundial de Business Angels e à EBAN WINTER University.
Pode aceder à newsletter aqui
Paulo Andrez, Vice-Presidente da FNABA (Federação Nacional de Associações de Business Angels), foi entrevistado pelo portal de negócios TORMO, a propósito do lançamento do Fundo de Co-Investimento com Business Angels.
Leia a entrevista em www.tormo.pt
O Fundo de Co-investimento para business angels envolveu muitas negociações |
Na sequência de alguns post que aqui tenho feito sobre o Fundo de Co-investimento para business angels, convido-o a ler uma entrevista dada por mim ao Semanário Vida Económica:
- Qual a importância da criação desta linha para BA? Na prática, quais os seus resultados?
Considerando os números publicados pela APCRI, referentes aos exercícios de 2007, 2008 e ao 1º trimestre de 2009, estes são bem caracterizadores do cenário de total ausência de investimento na fase de capital semente por parte da indústria de capital de risco nacional. Perante tal ausência, o papel dos Business Angels pode e deve tornar-se determinante nesta fase inicial de financiamento, já que aliam a disponibilidade financeira a know-how específico, trazendo para dentro das novas empresas competências complementares às dos promotores que na sua generalidade apenas possuem conhecimento de âmbito científico.
Todavia, e por se tratarem de novas empresas e de projectos nascentes, o rácio risco/retorno é muitas das vezes pouco atractivo, levando muitos dos potenciais Business Angels a investir em produtos alternativos. Ora, a criação deste Fundo de Co-Investimento, desenhado à semelhança do modelo holandês, tal como proposto pela FNABA - Federação Nacional das Associações de Business Angels, vem possibilitar não só a alavancagem da disponibilidade financeira dos Business Angels - potenciando o investimento em projectos que de outro modo eram impossíveis pelo nível de capital procurado - mas, sobretudo, permitindo uma melhor combinação das varáveis risco e retorno.
Para tal, a base desta combinação de variáveis, assenta em condições de financiamento muito específicas que permitem, entre outras medidas relevantes, a assimetria de distribuição do encaixe financeiro resultante de cada investimento realizado por Business Angels, na proporção de 20% para o Programa COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade) e 80% para os Business Angels, até que estes sejam ressarcidos da totalidade do seu investimento.
Neste sentido, a criação desta linha de investimento para Business Angels vem, assim, permitir diluir riscos, aumentar o montante investido e, ainda, consolidar a confiança dos Business Angels, não só pelo facto de ser criada uma linha de financiamento específica para a fase de desenvolvimento em que estes investem mas também pela partilha de risco que se gera ao investir simultaneamente – através do fundo – numa maior diversidade de projectos.
Em resumo, traduz-se num estímulo bastante interessante à actividade dos Business Angels, possibilitando que esta cresça, e assim contribua para o desenvolvimento da inovação e para uma nova geração de empresas portuguesas.
Na prática, o impacto positivo deste Fundo de Co-investimento vai-se sentir tanto no aumento do número de Business Angels disponíveis para investir como no aumento do número de projectos financiados. Na indústria de capital de risco diz-se que em cada 10 projectos financiados, o sucesso de um paga o investimento realizado nos outros nove. Esperamos que as dezenas de investimentos que porventura venham a ser realizados permitam gerar os casos de sucesso suficientes para que possamos ver a indústria de capital de risco a virar a sua atenção para este tipo de investimentos.
Leia a entrevista na sua totalidade - ficheiro .pdf (0,70 Mb)
Este Fundo de Co-investimento tem por objectivo contribuir para que as empresas, em particular as mais novas e de menor dimensão, desenvolvam as suas estratégias de inovação, de crescimento e de internacionalização, num quadro em que a envolvente financeira potencie o desenvolvimento dessas mesmas estratégias.
Sabemos de antemão alguns sectores onde são mais frequentes estes projectos como os sectores de ciências da vida, equipamentos médicos, TIC, entre outros. No entanto, as sociedades veículos que surgirão assumirão sectores específicos e adaptados às características dos Business Angels que as irão constituir dado ser este um dos requisitos do Programa COMPETE.
Uma das vertentes interessantes deste Fundo traduz-se no papel a assumir pelo Estado, o qual será o de “silent partner”, ou seja, caso os Business Angels decidam investir em determinado projecto o Estado acompanha com a quota parte do montante, não influenciando a decisão de investimento.
Efectivamente, se os Business Angels, que são investidores profissionais e estão a arriscar o seu próprio capital, decidirem avançar, o Estado acredita que o negócio é viável, “poupando” assim tempo e dinheiro em análises de investimento que já foram previamente efectuadas.
A FNABA tem vindo, desde 2007, a dialogar com as diversas entidades oficiais, no sentido de implementar em Portugal um conjunto de medidas que visem a promoção do investimento por parte dos Business Angels, em projectos empresariais nas suas fases iniciais de desenvolvimento. Muito do que foi defendido e proposto pela FNABA, ao nível dos Fundos de Co-Investimento, encontra-se vertido neste 1º Fundo de Co-investimento agora criado, e que assenta essencialmente na experiência holandesa, tido como um verdadeiro caso de sucesso a nível europeu.
Agora que o Fundo está criado, a FNABA assumirá a responsabilidade de desenvolver as acções de sensibilização e de divulgação necessárias junto das várias Associações que congrega - e que são presentemente 10 ao longo de todo o país - para que estas aproveitem o montante disponível e que os seus Business Angels criem as respectivas sociedades veículos para investir em start-ups inovadoras.
Paralelamente a FNABA procurará encorajar e mobilizar novos Business Angels, tradicionalmente envolvidos na gestão de empresas tecnológicas inovadoras de pequena dimensão e em fase “seed capital”, através da disponibilização dos seus serviços os quais poderão ser contactados via info@fnaba.org .
No plano operacional, competirá às sociedades veículo detidas pelos Business Angels apresentar a respectiva Candidatura à Linha de Financiamento criada ao abrigo do Sistema de Apoio ao Financiamento e Partilha de Risco da Inovação (SAFPRI) através do Programa COMPETE, até à data limite de 30 de Outubro de 2009. Importante será realçar, a este propósito, que a selecção das candidaturas obedecerá à análise de vários critérios por parte da Autoridade de Gestão do Programa COMPETE, tais como a existência de recursos humanos e financeiros adequados à gestão da entidade veículo e a experiência comprovada na detecção, análise e acompanhamento de projectos.
Estima-se que ao fundo de co-investimento de 15 milhões de euros - constituído em 10 milhões por recursos públicos e 5 milhões por Business Angels - sejam ainda adicionados 10 milhões decorrentes de cada investimento com origem, quer nos empreendedores, quer no recurso ao crédito bancário.
Em termos de operações de investimento, esperamos que possam vir a ser geradas entre 60 e 100 empresas.
Considerando os números publicados pela APCRI, referentes aos exercícios de 2007, 2008 e ao 1º trimestre de 2009, estes são bem caracterizadores do cenário de total ausência de investimento na fase de capital semente por parte da indústria de capital de risco nacional. Perante tal ausência, o papel dos Business Angels pode e deve tornar-se determinante nesta fase inicial de financiamento, já que aliam a disponibilidade financeira a know-how específico, trazendo para dentro das novas empresas competências complementares às dos promotores que na sua generalidade apenas possuem conhecimento de âmbito científico.
Todavia, e por se tratarem de novas empresas e de projectos nascentes, o rácio risco/retorno é muitas das vezes pouco atractivo, levando muitos dos potenciais Business Angels a investir em produtos alternativos. Ora, a criação deste Fundo de Co-Investimento, desenhado à semelhança do modelo holandês, tal como proposto pela FNABA - Federação Nacional das Associações de Business Angels, vem possibilitar não só a alavancagem da disponibilidade financeira dos Business Angels - potenciando o investimento em projectos que de outro modo eram impossíveis pelo nível de capital procurado - mas, sobretudo, permitindo uma melhor combinação das varáveis risco e retorno.
Para tal, a base desta combinação de variáveis, assenta em condições de financiamento muito específicas que permitem, entre outras medidas relevantes, a assimetria de distribuição do encaixe financeiro resultante de cada investimento realizado por Business Angels, na proporção de 20% para o Programa COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade) e 80% para os Business Angels, até que estes sejam ressarcidos da totalidade do seu investimento.
Neste sentido, a criação desta linha de investimento para Business Angels vem, assim, permitir diluir riscos, aumentar o montante investido e, ainda, consolidar a confiança dos Business Angels, não só pelo facto de ser criada uma linha de financiamento específica para a fase de desenvolvimento em que estes investem mas também pela partilha de risco que se gera ao investir simultaneamente – através do fundo – numa maior diversidade de projectos.
Em resumo, traduz-se num estímulo bastante interessante à actividade dos Business Angels, possibilitando que esta cresça, e assim contribua para o desenvolvimento da inovação e para uma nova geração de empresas portuguesas.
Na prática, o impacto positivo deste Fundo de Co-investimento vai-se sentir tanto no aumento do número de Business Angels disponíveis para investir como no aumento do número de projectos financiados. Na indústria de capital de risco diz-se que em cada 10 projectos financiados, o sucesso de um paga o investimento realizado nos outros nove. Esperamos que as dezenas de investimentos que porventura venham a ser realizados permitam gerar os casos de sucesso suficientes para que possamos ver a indústria de capital de risco a virar a sua atenção para este tipo de investimentos.
Na sequência da informação divulgada ontem a propósito do lançamento pelo Ministro das Finanças do 1º Fundo de Investimento para Business Angels, informo que o respectivo concurso já se encontra aberto.
É importante ter ainda em atenção os restantes quatro fundos que foram constituídos: inovação e internacionalização de PME; corporate venture capital; projectos em fase de early stage; projectos em fase pré-seed.
Saiba mais no link: http://www.pofc.qren.pt/PresentationLayer/conteudo.aspx?menuid=940&exmenuid=551
Tal como já tinha postado anteriormente, o Governo apresentou o novo Fundo de Co-investimento com a participação de Business Angels, ao qual tive o privilégio de estar ligado na qualidade de Presidente da Direcção da FNABA, Organização que foi interlocutora das Entidades Oficiais envolvidas neste processo nomeadamente o IAPMEI, PROGRAMA COMPETE e a PME INVESTIMENTOS.
Deixo-lhe aqui a Press Release de hoje da FNABA, que desde 2007, tem vindo a dialogar com as diversas entidades oficiais, no sentido de implementar, em Portugal, um conjunto de medidas que visem a promoção do investimento, por pessoas singulares (Business Angels), em projectos empresariais nas suas fases iniciais de desenvolvimento.
Press Release, de 31 de Agosto de 2009
Efectivamente quando forem 17.30 nas bonitas instalações da Fundação de Serralves, no Porto, o Governo irá apresentar o novo Fundo de Co-investimento com a participação de Business Angels, tendo por base o modelo seguido pelo Governo Holandês que recordo tem sido por mais de uma vez objecto da minha análise neste espaço de reflexão sobre o tema do Empreendedorismo e dos Business Angels.
Neste momento particularmente feliz para mim não posso deixar de recordar a primeira sessão de BA que ajudei a realizar, na Ordem dos Engenheiros, em Janeiro de 2000 e que teve como um dos projectos apresentados aos investidores presentes a Critical Software hoje por si só uma grande referência do tecido empresarial português.
Mas para que possam saber mais sobre esse Momento único recomendo-os a ler o trabalho feito pela jornalista Alexandra de Noronha na Revista Valor.
Quanto à Sessão de hoje à tarde em Serralves conto durante o dia dar-vos novidades, especialmente as linhas gerais do citado Fundo de Co-investimento ao qual tive o privilégio de estar ligado na qualidade de Presidente da Direcção da FNABA, Organização que foi interlocutora das Entidades Oficiais envolvidas neste processo nomeadamente o IAPMEI, PROGRAMA COMPETE e a PME INVESTIMENTOS.
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