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“A inevitabilidade é a nossa incapacidade de resolver os problemas."
Pedro Ferraz da Costa, Presidente do Fórum para a Competitividade, em delarações à TSF sobre a entrada do FMI em Portugal, à saída do XII Encontro Gesventure
Na minha qualidade de CEO da Gesventure, deixo-lhe aqui o discurso de abertura deste evento que já vai na sua 12ª edição:
"No contexto que Portugal vive actualmente, não poderia haver tema mais pertinente que não este: Empreender é crescer.
É sabido que o ambiente geral que se tem vivido nos negócios, ao longo dos últimos 18 meses, é de grandes dificuldades. Mas é também de oportunidades nunca antes existentes, pois em tempo de crise, enquanto uns choram outros aproveitam a oportunidade para vender lenços.
A actual crise e o actual estado do país não poderiam manifestar-se mais apelativos à iniciativa individual e à capacidade que os indivíduos têm de criar.
O desenvolvimento económico de um país prende-se à capacidade que a iniciativa individual tem de se expressar. Pode-se dizer que uma empresa é uma forma criativa de criar emprego, aliás, cada vez mais acontece isto. Fenómenos como o Google ou o Faceboock partiram da iniciativa de 2 ou 3 indivíduos. Bastou um projecto útil e diferente, e em 10 anos entraram na lista das pessoas mais ricas do mundo, e certamente que muitas pessoas conseguiram o seu posto de trabalho à conta disto.
Portugal também tem talento e também tem uma comunidade de empreendedores capazes de antecipar tendências de mercados, de desenvolver negócios inovadores, nos seus processos e tecnologias, e com planos concretos de crescimento.
Empreendedores que não têm apenas “boas ideias”, pois boas ideias todos temos, mas Empreendedores que fazem acontecer, que têm a capacidade de por um protótipo a funcionar."
Conheça o Discurso de Abertura na sua totalidade (.pdf - 0,21MB), veja e visite o site do 12º Encontro Gesventure onde brevemente poderá conhecer as diferentes intervenções deste evento.
O Papel dos
Business Angels na Dinamização da Economia
«Num contexto
em que a recuperação da economia portuguesa continua a não dar
sinais positivos, importa relembrar que noutras alturas em que o
clima macroeconómico revelava índices semelhantes de menor
actividade empresarial se geraram argumentos potenciadores para
empresas jovens, entusiastas e ágeis se constituírem e
prosperarem.» [mais]
Business Angels
em Portugal - Uma Nova Realidade artigo
publicado na revista da Chambre de Commerce et d’Industrie
Luso-Française (Nov/2010)
"Hoje o cenário é
diferente. Continuo a admirar e a seguir a actividade de BA em
França – mais de 100.000 BA fizeram investimentos em 2009-
investimento mas vejo com satisfação que Portugal é igualmente
hoje alvo da atenção de outros países que também constroem o seu
caminho no financiamento early stage." [mais]
24 anos de
empresário "Foi há 24 anos que me tornei Empresário, através da criação da
Gesbanha [...] Hoje passados que foram estes anos, estou
convicto de que a criação de novas empresas é uma das mais
elaboradas formas de competição empresarial permitindo acelerar
o ritmo de evolução dos negócios, sendo praticado
incessantemente por intocáveis empreendedores esperançosos." [mais]
Paulo Júlio Presidente da C.M. de Penela
Re(construir)
Portugal
«Os tempos difíceis também podem ser tempos de
oportunidades. Nada está irremediavelmente perdido mas,
garantidamente, temos que fazer um esforço para fazer
diferente, enquanto povo.» [mais]
"A situação de Portugal, de crise profunda, pede competição. É
preciso regenerar a Economia. Encorajar a criatividade e os talentos é a
solução" Ken Robinson à Revista Sabado de 4.11.10
12º Encontro Gesventure
Ponto de
encontro entre Empreendedores e Investidores
3ª Semana Nacional
dos Business Angels coroada de êxito!
Decorreu
durante a semana passada (2-6/Novembro) a 3ª edição da Semana
Nacional de Business Angels (SNBA). Esta iniciativa, promovida pela
FNABA (Federação Nacional de
Associações de Business Angels) com o apoio da
Caixa Capital e do
IAPMEI, teve lugar em sete
localidades (Guimarães, Porto, Coimbra, Marinha Grande, Lisboa, Faro
e Ponta Delgada).
O tema da edição deste ano “Chegou a hora dos Business Angels”, teve
como objectivo continuar a difundir a
importância dos Business Angels,
como elementos chaves na criação e na expansão do tecido empresarial
português, através da transmissão das melhores práticas que
se vem consolidando internacionalmente, dando assim sequência às
recomendações da Comissão Europeia em fazer das Redes de Business
Angels um dos principais dinamizadores no financiamento de projectos
de elevado potencial de crescimento. [press
release]
EMPREENDEDORISMO
Fórum de
Desenvolvimento Económico O Município de Penela tem vindo a realizar anualmente desde 2006, o
Fórum de
Desenvolvimento Económico que já se assumiu como o principal palco
de debate regional sobre economia, desenvolvimento e inovação. Este
Fórum, que já vai na sua 5ª edição é organizado com a colaboração da
Federação Nacional de Associações de Business Angels (FNABA) e teve
lugar no passado dia 13 de Novembro.
A última edição demonstrou que Penela caminha no sentido certo do
desenvolvimento e do sucesso e que apesar da crise e de todos os
constrangimentos que advêm do facto de ser um concelho do interior, toda
a estratégia de desenvolvimento económico definida no PDICE há cerca de
5 anos continua a ser seguida e a dar frutos. Uma opinião unânime que
foi partilhada por todos os oradores ao longo deste Fórum, reconhecendo
que Penela é um concelho com atitude e que tem servido de exemplo para
outros.
DIVERSOS
Leitura recomendada:
EBAN White Paper 2010: Early stage investing: an asset class in support
of the EU strategy for growth and jobs A EBAN (European Trade Association for
Business Angels, Seed Funds, and other Early Stage Market Players),
publicou recentemente um White Paper onde destaca o papel preponderante
do investimento Early Stage para o crescimento e emprego na economia. O
documento sugere algumas medidas que podem ser tomadas pela UE, bem como
algumas linhas orientadoras de como governos e até associações de
Business Angels devem agir para que se atinjam os objectivos propostos.
Indicador Chausson Finance - 1º Semestre de 2010 O Indicador Chausson Finance divulga os investimentos realizados em cada
semestre pelas Sociedades de Capital de Risco francesas nas empresas
francesas e europeias inseridas no domínio das Novas Tecnologias.
A Gesbanha foi fundada em 1986, por Francisco Banha como empresa
de prestação de serviços em contabilidade. Adquiriu entretanto
competências em áreas complementares e que são hoje o core business da
empresa, nomeadamente o cumprimento das regras de Corporate Governance
através da implementação de uma adequada filosofia de business Process
Outsourcing.
A Gesventure possui como actividade principal apoiar os
Empreendedores no processo de Angariação de Capital de Risco, tendo
concluído com êxito a obtenção de 17 milhões de euros. A Gesventure é associada da APCRI, fazendo parte do seu Comité de
Estatísticas, e é responsável pela organização de um conjunto de Eventos
evangelizadores do Empreendedorismo e do Capital de Risco. A Gesventure faz parte da Rede Europeia de Business Angels, é o
parceiro português do
EASY Project e
possui diversas parcerias internacionais, sendo a mais recente um
protocolo de colaboração com a sua congénere chinesa VCCHINA que irá permitir aos
empreendedores portugueses beneficiarem de um veículo à entrada nos
mercados do Sudeste Asiático.
A GesEntrepreneur é uma empresa líder na educação em
empreendedorismo inserida na rede da CG
International, organização canadiana
com mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento de projectos de
educação em empreendedorismo. Nos últimos três anos, actuou por todo o
território nacional com um modelo de aprendizagem vencedor, baseado na
alteração de comportamentos potenciadores de uma atitude mais
empreendedora.
»
GESEVOLUTION, Lda.
A GesEvolution actua ao nível do desenvolvimento pessoal e
empresarial, apoiando os indivíduos e as organizações na aquisição
de competências empreendedoras e na constituição e gestão diária do
negócio. Sedeada em Penela, a GesEvolution assume como mercado
primordial a zona centro do país, fazendo chegar a este novo mercado
serviços que estavam antes limitados à zona geográfica de Lisboa.
O Encontro Gesventure volta a superar as expectativas, contando a edição deste ano com mais de 150 inscrições até ao momento.
Gostava de dar especial destaque para o 1º Painel, que terá inicio por volta das 9.30 e que contará com:
Catroga, Eduardo Chairman da SAPEC Ministro das Finanças do XII Governo Constitucional
Duque, João Professor Catedrático no ISEG Presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão, para o quadriénio 2009/2012
Piriquito, Horácio
e de Manuel Avelino de Jesus, Professor Catedrático e director do ISG.
Ao longo o dia de amanhã, deixarei aqui informação sobre o XI Encontro Gesventure, discursos, apresentações e conclusões, pelo que poderá acompanhar este evento mesmo não podendo estar presente.
O XI Encontro Gesventure é já na próxima 5ª Feira e o prazo para inscrições no Elevator Pitch está a terminar.
Não perca esta oportunidade de apresentar o seu projecto a vários investidores.
Apresentações de 5 minutos. As apresentações decorrem de forma intercalada com a agenda do congresso, e têm como objectivo não só dar a conhecer ao público em geral novas oportunidades de negócio emergentes, mas também transmitir um pouco do espírito empreendedor que existe no nosso país. Esta é uma iniciativa inovadora em Portugal, tendo já sido introduzida no nosso país nos últimos eventos organizados pela Gesventure e com resultados muito positivos.
Entrevista a Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças e orador do próximo Encontro Gesventure.
«O antigo ministro das Finanças defende que a gestão dos ‘dossiers’ de empresas em processo de insolvência deve passar por empresas profissionais, como os fundos de reestruturação de empresas e que o Estado poderá participar através do capital de risco.
Concorda que o Ministério da Economia intervenha em empresas com dificuldades no pagamento de salários, como é o caso da Rohde?
Não quero pronunciar-me sobre casos concretos, mas em termos gerais o Estado deve deixar ao sistema bancário a gestão dessas situações. Normalmente, são empresas com dívida elevadas. Mas eu não conheço em concreto a situação dessa empresa [Rohde]. Existe um fundo de reestruturação de empresas disponível para acudir a essas situações. O sistema bancário deve ser o primeiro a desejar a recuperação das empresas. [A gestão desses ‘dossier'] deve ser entregue a profissionais, a fundos de reestruturação e deve-se criar um plano de viabilização para esses casos. Isso tem de ser retirado da esfera política.»
Convido-o a conhecer a Newsletter n.55 do Grupo Gesbanha, que nesta edição dá especial destaque à 11ª Edição do Encontro Gesventure e aos oradores já confirmados, dos quais destaco o Keynote Speaker, O Professor Eduardo Catroga.
É focado ainda o Road Show de Business Angels, que está a divulgar o novo instrumento de financiamento de novas empresas, o Fundo de Co-Investimento com Business Angels. Conheça alguns dos discursos e apresentações das sessões já realizadas.
Não perca também a entrevista aos promotores da SonoCare durante a fase de angariação de capital onde partilham as suas experiências na apresentação do projecto ao público e a Business Angels.
Referência ainda à 1ª Conferência Mundial de Business Angels e à EBAN WINTER University.
Nelson Gray confirmado para o 10º Encontro Gesventure
Nelson Gray, considerado o Business Angel do ano pela EBAN - European Business Angels Network, vai participar no 10º Encontro Gesventure, no próximo mês de Outubro.
Contabilista registado como Chartered Accountant, possui um background empreendedor, tendo-se tornado um business angel "hands on", mentor, director não executivo e gestor de fundos após a venda da sua empresa.
Gray já esteve envolvido como director não executivo e consultor da administração em várias empresas de sectores diversos: biotecnologia, software, equipamento médico, call centers, impressão e construção.
Para além de Gestor e Estratega, Nelson dá assistência a empresas que procuram financiamento externo de bancos e capital de risco.
Foi o gestor do fundo de um sindicato de business angels escoceses, tendo gerido mais tarde dois fundos de investimento de early stage que investiram em mais de 50 empresas escocesas.
Entre 1999 e 2004 geriu o Gap Fund Managers da Noble, um banco de investimento independente, tendo permanecido mais tarde como consultor até Março de 2006, onde geriu 6 fundos de investimento com um volume entre 10 a 100 milhões de libras.