Estão abertas as candidaturas ao Prémio Nacional de Inovação Ambiental 2010. Os vencedores do concurso nacional serão os representantes portugueses no EEP Award (European Environmental Press).
O Prémio Nacional de Inovação Ambiental é uma iniciativa da revista Indústria e Ambiente e tem como objectivo reconhecer as entidades portuguesas que contribuem para um bom desempenho ambiental através das suas inovações.
Simultaneamente, é a etapa nacional do EEP Award – Environmental Innovation for Europe - um prémio europeu atribuido pela European Environmental Press, que teve a sua 1ª edição em 2003. Assim sendo, os vencedores do prémio nacional são os candidatos portugueses ao EEP Award. Os prémios Gold, Silver e Bronze do prémio europeu são entregues na Pollutec, no palco da Pollutec TV.
Os promotores contam com a importante colaboração, a nível europeu, da EFAEP - a Federação Europeia de Associações de Profissionais do Ambiente - e, em Portugal com a APEA - Associação Portuguesa dos Engenheiros do Ambiente, e com o apoio da Pollutec - um salão europeu de soluções ambientais que decorre alernadamente em Paris e Lyon; a edição de 2010 conta com cerca de 2400 expositores e 75 000 visitantes profissionais.
Este prestigiado prémio já conta com vencedores portugueses, como a empresa Algafuel (Silver Award). Também a empresa portuguesa Advanced Cyclone Systems esteve entre os dez lugares de topo da EEP em 2009.
Saiba mais em http://pnia.industriaeambiente.pt/
Diversos estudos têm sido feitos sobre esta matéria os quais, normalmente, associam a fraca performance das empresas portuguesas nos seus processos de internacionalização à desvantagem em termos de dimensão que possuem relativamente às suas congéneres europeias, a sua localização periférica e a imagem negativa de Portugal a que acrescento o facto de não se ter disponibilizado na altura certa e nos locais exactos os recursos necessários ao rejuvenescimento do tecido empresarial português de que a ausência de investimentos nas fases seed e start-up, por parte dos operadores de capital de risco, são ainda hoje um bom exemplo.
Contudo não me resigno a ver o nosso País a não ter capacidade para inverter este estado de coisas e nesse sentido acredito que com vontade e imaginação dos jovens portugueses, que cada vez mais estão a ser sensibilizados para a importância do empreendedorismo e da criação de empresas, associado ao facto de os aumentos na eficiência, devido aos avanços registados ao nível das tecnologias de informação, produção e comunicação, diminuírem os custos do negócio internacional, facilitarão a emergência nos próximos anos de várias start-ups com características globais.
À luz destes desenvolvimentos e o declínio contínuo dos custos em transporte e comunicação internacionais, o tamanho pequeno, a falta de recursos tangíveis substanciais e a incapacidade de aceder a informação cara já não serão barreiras à participação significativa em mercados internacionais.
É por isso que apesar da escassez financeira, humana e de recursos tangíveis que caracterizam a maioria dos novos negócios, acredito que as start-ups portuguesas, de alta tecnologia e alto know-how, poderão almejar um lugar no mercado internacional desde que alavancadas na inovação, no conhecimento empresarial e no acesso a fontes de financiamento proporcionados por Fundos de Equity quer sejam nacionais ou internacionais.
Temos, por isso, de aproveitar este momento desfavorável para descobrir novas oportunidades e traçar novos objectivos. Os períodos de recessão económica são óptimos para lançar novos negócios: os salários são baixos, as rendas mais baratas, há menos concorrência e ainda é possível encontrar bens e serviços a bons preços.
Afinal, os maus anos também são de construir, criar, unir e encantar.
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