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Segunda-feira, 22 de Março de 2010
Abertas as candidaturas para o Prémio de Inovação Ambiental 2010

 

Estão abertas as candidaturas ao Prémio Nacional de Inovação Ambiental 2010. Os vencedores do concurso nacional serão os representantes portugueses no EEP Award (European Environmental Press).

O Prémio Nacional de Inovação Ambiental é uma iniciativa da revista Indústria e Ambiente e tem como objectivo reconhecer as entidades portuguesas que contribuem para um bom desempenho ambiental através das suas inovações.
Simultaneamente, é a etapa nacional do EEP Award – Environmental Innovation for Europe - um prémio europeu atribuido pela European Environmental Press, que teve a sua 1ª edição em 2003. Assim sendo, os vencedores do prémio nacional são os candidatos portugueses ao EEP Award. Os prémios Gold, Silver e Bronze do prémio europeu são entregues na Pollutec, no palco da Pollutec TV.

Os promotores contam com a importante colaboração, a nível europeu, da EFAEP - a Federação Europeia de Associações de Profissionais do Ambiente - e, em Portugal com a APEA - Associação Portuguesa dos Engenheiros do Ambiente, e com o apoio da Pollutec - um salão europeu de soluções ambientais que decorre alernadamente em Paris e Lyon; a edição de 2010 conta com cerca de 2400 expositores e 75 000 visitantes profissionais.

Este prestigiado prémio já conta com vencedores portugueses, como a empresa Algafuel (Silver Award). Também a empresa portuguesa Advanced Cyclone Systems esteve entre os dez lugares de topo da EEP em 2009.

Saiba mais em http://pnia.industriaeambiente.pt/



publicado por Francisco Banha às 01:11
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Quarta-feira, 9 de Setembro de 2009
Performance das empresas portuguesas nos seus processos de internacionalização

Diversos estudos têm sido feitos sobre esta matéria os quais, normalmente, associam a fraca performance das empresas portuguesas nos seus processos de internacionalização à desvantagem em termos de dimensão que possuem relativamente às suas congéneres europeias, a sua localização periférica e a imagem negativa de Portugal a que acrescento o facto de não se ter disponibilizado na altura certa e nos locais exactos os recursos necessários ao rejuvenescimento do tecido empresarial português de que a ausência de investimentos nas fases seed e start-up, por parte dos operadores de capital de risco, são ainda hoje um bom exemplo.

Contudo não me resigno a ver o nosso País a não ter capacidade para inverter este estado de coisas e nesse sentido acredito que com vontade e imaginação dos jovens portugueses, que cada vez mais estão a ser sensibilizados para a importância do empreendedorismo e da criação de empresas, associado ao facto de os aumentos na eficiência, devido aos avanços registados ao nível das tecnologias de informação, produção e comunicação, diminuírem os custos do negócio internacional, facilitarão a emergência nos próximos anos de várias start-ups com características globais.

À luz destes desenvolvimentos e o declínio contínuo dos custos em transporte e comunicação internacionais, o tamanho pequeno, a falta de recursos tangíveis substanciais e a incapacidade de aceder a informação cara já não serão barreiras à participação significativa em mercados internacionais.

É por isso que apesar da escassez financeira, humana e de recursos tangíveis que caracterizam a maioria dos novos negócios, acredito que as start-ups portuguesas, de alta tecnologia e alto know-how, poderão almejar um lugar no mercado internacional desde que alavancadas na inovação, no conhecimento empresarial e no acesso a fontes de financiamento proporcionados por Fundos de Equity quer sejam nacionais ou internacionais.

Temos, por isso, de aproveitar este momento desfavorável para descobrir novas oportunidades e traçar novos objectivos. Os períodos de recessão económica são óptimos para lançar novos negócios: os salários são baixos, as rendas mais baratas, há menos concorrência e ainda é possível encontrar bens e serviços a bons preços.

Afinal, os maus anos também são de construir, criar, unir e encantar.
 



publicado por Francisco Banha às 12:50
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