Programa "Comissão Executiva" do dia 4 de Janeiro onde foi discutido a "Situação do Emprego e Desafios do Mercado de Trabalho", onde além de mim estiveram presentes como convidados António Garcia Pereira, Especialista em Direito do Trabalho e José António Figueiredo Almaça, Professor da Universidade Autónoma de Lisboa.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Numa altura em que o desemprego está na ordem do dia, surpreende esta inesperada notícia do Público, que partilho convosco:
Estamos em Agosto de 2010 depois de Jesus Cristo. Todo o Alentejo está ocupado por um dos mais elevados índices de desemprego do país... Todo? Não! Um pequeno concelho habitado por irredutíveis alentejanos resiste ao invasor.
Com as inevitáveis adaptações, este texto de Goscinny, um dos autores das aventuras de Astérix, assenta na perfeição na realidade social de Alvito. Este concelho, que faz parte do Baixo Alentejo, uma das regiões do país onde os elevados índices de desemprego são crónicos há várias décadas - em Junho cresceu 16,2 por cento comparativamente com o mês homólogo -, apresentava, segundo os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), um dos mais baixos índices de inscritos no Centro de Emprego.
Luís Beguino, vice-presidente da Câmara de Alvito, confirmou ao PÚBLICO que no seu concelho se vive neste momento uma situação "que podemos classificar de pleno emprego". Como é que este milagre aconteceu num ponto da região do Alentejo, onde os autarcas dos seus 47 concelhos se debatem com o pesadelo do desemprego?
O autarca explica que o seu município accionou atempadamente o Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico municipal, que desenvolveu "intensos esforços" para sensibilizar os empresários locais ou nos concelhos periféricos a aceitar mão-de-obra residente em Alvito.
E assim os cerca de 40 desempregados que estavam registados no concelho "foram encaminhados pelo nosso gabinete", refere o vice-presidente, para ocupar postos de trabalhos sazonais, boa parte deles na exploração de Vale da Rosa, que produz uva de mesa sem grainha que é exportada para Inglaterra.
A solução encontrada pelo município alentejano para debelar o desemprego no seu concelho vem ao encontro de outro objectivo: evitar recorrer aos Programas de Ocupação. "Neste momento não temos ninguém a beneficiar destes programas", mas quando é necessário a "câmara não hesita", salienta o presidente da autarquia, João Penetra, dando conta do seu interesse em ver as pessoas desempregadas serem colocadas no sector privado.
Para além dos postos de trabalho facultados aos locais da terra, a Câmara de Alvito ainda conseguiu colocação para 10 dos cerca de 30 estudantes dos PALOP que estudam na Escola Profissional de Alvito, nos cursos de Restauração e Informática.
In Público, 18/08/2010
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A leitura deste artigo que agora partilho convosco foi-me recomendada pelo meu amigo Jorge Pires. No programa “Falar Global” da SIC Notícias abordou-se o conceito dos Fab Labs, que se espera que surjam em Portugal no Verão. Os Fab Labs são acessíveis a todo o cidadão, constituindo-se numa ideia interessante de inovação e para empreendedorismo low cost.
Desperte o Einstein que há em si
Chamam-se Fab Labs e têm o poder de transformar ideias em projectos materializados a baixo custo, sejam eles brinquedos, softwares ou próteses de membros humanos. Apresentados pelo seu criador, Neil Gershenfeld, do MIT, o conceito parece proveniente de uma outra galáxia mas, a partir deste ano, vai concretizar-se em Portugal com os apoios do QREN e do Plano Tecnológico, ficando ao dispor de todos os cidadãos
Foi numa conferência organizada pelo IAPMEI, denominada “Fab Labs Portugal – A inovação ao alcance de todos” que o conceito dos Fab Labs foi apresentado e discutido, na óptica da sua implementação em Portugal. A explicação dos conceitos inerentes a estes laboratórios esteve a cargo do seu criador, o Professor Neil Gershenfeld (na foto), do Center for Bits and Atoms pertencente ao Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Baseado no conceito do Star Trek Replicator – no universo ficcional de Star Trek, um “replicador” é uma máquina capaz de criar (e reciclar) objectos – os Fab Labs são centros de prototipagem rápida, cuja tecnologia está aberta a todas as pessoas que tenham uma ideia e que a queiram ver concretizada num objecto. Estes “Fabrication Laboratories” pretendem que uma comunidade local de “pessoas comuns” possa ter acesso à inovação, à descoberta, à criatividade e ao empreendedorismo. Estes laboratórios, como o seu nome indica, são de fabrico local e neles é possível desenvolver-se novos produtos, softwares e serviços que, consequentemente, dêem origem à criação de negócios e emprego através do despertar da capacidade individual.
Ao funcionarem em rede, todos os Fab Labs utilizam software open source e maquinaria de ponta para prototipagem rápida de corte a laser. As instalações são constituídas por vários tipos de máquinas, mas também por ferramentas de gestão de conhecimento que possibilitam a partilha global e eficiente de informação entre laboratórios. O custo de um laboratório destes ronda os 35 mil euros. Apesar de ser uma quantia acessível em termos de orçamento, como afirma Gershenfeld, “é necessário que haja uma cultura científica e inventiva capaz de tornar estes laboratórios sustentáveis em termos financeiros”.
O conceito destes laboratórios prevê uma abordagem educativa, baseada na necessidade de devolver às pessoas o conhecimento pela experiência e pela prática. Um Fab Lab pode acolher uma diversidade de projectos, desde os mais simples desenvolvidos por crianças, que numa tarde constroem um porta-chaves, aos mais complexos, como casas (até uma determinada dimensão), chips, mobília, entre outros. O que estes laboratórios precisam são de instrutores que dominem a tecnologia para que possam ajudar qualquer pessoa que queira ver a sua ideia transformada num objecto. Porém, se estes não conseguirem ajudar, como os Fab Labs funcionam em rede, outros inventores de outros Fab Labs espalhados pelo mundo poderão dar uma ajuda. Um exemplo desta prática foi dado pelo professor Neil que contou a história de uma rapariga de oito anos do Gana chamada Valentina que não largou o Fab Lab enquanto não acabou de construir um sensor. Outro exemplo dado pelo professor foi o modo como a utilização destes laboratórios no fabrico de computadores de baixo custo pode contribuir para o desenvolvimento económico e tecnológico de uma região (neste caso na África do Sul), ou seja, em vez da produção em massa de computadores de 100 dólares, são construídos computadores que servem de terminais de internet com um custo de 10 dólares para uma utilização local.
Actualmente, existem 40 Fab Labs instalados em locais tão diferentes como a Noruega, a Costa Rica, os EUA, a África do Sul e Jalalabad (no Afeganistão), demonstrando como a revolução digital pode permitir o aparecimento de novos produtos, que funcionam como soluções para as necessidades imediatas das populações, incluindo as mais carenciadas, devolvendo aos indivíduos a capacidade real de criar o que realmente precisam
Instituições Motivadas
Organizações como o IAPMEI, a YDreams, o Instituto da Propriedade Industrial, a Câmara Municipal de Lisboa, a Fundação para a Ciência e Tecnologia, em conjunto com o homólogo português do MIT e com um gestor do QREN (financiador do projecto em Portugal) estiveram presentes nesta conferência, demonstrando o seu grande interesse em apoiar a instalação da rede de Fab Labs em Portugal. O Professor Neil Gershenfeld aproveitou para dizer na sua intervenção que bastariam as instituições presentes naquela sala de conferências para pôr em prática este programa.
Foram vários os organismos que mostraram interesse na adesão a esta associação, como Câmaras Municipais, escolas profissionais, a Fundação da Juventude, entre outros, mas a YDreams ambiciona que mais agentes adiram a este projecto para que , em Março deste ano esta associação esteja criada e dê o pontapé de arranque para instalação da rede de Fab Labs em Portugal.
FONTE: Ver (artigo completo)
Artigo publicado no site da Associação PME Portugal (11/01/2010):
«Manter postos de trabalho. A manutenção dos postos de trabalho é uma das preocupações de José Alves da Silva, recentemente eleito presidente da PME Portugal - Associação das PME - Pequenas e Médias Empresas de Portugal. Actualmente, existem cerca de 350 mil PME, com uma média de seis trabalhadores por empresa. "Se por acaso cada uma dispensar um trabalhador, o aumento do desemprego sobe para 360 mil desempregados."
Além da manutenção dos postos de trabalho, Alves da Silva detecta as falhas de segurança como outro problema. Segundo diz, deveria haver um maior policiamento das empresas, um processo que, regra geral, envolve muita burocracia e é custoso. O vice-presidente da PME Portugal, Paulo Peixoto, acrescenta que "os principais problemas das PME continuam a ser, e cada vez mais, a falta de liquidez e de alavancagem financeira, que lhe permitam manter-se competitivas". As empresas estão assim, "estranguladas" na sua tesouraria e a carga fiscal é uma séria ameaça à sua competitividade.
A falta de apoios reais ao empreendedorismo é outra das dificuldades apontadas por Peixoto. As ideias necessitam de maturação e é preciso que se criem mecanismos de ajuda para que os empreendedores possam dedicar-se a elas. "Para os empreendedores, o mercado nacional está perfeitamente esgotado (...). Uma das solução passa pela actuação no mercado internacional." "O desenvolvimento e a competitividade só devem poder ser atingidos num ambiente sócio-cultural nacional e europeu, que privilegia o diálogo social", acrescenta Alves da Silva.
Um relatório da WWF indica que os empregos gerados em sectores mais amigos do ambiente estão já a ultrapassar os das indústrias poluentes tradicionais. São já 3,4 milhões de postos de trabalho relacionados com as energias renováveis, os “transportes sustentáveis e bens e serviços energeticamente eficientes”, o emprego “com baixas emissões de carbono”.
Comparando com os 2,8 milhões de empregos criados em indústrias poluentes – exploração de minério, electricidade, gás, cimento e ferro e aço – a conclusão da WWF é que a economia verde crescerá nos próximos anos e o emprego nas indústrias extractivas e poluentes diminuirá.
[artigo completo in Ciência Hoje, 22/06/09]
"Ambiente e inovação se destacam entre as carreiras mais promissoras e que se consolidarão até 2020, segundo pesquisa recém-concluída pelo Profuturo (Programa de Estudos do Futuro) da FIA (Fundação Instituto de Administração)."
"A carreira citada pelo maior número de especialistas (72%) foi a de gerente de ecorrelações. "Está ficando clara a necessidade de empresas terem executivos que dialoguem com ONGs, consumidores e governo sobre sustentabilidade. Serão cada vez mais necessários, diante do crescente grau de consciência do consumidor", avalia o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar."
"A segunda mais mencionada (67%), a de CIO (Chief Innovation Officer), foca o desenvolvimento tecnológico e a educação continuada, e não só a criação de produtos, diz Spers."
"Em terceiro lugar, vem o gerente de marketing e-commerce (46%). Para Agenor Castro, diretor de marketing do Yahoo! América Latina, ele foca várias mídias on-line, como internet e TV digital. "O marketing deve estar onde o consumidor está."
[artigo completo in Gazeta do Sul, 22/03/2009]
BusinessWeek asked economists from Wall Street to academia. Their job forecasts all depend on when they think the credit markets will start working again.
It was bad enough when Iceland got into financial trouble and practically sank into the frigid North Atlantic. It was worse when your next-door neighbor lost his home to foreclosure. But now things are really getting scary: Your own job may be at risk.
Unease turned to incipient panic on Dec. 5 after the government reported that the U.S. economy lost 533,000 jobs in November, making it the worst month for employment since the grim days of December 1974. The holiday party chatter is all about layoffs. Everyone wants to know how long the jobs hemorrhage will last and how bad it will get.
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