Partilho este inspirador artigo publicado no jornal OJE de 25/02/2011, sobre empreendedorismo social. Identifico-me plenamente com as declarações de Pamela Hartigan (na foto), do Skoll Center de Empreendedorismo Social. Recomendo a leitura deste artigo.
"Os governos e os filantropos europeus devem apoiar os empreendedores para conseguir resolver alguns dos problemas sociais mais prementes e para os quais continua a não haver soluções no sector público ou privado, defendeu hoje uma especialista.
Para Pamela Hartigan, directora do Skoll Center de Empreendedorismo Social da Said Business School na Universidade de Oxford, trata-se de responder, através da inovação e da criatividade, às pressões crescentes sobre os recursos públicos.
Ao mesmo tempo, do lado privado, reconhecer que é possível misturar êxito financeiro com boas práticas sociais.
"A tendência tem sido de separar as coisas: aqui é onde fazemos dinheiro, aqui é onde fazemos coisas sociais positivas. E as duas coisas nunca se misturam. Temos que as misturar. Temos muitos exemplos de que esse modelo funciona", afirmou.
Esta especialista abriu hoje em Barcelona (Espanha) os dois dias de debate da 8.ª edição da conferência "Doing Good Doing Well", organizada pela escola de negócios IESE e considerado o maior evento sobre responsabilidade empresarial e sustentabilidade na Europa.
Na sua intervenção, Hartigan considerou crucial aproximar empreendedores sociais das empresas, mecenas, investidores e responsáveis públicos, multiplicando o impacto social de várias iniciativas.
"A realidade é que os governos têm cada vez mais dificuldades em fornecer até os serviços mais mínimos a uma população cada vez maior e mais diversificada. E quem sai penalizado são os mais carentes", afirmou.
"Há que repensar este modelo, apostando em quem inova, em criar projectos pensando no bottom line social", considerou.
Não se trata, insistiu, de pensar nos empreendedores sociais como meros agentes de "caridade" para complementar carências públicas, ou como elementos de benefícios fiscais para as empresas, mas antes como agentes integrados de inovação e mudança.
"Os governos estão apaixonados pelos empreendedores sociais, mas continuam a pensar em curto prazo", disse.
"Continua a retirar-se o elemento de inovação do empreendedorismo social, vendo quem está neste campo como elementos de um sistema de caridade e não como agentes que podem ajudar a transformar os próprios sistemas", frisou.
Relembrando que "não são os governos que inovam", mas sim os empreendedores, Hartigan defendeu uma parceria em que os governos "ajudem os empreendedores a implementar as novas soluções".
Do lado privado, e quanto a sociedade quer, cada vez mais, investimentos que tenham um "impacto social positivo", filantropos e empresários devem investir em empreendedorismo social porque "isso tem um impacto real maior".
As empresas, recordou, "têm a capacidade para transformar ideias em impactos reais nas populações mais necessitadas".
Para isso, devem "centrar-se mais no valor partilhado para a sociedade, balançando isso com retorno financeiro" e apostando em novos produtos, em redefinir a produtividade e em criar clusters de apoio na sua zona de influência. "
In OJE 25/02/2011
Recomendo vivamente a leitura do artigo do meu amigo Eugénio Viassa Monteiro, professor, investigador, autor e presidente da Associação Amizade Portugal - Índia.
Há poucos dias destaquei num post deste blog o mesmo exemplo dado pelo meu amigo: o do hospital de Narayana. Este artigo apresente três casos de empreendedorismo social de sucesso na Índia, dos quais está a decorrer um "crescimento inclusivo".
Tenho a certeza que gostarão de ler!
Leia este inspirador artigo aqui.
Partilho com todos os seguidores deste blog e com os apaixonados pelo empreendedorismo social a entrevista dada pelo meu grande amigo Eugénio Viassa Monteiro ao Jornal “Expansão”, de Luanda.
Os exemplos aqui dados são facilmente transponíveis para Angola e outros países africanos.
Eugénio Viassa Monteiro é investigador, autor, professor na AESE e ainda presidente da Associação Amizade Portugal - Índia já nos deu o grande prazer de ser orador num Encontro Gesventure.
Leia a entrevista por ele dada do Jornal “Expansão” em http://www.gesventure.pt/blogs/expansao_21jan2011.pdf
FAZ é uma iniciativa dirigida à diáspora portuguesa promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian. Sabe-se que existem 2,3 milhões de portugueses no mundo, nascidos em Portugal, e que se contarmos com os descendentes, a soma aumenta para os 5 milhões. Com o mote “Lá se pensam, cá se fazem”, FAZ desafia esses 5 milhões a conceberem, um projecto de empreendedorismo social a concretizar em território português. No fundo, FAZ é um concurso de ideias, mas também um apelo aos talentos da diáspora portuguesa para que se mobilizem no sentido de construírem o futuro da comunidade que é de todos.
O regulamento estará disponível a partir de 4 de Janeiro de 2011, data em que poderão começar a ser enviadas as primeiras propostas para esta plataforma incubadora de ideias.
O Sundance Institute organiza anualmente uma mostra de documentários que, este ano, trouxe à luz a curta-metragem “The Revolucionary Optimists”, que conta uma verdadeira e inspiradora história de empreendedorismo social. Amlan Gangully, advogado, trabalha no empowerment de crianças para o combate à poliomielite, na cidade povoada e pobre de Calcutá. Este projecto tem como objectivo a prevenção primária desta doença, através de equipas de rua que fazem um trabalho incrível de sensibilização pública, com o apoio da Fundação Bill and Melinda Gates.
Agradeço à Susana Piegas esta partilha de informação.
Saiba mais em www.sundance.org/festival
A Harvard Business Review deste mês faz um resumo dos mais recentes exemplos de empreendedorismo social com base nas novas tecnologias de informação e comunicação.
A nova geração de empreendedores sociais usa os dispositivos móveis e a internet para resolver problemas persistentes, criando um maior alcance e flexibilidade para fazer a diferença no tratamento dos mesmos: encontrar vítimas do sismo do Haiti, detectar minas nas terras da África do Sul, criar empregos para mulheres marginalizadas no Paquistão, e muitos mais exemplos.
Recomendo a visualização e análise do slide show disponível no site da Harvard Business Review: http://hbr.org/web/extras/tech-savvy-social-entrepreneurship/1-slide
A Mirakle Couriers é uma empresa de correios situada em Bombaim, Índia, cujo diferencial é empregar apenas pessoas surdas. A ideia é eliminar o estigma social do povo indiano em relação aos portadores desta deficiência, que constituem cerca de 6% da população do país. Salvo o fundador e o director de operações, todos os empregados da Mirakle Couriers são surdos, inclusivamente os carteiros. O modelo de negócio é baseado no conceito de criar um serviço empreendedor e rentável e que transforme os as pessoas com deficiência auditiva numa parte da comunidade economicamente activa. Por enquanto, o serviço está disponível apenas em Bombaim, mas a direcção planeia a expansão para outras cidades indianas e até mesmo outros países.
Ontem partilhei as minhas reflexões sobre empreendedorismo social, este conceito tão recente e, por isso, tão passível de ser confundido com outros.
É importante clarificar este conceito, tanto quanto nos for possível. Rapidamente se pode confundir empreendedorismo social com Organizações não-governamentais (ONG’s), Instituições particulares de solidariedade social (IPSS’s) ou Misericórdias. Empreendedorismo social não é, de todo, filantropia, empréstimos, donativos ou voluntariado. Pode conter estas componentes, mas não fazem parte da sua estrutura. O empreendedorismo social baseia-se principalmente no seu modelo de negócio original.
E qual é a diferença entre activismo social e empreendedorismo? O activismo social constuma manifestar-se por lobby ou grupo de pressão, tentando influenciar os governos e instituições sociais através de acções indirectas. É verdade que o activismo social conduz à mudança social, porém, os activistas sociais, contrariamente aos empreendedores sociais, não são propriamente “executores”, são mais “lobbistas”, no sentido positivo do termo. O reverendo Martin Luther King foi um grande activista social pela igualdade, justiça e direitos cívicos; o professor Muhammad Yunnus, Nobel da Paz em 2006 (na foto), é um empreendedor social que encontrou uma solução inovadora para lutar contra a pobreza- o micro-crédito- baseada em princípios empresariais.
A criação de riqueza está longe de ser o objectivo dos filantropos ou dos activistas sociais; para o empreendedor social a riqueza poderá ser igualmente um objectivo (como para o empreendedor tradicional, que a tem como medida de criação de valor), mas um meio para alcançar um fim.
Filantropos, activistas sociais e empreendedores sociais têm várias características em comum com os empreendedores tradicionais e todos procuram um mundo mais justo, igualitário e solidário. Todavia, os seus modus operandi são diferenciados.
Concluo com o chavão usado da Fundação Schwab: o empreendedor social é uma mistura do Richard Branson e da Madre Teresa de Calcutá.
Recentemente fui a uma conferência em Mangualde, onde se reflectiu sobre empreendedorismo. Fui posteriormente contactado por um jovem que me pediu ajuda para encontrar a definição de um conceito muito em voga actualmente, empreendedorismo social.
Partilho as minhas reflexões sobre este tema.
Empreendedorismo social é ainda um conceito muito recente nos debates científicos, há várias discussões e tentativas de definição. Porém, encontramos discussões interessantes por parte de alguns autores e instituições.
Grosso modo, pode-se afirmar que o empreendedor social mobiliza as mesmas competências que o empreendedor de um negócio, mas sem fins lucrativos. Para o empreendedor social, as lacunas existentes no mercado e levam a uma oportunidade, não são mais que questões sociais ou ambientais que carecem de uma solução. O empreendedor social não espera que seja o Estado ou as empresas privadas a solucionar as questões que o preocupam, ele busca uma solução inovadora, conduzindo à mudança.
Como o empreendedor de um negócio, o empreendedor social constrói a partir do nada, é ambicioso, criativo, irrequieto e assume riscos.
Ao abordarmos o empreendedorismo social é obrigatória a referência à organização ASHOKA, fundada em 1980 por Bill Drayton. Para Drayton, os empreendedores sociais não se contentam com o dar o peixe ou o ensinar a pescar, eles quer ir mais longe, “não descansam enquanto não revolucionarem a indústria piscatória”.
Mais recentemente, a Fundação Schwab acrescenta que o empreendedor social pode também actuar a nível do desenvolvimento empresarial e pode até estar ligado a instituições com fins lucrativos. Para a Fundação Skoll, a diferença entre o empreendedor de um negócio e o social é apenas a abordagem, pois ambos têm de criar uma organização inovadora, sustentada, com alcance e impacto nas comunidades. Até porque o empreendedor de um negócio não é movido somente peço lucro, é movido também por objectivos sociais.
Se o empreendedorismo social é um estado de alma ou um conjunto de acções e competências técnicas concertadas, penso que ninguém sabe. Como diz o ditado "cada cabeça, sua sentença". Sugiro que cada um procure a definição que melhor se encaixe nos seus valores, contexto e experiências, pois não há certos nem errados, tão pouco, verdades ou mentiras.
Sugestão de Leitura
Empreendedores Sociales e Empresarios Responsables, de Marcelo Paladino, Amalia Milberg e Florencia Sánchez Iriondo (Fundação Avina), Editora Temas.
Sites a visitar
www.ashoka.org
www.skollfoundation.org
www.schwabfound.org
www.insead.edu/facultyresearch/centres/social_entrepreneurship/
Os mercados estão em profunda transformação e por isso as oportunidades emergem de forma contínua.
Porém gostava de sensibilizar os empreendedores para as oportunidades que estão a emergir por força dos impactos e problemas sociais.
Com efeito faz parte da função de um negócio satisfazer uma necessidade social e ao mesmo tempo ajudar-se a si próprio transformando a resolução de um problema social numa oportunidade de negócio.
Exemplo: prestar serviços de entretenimento a pessoas tetraplégicas durante o verão e através dessa comunidade desenvolver no inverno serviços de call center, traduções, processamento de texto etc... às empresas, estudantes e profissionais liberais.
Os nossos objectivos, nesta fase, foram traçados em termos qualitativos e não em termos quantitativos. Os relatórios de avaliação dos trabalhos já realizados (RS4E - Madeira / Municípios de Cascais, Nazaré, Penela, Ansião, S.João da Madeira, Trofa, Sta Maria da Feira, Odemira, Sertã, Pedrogão Grande, Gouveia, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Marinha Grande e Direcção Geral dos Serviços Prisionais) evidenciam altas taxas de satisfação dos formandos, tendo mais de 80% dos mesmos sentindo-se muito mais empreendedores depois da nossa formação.
Por outro lado, em alguns programas como o Programa de Empreendedorismo para a Reinserção Social de Reclusos, o sucesso mede-se não só em termos de reclusos a frequentar o programa, mas sim em diversos indicadores como a taxa de reincidência dos reclusos participantes no programa, a taxa de desistência da frequência, entre outros.
A este nível temos como objectivo é atingirmos uma taxa de reincidência inferior a 10%, sendo a poupança para a Sociedade e para o Sistema Prisional evidente, pois, em média, um recluso a cumprir uma pena num Estabelecimento Prisional custa ao Estado mais de 10.000 Euros ano. Quando no final do programa, constatarmos que conseguimos redireccionar o rumo de alguns reclusos, o objectivo estará cumprido, pois o efeito demonstrativo que terá em edições futuras do programa será enorme.
Sendo a ajuda dos pares uma corrente de aprendizagem muito importante, podemos ter em plena sala de formação, ex-reclusos a partilharem a história dos seus negócios, motivando aqueles que ainda estão dentro do sistema a mudarem o rumo das suas vidas e tentarem ser igualmente bem sucedidos nos seus negócios.
Nos programas do ensino secundário, a nossa performance mede-se pela disseminação do espírito empreendedor entre os jovens, sendo de constatar a sua constante motivação nas aulas, o sucesso que alcançam nos seus mini-negócios, e a qualidade dos planos de negócios desenvolvidos.
Tem um projecto que gostaria de realizar, uma nova ideia ou forma de abordar um problema? A Associação Acredita Portugal lançou um concurso para ajudar a realizar esse seu projecto. Candidate-se até dia 30 de Abril à primeira fase do concurso ‘Realiza o Teu Sonho’ e comece a acreditar que é possível! O concurso ‘Realiza o Teu Sonho’ tem como principal objectivo o fortalecimento da confiança dos portugueses para a realização dos seus sonhos e projectos. Neste âmbito, a Associação Acredita Portugal (sem fins lucrativos) pretende transmitir uma mensagem inspiradora a todos os Portugueses, elegendo e ajudando a realizar três sonhos de Norte a Sul do país; |
As palavras do título não são minhas mas representam uma opinião partilhada por mutias pessoas ligadas à área do empreendedorismo e que tive oportunidade de ler no editorial (já antigo 22/11/07...) do site Startups - Inspiring New Business que aproveito para dar a conhecer.
"Social enterprise is the future. It’s where the next generation of great UK businesses and entrepreneurs will come from.
Let me be even clearer: social enterprises will shape the way we buy, sell, do business; most probably influence how we socialise; how we travel and where socialise. Already the 55,000 UK social enterprises turnover £27bn and employ 500,000, but this is just the beginning.
Up until now, interest in social enterprise has been driven by increased consumer demand for ethical buying choices and transparency to see how products are sourced – but the reason social enterprises are now attracting serious business attention and will start to influence every sector is because, well, they’re now being run as serious businesses.
Social enterprises aren’t charities. They’re not asking people for donations. They’re not hippy head-in-the-clouds, tree-hugging, do-gooder, call it what you will, projects. They’re pure businesses, run by serious entrepreneurs, offering consumers and clients a different, better, fairer, more ethical way to consume but without any concession to quality."
[artigo completo]
O recém criado instituto para o Empreendedorismo Social em Portugal, com sede em Cascais, está a solicitar a todos os empreendedores sociais que respondam ao seguinte inquérito para que este possa melhor compreender as necessidades dos empreendedores em cada fase de desenvolvimento das organizações sociais. http://www.surveymonkey.com/s.aspx?sm=EtmTZ3Y4iIq4_2fVp7vhdb4Q_3d_3d |
Por Ricardo Voltolini, da Revista Idéia Socioambiental (Brasil)
Nesses tempos em que o ato de doar passou a ter importância estratégica para grandes empresas socialmente responsáveis, famílias milionárias altruístas e bilionários pós-globalização engajados, emerge o interesse de potenciais doadores pelo financiamento de boas idéias que podem transformar o mundo num lugar melhor para viver. Poucos investimentos são, nesse sentido, mais sustentáveis do que os realizados em empreendedores sociais. Raros têm a mesma vantajosa relação de custo-benefício.
Segundo especialistas, empreendedor social é um sujeito diferenciado, altamente realizador, inconformado com a dor alheia, dono de uma ética solidária e de uma boa solução que, convertida em visão - e implantada com energia e devoção incomuns - pode impactar positivamente a vida de até 10 milhões de pessoas. Ainda que, em cálculo bem mais conservador, o universo impactado fosse de um milhão de almas, 190 indivíduos seriam suficientes para promover, por exemplo, uma transformação social importante no Brasil. Isso, claro, se houvesse um plano estratégico para identificar, valorizar e fortalecer empreendedores sociais, distribuídos em diferentes regiões do País.
[Artigo completo em Jornal DiaDia, 13/01/09]
"The Power Of Unreasonable People - How Social Entrepreneurs Create Markets and Change the World" [livro]
John Elkington esteve recentemente em Lisboa no âmbito de uma conferência onde interviu, sendo assim um bom motivo para ficarmos a conhecer um pouco melhor os seus ideias e de como acredita que "só uma geração de empreendedores sociais pode mudar o mundo".
Entrevista a Mother Jones (Nov/Dez, 2008 - web supplement)
Recomendo a leitura do seguinte artigo de opinião da jurista Maria José Nogueira Pinto.
"Em Portugal, a justificação para não fazer, fazer pouco ou fazer mal é a falta de dinheiro. O deficit serviu como uma justificação pronta e inquestionável para reduzir o grau de exigência e de expectativa colectivo. Ora se há algo tão importante, num período de vacas magras, como o rigor gestionário, e muito mais estimulante, é a imaginação para fazer mais com o mesmo ou para fazer bem com menos.
O empreendedorismo social tem tudo a ver com isto. Trata-se de uma filosofia de intervenção social, de valorização da iniciativa, do risco, do investimento com retorno social, de exigência de sustentabilidade, de avaliação do impacto, de diversificação dos mecanismos de financiamento. Acreditar que basta uma boa ideia bem levada à prática para mudar a vida de muitas pessoas - e é aqui que a imaginação joga um papel decisivo - para criar alternativas à intervenção social reactiva e burocrática, responsável pela chamada coesão social do silêncio e da dependência."
artigo completo in DN Online, 12/06/08
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