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Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2011
CEO da Nokia alerta trabalhadores para potencial crise na tecnológica
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Partilho com todos esta notícia, vinda de uma grande empresa de
referência mundial, que veio publicada no Jornal de Negócios de ontem.
"Nokia não conseguiu lançar no mercado produtos que concorram com o
iPhone ou com o Android. E esse factor está a custar quota de mercado à
fabricante finlandesa. Numa nota enviada aos trabalhadores, o novo CEO,
sugere que a Nokia está à beira de uma crise.
Stephen Elop, CEO da Nokia desde Setembro, enviou uma nota aos trabalhadores
onde alerta para o facto da empresa estar sob uma “plataforma em brasa”,
rodeada de concorrentes inovadores que estão a conseguir retirar quota de
mercado à empresa.
“O primeiro iPhone foi lançado em 2007, e nós continuamos a não ter um
produto que se aproxime” deste conceito, afirmou.
E acrescentou que “o Android chegou há cerca de dois anos, e esta semana
retiraram-nos a posição de liderança nos volumes de smartphones.
Inacreditável.”
A BBC realça que, apesar da Nokia continuar a liderar o mercado dos
smartphones, em termos de vendas de equipamentos, a quota de mercado tem
vindo a cair gradualmente. Segundo os dados do IDC a quota de mercado da
Nokia passou de 38%, em 2009, para 28%, no final do ano passado."
Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010
A saída para a crise passa por...
Artigo interessante sobre as propostas para sair da crise sugeridas por 35 gestores, economistas e empresários e compiladas pelo Expresso.
http://aeiou.expresso.pt/a-saida-para-a-crise-passa-por=f614001
Terça-feira, 19 de Janeiro de 2010
PME PORTUGUESAS: Doze pequenos e médios desejos para 2010
Artigo publicado no site da Associação PME Portugal (11/01/2010):
«Manter postos de trabalho. A manutenção dos postos de trabalho é uma das preocupações de José Alves da Silva, recentemente eleito presidente da PME Portugal - Associação das PME - Pequenas e Médias Empresas de Portugal. Actualmente, existem cerca de 350 mil PME, com uma média de seis trabalhadores por empresa. "Se por acaso cada uma dispensar um trabalhador, o aumento do desemprego sobe para 360 mil desempregados."
Além da manutenção dos postos de trabalho, Alves da Silva detecta as falhas de segurança como outro problema. Segundo diz, deveria haver um maior policiamento das empresas, um processo que, regra geral, envolve muita burocracia e é custoso. O vice-presidente da PME Portugal, Paulo Peixoto, acrescenta que "os principais problemas das PME continuam a ser, e cada vez mais, a falta de liquidez e de alavancagem financeira, que lhe permitam manter-se competitivas". As empresas estão assim, "estranguladas" na sua tesouraria e a carga fiscal é uma séria ameaça à sua competitividade.
A falta de apoios reais ao empreendedorismo é outra das dificuldades apontadas por Peixoto. As ideias necessitam de maturação e é preciso que se criem mecanismos de ajuda para que os empreendedores possam dedicar-se a elas. "Para os empreendedores, o mercado nacional está perfeitamente esgotado (...). Uma das solução passa pela actuação no mercado internacional." "O desenvolvimento e a competitividade só devem poder ser atingidos num ambiente sócio-cultural nacional e europeu, que privilegia o diálogo social", acrescenta Alves da Silva.
Por isso, deviam ser aceites modelos de relações de trabalho que respeitem as regras da conservação do ambiente e da responsabilidade social das empresas.
A associação criada em 1998 vai propor ao Governo medidas nacionais, regionais e locais sobre todos os temas sociais e económico-financeiros que directa ou indirectamente estejam relacionados com as micro, pequenas e médias empresas.
As 12 passas das PME
O Jornal de Negócios contactou a PME Portugal para saber que medidas gostariam de ver anunciadas no Orçamento do Estado para 2010. Para que o Governo ajude as micro, pequenas e médias empresas a enfrentarem as dificuldades que a crise trouxe:
1. Reduzir impostos
A PME Portugal defende a redução do IRC para pequenas empresas a uma taxa global de 15%.
2. Novo créditos para as empresas
Paulo Peixoto chama a atenção para as elevadas taxas de imposto de selo que incidem sobre os empréstimos bancários. Além do acesso ao crédito ser restrito, quem o tem, tem também uma maior necessidade de o renovar, obtendo um maior impacto dessas taxas.
3. Regime Simplificado para Pequenas Entidades
O pagamento do IVA ao Estado deve ser efectuado após o recebimento da factura. Alves da Silva considera que as empresas contempladas com o Sistema de Normalização Contabilística - Pequenas Entidades (SNC -PE) deveriam ter as mesmas condições das pessoas singulares, que são dispensadas da obrigatoriedade de pagar o SNC. Para isto, bastaria contemplar as pequenas entidades (com menos de 20 trabalhadores), que não "realizem na média dos últimos três anos um volume de negócios superior a 150 mil euros".
4. Criar mais emprego
"É fundamental o apoio à contratação", diz Paulo Peixoto. Se cada uma das PME empregar um trabalhador, o desemprego baixa sensivelmente para metade. Por outro lado, se prescindir de um, o desemprego chegaria perto de um milhão de desempregados.
5. Apoiar a investigação
Tem de existir mecanismos paralelos de apoio que permitem esse mesmo investimento", acrescenta Paulo Peixoto.
6. Fomentar uma política para a internacionalização
Para o vice-presidente da PME Portugal, é urgente definir uma política para a internacionalização, que catapulte as PME para uma actuação global, não apenas circunscrita ao mercado português. Este perde, diariamente, poder de investimento e de compra.
7. Apoiar a tecnologia e formação profissional
Alves da Silva acrescenta que devem ser atribuidas verbas para apoios destinados à formação e aquisição de equipamentos relacionados com as Tecnologias de Informação, bem como o reforço dos incentivos da iniciativa Novas Oportunidades.
8. Fazer investimentos de curto prazo
"Impõe-se a moderação salarial e investimento público de proximidade, com efeitos de curto prazo e que envolva tecnologia, 'know-how' e capital humano portugueses", adianta Francisco Balsemão.
9. Incentivar a segurança
A atribuição de verbas ao reforço dos quadros de pessoal das Policias e do seu equipamento, nomeadamente instrumentos de defesa e de vídeo vigilância em todos os postos e viaturas policiais, é outro dos desejos de Alves da Silva.
10. Combater a pobreza
Para o presidente da PME Portugal, o Estado deve definir verbas que combatam todas as formas de pobreza, detectando e punido todos os que recorrerem a fraudes, para a obtenção deste tipo de subsídios. Também é importante que reforce as verbas para a saúde, tendo presente os benefícios sociais e económicos decorrentes dos diagnósticos preventivos.
11. Capitalizar a Segurança Social
Outro dos aspectos referidos por Alves da Silva é o reforço do orçamento da Segurança Social, melhorando a sua capitalização.
12. Descer a despesa pública»
Quinta-feira, 21 de Maio de 2009
Portugal está mais competitivo mas com menos resistência para enfrentar a crise
| De acordo com o World Competitiveness Yearbook, um relatório onde são posicionadas, em termos de competitividade, as economias de 57 países em todo o mundo, Portugal tem vindo a aumentar a competitividade da sua economia nos últimos três anos. Este estudo é realizado através da análise de quatro factores de competitividade distintos: desempenho económico, nível de infra-estruturas, eficiência empresarial e eficiência do Governo. A melhor performance de Portugal foi ao nível das infra-estruturas e a pior foi ao nível da eficiência do Governo, com os custos dos despedimentos e a dívida pública a empurrarem a descida de dois lugares na tabela. Vêr artigo completo in Jornal Público, 21/05/09 |
Terça-feira, 14 de Abril de 2009
a Crise por Einstein
| "Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar superado". Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. |
O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."
Albert Einstein
Is Innovation Too Costly in Hard Times?
As empresas mais inovadoras( Top 10 de 2009), segundo um inquérito realizado na BCG: 10.ª WAL-MART STORES 9.ª NOKIA 8.ª RESEARCH IN MOTION 7.ª HEWLETT-PACKARD 6.ª IBM 5.ª NINTENDO 4.ª MICROSOFT 3.ª TOYOTA MOTOR 2.ª GOOGLE 1.ª APPLE | Não há muito tempo que a inovação é uma prioridade para um negócio. Agora parece estar a ser vista como um luxo, que vai ter que esperar por melhores tempos. "Innovation is an easy target," diz Vijay Govindarajan, professor da Dartmouth's Tuck School of Business. "R&D dollars by definition lead to uncertain outcomes. Companies don't want failure during difficult times." Na pesquisa anual aos altos executivos da Boston Consulting Group (BCG), que resulta na fundação das 25 empresas mais inovadoras, os entrevistados disseram que o investimento em I&D etsá a baixar desde 2005. No entanto e focando nos projectos de baixo riosco a maioria disse que eles estão satisfeitos com o retorno nos investimentos com a inovação. Para reduzir o impacto da recessão, muitas empresas estão a tentar encontrar alternativas como é o caso da IBM, a gigante da tecnologia da informação que está a contratar pessoas de locais de baixo custo como a Índia, e a expandir os seus serviços por via de aquisições. Vêr artigo completo in BusinessWeek, 9.04.09 |
Quinta-feira, 9 de Abril de 2009
OECD Interim Economic Outlook, March 2009
| The OECD Economic Outlook Interim Report takes account of the deepest and most widespread recession in the OECD and world economies for more than 50 years. It analyses recent developments and focuses on policy actions required to foster a sustained recovery. The Report covers the outlook to end-2010, providing detailed economic projections for the major seven (G7) economies and the OECD area as a whole. Developments in major non OECD economies are also evaluated. The Economic Outlook Interim Report provides a unique tool to keep abreast of world economic developments at times of profound change. The Report also contains a chapter entitled “The Effectiveness and Scope of Fiscal Stimulus”, which provides cross-country comparable data on fiscal responses related to the crisis in OECD countries. [See the complet article and the report in OECD site or click here] |
Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2009
Barack Obama defende medidas anti-crise mais agressivas
Barack Obama, presidente eleito dos EUA, discursou ontem sobre a necessidade urgente de serem aprovadas medidas de estímulo à economia para contrariar o actual ambiente de crise.
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