Encontrei esta curta no LinkedIn de Brett Tudor e partilho-a com os seguidores deste blog. É espantosa a rapidez com que esta start-up de mobiliário de interiors conseguiu o investimento de que necessitava…
A rede de business angels Beer & Partners ajudou a empreendedora inglesa Sally Chamley a assegurar 300.000 libras em angel investment para o seu negócio de design de mobiliário de luxo, Black Orchid Interiors.
O contrato inclui a inserção de um experiente business angel no Conselho de Administração. A Black Orchid Interiors, que vende mobiliário de luxo online, atingiu um turnover de mais de 300.000 libras em três anos, contrariando os efeitos da recessão e a tendência das empresas de mobiliário de interiores que, nos últimos anos, foram afectadas pela diminuição do poder de compra dos consumidores.
James Leavy, investidor da Beer & Partners, afirmou: “Penso que foi inteligente apresentaremos a empresa de Sally Chamley aos investidores presentes na Feira, pois ela conheceu 12 investidores experientes que pretendiam avançar com conversações; em 3 semanas tinhamos já uma oferta para a totalidade do investimento”.
FONTE: iBusiness Angel
A EBAN- Associação Europeia de Business Angels e Investimento- anuncia honrosamente que o seu X Congresso e a sua V Entrega de Prémios terão lugar nos dias 15 e 16 de Abril, na cidade de Istambul, Turquia. A comissão organizadora do evento é a Middle East Technical University’s Technopolis’ Business Angel Network – METUTECH-BAN.
O Congresso da EBAN (associação em que integro o Board) juntamente com a Cerimónia de Entrega de Prémios, constituem os eventos de referência da comunidade de investidores de early stage da Europa. “Cruzamento de Continentes, Culturas e Investidores de Early Stage”- é o tema que preside o X Congresso, visando a partilha das melhores práticas e a construção de relações entre os milhares de investidores e outros actores financeiros envolvidos no equity gap e que pretendem colaborar e investir em conjunto.
Esperam-se mais de 300 participantes oriundos da Europa e região da Eurásia na Capital Europeia da Cultura de 2010- Istambul! O evento oferecerá um número ilimitado de oportunidades de networking e a possibilidade de conhecer pessoalmente empreendedores que mudaram a economia, investindo em empresas já estabelecidas, criando milhares de postos de trabalho e agitado o mundo dos negócios no seu país e no mundo!
O X Congresso incluirá ainda um cruzeiro no estreito de Bosphorus, um cocktail e um jantar de gala para todos os participantes, no fim do primeiro dia do congresso. Mais iniciativas haverá, pré e pós-Congresso.
A equipa da EBAN e a comunidade de Business Angels está expectante quanto à nova década, que se deseja de um sucesso sem para a EBAN e para o mercado de investimento de early stage!
Para mais informações, registos e programação, consulte http://congress2010.eban.org Mais informações e perfis dos oradores confirmados brevemente.
Muhammad Yunus, o economista que criou o conceito de microcrédito, sempre defendeu o empreendedorismo como meio de obtenção de necessidades básicas e para isso, fundou o Banco Grameen. Agora a sua aposta vai para o denominado “negócio social”, que se tem subjacente o altruísmo e os direitos humanos.
Parcerias, criatividade e amor ao próximo são os valores que norteiam o modelo de Yunus que leva a novas soluções no acesso à alimentação, água potável, saúde, educação, habitação, entre outras problemáticas sociais e ecológicas. A actual crise económica e ambiental, para o Nobel da Paz, inspira um novo paradigma e constitui-se numa oportunidade para educar de forma diferenciada as gerações vindouras.
O conceito de negócio social assenta no binómio do empreendedorismo e da responsabilidade social das organizações sem fins lucrativos, tendo como objectivo geral a resolução de problemas. É um negócio gerador de lucro, não necessariamente com uma margem de 20%, mas um lucro que implique que as pessoas beneficiadas possam aceder a alimentação, educação, água, energia, cuidados de saúde.
O modelo de negócio social é em si uma inovação social, pois trata-se de um negócio cujo foco é a resolução de necessidades básicas, sejam desemprego ou habitação. Numa empresa convencional, poderá haver um pequeno departamento de ajuda social ou ambiental, sem uma orientação geral para o lucro. Coloca-se a capacidade tecnológica ao serviço dos problemas sociais e com isso, pode-se obter lucro e a satisfação plena do empreendedor.
Yunus exemplifica com três negócios sociais de sucesso, apesar de, como salienta “o sucesso não deve ser medido num ou dois anos, mas num prazo mais alargado. Posso dizer que estamos no bom caminho.” Existe em negócio social no Bangladesh que consiste no fabrico de iogurtes altamente nutritivos, sendo que se educa a população para os adquirir e assim alimentar as suas crianças; existe uma outra empresa que está a criar um sistema de fornecimento pago de água, para evitar que a população faça a recolha gratuitamente no rio, o que não é sustentável ambiental e socialmente; Yunus e a sua equipa estão igualmente a constituir uma escola de enfermagem para jovens mulheres, com a finalidade de reforçar a resposta a cuidados de saúde e, em simultâneo, contribuir para a emancipação destas jovens. O denominador comum a estes negócios sociais é a sua auto-sustentabilidade e a sua independência face ao Estado.
O empreendedorismo social nas escolas deve estar, assim, cada vez mais presente nos currículos, tal como a GesEntrepreneur antecipou e já promove a nível do ensino secundário: “Quando falo com estudantes, mostram-se excitados com esta ideia”. Yunus frisa que tem de se incutir aos jovens que ser bem sucedido não é apenas ter um emprego, uma posição de topo da hierarquia e ganhar um chorudo ordenado mensal. Afinal, todos devemos querer deixar algo de marcante no mundo!
A interligação é evidente: o microcrédito é uma das formas de financiamento de negócios sociais. Passa a haver os business angels do negócio social, isto é, investidores que ajudam os empreendedores a levar a termo as suas brilhantes ideias, que resolvem problemas concretos do nosso mundo.
O funcionamento seria simples e lança-se o repto... Numa cidade como Lisboa ou mesmo Oslo- que é uma cidade rica- duas ou três pessoas poderiam juntar-se e pensar em ideias de negócio social que retirem as pessoas à pobreza ou que evitem somar mais problemas ambientais. A sua criatividade poderia ser premiada com um (micro)empréstimo que alavancasse a seu negócio social. O foco do negócio social nunca seria a ambição de se ficar mais rico, mas a aplicação do lucro para expandir o negócio, empregando mais colaboradores e colocando novas sinergias em acção para a solução de problemas concretos. No fim de contas, “todos querem deixar a sua assinatura no planeta”.
Muhammad Yunus nasceu em Chittagong, no Bangladesh em 1940 e licenciou-se emEconomia na Universidade de Daca. Concluiu o seu doutoramento na Universidade de Vanderbilt, nos EUA. Fundou o Banco Grameen em 1983 com 27 dólares e a ajuda dos seus alunos. Em 2006 foi Prémio Nobel da Paz e em 2009 recebeu, do Presidente Barack Obama, a Medalha da Liberdade.
FONTE: Visão
Estive na WBAA Conference, na China, e começo agora a compilar informação relevante sobre esta forte economia emergente.
Na WBAA Conference o Governo chinês sublinhou o desejo de uma participação cada vez mais activa da comunidade de BA no crescimento económico e industrial da China.
Fazer investimentos na China pode ainda parecer-nos distante e improvável, mas na verdade há oportunidades muito interessantes. Após anos de subdesenvolvimento económico e pobreza, estão a ter lugar na China mudanças sociais e económicas impressionantes.
A economia low-carbon e a energia verde são exemplos de oportunidades de investimento e, em paralelo, oportunidades para os BA contribuírem para um mundo mais sustentável- que é uma responsabilidade de todos, nos dias que correm.
Em várias províncias chinesas existe já um sólido parque industrial concebido para a produção de energia verde. Existem clusters de micro e pequenas empresas com sucesso, nas áreas de bio-massa, automóveis eléctricos, produção de materiais com menores emissões de carbono, transformação de carvão em gás e fibra de carbono, entre outras. A concentração de empresas na área da energia verde na China não tem deixado alheias várias multinacionais, que vislumbram boas oportunidades de investimento. A China atrai investimento estrangeiro e investigação tecnológica.
Para acelerar o desenvolvimento de energias verdes, há até algumas indústrias na China que estão a prestar a uma maior atenção à adopção de energias amigas do ambiente nos seus parques, estimulando empresas de produção de energia verde e lançando novas unidades de produção.
O Governo local e central chinês procuram parcerias estratégicas para as suas empresas de produção de energia verde através da WBAA e, foi com apreço, que nos recebeu e apoiou a nossa WBAA Conference. Há uma forte crença no futuro promissor das empresas produtoras de energias verdes, bem como na visão global de pessoas futuristas como são os BA.
No futuro, pretende-se que a energia verde torne a China num importante pólo de inovação tecnológica- e que estas duas componentes façam parte do seu cartão de visita.
O Governo chinês está ciente de que esta transformação não se fará sem um forte ambiente empreendedor, sem um forte envolvimento de todos os cidadãos, sem um ambiente de confiança plena.
A parceria com os BA é valiosa e a China tem a oferecer-lhes inúmeras oportunidades. Hoje centrei-me na energia verde, mas ao longo dos próximos dias, vou partilhar convosco outras oportunidades de investimento, em campos diversos.
A WBAA Conference (fotografia do seu Board acima), organizada pela Professora Mannie Liu, foi o estreitamento desta parceria entre a China e os Anjos, que se quer cada vez mais estratégica e visionária.
A recém-criada Associação Mundial de Business Angels vai realizar a sua primeira conferência internacional, em Pequim (China) nos próximos dias 5 e 6 de Dezembro. Este é o primeiro evento que promove o networking e a aprendizagem entre Business Angels e líderes de redes de Business Angels à escala mundial.
A conferência terá os seguintes objectivos:
- Identificar e partilhar boas práticas à escala internacional, incluindo empreendimentos bem sucedidos apoiados por Business Angels;
- Partilhar conhecimento e boas práticas relacionadas com a actividade dos Business Angels, nomeadamente ao nível dos apoios concedidos por entidades governamentais para estimular a actividade dos Business Angels e ao nível dos programas educacionais que contribuam para o desenvolvimento dos Business Angels;
- Ser um ponto de encontro para a partilha de experiências entre dirigentes de grupos de Business Angels e investidores;
- Ser o primeiro passo para o crescimento e estabelecimento de investimentos transfronteiriços não-institucionais.
Esta iniciativa encontra-se interligada com o 1º Fórum Chinês de Prémios Nobel, partilhando a mesma recepção e jantar de gala.
Para mais informações e inscrições consulte o documento informativo e a agenda provisória.
Aproveite para saber mais sobre este importante Evento em www.wbaa.biz e caso equacione a sua inscrição não deixe de contactar os serviços da FNABA pois existem condições favoráveis para os Business Angels associados nas Associações que fazem parte da FNABA. Caso visite o site institucional da WBAA não deixo de lhe recomendar que consulte o perfil de cada um dos seus Membros pois dessa forma poderá ter acesso a informação sobre a actividade de Business Angels nos diversos Países, inclusivamente o nosso. Não deixo igualmente de aproveitar a presente oportunidade para recordar que a FNABA faz parte do nucleo de países fundadores ocupando mesmo um lugar no Board da WBAA. Em resumo não deixe de estar atento às próximas iniciativas da WBAA.
Apesar dos últimos anos estarem a ser caracterizados por uma grande “desintermediação” das actividades financeiras em geral, permitindo que as empresas tenham acesso directo aos mercados financeiros sem passarem por intermediários, o mesmo não se passa nas actividades de capital de risco , capital de desenvolvimento e capital de transmissão, onde a presença de um intermediário continua a ser indispensável uma vez que:
- trata-se de financiamento de alto risco;
- a análise dos projectos e das estratégias das PME continuam um assunto de especialistas;
- a engenharia financeira a introduzir é muitas vezes complexa;
- é uma aliança de capitais e de assistência à gestão.
Acresce ainda do lado do empreendedor os receios relacionados com a suspeição de que as Sociedades de Capital de Risco lhes irão “roubar as ideias” e/ou tomar o controlo dos seus negócios para satisfazerem os seus objectivos à custa do bem estar dos empreendedores e dos seus projectos.
A superação das características apresentadas, de que depende em parte o êxito da indústria de capital de risco, tem vindo a ser possível nos últimos anos, quer nos países Anglo-Saxónicos, quer mais recentemente em França e Espanha, através da intermediação de operadores especializados, na angariação de capitais próprios para financiamento de empresas de alta tecnologia ou de empreendimentos que pressuponham elevadas rentabilidades futuras, que se designam por “Venture Catalyst”.
O “Venture Catalyst” é assim um intermediário especializado, no sector de capital de risco, que possui relações privilegiadas com os investidores, quer sejam institucionais, quer sejam privados (Business Angels por exemplo), que lhes permitem assistir e apoiar os empreendedores no financiamento das suas start-up.
Desde o estudo do projecto à conclusão dos negócios com o investidor o “Venture Catalyst” actua como um catalisador para acelerar a passagem das diferentes etapas que o empreendedor terá de vencer até conseguir que a SCR financie o seu empreendimento.
Assim:
Analisar e efectuar o “apport” de sugestões no business plan a desenvolver;
Identificar e seleccionar os potenciais investidores que melhor se adaptem às necessidades do empreendedor;
Assistir e acompanhar o empreendedor no processo de negociação (apresentações, montagem financeira da operação, pacto social, etc...)
Constituir equipas de gestão profissionais que permitam facilitar o cumprimento do plano.
São tudo funções que competem a um “Venture Catalyst”.
No entanto as funções do “Venture Catalyst” não são apenas ao nível dos empreendedores mas também ao nível dos próprios investidores nomeadamente na:
Criação de clube de investidores (Business Angels) que permitam a estes um acesso privilegiado a novas oportunidades de capital;
Selecção e apresentação de projectos com elevado potencial de crescimento;
Implicação da equipe do “Venture Catalyst” no seguimento do projecto de investimento;
Procura de oportunidades de desinvestimento e de consequente rendibilidade dos investimentos realizados.
Ao nível dos investidores a funções do “Venture Catalyst” assume particular importância uma vez que lhes permitem acelerar os processos de selecção de oportunidades de investimento (o envolvimento dos “Venture Catalysts” num dado projecto assegura muitas vezes, por si só, a idoneidade do empreendedor) ganhando tempo, que é no mundo em que vivemos hoje, um bem cada vez mais precioso.
Por outro lado os empreendedores podem beneficiar da experiência e do conhecimento do mercado por parte dos “Venture Catalysts” os quais lhes permitem maximizar o valor do negócio dado o acesso privilegiado a um número de compradores potenciais incluindo, obviamente, investidores estrangeiros.
Este facto é tanto mais importante quanto se sabe que a identificação dos investidores, em capitais próprios, é uma tarefa longa e difícil, e por muitos nunca alcançada. Não só porque o dossier de investimento não está em condições (actividade mal descrita, pouco clara, ambição insuficiente, um Business Plan somente centrado na tecnologia e no produto ou um Business Plan que só tem ênfase na vertente financeira, são habitualmente motivos de rejeição) mas principalmente porque os empreendedores não sabem localizar o investidor mais adequado.
Importa, no entanto, referir que para além da função de angariação de capitais, propriamente dita, existe uma outra de cariz pedagógico pois a lição mais importante que um “Venture Catalyst” dá a um empreendedor é fazê-lo perceber que apesar da competição existir ele pode vencê-la, i.e., fazer o empreendedor imaginar que está a jogar um jogo de xadrez com um campeão, de nível mundial, do outro lado do tabuleiro tendo necessidade de adivinhar como conseguir o xeque-mate, em quinze jogadas, e como fazê-lo sem que a competição o perceba. Ou seja, fazer o empreendedor “pensar alto”.
À medida que o ritmo de mudança aumenta, as empresas já não podem confiar nas suas antigas práticas comerciais para manter a prosperidade. Têm necessariamente de procurar abordagens actuais mais eficazes à rendibilidade dos seus negócios, através de um melhor conhecimento dos seus clientes, tecnologias de ligação ao cliente e conhecimento dos aspectos económicos do cliente.
Para o efeito, a colaboração e o trabalho em rede com outras empresas e o recurso ao outsourcing, junto de empresas especializadas, é cada vez mais importante na criação de factores de diferenciação, nas diversas indústrias, pelo que acreditamos que também as Sociedades de Capital de Risco portuguesas irão equacionar o recurso a novas formas de criação e inovação no seu marketing, nomeadamente através do recurso a operadores especializados como são os “Venture Catalysts”, por forma a criar mais valor ao seu mercado alvo que são os empreendedores.
Angel News cria biblioteca online especializada em Business Angels, empreendedorismo e Gestão.
Pode consultar em: http://angelnews.eclectorstores.com/
Qualquer um dos projectos, pela altura em que foram apoiados, pelas suas características (todos diferentes) e pelos perfis dos empreendedores são entusiasmantes e são um constante desafio diário.
O entusiasmo principal é ver o projecto crescer, desenvolver-se todos os dias e assistir a que o que foi escrito no papel (plano de negócios) muitas das vezes já não corresponde efectivamente ao que está a acontecer.
O coaching constante que é necessário transmitir aos promotores/empreendedores dos projectos é uma tarefa essencial do business angel e é essa, que a mim particularmente me dá um especial gosto.
Poder sentir que estamos a fazer algo pelo crescimento daquelas pessoas enquanto empresários, e pelo país, pois são estas empresas inovadoras que farão de Portugal um país diferente na cena mundial.
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