Aconselho a leitura deste artigo de Pedro Mello onde se reflcte, mais uma vez, que o empreendedorismo é uma questão de atitude, de alma, de inconformismo- como tenho defendido desde sempre. Pedro Mello é líder do "Blog de Empreendedor" e autor do livro "Start Up Brasil".
"Empreender é uma decisão de vida, onde você escolhe criar seu próprio futuro em vez de deixá-lo nas mãos dos outros. Para quem segue esse caminho, a liberdade conquistada é mais importante do que toda segurança que um bom emprego pode oferecer. São pessoas que fogem dos chefes pouco inspiradores para poder sonhar sem limites, arriscando-se sem medo em águas totalmente desconhecidas pela maior parte das pessoas. Carregam como seu maior ativo a intuição, usada para guiar cada passo desse caminho." (...)
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Convido-o a ler um artigo do meu amigo Paulo Júlio, Presidente da Câmara Municipal de Penela.
"Na sua habitual simplicidade, Luis Inácio Lula da Silva deixa o Palácio do Planalto, depois de 8 anos à frente dos destinos do Brasil com uma frase que diz tudo: 'Foi gostoso governar o Brasil!'
Não é minha pretensão fazer uma análise dos mandatos de Lula mas, somente deter-me sobre as emoções e os sentimentos que esta frase de despedida desperta em todos nós.
Lula da Silva quis dizer ao mundo e a todos os que governam países grandes, países mais pequenos, regiões ou cidades, que governar é uma missão. Uma missão que deve ser realizada com alegria, com ambição de alcançar o que foi impossível até então, com liderança capaz de envolver os cidadãos, com carisma suficiente para vencer as dificuldades, sem tibiezas, e colocando sempre o interesse colectivo como centro da acção.
Na verdade, Lula da Silva sai, apesar do muito que ficou naturalmente por fazer, com o sentido do dever cumprido. Foi provavelmente por essa razão que aquela expressão lhe deve ter saído do fundo da sua alma.
Achei brilhante. Pensei que esta desconcertante genuidade faz falta à política portuguesa onde alguns se arrastam, outros fazem mais do mesmo e ainda outros fazem desse exercício um autêntico tédio, onde não há pingo de emoção, de alegria de fazer, de arriscar e de melhorar a sério, a vida das pessoas." (...)
Leia o artigo completo aqui.
artigo completo in Exame Brasil 2/12/2010
«Investimento em startups brasileiras cresce 35% ao ano, diz FGV
São Paulo - Os investimentos de capital de risco em empresas nascentes brasileiras está em acelerada expansão, crescendo a uma taxa média de 35% ao ano.
O dado foi apresentado na quarta-feira (01/12), durante a divulgação do 2° Censo Brasileiro da indústria de Private Equity e Venture Capital pelo GVCepe, centro de estudos de capital de risco da FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas).
De acordo com o censo, que ouviu 144 dos 180 fundos ativos no País, a indústria contava com um volume de 36,1 bilhões de dólares de capital comprometido em dezembro de 2009, crescimento expressivo sobre o volume de 8 bilhões de dólares registrado em 2005. Deste total, 18,2 bilhões de dólares já estão aplicados e outros 17,8 bilhões de dólares ainda devem ser investidos em empresas brasileiras.
O estudo aponta ainda que desde 2005 foram mapeados 414 novos investimentos em empresas brasileiras. O volume de recursos levantados ficou em 6,1 bilhões de dólares em 2009 e os investimentos realizados no ano chegaram a 3,1 bilhões de dólares. Dos 95 investimentos mapeados em 2009, 41% foram em private equity, 31% venture capital e 15% capital semente e startups – o restante ficou distribuído em segmentos menores.
Os segmentos com maio número de investimentos em 2009 foram os de tecnologia da informação e eletrônica (15%), energia e óleo (15%) e farmacêutica e médica (11%) e agronegócio (8%), seguidos por outras áreas com participações menores.
“Este mercado chega à sua adolescência no Brasil”, destaca o professor e diretor executivo do GVCepe, Cláudio Furtado. “Falta agora os investidores estrangeiros descobrirem as oportunidades de negócios que temos aqui”, diz.»
artigo completo em Isto é Dinheiro, 19/11/2010
«“Se fosse bom, alguém já tinha feito.” Era exatamente com essa frase que André Monteiro e Bruno Medeiros, ambos paranaenses, eram recebidos pelos investidores brasileiros ainda em 2008. Provar que um modelo de negócios pioneiro, como o Compra3, poderia dar certo foi o grande desafio desses empreendedores.
Encontrei este artigo no site brasileiro “Estadão” e gostei de ler sobre a dinâmica já existente de capital de risco no Brasil. Conheça o caso desta original empresa, agora prestes a obter venture capital, a Fumajet.
(...)
“Uma Nova geração de empreendedores brasileiros começa a conviver com o assédio de investidores que vêem nas empresas nascentes uma boa oportunidade de lucro no longo prazo.
Depois de seis anos de investigação, com poucos recursos, a empresa Fumajet prepara-se para receber investimentos de fundos de venture capital, que patrocinam negócios em fase embrionária, para se expandirem. Se, há pouco tempo, Marcius ainda contava com seus dons artísticos para manter a empresa de pé, agora aprende a lidar com o interesse de investidores - fundos e pessoas físicas que vêem na ideia dele uma oportunidade de obter lucro.
A Fumajet integra uma nova geração brasileira de "startups" (empresas nascentes), que começa a conviver com o assédio de investidores nacionais e estrangeiros. A empresa participou há um mês do Desafio Brasil - competição de novos negócios com base tecnológica - e foi a líder entre os quatro negócios selecionados para representar o País na etapa latino-americana. (…)”
Leia o artigo na íntegra em http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101012/not_imp623646,0.php
Carl Sundberg, professor sueco de bioempreendedorismo do Instituto Karolinska, sublinhou as oportunidades apresentadas pelo Brasil no campo da pesquisa médica. “A vasta biodiversidade brasileira é um convite para a formação de empresas de base tecnológica”. Esta cooperação não pode ser apenas governo-a-governo ou universidade-a-universidade. “Temos de criar empresas conjuntas, de capital misto e que possam desenvolver patentes com as quais possamos lucrar. O desafio, na Suécia e no Brasil, é ultrapassar fronteiras académicas e empreender no campo dos negócios", defendeu.
Thomas Arctaedius, Director da Universidade de Estocolmo, identificou complementaridade entre brasileiros e suecos, no que diz respeito ao empreendedorismo. “O talento sueco para a inovação fascina o mundo, o ensino académico na Suécia é baseado em pesquisa. Mas o Brasil está à frente da Suécia em termos de empreendedorismo. Nós, suecos, não estamos habituados a assumir riscos. Podemos aprender muito com o Brasil. Criar joint-ventures em que cada país contribui conhecimento e capacidade de empreender”.
FONTE: JB Online
Os brasileiros a partir dos 16 anos que têm acesso à internet representaram 67,5 milhões de pessoas no quarto trimestre de 2009, segundo dados divulgados recentemente pelo Ibope. A pesquisa considera o acesso à web em qualquer ambiente – residências, trabalho, escolas, lan-houses, bibliotecas e telecentros – e o número registado representou um crescimento de 1,7% em relação ao terceiro trimestre e de 8,2% sobre o primeiro trimestre do ano passado.
O número total de pessoas com acesso à internet no trabalho e em domicílios alcançou a marca de 47 milhões, representando uma alta de 0,4%. Do total de pessoas com acesso, 36,7 milhões foram utilizadores activos em fevereiro de 2010.
A categoria ‘Buscadores, Portais e Comunidades’ continuou a liderar a audiência, com 34,7 milhões de utilizadores únicos em fevereiro, equivalente a um alcance de 94,5% dos 36,7 milhões de utilizadores activos do mês, segundo o Ibope.
Já a subcategoria ‘Comunidades’, que inclui redes sociais, blogs, sites de bate-papos, fóruns e outros sites de relacionamento, atingiu em fevereiro 31,7 milhões de pessoas. Isso representa um alcance de 86,3% dos usuários ativos, o maior entre os dez países em que é feita a pesquisa, ressaltou o Ibope.
O tempo médio por pessoa na categoria em questão, em Fevereiro foi de 4 horas e 28 minutos.
Em Fevereiro de 2010, a categoria que apresentou o maior crescimento da audiência em relação ao mês anterior entre os que usam a internet no trabalho ou na residência foi Educação e Carreiras, com aumento de 5,6%. Também cresceram os sites de Finanças e Investimentos (2,9%), Governo e Entidades sem Fins Lucrativos (1,7%) e Notícias e Informação (1,5%).
Fonte: G1 Tecnologia
«Comissão de Finanças facilita abertura de empresas por idosos
A Comissão de Finanças e Tributação aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira, o Projeto de Lei 1899/07, do deputado Uldorico Pinto (PMN-BA), que dá prioridade aos idosos no processo de abertura de empresa e na aprovação de linha de crédito para empreendimentos. O projeto altera o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) também criando a possibilidade de programas governamentais de incentivo ao empreendedorismo e linhas de crédito especiais para esse público.
O relator do projeto, deputado André Vargas (PT-PR), destacou que a participação dos idosos na população economicamente ativa tende a crescer nos próximos anos. E a proposta, "ao ampliar os estímulos e as prioridades estabelecidas pelo Estatuto do Idoso, contribuirá inegavelmente para maior participação do idoso no processo de geração de emprego e renda", afirma.»
in Câmara dos Deputados, 24/3/2010
No Brasil, a nível concelhio, existem programas dinâmicos de empreendedorismo nas escolas, à semelhança do que acontece em alguns municípios de Portugal, em que se potencia o ecossistema empreendedor através de vários actores- escolas, autarquias, agências, entre outros. Recentemente o SEBRAE- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, juntamente com autarcas e dirigentes do departamento de educação de oito municípios do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, assinaram um acordo para o lançamento do programa “Jovens Empreendedores- Primeiros Passos” nas escolas básicas municipais a partir de 2010.
O programa “Jovens Empreendedores -Primeiros Passos” destina-se a crianças/jovens dos 6 a 14 anos e consiste, tal como os programas da GesEntrepreneur, numa metodologia baseada no “Learn by doing” (Aprender fazendo). Partindo de histórias, da interação com a natureza e de actividades manuais para, estimulam-se competências empreendedoras, como a iniciativa, a cooperação, o trabalho em equipa, a responsabilidade.
O SEBRAE de São Paulo desenvolve igualmente uma metodologia curricular para o ensino secundário e universitário. Nas universidades, a aprendizagem faz-se na prática, visando possibilitar aos universitários um conhecimento teórico e prático do empreendedorismo, por meio de uma vivência simulada da gestão de um negócio. Os objectivos, além do desenvolvimento de competências empreendedoras, passam pelas competências de gestão e criação de negócios, bem como pela elaboração de planos de negócio.
O conselheiro do SEBRAE de São Paulo e Director do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Tirso Meirelles ressaltou que o sinónimo de empreendedorismo é inovação. “É fundamental que os prefeitos abracem essa causa para oferecer mais esperança ao jovem”, afirmou na assinatura do acordo.
FONTE: Agência SEBRAE
A IBM pretende expandir as suas parcerias no Brasil, respondendo ao crescente mercado de tecnologias de informação neste país.
A IBM anunciou a criação do Sao Paulo IBM Innovation Center, parte de um conjunto de 43 centros que terão como função formar, prestar serviços de consultoria e assistência para implementar novas tecnologias no mercado.
Convido-o a ler o artigo IBM Drills Into Brazil’s Tech Scene de Scott Austin em The Wall Street Journal - Blogs.
"[...] Assim, segundo o artigo § 1º do art. 77, da Lei Complementar 123/06, os Municípios já deveriam ter editado as leis e demais atos necessários para assegurar o pronto e imediato tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido às microempresas e às empresas de pequeno porte, a fim de que os contribuintes tenham acesso a tais vantagens, sob pena de o gestor público vir a ser acionado judicialmente pela sua inércia, considerando, sobretudo, que, segundos dados do SEBRAE, 98,5% das empresas brasileiras são micro-empresas.
Almeja-se que esta esperada atuação do Poder Público Municipal traga à sociedade e, primordialmente, ao próprio governo local, inúmeros benefícios, tais como: maior atração de investimentos; aumento da base de arrecadação; acesso à inovação e tecnologia; desenvolvimento local; maior estímulo à cultura empreendedora; geração de emprego e renda; ampliação do quadro de fornecedores para as compras governamentais; etc."
[artigo completo in Olhar Directo]
Por Ricardo Voltolini, da Revista Idéia Socioambiental (Brasil)
Nesses tempos em que o ato de doar passou a ter importância estratégica para grandes empresas socialmente responsáveis, famílias milionárias altruístas e bilionários pós-globalização engajados, emerge o interesse de potenciais doadores pelo financiamento de boas idéias que podem transformar o mundo num lugar melhor para viver. Poucos investimentos são, nesse sentido, mais sustentáveis do que os realizados em empreendedores sociais. Raros têm a mesma vantajosa relação de custo-benefício.
Segundo especialistas, empreendedor social é um sujeito diferenciado, altamente realizador, inconformado com a dor alheia, dono de uma ética solidária e de uma boa solução que, convertida em visão - e implantada com energia e devoção incomuns - pode impactar positivamente a vida de até 10 milhões de pessoas. Ainda que, em cálculo bem mais conservador, o universo impactado fosse de um milhão de almas, 190 indivíduos seriam suficientes para promover, por exemplo, uma transformação social importante no Brasil. Isso, claro, se houvesse um plano estratégico para identificar, valorizar e fortalecer empreendedores sociais, distribuídos em diferentes regiões do País.
[Artigo completo em Jornal DiaDia, 13/01/09]
Ozires Silva, o empreendedor brasileiro de referência que tive a oportunidade de receber em Portugal no último Venture Capital IT, concedeu uma entrevista à Gazeta Mercantil sobre a publicação de mais um livro.
Após o lançamento em Portugal do livro "Cartas a um Jovem Empreendedor", para o qual tive oportunidade de realizar a apresentação em pleno congresso, Ozires lança agora no mercado brasileiro o livro "Nas Asas da Educação - A trajetória da Embraer" (Editora Campus-Elsevier).
(Disponível em várias livrarias online)
Fica a sugestão de entrevista para os interessados:
Ozires Silva – Escrevi a história da Embraer em 1998 e a lancei na comemoração dos 30 anos do primeiro vôo do Bandeirante. O livro foi publicado por uma pequena editora que fechou. Na época, não consegui uma editora grande que se interessasse por ele. Após o fechamento da editora, recebi os direitos de comercialização e comecei a procurar uma editora maior para reimprimir o livro que já estava em falta nas livrarias.
InvestNews – Foi assim, então, que o senhor procurou a editora Campus-Elsvier, que já havia editado um outro livro seu, o "Cartas a um jovem empreendedor"?
Ozires Silva – Isso mesmo. Mas a Campus não quis republicá-lo e me pediu um livro mais completo. A história da Embraer daquela época até hoje. Comecei a pensar e percebi que a Embraer é uma criação do ITA. E, então, resolvi que o livro deveria falar sobre educação e mostrar que o trabalho da Embraer é o resultado de um projeto educacional bem feito pela força aérea.
InvestNews –A principal preocupação do livro é informar sobre a educação no Brasil?
Ozires Silva – Sim. O capítulo I fala sobre as idéias que levaram ao ITA e à Embraer, enfatizando a importância da educação para o desenvolvimento do país. O propósito do livro foi exatamente esse: demonstrar como a educação pode construir a riqueza nacional. A educação tem que ser prioridade. Não prioridade governamental, mas uma propriedade na cabeça de cada um. A maior preocupação dos pais é preparar os filhos para as lutas que vão enfrentar na vida e para serem vencedores.
InvestNews – O senhor fala muito em educação e em empreendedorismo, acha que as duas coisas estão ligadas?
Ozires Silva – Claro. O empreendedor tem que ser competente. No início do livro, comento a incrível influência que a educação exerce sobre a transformação. A educação transforma organizações, instituições e a nós mesmos. Tendemos a transferir a responsabilidade para o governo quando ela pertence a cada um de nós. A própria Embraer tem hoje uma universidade corporativa. Os empregados da Embraer, por exemplo, só entram para trabalhar no chão de fábrica da empresa depois de enfrentar um ano de treinamento.
InvestNews – O senhor daria algum conselho aos empreendedores do Brasil?
Ozires Silva – O Brasil é hostil com relação aos empreendimentos. O empresário é malvisto pela população. O empreendedor não acredita que o lucro de sua empresa é justo. O trabalhador aqui no País é endeusado. Há até uma CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para proteger o trabalhador contra a ganância do empreendedor. Os empregos dependem do empreendedor. Sem empreendedor não há emprego. No livro, procuro explorar tais aspectos, mostrando que o empreendimento nasce da capacidade de inovar e da capacidade de a pessoa acreditar.
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