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Quinta-feira, 4 de Agosto de 2011
Investigação e Inovação em Ambiente

A Industria e Ambiente destaca na sua edição nº 68 a "Investigação e Inovação em Ambiente", com os artigos:

 

- Uma aposta numa economia de baixo carbono é fundamental

 

- Inovação e Ambiente: Redes de cooperação e apoios

 

- Baterias - Desenvolvimento Tecnológico e Sustentabilidade

 

- e o artigo de minha autoria Business Angels - De olho no Ambiente e Energia, o qual pode recordar aqui.

Leia todos estes artigos e muitos mais na IA n° 68.



publicado por Francisco Banha às 12:24
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Sexta-feira, 17 de Junho de 2011
Business Angels de olho no Ambiente e Energia

Num momento em que as palavras "crise" e "recessão económica" assombram o dia-a-dia das pessoas e das empresas, evidenciando um sentimento generalizado de mau-estar e de alguma desorientação da sociedade, recordo as sábias palavras do meu falecido professor e amigo Ernâni Lopes que defendia que "momentos de crise sempre houve e haverá! O que conta não é lamentarmo-nos, mas antes buscar, com inteligência e esforço, novas soluções". Temos, por isso, de aproveitar este momento desfavorável para descobrir novas oportunidades e traçar novos objectivos. Afinal, os maus anos também são de construir, criar, unir e encantar.

Congratulo-me por ver que este espírito de incentivo à inovação está presente na revista Indústria e Ambiente com a organização de mais uma edição do "Prémio Nacional de Inovação Ambiental" que destaca anualmente as empresas que se posicionam na fileira da inovação valorizando assim os empreendedores que as lideram e que ao optar por introduzir novas tecnologias e novos modelos de negócio representam o futuro do sector.

Mais do que nunca é essencial apoiar a inovação no domínio do ambiente e energia, em particular quando se trata de um sector que está tão ligado à economia e à sociedade. Se vamos já tarde para prevenir as sérias alterações climáticas de que somos ameaçadas, vamos pelo menos a tempo de reagir minimizando-as e porque não fazê-lo de forma a valorizar também a nossa economia que vê aqui uma oportunidade de explorar um sector onde os nossos recursos abundam, ao contrário do modelo energético assente em combustíveis fósseis que tem até agora vigorado?

Cabe tanto às empresas actuais como às jovens start-ups este papel de mudança que pode ter um impacto muito significativo no nosso país. Às empresas emergentes, aquelas que exploram novas técnicas estudadas em laboratório ou as que trazem novos modelos de negócio cabe o papel de inovar, introduzindo técnicas disruptivas e vanguardistas que fazem questionar se serão esses os modelos do futuro. Às empresas já instaladas, cabe também inovar pela sua própria investigação, mas também apoiar estas novas gerações, quer comprando os seus produtos e serviços inovadores, quer assumindo um papel ainda mais activo investindo nelas, conscientes de que pode ser esse o seu futuro.

No contexto de restrição em que vivemos, não se pode esperar que seja o Estado a financiar projectos inovadores nesta área, muito menos se deve esperar que é a banca que cabe apoiar estes projectos cuja incerteza é habitualmente demasiado elevada para os seus padrões de risco. Restam duas vias: crescer pelas vendas e crescer pelo investimento. Se para alguns destes projectos inovadores crescer pelas vendas é suficiente para financiar a sustentabilidade e crescimento da empresa, para outros é inevitável o investimento de risco e é aqui que entra o papel quer das empresas mais maduras que podem investir nas emergentes, quer do sector de capital de risco nacional.


O CAPITAL DE RISCO E OS SECTORES DA ENERGIA E AMBIENTE

De acordo com as estatísticas da Associação Portuguesa de Capital de Risco e Desenvolvimento (APCRI), foram investidos no ano passado 5,3 milhões de euros em empresas relacionadas com os sectores da Energia e Ambiente, um valor bastante inferior ao que se tinha verificado em 2009 de €23,9 milhões. Se tivermos em conta o valor de investimento por empresa, este sofre também uma retracção de 3 milhões de euros para 900 mil euros por investimento realizado. Dados estatísticos proporcionam-nos médias e não poderemos nunca determinar quantas destas empresas eram start-ups mas se a tendência de investimento foi negativa, o valor investido por empresa levanta a possibilidade de estarmos a assistir a investimentos em fases mais iniciais de desenvolvimento das empresas. Para mim, essa é a tendência a que precisamos de assistir.

Nos últimos anos Portugal tem sido palco do aparecimento de um novo tipo de investidores: os "Business Angels". Os "Business Angels" são investidores individuais, normalmente empresários ou directores de empresas, que investem o seu capital, conhecimentos e experiência em projectos liderados por empreendedores que se encontram em início de actividade. O objectivo dos investimentos é a sua valorização a médio prazo, na expectativa da alienação posterior a outros interessados.

Há vários anos que defendo que este tipo de investidores é essencial para o desenvolvimento económico de Portugal, uma vez que garantem o financiamento entre o período que tem origem na criação da empresa e o momento em que os projectos em que investem ganham a dimensão suficiente para serem apelativos junto dos investidores clássicos de capital de risco.

Segundo o relatório publicado pela Associação Europeia de Investidores Early Stage (EBAN), o denominado sector das "clean tech" - que inclui todos os negócios relacionados com o ambiente e energias limpas – tem sido bastante procurado por estes investidores representando 10% dos seus investimentos, ou seja, 27,6€ milhões de euros investidos pelo sector early stage Europeu.

Também em Portugal há espaço para os Business Angels e outros agentes focados nestas fases iniciais de desenvolvimento se interessarem pelo ambiente e energia.


INVESTIMENTO EM START-UPS

Surgiram este ano no nosso País novos fundos de early stage no valor de 87 milhões de euros, os quais terão de ser aplicados obrigatoriamente em novos negócios até ao final de 2013.

Por sua vez, a comunidade Portuguesa de Business Angels deu um passo histórico ao aderir em grande número ao novo Fundo de Co-investimento promovido no âmbito do Programa Compete, que foi criado especificamente para as fases mais iniciais de investimento e que conta com uma capacidade de investimento de 42 milhões de euros, alavancada por mais de 200 Business Angels através de 54 entidades veículo.

Refira-se a propósito que tendo ficado operacional em finais do passado mês de Fevereiro a formalização dos contratos de financiamento estabelecidos entre cada uma das 54 entidades veículo e a PME Investimentos- Sociedade Gestora do citado Fundo de Co-Investimento - estas entidades já efectuaram 11 investimentos em novas empresas num total de 2.7 milhões de euros criando assim fortes expectativas de que os próximos meses serão caracterizados por um forte número de investimentos por parte da Comunidade de Business Angels nacionais.

Estamos assim perante uma oportunidade inigualável para o financiamento da inovação nos sectores da energia e ambiente e isto traduz-se em potenciais investimentos em empresas de inúmeros sub-sectores. Desde a geração eólica e solar às soluções relacionadas com o tratamento de água ou à grande incerteza que pesa ainda sobre a massificação dos veículos eléctricos, são inúmeras as oportunidades que para além de terem grande potencial em Portugal estão também na linha da frente das soluções que estão neste momento a interessar investidores de todo o mundo. Com isto concretizam-se três factores que são muito importantes para os Business Angels: 1) alavancagem do investimento graças ao recurso ao fundo de co-investimento; 2) sector de elevado potencial e incerteza e 3) mercado escalável e naturalmente global.

Investigadores universitários, gerentes de start-ups ou mesmo empresas já implantadas e com planos de crescimento devem olhar seriamente para este cenário e avaliar se está na altura de avançar com "aquele" projecto. Os investidores estão atentos mas os promotores também têm de dar a conhecer as suas ideias. A Federação Nacional de Associações de Business Angels representa actualmente 10 Associações regionais de Business Angels, distribuídas de norte a sul do país que procuram activamente projectos com elevado potencial de crescimento.

Eu próprio, enquanto Business Angel e Presidente do Business Angels Club, deixo o desafio a todos os empreendedores com negócios que se encontram em estado latente nos sectores da Energia e Ambiente, dêem um passo em frente e se venham apresentar nos próximos dias 28 e 29 de Junho, no Taguspark, a uma plateia de investidores nacionais que participarão na XI edição do Venture Capital IT -www.gesventure.pt/vcit2011- um palco que já apadrinhou muitos dos investimentos nacionais de capital de risco.

Tenho a certeza que se os investidores virem os 4 Ms que procuram em start-ups, nomeadamente o Management (a equipa de gestão certa para o projecto certo), o Market (um mercado pronto e ávido para receber a nova oferta), o Money (um plano que permite multiplicar várias vezes o valor investido no espaço de 3-5 anos) e – o mais importante de tudo – a Magic (aquele factor disruptivo que faz brilhar de entusiasmo o olhar do empreendedor e do investidor), não haverá desculpas para deixar passar esta oportunidade única que faz deste não só um momento único no capital de risco Português, como um case study Europeu.



publicado por Francisco Banha às 12:50
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Quinta-feira, 24 de Março de 2011
Story of Stuff

Partilho com os seguidores deste blog este provocador vídeo sobre a economia dos materiais e a forma como a mesma pode ser prejudicial ao ambiente, entitulado “Story of Stuff” e narrado pela especialista americana Annie Leonard.

 

 

 


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publicado por Francisco Banha às 10:27
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Quarta-feira, 28 de Abril de 2010
Responsabilidade social e ambiental na base da gestão de uma Pousada

 

Quem se for hospedar na Ilha do Mel, no litoral do Paraná, Brasil, não se surpreenderá se, ao entrar na pousada, levar um “sermão” ambientalista do proprietário. Victor Hugo Martirena, argentino a residir no Brasil há mais de uma década e fundador da Pousada da Caraguatá, inspira a consciência ambiental de todos os turistas antes de os acolher. Para este empreendedor a responsabilidade social e ambiental são a prioridade na gestão da sua Pousada. As calhas no telhado para reaproveitar a água da chuva, o sistema de tratamento de efluentes, o cuidadoso controlo do lixo e até a máquina de lavar loiça que economiza água na lavagem, reflectem a preocupação do proprietário.

 

Martirena divide, aliás, a gestão da Pousada em duas fases distintas: antes e depois do programa de formação “Bem Receber”, dado por uma das principais agências brasileiras de apoio ao empreendedorismo. Após este programa, o proprietário decidiu aumentar os salários, pagar formações aos seus colaboradores e investir na sustentabilidade ambiental do seu negócio. Começou a fazer o tratamento de efluentes antes de devolver a água de esgoto ao solo e a ter uma conversa sobre o ambietnte com cada hóspede. Surgiu, assim, um serviço de maior qualidade, passível de ser melhor cobrado e, claro, uma pousada com um conceito forte e actual. A consequência foi o cresceimento em 30% do lucro da Pousada de Caraguatá.

 

Saiba mais em www.caraguata-ilhadomel.com.br

 



publicado por Francisco Banha às 11:31
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Segunda-feira, 19 de Abril de 2010
Concurso Ideias Verdes- 50 mil euros para a concretização do melhor projecto

O respeito e a protecção do Ambiente são um factor de competitividade das empresas e uma obrigação em termos de desenvolvimento sustentável. Num momento em que o ambiente e a biodiversidade estão na ordem do dia, é com grande entusiasmo que a Fundação Luso e o Jornal Expresso regressam em 2010 com mais uma edição do "Prémio Ideias Verdes Fundação Luso-Expresso”, uma iniciativa conjunta que tem como objectivo dar expressão a novos valores na concretização de projectos inovadores e úteis para a sociedade portuguesa na área do Ambiente.

 

O Prémio Ideias Verdes 2010 será atribuído ao melhor projecto apresentado em termos de inovação e relevância para a sociedade portuguesa, na área do meio-ambiente, nas seguintes categorias: energia, educação e sensibilização ambiental, mobilidade e urbanismo e oceanos.

 

As propostas deverão ser enviadas até ao dia 14 de Maio.

 

Regulamento e mais informações em www.fundacaoluso.pt .



publicado por Francisco Banha às 10:02
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Segunda-feira, 29 de Março de 2010
Coca-Cola instala ecopontos em Londres

 

O gigante Coca-Cola volta a apostar na responsabilidade ambiental e na sua comunicação exterior. São 260 os caixotes de lixo que a Coca-Cola começou a instalar em Londres, no âmbito do patrocínio aos Jogos Olímpicos de 2012. Os caixotes, acompanhados pelos logotipos da Coca-Cola e do Westminster City Council, têm um dos lados destinado ao lixo comum, ao passo que o outro lado é para desperdícios recicláveis (papel, plásticos e latas de alumínio). Já em Setembro a Coca-Cola tinha lançado a campanha “Keep it Going. Recycle”, em que pretendia convencer os britânicos a reciclar sempre mais.

 

FONTE: Meios & Publicidade

 



publicado por Francisco Banha às 12:34
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Prémio Inovação EDP- Richard Branson- 2ª Edição

As alterações climáticas constituem o maior desafio à sustentabilidade do nosso tempo. Tecnologias energéticas limpas são indissociáveis do pacote de soluções para uma economia com baixos índices de carbono. Para alcançar este objectivo é preciso repensar, inovar e estimular o desenvolvimento de CleanTech. O empreendedorismo responde a problemas, também ambientais, daqui considerar este Prémio muito interessante.

 

 

O Prémio Inovação EDP Richard Branson é uma iniciativa conjunta da EDP (“Patrocinador”) e das revistas Visão e Exame (“Promotor”). O objectivo é incentivar a inovação e o empreendedorismo na área de CleanTech para o segmento das energias, através da atribuição de um prémio monetário de €50.000 a um projecto inovador ainda não implementado, consubstanciado na criação de uma empresa que tenha como objecto a implementação desse projecto.

 

Na primeira edição do Prémio Inovação, o projecto vencedor foi o projecto Emove. Trata-se de um gerador portátil, em forma de esfera, capaz de transformar a energia do movimento em electricidade, permitindo ao utilizador final o carregamento de pequenos aparelhos electrónicos como um telemóvel ou um mp3. A empresa Emove já foi constituída e os objectivos já estão traçados. O primeiro protótipo elaborado pela equipa multidisciplinar de jovens estudantes já foi, inclusivamente, testado na Labelec, o centro de laboratorial da EDP. Num futuro menos próximo, o Emove poderá vir a ser adaptado a outra escala: captação da energia das ondas do mar. Uma estação para captação de energia das ondas e marés é um projecto audacioso que a equipa do Emove deseja ver materializado.

 

O Omniflow, projecto finalista do concurso, é uma estrutura em cúpula que captura o vento, direccionando-o, através de aberturas laterais, para um conjunto de turbinas, que transformam o movimento em energia eléctrica, com um mínimo impacto visual. Apesar de não ter sido o projecto vencedor da primeira edição do Prémio, o Omniflow concorreu ao 7º Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (fundos da União Europeia), tendo inclusivamente sido seleccionado para a segunda fase deste concurso. A pré-selecção no FP7, associada à demonstração de interesse por parte de um investidor estrangeiro, faz-nos acreditar que o Omniflow terá um futuro promissor, impulsionado pela participação no Prémio Inovação.

 

O Sifão Recuperador de Calor também se posicionou no grupo dos três finalistas da primeira edição do Prémio Inovação. Trata-se de um tubo em espiral que faz com que a água usada no banho, em vez de seguir directamente para o esgoto, seja retida e reutilizada para aumentar a temperatura da água limpa. A poupança de energia poderá chegar aos 50%. O projecto, que se encontra em fase de optimização, com o apoio do INEGI, foi submetido a uma candidatura ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), tendo, inclusivamente, recebido algumas demonstrações de interesse por parte de investidores nacionais. O Sifão Recuperador de Calor está bem posicionado para se tornar numa invenção de referência a nível nacional. Este Prémio destina-se a quem tenha espírito, e disponibilidade, para se tornar empreendedor em Inovação, não tendo de ser sequer estudante de qualquer nível de ensino. O candidato deve, porém, estar disponível para concretizar a sua empresa, que implementará o projecto empreendedor candidato ao Prémio. O prazo limite para a entrega de candidaturas termina a 8 de Abril.

 

 Saiba mais e candidate-se em http://www.premioinovacao.com/



publicado por Francisco Banha às 11:42
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Sexta-feira, 6 de Novembro de 2009
Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climatéricas (COP 15)

É já em Dezembro a próxima conferência da ONU sobre o ambiente e alterações climáticas. Decorrerá durante duas semanas, com início marcado para 7 de Dezembro, em Copenhaga. Este evento receberá líderes políticos e entidades governamentais oficiais de 192 países. Os líderes vão reunir-se com o objectivo de chegar a um consenso sobre um plano de actuação para combater as alterações climatéricas. Desta conferência resultará o substituto do protocolo de Quioto que termina em 2012.

Saiba tudo em http://en.cop15.dk
 



publicado por Francisco Banha às 15:29
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Segunda-feira, 29 de Junho de 2009
Empregos verdes crescem, segundo estudo da WWF



Um relatório da WWF indica que os empregos gerados em sectores mais amigos do ambiente estão já a ultrapassar os das indústrias poluentes tradicionais. São já 3,4 milhões de postos de trabalho relacionados com as energias renováveis, os “transportes sustentáveis e bens e serviços energeticamente eficientes”, o emprego “com baixas emissões de carbono”.

Comparando com os 2,8 milhões de empregos criados em indústrias poluentes – exploração de minério, electricidade, gás, cimento e ferro e aço – a conclusão da WWF é que a economia verde crescerá nos próximos anos e o emprego nas indústrias extractivas e poluentes diminuirá.


[artigo completo in Ciência Hoje, 22/06/09]



publicado por Francisco Banha às 12:31
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