"O pai começou a vender velas no santuário de Fátima em 1968. Os filhos mantiveram a pedalada, apostando na inovação e em marcas próprias.

A Manulena de hoje ainda fabrica velas religiosas, mas diversificou o negócio apostando no segmento das velas decorativas e perfumadas. Investiu no design e prepara-se para lançar uma loja online, a Manulena Candle, no final do mês. “Não pretendemos fazer concorrência directa aos nossos comerciantes, mas recebemos muitas solicitações de consumidores que pretendem os nossos produtos e não os conseguem encontrar. Esta loja é para dar resposta a essa dificuldade”, explica Pedro Custódio.

 (...)

O principal cartão de visita é a gama de produtos Sensia Elimina. São três velas que neutralizam os odores de animais, da cozinha e do tabaco. A primeira delas, garante o empresário, é única no mercado. “A minha mulher é médica veterinária e estava constantemente a pedir-me velas para a clínica, para eliminar os cheiros dos animais. Percebemos que existia uma necessidade específica, e como estamos sempre atentos às oportunidades e necessidades do mercado, desenvolvemos o produto”.

(...)

Até para evitar a repetição dos problemas de 2005, quando a empresa perdeu um cliente que absorvia 60% da produção. “Percebemos que temos de depender mais de nós e das nossa marcas que das marcas brancas e de outros clientes”, conclui."

[Vêr artigo completo in Jornal de Negócios, 09.04.09]

"Michel Amorim é daqueles empreendedores que cedo percebeu que a sua vida tinha de passar por criar um negócio próprio. Nasceu em França, filho de portugueses e foi na altura que frequentava o ensino secundário que aconteceu o "clic".
[...]
Criou a BySat que faz, por exemplo, o inventário de infra-estruturas rodoviárias como sinalização ou postes de iluminação, mas pode também fazer o inventário de redes de distribuição de energia ou de infra-estruturas de telecomunicações.

Fez o plano de negócios com ajuda de especialistas e conseguiu o apoio do capital de risco da API Capital, agora Aicep Capital Global, que detém uma participação de 48,89% na empresa que nasceu em 2005. Mas, ao fim de alguns anos percebeu que falhou a análise do mercado."

[artigo completo in Jornal de Negócios Online, 6/03/09]


 

Embora odeie a empresa onde trabalhe, ache o seu chefe um gestor miserável ou tenha vontade de gritar de vez em quando… continua todos os dias a ir para o mesmo edifício sombrio, para, provavelmente, fazer algo que não gosta. É realmente angustiante para um empreendedor ter que trabalhar debaixo de mentalidades fracas em liderança. Digo-o por experiência própria.
 

Em primeiro lugar, é importante reconhecermos as razões disto acontecer – trabalhar num sonho de outra pessoa quando temos o nosso. Para que possamos conhecermo-nos a nós próprios, sabermos exactamente o que temos que vencer e estarmos conscientes do que nos retém. É um exercício bastante importante para quem quer finalmente dar o salto. Quanto a mim, estas são as razões mais fortes e comuns: [...]

[Artigo de André em http://www.tribolider.com/gestao/porque-tao-dificil-deixar-o-conforto-do-emprego/]
 

"A empreendedora e visionária da Internet, Esther Dyson , numa entrevista concedida à revista The Focus, fala, entre diversos assuntos, sobre a confiança e o risco existentes no ciberespaço, propondo um “seguro”para utilizadores que os proteja das pragas online, e do longo caminho que as empresas com presença na Web têm ainda de percorrer para saberem tratar o cliente de forma eficaz. Hoje aqui, longe amanhã – estabelecer contacto em pessoa com Esther Dyson é tarefa hercúlea. Contudo e por outro lado, a primeira-dama da Internet deixa o seu rasto perfeitamente espalhado pelos mundos real e virtual. Por exemplo, na comunidade de fotografia Flickr, é possível encontrar-se, com regularidade, fotos por ela colocadas com as pessoas com quem se vai cruzando nas suas contínuas viagens e encontros com as elites económica e intelectual, como no Fórum Mundial Económico em Davos.

[...]

Sem nunca temer apoiar uma boa ideia, Esther Dyson também investe em start-ups da Internet. Foi uma das primeiras accionistas do site canadiano Flickr, vendido à Yahoo! em 2005 e da Medstory, adquirida pela Microsoft em 2007. Actualmente, o seu portefólio inclui cerca de 40 jovens empresas, incluindo uma quota na 23andMe, cujo objectivo é fazer da análise do genoma humano uma realidade acessível a qualquer um.

[...]
Para a maioria das organizações, se querem ser bem-sucedidos como fornecedores de serviços de Internet, Esther Dyson recomenda uma abordagem aberta: “as empresas e as organizações ganham confiança ao fornecerem informação transparente, não fazendo segredo das suas estratégias e mostrando disponibilidade relativamente aos desejos e preocupações dos seus clientes e outros stakeholders a qualquer hora”. Não existe mesmo outra alternativa, assegura, “porque numa era de redes sociais, as actividades de uma empresa e a verdadeira qualidade dos seus produtos não se mantêm secretos por muito tempo”. Por outro lado, a transparência e a confiança não podem permitir que se descarrile para uma abertura cega e sem limites, avisa, principalmente quando é necessário lidar com dados pessoais dos utilizadores. Os utilizadores devem compreender os riscos que estão a correr e decidir, por si próprios, quanto é que estão dispostos a colocar em cima da mesa."

[artigo completo em VER - Valores, Ética e Responsabilidade]

 

Já referi anteriormente aqui que ser Empreender não é ser empresário mas sim uma forma de estar na vida. Creio que Cristiano Ronaldo simboliza essa atitude com toda a sua determinação e capacidade de atingir aquilo por que há muito tempo desejava - o Prémio de Melhor Jogador do ano da FIFA.

Vamos cada um de nós procurar Empreender dentro do nosso contexto, não para recebermos prémios por isso mas, pelo menos, para atingirmos os nossos objectivos e os nosso sonhos.

Sem qualquer tipo de paralelismo quanto à qualidade futebolística, aproveito para sugerir um artigo que publiquei no website do Atlético Clube de Porto Salvo, clube onde joguei na minha juventude:

[artigo completo]

"Diz-se que ter sonhos pequenos significa uma capacidade de sucesso limitada. Mas como os nossos sonhos no ACPS sempre foram grandes as nossas capacidades de sucesso sempre foram ilimitadas. Por exemplo quem diria há 34 anos atrás, quando calcei pela primeira vez umas botas de futebol para fazer parte da Equipe do ACPS no Torneio Onda Verde organizado pelo Sporting, que um dia iria conseguir deslocar-me, por minha iniciativa e com o meu dinheiro à China, não em Turismo mas sim para fazer uma parceria estratégica com uma empresa Chinesa? E que teria um sócio Francês e um Canadiano? E que seria Mestre em Gestão de Empresas? Eu um simples jovem que nasceu no seio de uma família humilde e que cresceu a jogar futebol na mais bela terra do mundo…"

"Hoje posso dizer e demonstrar, com o meu próprio exemplo, que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles. Por isso, desejo sinceramente que os meus amigos do ACPS, principalmente aqueles que envergam hoje as camisolas das Equipes Jovens e que em breve entrarão num mercado competitivo e agressivo, nunca desistam dos seus Sonhos!!!!"

"Um empreendedor não se faz, mas faz-se"

Belmiro de Azevedo, empresário português (1938)

A Angel Newsletter Online tem estado a dar algumas dicas aos seus leitores de como podem fazer dinheiro enquanto Business Angels.   Um dos segredos, segundo a newsletter, é uma correcta avaliação da equipa de gestão:

1 - First impressions can be misleading so go and meet them all together at their place of work
what is their body language as they sit together - is the inventor looking out of the window and does this mean he is thinking how to improve the “product” or is he imagining himself on a beach far away?
is anyone a bully?
what do the other staff who are not in the meeting think – are they a bit tight-lipped- if so why?
if you were a customer would you trust these people?
if you were a supplier would you go the extra mile for them?
can they “follow through” ?
who is really the team leader?
when it comes to management style bear in mind you are likely to care less if you are being a passive investor rather than a proactive one. However, an arrogant idiot will probably still be an arrogant idiot in two years time, when you ring him to ask for something, even if you have not had regular contact with him in the meantime.
Remember that you should be getting more excited about backing them the more you meet them, not less!

2 - Find out what really motivates them
Great entrepreneurs always say that they were compelled to fulfill the dream and it was that, not the money that motivated them to succeed. I won’t say this is a disingenuous comment, but if they are any good they will enjoy making money and turning a profit as part of their dream.
What is really driving them? Poverty in childhood? A desire to get back what has previously been lost? The need to found a dynasty? Proving someone wrong? Saving the world (or part of it)? No-one else is going to employ them, but lots of people love the customer service they offer? They may be rich but are their friends richer?

3 - Are they “in love” with the business?
Are you a stepping stone to VC money en route to a quick sale or are they really wanting to build a dynasty because their parents failed to do that for them? Both are good answers by the way.
Avoid anyone who just wants employment or a pension.
They need to be a bit obsessive and compulsive, but they also need to be able to switch off or you will have a team that gets ill.

4 - Check out how they deal with you
are they interested in you or just your money?
do they understand your needs and wants, especially regarding the exit?
will they listen to you and trust you when times get tough or will they blank you?
imagine yourself in their shoes and how important you will be to them in 2 years time Then decide if you care how they will be treating you then.

5 - Don’t trust the fact that a gang (any gang) of angels or a VC is enthusiastically chasing the opportunity
look instead for people in the background – be they existing investors, advisers or non execs who are publicly or privately supporting the team?
try to meet with some of the current investors etc – are they people you want to hang out with and/or who can help to deliver the goods or are they trophies or just useless?
when you find existing “excellent” investors in the shareholder base, they are often a sign of a good quality management team and, (you never know) they may come in useful to you for another deal one day.

6 - It sounds trite but are the team “good blokes”?
Successful entrepreneurs that I know ALWAYS have a surfeit of true charm and can sell ice to Eskimos but this is not the same as them claiming you as their best and most important friend. All great entrepreneurs are unfailingly polite when they meet you.

7 - Forget how they dress
Look instead to see if they are well kempt – i.e are they REALLY clean and does their image hang together – if they are not proud of their own body image, they won’t be proud of looking after the business’s.
…. but if they cannot communicate who they are and what they are doing in about 1 minute, start to worry.

8 - Tell everyone who matters that you are going to credit and police check them and say that they can email you privately if they have anything to tell you before you do the checks
honest people will let you know if they have had a problem and confess; rogues will try to fudge the issue.
then credit check them anyway.

9 - Are they dyslexic, left handed, creative, insecure, a bit impulsive – and all the other range of characteristics which are common in entrepreneurial teams? Is there a completer and finisher in the team who will round up and close the initiatives of the others?
Beware of those who are they using efficiency to hide laziness or lack of imagination.

10 - Find out the truth about how they got together
In seed and start-up deals do not ignore the “sole” entrepreneur. Many entrepreneurial teams who will pitch together are not so close as you might think, sometimes the sole entrepreneur’s “team” is his workforce.