Ontem o Diário Económico publicou um artigo sobre a Ortik, empresa da qual sou Business Angel, assim como uma entrevista com o seu Presidente Executivo, o meu amigo Pedro Carradinha.
São focados temas como o investimento em 'start-ups', inovação e a imporância dos Business Angels.
Artigo e entrevista completos - ficheiro .pdf (3,67 MB)
"Acabam de ser constituídas 54 novas empresas de 'business angels' (BA), designadas por entidades veículos, que envolveram mais de 200 investidores particulares, e que terão uma capacidade de investimento de 42 milhões de euros em 'start-ups' até 30 de Junho de 2013.
O projecto para este Fundo de Co-Investimento surgiu em 2008, por iniciativa da Federação Nacional de Associações de Business Angels (FNABA) - em estreita colaboração com o gestor do Compete, Nelson de Souza, IAPMEI, PME Investimentos e Caixa Capital. (...)"
Não deixe de ler o artigo do Diário Económico de Ontem - ficheiro .pdf (1,44 MB)
Partilho com os seguidores deste blog o artigo do meu colega, amigo e partner da Gesventure Sérgio Povoas (na foto), sabendo que a sua leitura será uma mais-valia para todos os empreendedores.
Numa altura em que o Fundo de Co-Investimento com Business Angels criado ao abrigo do Programa Compete, está prestes a arrancar, dotando estes investidores privados de 43 Milhões Euros para investir em empresas de elevado potencial de crescimento, que não possuam mais de 3 anos de actividade, e num horizonte temporal que vai até Dezembro de 2012, nunca como agora os empreendedores portugueses tiveram tão grande oportunidade de verem os seus projectos “early stage” serem financiados (mais informações em www.fnaba.org).
Contudo, e apesar de todo este dinheiro e do numero de envolvidos (267 Business Angels) por todo o país, o filtro de análise vai continuar a ser bastante apertado, e somente aqueles que consigam fazer a diferença conseguirão por certo o tão almejado financiamento. Desta forma, gostaria nas linhas seguintes de deixar algumas dicas a todos aqueles que têm entre mãos um projecto/ideia inovadora, que gostariam de implementá-la e que não possuem todo o dinheiro disponível para o fazer.
Basicamente, e de forma bastante sintética um investidor procura num projecto o que podemos resumir nos 4 Ms, a saber: Management, Market, Money e Magic.
Para ser interessante o projecto apresentado tem de possuir um mercado global de inequívoca dimensão, uma oportunidade clara, com uma estratégia e táctica bem definidas, tem de libertar cash e dar retorno do investimento no mais curto espaço de tempo, tem de possuir uma equipa de gestão competente, motivada e multidisciplinada, bem como tem de ter a ambição a médio/longo prazo que permita a sua sustentabilidade.
Mas, como demonstrar isso a investidores que recebem dezenas de projectos, e contactos para reuniões? Como captar a sua atenção?
A este nível, sugiro que antes do envio de qualquer business plan (por melhor que ele seja), tente o contacto directo e marque uma reunião, levando nessa altura uma apresentação bem preparada que lhe permita falar durante não mais de 15 minutos, mas que suscite o interesse do investidor e leve este a solicitar-lhe então o Business Plan completo e a sua discussão mais pormenorizada num próximo encontro. A 1ª batalha foi ganha!
Mas como chegar ao melhor investidor, e como fazer com que ele me receba?
Aí sugerimos sempre que recorra a profissionais especializados, pois tal como quando nos sentimos doentes vamos a um médico, também quando procuramos capital de risco para o nosso projecto, devemos consultar empresas idênticas à Gesventure que o aconselham e direccionam para o melhor investidor e que o ajudam na preparação das reuniões com o mesmo. Lembre-se que 95% dos projectos que todos os dias chegam à mesa dos investidores são rejeitados logo à partida.
E quais as dicas úteis para estas primeiras abordagens ao investidor?
Para além da forma como a apresentação deve estar redigida e do seu aspecto gráfico, não se esqueça de mencionar os 4 Ms como referido acima, mas tenha em mente o seguinte:
1. Tente começar com um baixo investimento. Quanto menor for o capital necessário ao arranque do projecto, mais fácil se torna o financiamento. Investir step by step, minimizando os recursos iniciais, e fazendo novos rounds de financiamento à medida que os objectivos forem cumpridos.
2. Faça tudo o que estiver ao seu alcance. É usual o empreendedor correr em busca de financiamento muito antes de fazer o “trabalho de casa”, ou seja, existem por vezes inúmeras tarefas que podem e devem ser realizadas pelo empreendedor, antes de ir contactar terceiros.
3. Esteja atento a outras formas de financiamento. Não se devendo nunca condicionar o arranque do nosso projecto à existência por exemplo de fundos comunitários, é, contudo, importante ter em atenção os apoios que existem e em que medida eles suportarão os custos associados ao projecto.
4. Tente valorizar ao máximo a fase pré-money. Por vezes, e com pouco dispêndio monetário, é possível reunir um conjunto de realizações que podem ser o factor chave de convencimento do investidor, e que simultaneamente, valorizem a sua participação na futura empresa. Ex: processos de pedidos de patente, parcerias estabelecidas com fornecedores ou até mesmo contratos de exclusividade e cartas de intenção de clientes.
5. Conheça bem o que o investidor procura. Quem vai colocar dinheiro numa fase tão arriscada da vida do projecto pretende assegurar-se, ao máximo, que o mesmo reúno todas as condições para ser bem sucedido. Assim, e para além de querer saber qual o percurso e background do promotor e da sua equipa, pretende estar perante uma oportunidade bem detectada (nicho de mercado específico), um conceito inovador e com elevadas rentabilidades a curto-médio prazo, um negócio que seja escalável e com possibilidades visíveis de saída a médio prazo. Quer tal significar que, aquilo que o investidor pretende é estar perante um projecto seguro e fiável, mas que possua o sonho e tenha o commitment integral por parte de uma equipa de gestão forte (skills comprovados).
Sérgio Paulo Póvoas
Managing Partner Gesventure, S.A.
O concurso relativo ao Sistema de Incentivos “SI Inovação” terminado em Janeiro passado, recebeu propostas de 229 projectos, com um investimento exigível de 646 milhões de euros, segundo a edição online do Jornal de Negócios.
De forma a corresponder a esta disponibilidade dos empresários em investir, os programas do QREN (COMPETE para as médias e grandes empresas e PO Regionais para as micro e pequenas empresas) reforçaram o “plafond” orçamental inicial de 176 milhões para 369 milhões de euros, refere o site, citando um comunicado do Ministério da Economia.
Para compensar este reforço orçamental, o Estado vai exigir às empresas que os projectos arranquem ainda este ano, realizando um investimento não inferior a 15%, adianta o online.
FONTE: Jornal de Negócios
O Google anunciou hoje o investimento de 38,8 milhões de dólares (29,4 milhões de euros) em energia eólica, com uma tomada de participação em dois campos de turbinas capazes de produzir 169,5 megawatts.
Os campos de turbinas estão no estado do Dakota do Norte (EUA), em planícies que são consideradas dos locais mais ventosos do mundo, diz a Google.
O grupo aproveitou a ocasião para lembrar que defende, através da sua organização filantrópica Google.org, as energias renováveis e que já investiu na energia solar, através da eSolar, e na energia geotermal, via AltaRock.
Um dirigente da Google, especializado em projectos verdes, Rick Needham, afirmou que a empresa está satisfeita "por encontrar ocasiões para investir em projectos de energia renovável que utilizam as tecnologias mais recentes para fazer avançar a disponibilização de energia limpa a bom preço".
FONTE: Jornal I
Os investimentos de Capital de Risco em "Clean Tech" na América do Norte, Europa, China e Índia atingiram o recorde de 180 negócios no primeiro trimestre de 2010, segundo um relatório do Cleantech Group e da Deloitte.
Artigo completo em http://www.cnbc.com/id/36119389
Um pouco por todo o mundo o tema do Empreendedorismo e dos Business Angels vai fazendo parte da Agenda das iniciativas empresariais tal como o demonstra a realização nos próximos dias 15 e 16 de Abril, na Cidade de Maputo, da Feira de Negócios Maputo 2010.
Na génese deste movimento pioneiro à propagação do Espírito Empreendedor dos Jovens Moçambicanos encontra-se o meu Amigo Joaquim Tobias Dai a quem aproveito para desejar o máximo de sucesso não só na realização deste Evento mas principalmente nos seus esforços de introdução na Sociedade Moçambicana de um verdadeiro Ecossistema Empreendedor.
Saiba mais sobre a Feira de Negócios de Moçambique aqui.
Em 2009, a China tornou-se o maior mercado imobiliário do mundo, ultrapassando os EUA, e deverá manter essa posição em 2010, revela hoje a Agência Lusa.
Pelas contas da Cushman & Wakefield, sociedade de mediação imobiliária, em 2010, o investimento chinês no sector imobiliário duplicou, somando 114,8 mil milhões de euros, enquanto nos Estados Unidos caiu 64%, 28,1 mil milhões de euros, referiu o jornal chinês “China Daily”.
FONTE: Lusa
A sociedade de capital de risco Espírito Santo Ventures, detida pelo Banco Espírito Santo, investiu 14 milhões de dólares na empresa norte-americana Petra Solar. A sociedade de capital de risco Espírito Santo Ventures, detida pelo Banco Espírito Santo, investiu 14 milhões de dólares na empresa norte-americana Petra Solar.
Além da Espírito Santo Ventures, também a Craton Equity Partners – gestora de um fundo de investimento em "clean tech" sediada em Los Angeles, a Element Partners, a Blue Run Ventures, a OnPoint Technologies, fundo de capital de risco do Exército norte-americano e o fundo Kuwaitiano National Technology Enterprises Company (NTEC) investiram na empresa, perfazendo um montante total de investimento de 40 milhões de dólares, segundo o comunicado da Espírito Santo Ventures. A Petra Solar é "pioneira no desenvolvimento e comercialização de sistemas de geração distribuída de energia fotovoltaica, integrados na rede de distribuição eléctrica".
FONTE: Jornal de Negócios Online
Estive na WBAA Conference, na China, e começo agora a compilar informação relevante sobre esta forte economia emergente.
Na WBAA Conference o Governo chinês sublinhou o desejo de uma participação cada vez mais activa da comunidade de BA no crescimento económico e industrial da China.
Fazer investimentos na China pode ainda parecer-nos distante e improvável, mas na verdade há oportunidades muito interessantes. Após anos de subdesenvolvimento económico e pobreza, estão a ter lugar na China mudanças sociais e económicas impressionantes.
A economia low-carbon e a energia verde são exemplos de oportunidades de investimento e, em paralelo, oportunidades para os BA contribuírem para um mundo mais sustentável- que é uma responsabilidade de todos, nos dias que correm.
Em várias províncias chinesas existe já um sólido parque industrial concebido para a produção de energia verde. Existem clusters de micro e pequenas empresas com sucesso, nas áreas de bio-massa, automóveis eléctricos, produção de materiais com menores emissões de carbono, transformação de carvão em gás e fibra de carbono, entre outras. A concentração de empresas na área da energia verde na China não tem deixado alheias várias multinacionais, que vislumbram boas oportunidades de investimento. A China atrai investimento estrangeiro e investigação tecnológica.
Para acelerar o desenvolvimento de energias verdes, há até algumas indústrias na China que estão a prestar a uma maior atenção à adopção de energias amigas do ambiente nos seus parques, estimulando empresas de produção de energia verde e lançando novas unidades de produção.
O Governo local e central chinês procuram parcerias estratégicas para as suas empresas de produção de energia verde através da WBAA e, foi com apreço, que nos recebeu e apoiou a nossa WBAA Conference. Há uma forte crença no futuro promissor das empresas produtoras de energias verdes, bem como na visão global de pessoas futuristas como são os BA.
No futuro, pretende-se que a energia verde torne a China num importante pólo de inovação tecnológica- e que estas duas componentes façam parte do seu cartão de visita.
O Governo chinês está ciente de que esta transformação não se fará sem um forte ambiente empreendedor, sem um forte envolvimento de todos os cidadãos, sem um ambiente de confiança plena.
A parceria com os BA é valiosa e a China tem a oferecer-lhes inúmeras oportunidades. Hoje centrei-me na energia verde, mas ao longo dos próximos dias, vou partilhar convosco outras oportunidades de investimento, em campos diversos.
A WBAA Conference (fotografia do seu Board acima), organizada pela Professora Mannie Liu, foi o estreitamento desta parceria entre a China e os Anjos, que se quer cada vez mais estratégica e visionária.
O Governo Chinês de partilhou com o Board da WBAA, através do Sr. Cheng Siwei (na foto, ao centro), as fortes políticas macro-económicas que serão lançadas, através de um pacote de estímulos no valor de 586 biliões de dólares, com o objectivo de proteger a economia chinesa da pior crise financeira desde 1930.
Dos objectivos das políticas económicas a adoptar em 2010, saliente-se a manutenção da estabilidade da economia, a implementação de uma política fiscal proactiva, o aumento do consumo doméstico ou o aumento da qualidade do crescimento.
O Governo pretende, em suma, acelerar a reestruturação económica.
O PIB chinês cresceu em cerca de 8.9% a cada trimestre do ano e o crescimento anual do PIB será superior a 8%, segundo fontes governativas.
A Digital Sky Technologies (DST), empresa russa de tecnologias digitais está a reforçar a sua posição accionista no Facebook, comprando acções directamente aos accionistas da rede social criada pelo jovem empreendedor Mark Zuckberg.
Fernando Faria de Oliveira, Presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, abordou ontem na 1ª Sessão do Road Show de BA o "Acordo de Parceria para o Investimento - Caixa Capital / Federação Nacional das Associações de Business Angels".
"Quero saudar todos os presentes e expressar a minha particular satisfação por nos encontrarmos nesta sessão que hoje nos congrega.
Vivemos uma conjuntura em que, depois de uma crise financeira muito difícil, complexa e profunda, surgiram alguns bons indícios"(...)
Pode ler a intervenção na íntegra no site do Road Show de BA.
No mesmo dia em que dedico um post ao poder das redes sociais, é lançada esta notícia estrondosa: o Twitter prepara-se para ter um encaixe financeiro de 100M de dólares. Quem o diz é uma pessoa informada da empresa ao Bloomberg.
O Twitter, apesar do aumento exponencial dos seus utilizadores, não tem ainda uma fonte de receitas. Possui 60 colaboradores, está sediado em S. Francisco e, segundo a Biz Store, apenas em 2010 prevê a introdução de publicidade.
Esta rede social existe há três anos e estima-se que tenha 54M de visitas mensais, logo, tem atraído a comunicação social.
O Twitter, tal como o Facebook, está a revolucionar a internet como a conhecemos: é um site de mensagens em tempo real que permite uma resposta de 140 caracteres (no máximo) à pergunta “O que estou a fazer?”. O crescimento exponencial do Twitter recorda os especialistas do boom das empresas .com no início dos anos 90.
Não é de espantar: em menos de um ano, o Twitter passou de 30M de utilizadores para 50M. O Twitter mostra que vale a pena investir-se nele e angariou já 50M de dólares de investimento. Está a um passo de angariar 100M e na lista dos seus investidores encontram-se sociedades como a Insight Venture Partners, T. Rowe Price (garantia mútua), a Spark Capital e a Institutional Venture Partners.
Segundo uma fonte, um dos co-fundadores do Twitter pensa gerar fontes de receita com as suas aplicações (apps), porém não está interessado nos tradicionais banners da Web. A intenção dos fundadores do Twitter, segundo a mesma fonte, é continuar sempre a ligar de forma relevante e inovadora indivíduos e negócios.
Os especialistas são da opinião de que, a ser vendido, os fundadores do Twitter não aceitariam menos de 1 bilião de dólares. A verdade é que o Twitter pode não ter um modelo de negócio, mas parece garantir o sucesso financeiro a quem decidir adquiri-lo.
O Facebook viu-se a braços com a mesma inexistência de fonte de receitas, mas depois teve um investimento de base de 200M de dólares e agora, segundo consta, vale 10 biliões de dólares e começou a ter cash flow positivo.
Cada utilizador do Facebook vale entre 30 a 35 dólares, contra os (ainda) 25 dólares por utilizador do Twitter.
Há quem diga que as redes sociais são a próxima camada de inovação da internet, pois acrescentam mudanças à forma como interagimos.
Recordo que, quando o Twitter começou a ficar conhecido, foram múltiplas as vozes contra, rotulando o Twitter como o parente pobre dos blogs.
Esta notícia confirma que quando procuramos o nosso Santo Graal, por mais obstáculos que existam, acabamos por encontrá-lo – graças ao nosso trabalho, persistência e aceitação social do nosso produto.
Fontes: Jornal de Negócios e New York Times.
A IBM pretende expandir as suas parcerias no Brasil, respondendo ao crescente mercado de tecnologias de informação neste país.
A IBM anunciou a criação do Sao Paulo IBM Innovation Center, parte de um conjunto de 43 centros que terão como função formar, prestar serviços de consultoria e assistência para implementar novas tecnologias no mercado.
Convido-o a ler o artigo IBM Drills Into Brazil’s Tech Scene de Scott Austin em The Wall Street Journal - Blogs.
"Portugal tem cerca de 2 milhões de pobres: 18% da população portuguesa não tem mais de 379 euros de rendimento por mês!
Portugal tem uma prioridade: eliminar a pobreza.
Para tal necessita de criar riqueza, produzir mais e melhor, diminuir o endividamento.
Uma ideia? Fazer de Portugal o país mais investor friendly da Europa"
Jorge Bleck, Jurista no Jornal i de 12.08.09
Em tempo de férias, deixo-lhe aqui 10 Start-Ups relacionadas com viagens que conseguiram financiamento em 2009.
AdventureLink Inc., Altadena, Calif. - Provides a way to comparison shop for adventure trips. Raised a $3.5 million Series B round led by Allegis Capital and also from Wolf Ventures and Advantage Capital Partners.
Dealbase Corp., San Mateo, Calif. - Delivers a comprehensive list of hotel deals along with analysis of the deal. Raised $1 million Series A from Russ Siegelman, an affiliated partner at Kleiner Perkins Caufield & Byers; Bob Zipp, managing director of Amicus Capital; and Josh Hannah, general partner at Matrix Partners and former chief executive of eHow.com.
Derbysoft (Shanghai) Co., Shanghai - Provides Internet marketing technology for the tourism, hotels, and the hospitality distribution industry. Raised $5 million in part from Northern Light Venture Capital.
Escapia Inc., Seattle - Sells Web-based management and marketing tools for vacation rental managers. Secured a $1.6 million round of funding led by existing investors including Steven D. Murch, Buerk Dale Victor and Atlas Accelerator.
LeisureLink Inc., Pasadena, Calif. - Offers a management platform for vacation property owners. Raised a $6 million Series B tranche from existing investors Clearstone Venture Partners and Mission Ventures and from angel investors. At the time of our story in March, the round had been left open for another potential $2 million.
RideCharge Inc., Alexandria, Va. - Maker of an online and mobile application that enables business travelers to book and pay for ground transportation via mobile phone. Raised a $4.6 million round of Series B financing led by Concur Technologies Inc.
Ruba Inc., San Francisco - Its user-generated content site provides a quick way for people to browse through travel ideas, focusing on images to draw them in. Raised an undisclosed amount of Series A funding from Benchmark Capital and Draper Fisher Jurvetson.
Tripwolf GmbH, Vienna - Provides travel guide information written by both professionals and users. Picked up $2.5 million in second-round funding led by existing investor MairDumont Group GmbH and including Dieter von Holtzbrinck, formerly the head of Holtzbrinck Publishing Group, which owns large German newspapers and technology investing firm Holtzbrinck Ventures.
TVtrip Inc., Paris - Its Web site produces online videos to show people what they can expect from their stay at hotels across Europe. Raised $9 million in Series B funding from original investors Balderton Capital, Partech International and AGF Private Equity.
Yapta Inc., Seattle - Operates an online travel shopping service that monitors airfare and hotel prices for travelers. Closed a $2 million Series B insider round led by Voyager Capital, and including Bay Partners, First Round Capital, Swiftsure Capital, W Media Ventures and private investors.
Pode consultar o artigo completo em blogs.wsj.com no seguinte link .
Num momento em que as palavras “crise” e “recessão económica” assombram o dia-a-dia das pessoas e das empresas, evidenciando um sentimento generalizado de mau-estar e de alguma desorientação da sociedade, importa recordar as sábias palavras do Professor Ernâni Lopes que ainda recentemente afirmou “momentos de crise sempre houve e haverá! O que conta não é lamentarmo-nos, mas antes buscar, com inteligência e esforço, novas soluções”. Temos, por isso, de aproveitar este momento desfavorável para descobrir novas oportunidades e traçar novos objectivos. Afinal, os maus anos também são de construir, criar, unir e encantar.
A história das revoluções tecnológicas é contada em ciclos de expansão, fracasso e reconstrução. Naturalmente que ninguém se consegue livrar dos maus tempos nos negócios mas a única forma de sair mais forte de uma recessão, do que quando se entrou, é através de novos produtos e novas tecnologias.
Eis um bom estímulo para que os Empreendedores, agora mais do que nunca, continuem a lutar pela força das suas ideias e pelas potencialidades dos seus projectos, e eis uma boa razão para se cultivar a iniciativa empreendedora através da mobilização enérgica dos actores, públicos e privados, do sector de capital de risco nacional para o investimento em projectos inovadores, pois a inovação é o parceiro silencioso que determina progresso e valor para a sociedade.
Com efeito, os investimentos inovadores nas áreas da Biotecnologia, Nanotecnologia, Infotecnologia e Neurotecnologia - elementos da Economia da Inovação - devem ser uma realidade a curto prazo para que possam contribuir para a prosperidade do nosso País.
Precisamos, por isso, que muitas mais pessoas, empresas e universidades façam mais experiências e de um mercado que dê rapidamente escala às novas ideias mais promissoras. Lembro, a este propósito, que as grandes histórias de sucesso, entre empresas criadas neste início de século - Google, Yahoo, Skype, Ebay são disso excelentes exemplos - se devem a ideias aplicadas por pequenos empresários que não pertenciam à comunidade empresarial convencional, mas sim a grupos de estudantes oriundos de algumas das melhores Universidades a nível global.
Contudo, no nosso País, as Start-ups que se encontram em fase de desenvolvimento e de prospecção de mercado, após terem sido alvo de investimento por parte das SCR, não têm, na sua generalidade, vindo a apresentar índices de crescimento positivos face às expectativas inicialmente criadas, obrigando a equacionar, em alguns casos, tomadas de decisão que podem levar à descontinuidade desses projectos por falta de “massa critica”, mesmo que alguns deles tenham produtos de primeira classe e perspectivas de evolução excelentes face à qualidade da Equipe. Esta realidade, suscitará porventura especial inquietação sobretudo quando se sabe que poderia ser substancialmente diferente caso fosse implementado um Programa de Apoio que (i) viabilizasse a concessão de Contratos Públicos às PMEs, para que estas fornecessem aos diversos Organismos Públicos parte das suas necessidades orçamentais (ii) criasse a obrigatoriedade de as Grandes empresas subcontratarem às PMEs parte dos contratos que o Estado, por sua vez, lhes adjudica.
Nos EUA, o Governo, através da SBA - Small Business Administration, possibilita anualmente o desenvolvimento de centenas de Start-ups através dos seus Programas de aquisição de bens e serviços, os quais tem como objectivo conceder a essas PMEs uma quota mínima de 23% da totalidade dos respectivos orçamentos anuais. Em 2006, as PMEs receberam quase $80 mil milhões de adjudicações directas dos diversos Organismos Governamentais e mais de $60 mil milhões através de subcontratação por parte das Grande Empresas americanas. Não é, assim, de estranhar que muitas das empresas que estão hoje no topo das melhores empresas americanas, como a Apple, a FedEx, a Intel e a Staples - tenham recebido apoio da SBA na sua fase inicial de crescimento.
Os benefícios associados à implementação deste Programa são por demais evidentes para que, em Portugal, se continue a desperdiçar a vantagem competitiva que, por via do mesmo, se poderá alcançar, ao potenciar o crescimento de um número cada vez mais significativo de Start-ups inovadoras, ao nível da segurança e de criação de riqueza.
É com grande emoção e satisfação que continuo a assistir ao sucesso alcançado pela Equipa da Crioestaminal liderada pelo amigo Raul Santos. De facto há cerca de 6 anos atrás tive oportunidade de conhecer, no âmbito do Concurso Bio-Empreendedor, as ideias que meia dúzia de jovens de Coimbra possuiam para replicarem, no nosso país, um conceito que estava na altura a dar os seus primeiros passos a nível mundial, ou seja, a criopreservação de células estaminais.
Nessa altura tive a felicidade de ver como eram fortes os sonhos daqueles candidatos a empreendedores bem como as dificuldades que os mesmos sentiam no processo de angariação de capital de risco junto dos operadores nacionais.
Hoje ao ter conhecimento pelo Jornal de Negócios - a quem aproveito para felicitar pela excelente linha editorial que tem vindo a seguir no que à divulgação do empreendedorismo e novos projectos empresariais diz respeito - do interesse do operador americano, Riverside, em tomar uma posição de 25% no capital da Crioestaminal, dois sentimentos me "atacam" :
Um de satisfação e orgulho pela capacidade, determinação e perseverança da Equipe liderada pelo Raul em nunca terem desistido do seu "Sonho" apesar das dificuldades que no inicio tiveram em encontrar quem acreditasse neles.
Outro de insatisfação e incompreensão pelo facto de a indústria portuguesa de capital de risco continuar a não acreditar que existem boas oportunidades em projectos seed capital - nem um projecto financiado em 2008 ???- apresentadas por empreendedores portugueses.
Mas sobre este tema resta-nos apenas acreditar que o futuro um dia será melhor e ir fazendo todos os possíveis ao nosso alcance para que tal venha a acontecer pois como diz o Professor Gary Hamel " o Futuro é algo que nós criamos e não algo que nos acontece".
Até lá leia e motive-se com a notícia da Crioestaminal.
"O fundo norte-americano Riverside deverá entrar no capital da Crioestaminal através da compra da posição de 25% que o fundo português Explorer detém na empresa portuguesa.
Fonte ligada ao processo revelou ao Negócios que por enquanto o negócio está a decorrer “única e exclusivamente” entre os grupos de “private equity”Explorer e Riverside. Um anúncio ontem publicado pela Autoridade da Concorrência dava conta do interesse da Riverside em assuimr “o controlo exclusivo” da maior empresa de criopreservação em Portugal."
por João Andrade Costa - Jornal de Negócios
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