Na passada Sexta-Feira a APCRI fez 20 anos e realizou um jantar comemorativo no qual teve a amabilidade de distinguir a FNABA como uma das 20 entidades que mais contribuiram para o desenvolvimento da actividade de Capital de Risco no nosso país.
Correspondendo à distinção, este é, pois, o momento propício para reflectirmos sobre quem fomos, ao longo dos últimos 20 anos de história do Capital de Risco nacional, quem somos e quais são as nossas metas.
A FNABA - nascida de uma iniciativa ambiciosa lançada pela Gesventure, há quase uma década, visou a criação de uma rede de business angels capaz de assumir um papel determinante no financiamento de projectos, nas suas fases iniciais de vida.
A FNABA representa hoje uma rede de 10 Associações e mais de 350 business angels associados, desempenhando um papel importante junto da comunidade empreendedora, com reflexos inegáveis no apoio a projectos, nas fases pré-seed, seed capital e start up.
Tal significa que esta iniciativa germinou, cresceu, ganhou dimensão nacional, e internacional, sendo hoje uma instituição reconhecida e integrante da EBAN - European Business Angel Association e da WBAA - World Business Angel Association, de que é membro fundador.
Mas esta realidade tem um passado interessante!
Quando, em 1994, comecei a dar os meus primeiros passos nas áreas do Empreendedorismo e do Capital de Risco, com a realização da minha tese de mestrado subordinada ao tema “O Impacto da Fiscalidade no Sector de Capital de Risco”, e assumi o papel de agente “evangelizador”, ao tentar aumentar a atenção da Sociedade para a importância do instrumento Capital de Risco, tinha a clara noção de que Portugal precisava de um novo Ecossistema Empreendedor. Ecossistema no qual as Start-Ups pudessem beneficiar de um ambiente mais favorável ao seu nascimento e crescimento.
Foi com essa clara noção que assumi o compromisso de prosseguir este objectivo, e, desde então, não mais parei nesta cruzada da qual relevo as seguintes etapas:
I - Fundei a Gesventure que tem sido, ao longo desta última década, o rosto de muitos Empreendedores, apoiando-os nas fases embrionárias dos seus projectos empresariais e prestigiando o seu papel junto dos operadores que actuam no mercado de “Venture Capital” nacional.
II - Através da Gesventure, muita informação tem sido produzida, ao longo dos últimos 10 anos, como forma de sensibilizar a Sociedade para a importância do instrumento Capital de Risco:
III - Também, através da Gesventure, se desencadeou o processo de criação de redes de business angels, como mecanismo, por excelência, de apoio ao ecossistema empreendedor e à criação de um futuro sustentável para as microempresas portuguesas.
IV - Mais recentemente, com a constituição da FNABA, em 2007, importantes iniciativas foram desenvolvidas tendo, especialmente, em vista:
(i) Contribuir para a aplicação no enquadramento jurídico e fiscal das melhores práticas internacionais, constantes de um documento entregue à CMVM, no âmbito da discussão pública de uma proposta favorável à introdução, no ordenamento jurídico português, da figura dos Investidores em Capital de Risco e da atribuição, aos mesmos, de incentivos fiscais;
(ii) Promover a realização anual da Semana Nacional dos Business Angels, ao longo de cinco Distritos, de Norte a Sul do país, e do Arquipélago da Madeira, a par de inúmeras acções de sensibilização e “road shows”, como forma de atribuir maior expressividade à comunidade de BA nacional;
(iii) Dotar os Business Angels de instrumentos financeiros que potenciem efectivamente os seus investimentos, sendo disso um bom exemplo o recente contributo da FNABA para a criação do Fundo de Co-Investimento com Business Angel, quer na fase de concepção, quer na fase de congregação de esforços e de vontades das suas Associações federadas, tendo em vista tornar os Business Angels mais activos no investimento em projectos, em fase seed e start-up, através de uma interessante partilha de risco proporcionada por este novo instrumento.
Feita esta breve referência ao passado, é com os olhos postos no futuro que continuarei, no âmbito das múltiplas funções de interesse social que exerço - nomeadamente como Presidente da FNABA - a dar os passos, no dia-a-dia, fazendo o que deve ser feito, ao nível do fortalecimento e incentivo da nossa comunidade de Empreendedores e do desenvolvimento da actividade dos Business Angels, com a perfeita consciência de que, cada novo degrau que se vai subindo, nos levará ao patamar de exigência e de relevância que se espera dos business angels, em Portugal, em moldes idênticos aos já consagrados noutros países.
Seja na qualidade - que muitos insistem em reconhecer-me - de “evangelizador” do Empreendedorismo e do Capital de Risco nacional, seja na qualidade de Professor dedicado ao ensino destes temas, seja na qualidade de Presidente da Federação representativa das Associações Nacionais de Business Angels, ou em qualquer outra qualidade, será sempre, com a máxima vontade e determinação, que continuarei - seguramente, durante mais vinte anos - a dar o meu melhor contributo para mobilizar o sector de capital de risco nacional, em favor dos novos modelos de negócio assentes no conhecimento intensivo, atentas as oportunidades que este tipo de investimento poderá traduzir, em termos de criação de riqueza no País que é de todos nós.
Assim o fiz no passado e assim o farei no futuro.
A finalizar, reafirmando o meu empenhamento à causa do Empreendedorismo e do Capital de Risco nacional, em meu nome pessoal, dos restantes membros da Direcção a que presido e de todas as Associações que constituem a FNABA, reitero os agradecimentos à APCRI, pela honrosa distinção que se dignou atribuir à FNABA, na comemoração dos seus vinte anos de existência.
A APCRI- Associação Portuguesa de Capital de Risco- comemora duas décadas de existência e divulgação do capital de risco em Portugal.
Com o objectivo de assinalar esta data histórica, a APCRI promove hoje, dia 27 de Novembro, no Restaurante Eleven, um jantar comemorativo sob o mote “20 anos, 20 nomes”.
Nas palavras de Afonso Oliveira Barros (na foto), Administrador da Inter-Risco, SCR e Presidente da APCRI, este jantar para além de promover o convívio entre os associados, irá também distinguir as “20 entidades que nos últimos 20 anos contribuíram para o desenvolvimento da actividade de capital de risco em Portugal”.
A FNABA foi uma das 20 entidades seleccionadas e é com muito prazer que estarei presente nesta comemoração, juntamente com a Dra. Carla Coelho (Partner da Gesventure), com o Eng.º João Patrício dos Santos (Head of Corporate Finance da Gesventure) e o Dr. Albino Freire (ex-Presidente da APCRI e Assessor da Administração do Grupo Gesbanha).
Este jantar é um momento solene e importante para a APCRI e para todos os que fazem parte da sua história.
Saiba mais em www.apcri.pt/eventos
Paulo Andrez, Vice-Presidente da FNABA (Federação Nacional de Associações de Business Angels), foi entrevistado pelo portal de negócios TORMO, a propósito do lançamento do Fundo de Co-Investimento com Business Angels.
Leia a entrevista em www.tormo.pt
Hoje realiza-se a primeira acção de divulgação do Fundo de Co-Investimento com Business Angelfs. Este evento, que conta com a presença do Secretário de Estado da Indústria e da Inovação, terá lugar na Sala 2 da CulturGest (Campo Pequeno), pelas 16h.
Este Fundo de Co-Investimento foi uma grande conquista para a comunidade portuguesa de Business Angels e expecta-se a criação de novas empresas através deste instrumento.
Inscreva-se para este evento, consulte do programa e obtenha mais informações em www.fnaba.org/roadshow
A FNABA tem vindo, desde 2007, a dialogar com as diversas entidades oficiais, no sentido de implementar em Portugal um conjunto de medidas que visem a promoção do investimento por parte dos Business Angels, em projectos empresariais nas suas fases iniciais de desenvolvimento. Muito do que foi defendido e proposto pela FNABA, ao nível dos Fundos de Co-Investimento, encontra-se vertido neste 1º Fundo de Co-investimento agora criado, e que assenta essencialmente na experiência holandesa, tido como um verdadeiro caso de sucesso a nível europeu.
Agora que o Fundo está criado, a FNABA assumirá a responsabilidade de desenvolver as acções de sensibilização e de divulgação necessárias junto das várias Associações que congrega - e que são presentemente 10 ao longo de todo o país - para que estas aproveitem o montante disponível e que os seus Business Angels criem as respectivas sociedades veículos para investir em start-ups inovadoras.
Paralelamente a FNABA procurará encorajar e mobilizar novos Business Angels, tradicionalmente envolvidos na gestão de empresas tecnológicas inovadoras de pequena dimensão e em fase “seed capital”, através da disponibilização dos seus serviços os quais poderão ser contactados via info@fnaba.org .
No plano operacional, competirá às sociedades veículo detidas pelos Business Angels apresentar a respectiva Candidatura à Linha de Financiamento criada ao abrigo do Sistema de Apoio ao Financiamento e Partilha de Risco da Inovação (SAFPRI) através do Programa COMPETE, até à data limite de 30 de Outubro de 2009. Importante será realçar, a este propósito, que a selecção das candidaturas obedecerá à análise de vários critérios por parte da Autoridade de Gestão do Programa COMPETE, tais como a existência de recursos humanos e financeiros adequados à gestão da entidade veículo e a experiência comprovada na detecção, análise e acompanhamento de projectos.
Tal como já tinha postado anteriormente, o Governo apresentou o novo Fundo de Co-investimento com a participação de Business Angels, ao qual tive o privilégio de estar ligado na qualidade de Presidente da Direcção da FNABA, Organização que foi interlocutora das Entidades Oficiais envolvidas neste processo nomeadamente o IAPMEI, PROGRAMA COMPETE e a PME INVESTIMENTOS.
Deixo-lhe aqui a Press Release de hoje da FNABA, que desde 2007, tem vindo a dialogar com as diversas entidades oficiais, no sentido de implementar, em Portugal, um conjunto de medidas que visem a promoção do investimento, por pessoas singulares (Business Angels), em projectos empresariais nas suas fases iniciais de desenvolvimento.
Press Release, de 31 de Agosto de 2009
O termo Business Angel, felizmente, já é familiar a um grande número de empreendedores portugueses. Nos últimos anos, sobretudo, o número destes investidores tem crescido, em parte devido à criação de novas Associações de Business Angels espalhadas pelo país. De facto, este movimento pro-activo da sociedade civil culminou com a criação da Federação Nacional de Associações de Business Angels (FNABA) a qual tem ajudado a promover esta importante actividade não só em Portugal como no resto do Mundo, através da recente criação da Associação Mundial de BA de que a FNABA é co-fundadora e membro da sua direcção. |
Após o reconhecimento, em 2007, da figura jurídica do Investidor em Capital de Risco (termo oficial para a expressão anglo-saxónica Business Angel) e do reconhecimento da sua importância no âmbito do Programa FINICIA, onde consta como um dos pilares no financiamento de negócios de elevado potencial de crescimento, os BA recebem novo impulso este ano com o anúncio de um novo instrumento de investimento de negócios em fase de early-stage.
Segundo o Sr. Ministro das Finanças e Economia, Teixeira dos Santos, está prevista para breve a criação de um novo instrumento que combina o investimento público com o dos BA portugueses.
O projecto para este Fundo de Co-Investimento surgiu ainda em 2008 por iniciativa da FNABA - em estreita colaboração com o IAPMEI, Gabinete do Gestor do QREN e PME Investimentos - procurando replicar as melhores práticas que, hoje em dia, se aplicam nalguns países europeus em especial na Holanda onde o programa - Techno Partners - se tem mostrado de extrema importância no financiamento das fases iniciais de projectos para os quais existe pouca oferta de capital de risco.
Prevê-se que o Fundo anunciado seja financiado tanto por capitais públicos como por BA, sendo que a participação pública visa melhorar o rácio risco/retorno, atraindo assim o investimento de mais BA que neste momento actuam sem qualquer enquadramento fiscal que compense o risco assumido, em projectos early stage, e dos quais se abstêm, normalmente, as Sociedades de Capital de Risco.
Há já vários anos que defendo como BA e como Presidente da FNABA uma melhoria das condições de investimento em projectos com elevada componente de inovação e cujo lançamento é não raras vezes inviabilizado dada a inexistência de investidores.
Portugal dispõem já de inúmeros factores essenciais para o lançamento de empresas tecnológicas de âmbito internacional. Temos Universidades, Incubadoras, ninhos de empresas, internet de alta velocidade, empresa na hora, auto-estradas e aeroportos, imprensa especializada, ou seja, tudo o que contribui para um verdadeiro Ecossistema Empreendedor.
Contudo, é importante não esquecer o financiamento. Os investigadores não são por tradição milionários, os bancos não financiam projectos sem garantias reais ou avalistas e as sociedades de capital de risco dificilmente investem, muito menos em ideias que estão ainda no papel, sem que os citados projectos possuam alguns BA com quem possam partilhar o risco.
Por esse motivo, é essencial que o capital exista. Que para além dos familiares, amigos e tolos (friends, family and fools), existam investidores conscientes dos riscos que tenham experiência na gestão, que conheçam bem o sector ou os canais de distribuição e que, no fundo, assumem tanta paixão pelo desafio do projecto como os próprios empreendedores.
Espero, por isso, que se concretize esta Iniciativa, de apoio a novos investimentos, e que a mesma seja o estímulo necessário a que mais BA assumam uma posição activa no financiamento de novos negócios.
Se tal acontecer, estou convicto de estaremos a contribuir para o lançamento de novas start-ups, de reconhecimento internacional, que ajudem a colocar Portugal no mapa mundial da inovação.
Convido-o a ler um artigo elaborado pelo meu amigo Vítor Barbosa, Presidente da direcção da Alenbiz, Associação de Investidores do Alentejo sobre as dificuldades e oportunidades na actual Economia.
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"É reconhecido que a actual “pandemia” que grassa pela Economia Global veio questionar o modelo de desenvolvimento adoptado as sociedades mais desenvolvidas, o papel do Estado, das Instituições Financeiras e de Supervisão e - quero relevar - os nossos hábitos e modo de vida.
Em Portugal a nova realidade, que atingiu em cheio as nossas empresas - mesmo as mais competitivas - veio evidenciar as nossas fragilidades e dependências.
Esta situação impõe uma tomada de consciência e uma reflexão sobre o nosso papel colectivo e individual na sociedade: saídos há 35 anos de um mercado interno colonial, o nosso país ainda não consolidou o modelo de elo euro - atlântico que parece querer esboçar, nem cada um de nós se libertou da dependência do Estado nas nossas vidas e nas nossas iniciativas empresariais.
Desde Pombal ao Estado Novo que o poder do Estado se exerceu de forma excessivamente centralizada e concentrada. Está na nossa cultura de desresponsabilização querer um Estado que tudo determine, dirija e regulamente. A actual conjuntura veio de novo travar a sua reforma, dando argumentos aos que desejam o seu eterno adiamento.
A saída da crise impõe um caminho de melhoria da competitividade e da eficiência colectiva. Sem investimento privado disseminado nas pme’s e em actividades mais inovadoras e produtivas, a nossa progressão será medíocre. A iniciativa empresarial resultante da vontade individual de fazer melhor e diferente deve pois ser estimulada.
Cabe um papel fundamental à Escola, em especial à Universidade criar uma cultura de iniciativa e de responsabilidade como parte integrante da formação do indivíduo. A raiz do livre pensamento é a mesma da livre iniciativa.
Nas regiões do interior de Portugal, fruto da incapacidade do Estado de promover o Ordenamento equilibrado do Território, concentrando as populações no litoral, existem ainda regiões de enorme potencial.
Despovoadas e sem mercados de elevado consumo, estas regiões possuem um elevado potencial de melhoria da qualidade de vida se apostarem no conhecimento e na tecnologia, tanto no “upgrade” dos conhecimentos ancestrais como nos novos mercadores e valores, da preservação do ambiente às energias limpas, apoiando-se no conhecimento científico mas também nas artes e na cultura.
No Alentejo, onde tenho exercido a minha actividade profissional nos últimos 30 anos esta visão, parecendo óbvia, tarda a concretizar-se. Nesta região existe uma margem de crescimento elevado com pequeno investimento público, já que o “hardware” está lá todo: infra-estruturas de razoável qualidade na saúde e educação, excelentes acessibilidades, espaços de cultura e lazer. E como continua a ser melhorado, com ligações aéreas e de comboio de Alta Velocidade que a favorecem, o seu potencial será enorme.
É fundamental promover então o “software”, menos visível mas de elevada reprodução. Promover a qualificação e o ensino tecnológico e científico; incentivar e apoiar a iniciativa privada empresarial ou social, sustentada no conhecimento e na inovação; incutir a pedagogia da responsabilidade, aproveitando as dificuldades para criar oportunidades: criar o seu próprio negócio ou actividade, aplicar os conhecimentos e fazer melhor e diferente.
É no incentivo a estas actividades que algum esforço público se deve orientar, sem grandes regulamentos, instituições, linhas de crédito inacessíveis ou garantias infalíveis: mas com incentivos coerentes e claros ao investimento e regras simples e estáveis de acompanhamento.
O investimento directo na Economia Real numa perspectiva de proximidade parece ser uma excelente alternativa de rentabilidade dos recursos financeiros disponíveis dos aforradores, agora que se tornou mais evidente que não existe investimento sem risco nem aplicações financeiras com segurança absoluta.
Por isso a tentativa de concretizar em Portugal uma rede de investidores (conhecidos por Business Angels) promovida há alguns anos pela FNABA, e de que o Alenbiz é a expressão no Alentejo, poderá ser uma ferramenta extremamente relevante se estimulada e promovida com o enquadramento legal favorável que se faz esperar, agora que as dificuldades irão demonstrar a incapacidade da iniciativa pública tudo atender, agora que as dificuldades podem mobilizar as forças vivas da sociedade, todos nós, a ultrapassá-las, criando oportunidades."
Na sequência de anteriores posts sobre a dinamização do mercado português de Capital de Risco, saiba como a FNABA pretende dar a sua contribuição:
a) Articulação, com a APCRI, na divulgação da actividade de capital de risco em Portugal, e realização de acções conjuntas, de âmbito nacional e regional.
b) Melhoria da articulação entre as associações de BA’s no que respeita a:
i) Implementação de uma base de dados de BA’s inscritos nas diversas associações.
ii) Estabelecimento de uma rede de divulgação dos projectos (ao nível das suas características principais) de forma a conhecer eventuais BA’s interessados no apoio aos mesmos.
iii) Conhecimento, se possível, das principais áreas de interesse no envolvimento dos BA’s das respectivas associações (tipo de projectos, sectores de actividade, montante de recursos a aplicar).
c) Criação das necessárias condições que permitam às associações filiadas assumir uma participação mais activa nas suas áreas de referência, na captação de operações e no apoio às mesmas, quer junto de SCR/FCR, quer de outras associações.
No passado dia 8 de Julho foi lançada na Cidade de Santarém a Associação de Business Angels de Santarém através de uma iniciativa que juntou um número significativo de empresários que desde logo tiveram a oportunidade de analisar 5 projectos, apresentados por empreendedores qualificados em forma de elevator pitch de 10 minutos, tendo em vista o seu eventual envolvimento.
Desse momento particularmente feliz, para a comunidade empreendedora daquela Região, merece registo o apoio que o Semanário O Mirante - www.omirante.pt - facultou à Organização conforme o demonstra o vídeo abaixo:
Comunicado | 6, Julho/09
A Associação de Business Angels de Santarém vai iniciar actividade no próximo dia 8 de Julho, tornando-se a 10ª associação a integrar a comunidade de Business Angels da Federação Nacional de Associações de Business Angels (FNABA).
A nova associação é liderada por Pedro Nunes, Director Executivo da Risa, que espera conseguir atrair empresários locais para se assumirem como Business Angels e apoiarem, assim, novos projectos oriundos da região que necessitem de financiamento para ultrapassar as fases iniciais de crescimento. José Eduardo Carvalho, Presidente da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, demonstrou igualmente desde o início, o seu claro apoio a esta nova força dinamizadora da economia regional.
Pedro Nunes justifica o seu interesse pela actividade dos Business Angels pela importância que estes assumem junto dos empreendedores. Segundo este responsável, “o momento crucial dum projecto é quando nasce. A partir do momento em que sai do berço é mais fácil ir pelas fontes de financiamento tradicionais. O business angels aparece quando o jovem empreendedor mais precisa”.
A criação deste novo núcleo de Business Angels insere-se nos objectivos da FNABA de promover a actividades dos Business Angels em Portugal de forma descentralizada, para que empreendedores de todo o país possam aceder a investidores da sua área de intervenção. Esta é a 10º associação de Business Angels que integra a FNABA, estando as restantes 9 localizadas em Guimarães, Porto, Coimbra, Covilhã, Marinha Grande, Cascais, Lisboa, Évora e Faro.
Segundo Francisco Banha, Presidente da FNABA “existe uma tendência natural para os Business Angels investirem num raio geográfico limitado, pelo que é da máxima importância que pólos regionais de empresários se reúnam como investidores e que contribuam activamente para que novas gerações de empreendedores se afirmem no rejuvenescimento e modernização do tecido empresarial da região.”
É esperada ainda a presença no jantar de Luís Filipe Costa, Presidente do IAPMEI que recentemente teve oportunidade de afirmar que “é importante o dinheiro mas está longe de ser suficiente. A questão da experiência, de vida e de negócio, os contactos, a abertura de portas, o complemento das competências que os empreendedores têm para levar o negócio a bom porto fazem dos Business Angels uma peça absolutamente fundamental no apoio ao empreendedorismo em Portugal”.
O jantar vai decorrer pelas 20h no Restaurante “A Grelha”, em Santarém, decorrendo, para além da apresentação pública da nova associação, a promoção de 6 projectos que se encontram à procura de financiamento e que esperam despertar junto dos participantes o interesse por um potencial investimento.
Para mais informações sobre esta iniciativa consulte o site do Clube de Business Angels de Santarém (www.basantarem.net) ou contacte a FNABA pelos seguintes meios:
FNABA - Federação Nacional de Associações de Business Angels
www.fnaba.org ; info@fnaba.org
Tel: (+351) 21 441 64 60 ; Fax: (+351) 21 441 73 87
Rua 7 de Junho de 1759, Nº 1
Lagoal - 2760-110 Caxias
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BUSINESS ANGELS
Business Angels são investidores individuais, normalmente empresários ou directores de empresas, que investem o seu capital, conhecimentos e experiência em projectos liderados por empreendedores que se encontram em início de actividade. O objectivo dos investimentos é a sua valorização a médio prazo, na expectativa da alienação posterior a outros interessados.
A FNABA - Federação Nacional de Associações de Business Angels é actualmente constituída por: (www.fnaba.org),
- Alenbiz - Associação de Business Angels do Alentejo
- Algarve Business Angels - Associação de Business Angels do Algarve
- Business Angels Club - Associação Portuguesa de Investidores em Start-Ups
- Centro Business Angels - CEC/CCIC
- Clube de Business Angels da Covilhã
- Clube de Business Angels de Santarém
- Clube de Cascais - Associação de Investidores de Cascais
- Invicta Angels - Associação de Business Angels do Porto
- OPEN Business Angels
- Vima Angels - Associação de Business Angels de Guimarães
Em Abril, perto de 300 participantes de 30 países da Europa e não só, participaram no 9º Congresso Anual da EBAN que decorreu em Abril.
Os participantes saíram do evento com uma mensagem de optimismo: os business angels continuam a investir e precisamos de trabalhar juntos para beneficiar das oportunidades criadas pelo momento de crise!
No documento seguinte, pode ser lido um pequeno relatório sobre os principais assuntos discutidos durante os dois dias, bem como informação adicional sobre os 7 vencedores da Cerimónia de Entrega de Prémios da EBAN de 2009.
Summary note - Key results of EBAN Congress 2009 - Ficheiro .pdf (0,22 Mb) (Inglês)
Próximos eventos da EBAN:
» 8th EBAN Winter University, organizado pela Swedish Venture Capital Association, em Estocolomo, em 9/10 de Novembro de 2009.
» 10th EBAN Annual Congress and Award Ceremony, organizados pelo Metutech, em Istambul, em 15/16 de Abril de 2010.
O desafio aplica-se também a Portugal onde a Federação Nacional de Associações de Business Angels (FNABA) e as associações que a constituem se encontram sempre receptivas para esclarecer potenciais interessados em tornar-se Business Angels.
A new campaign aimed at attracting wealthy individuals to become angel investors has been launched with the support of government.
Business angels invested £1bn in small and medium sized businesses prior to the credit crunch last year, according to the British Business Angels Association (BBAA).
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“We know there are many people out there with both wealth and industry knowledge to become effective angel investors,” said BBAA chairman Anthony Clarke.
“The current downturn will have increased the number of people available with relevant experience who could consider becoming angel investors. We need to mobilise and support individuals, both men and women, to leverage their financial and business capacity to make savvy investments and help build successful companies.”
The campaign will include the promotion of tax relief for investors under the EIS scheme, as well encouraging the development of co-investment funds to support angel syndication.
in http://www.britishchambers.org.uk/6798219245865839065/potential-business-angels-urged-to-come-forward.html
Os dados anuais da FNABA referentes ao ano de 2008 reflectem investimentos na ordem de um milhão de euros, repartido por 10 operações que mobilizaram ao todo 25 business angels.
Pela primeira vez foi registado um desinvestimento que resultou da alienação da start-up a uma empresa internacional do seu sector e que permitiu uma mais valia para o business angel envolvido de 200%.
[português, see english version below]
Business Angels de todo o Mundo unem-se para lançar a
World Business Angels Association
FNABA promoveu o primeiro encontro de líderes em Portugal e integra agora o núcleo fundador da nova associação
[english]
European Business Angels Network apresenta propostas para fortalecer o mercado de Business Angels
A EBAN - European Busines Angel Network publicou uma tomada de posição sobre o actual momento de crise financeira e o seu impacto no mercado europeu de Business Angels.
Apesar de todas as adversidades que se esperam para Start-Ups, Business Angels e Redes de Business Angels, é também um momento de oportunidades que deve ser apoiado com medidas políticas adequadas que visem como objectivo final, proporcionar um ecossitema saudável de financiamento para as empresas em fases iniciais de desenvolvimento.
Destaco sobretudo do documento as medidas que são recomendadas pela organização aos decisores políticos de toda a Europa para que apoiem, agora mais que nunca, a actividade dos Business Angels.
Tomada de Posição da EBAN sobre a Crise
http://www.eban.org/download/EBANstatementonfinancialcrisis_Final.pdf
Aproveito igualmente para mais uma vez destacar as medidas propostas pela FNABA - Federação Nacional de Associações de Business Angels que foram a seu tempo apresentadas aos responsáveis políticos nacionais para inclusão no Orçamento de Estado para 2009 e que se encontram em linha de conta com as pretensões da EBAN.
Para conhecer mais em detalhe o enquadramento e medidas concretas apresentadas, consulte o artigo "Os Business Angels e a Criação de Riqueza".
Deixo aqui para consulta o documento que fundamentou a porposta apresentada pela FNABA - Federação Nacional de Associações de Business Angels ao Governo Português para estímulo da actividade dos Business Angels em Portugal:
Reino Unido - The Enterprise Investment Scheme
A Microsoft Portugal anunciou hoje um novo programa de apoio à constituição de start-ups de natureza tecnológica, o Microsoft BizSpark. Trata-se de um programa concebido para contribuir para acelerar o êxito dos empreendedores e de novas empresas tecnológicas em fase de arranque. Com o BizSpark, a Microsoft proporciona aos empreendedores um acesso rápido e fácil a ferramentas de desenvolvimento do seu portefólio, completas e de última geração, bem como a licenças de produção de software de servidor, sem custos. O BizSpark faculta ainda suporte técnico e visibilidade das start-ups no mercado nacional e internacional.
O programa BizSpark consiste na oferta pela Microsoft às start-ups de uma subscrição MSDN (Microsoft Developer Network) Premium. O MSDN disponibiliza para transferência a partir da web, um vasto conjunto de ferramentas de concepção e desenvolvimento, necessárias para ajudar a criar, testar e manter uma aplicação na plataforma da Microsoft, bem como serviços de suporte profissional e recursos de informação especializados. Para as start-ups que desenvolvem software alojado, o BizSpark inclui licenças de produção para servidores de aplicações e gestão, designadamente, o Windows Server, SQL Server, Sharepoint Portal Server, Biztalk Server e Systems Center. O programa irá ainda permitir o acesso a parceiros de alojamento, com a oferta de serviços de alojamento a preços de desconto às start-ups que pretendam disponibilizar os seus serviços ou produtos online através das respectivas licenças BizSpark. Por último, as start-ups terão a oportunidade de incluir o seu perfil e de se promover no BizsparkDB, um directório online de start-ups, em que a Microsoft irá divulgar diariamente start-ups promissoras de qualquer parte do globo.
O BizSpark encontra-se disponível para empresas privadas e indivíduos que ofereçam um serviço ou produto baseado em software, em actividade há menos de três anos e que tenham receitas anuais inferiores a um milhão de dólares americanos.
O BizSpark é suportado por uma rede de parceiros, entre os quais se encontra a FNABA que colaboram na implementação do programa BizSpark de apoio às start-ups formando uma rede complementar, cuja missão é apoiar os empreendedores ao longo do ciclo de constituição e arranque das novas empresas tecnológicas.
Para aceder ao Microsoft BizSpark através da FNABA consulte o seguinte link.
Para obter mais informações sobre o programa consulte o link ou contacte a FNABA através do e-mail info@fnaba.org.
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