Organização proporciona o ponto de encontro entre empreendedores e a maior rede de investidores privados: business angels
E-commarketing Show, exposição profissional de comércio electrónico e publicidade interactiva, em parceria com a Gesventure irão organizar o Fórum de Investidores de Negócios Online.
Este evento irá decorrer no âmbito do e-commarketing Show que se realiza no Centro de Congressos de Lisboa, nos dias 13 e 14 de Outubro.
Mais informações - ficheiro .pdf (0,27 MB)
Um rapaz de 13 anos, Aidan Dwyer, afirma ter criado um sistema que melhora a captação de energia solar em 20-50%, utilizando para isso a sucessão numérica de Fibonacci.
Teve esta ideia depois de observar os ramos de árvores, e de concluir que estes não cresciam aleatoriamente, e estudando esse crescimento, chegou à conclusão que estes cresciam segundo a sequência de Fibonacci.
Já existe quem tenha rebatido estas conclusões e por isso deixo abaixo links para que possa conhecer mais sobre o caso.
Seja ou não uma inovação, é sempre de enaltecer o espírito empreendedor deste jovem de apenas 13 anos.
http://www.amnh.org/nationalcenter/youngnaturalistawards/2011/aidan.html
http://gizmodo.com/5832906/was-our-beloved-13+year+old-solar-power-genius-just-proven-wrong
http://gizmodo.com/5832557/genius-13+year+old-has-a-solar-power-breakthrough
Artigo centrado na actividade da Universidade do Texas que tenta dar aos seus estudantes uma vantagem na criação de Start-ups de sucesso.
Já esta primavera a Universidade do Texas patrocinou a "Venture Week", uma montra para projectos prontos para a comercialização e angariação de fundos com génese nos estudantes da universidade.
Não deixe de ler este interessante artigo em blogs.forbes.com.
A Newsletter do Grupo Gesbanha na sua edição nº 68 dá especial destaque a um trabalho do jornalista Marc Barros do Vida Económica sobre Empreendedorismo e Capital de Risco.
Destaque também para um trabalho de Alexandra Correia da Visão sobre o "Dinheiro dos Anjos" e para os vídeos das intervenções do XI Venture Capital IT, nomeadamente a intervenção de Luís de Matos, vencedor do prémio "Empreendedor do Ano".
Pode aceder à newsletter em http://www.gesventure.pt/servicos/newsletters.asp
Nesta altura de férias em que o mais comum dos mortais aproveita para dedicar algum do seu tempo ao descanso e ao lazer, deparamo-nos, paralelamente, com uma realidade bem distinta no mundo empresarial, nomeadamente ao nível dos empreendedores que gerem pequenas empresas.
Com efeito este tipo de empreendedor debate-se com pressões inevitáveis e incontornáveis de vária ordem a que não será estranha, entre outros aspectos, a concorrência global, a diversidade no local de trabalho, o esforço pela qualidade e competitividade que levam necessariamente a um inevitável e total empenho na sua actividade.
Assim é normal defender-se que a dedicação, a disponibilidade e muito trabalho (no início de 12 a 16 horas dia, não raro 7 dias por semana) são condições fundamentais para a obtenção do sucesso empresarial, pois o empreendedor sabendo o valor do seu tempo, procurará utilizá-lo da melhor forma, trabalhando arduamente na obtenção dos seus objectivos.
Apesar de compreendermos este tipo de atitude gostaríamos no entanto de, através do presente artigo, despertar a atenção do empreendedor para a necessidade que o mesmo deve ter de pelo menos uma vez por ano permitir-se, durante um certo período, dispor de algum tempo livre.
Referimo-nos, tão somente, ao tempo livre do qual o empreendedor nunca deverá prescindir, sob pena de se transformar numa pessoa excessivamente perfeccionista, com tolerância zero ao fracasso, facilmente irritável, e que no limite acaba por encarar a sua própria família como um obstáculo ao desenvolvimento da sua actividade.
Nesse sentido uma pequena pausa para relaxamento e descompressão, dedicando-a à família e aos amigos, ao exercício de algumas actividades extra-laborais e inclusivamente à criação de um pequeno plano que preveja alterações na rotina (por exemplo aumentando o intervalo entre reuniões e dedicando-se à prática de exercícios físicos) afigura-se-nos como sendo a melhor alternativa para aquando do retorno às suas actividades poder rentabilizar o seu desempenho.
Isto para evitar atingir um ponto de ruptura, provocado essencialmente pelo excesso de trabalho e inerente carga de responsabilidades que se poderão traduzir em sintomas negativos nomeadamente ao nível do foro físico (hipertensão, problemas cardíacos, transtornos gástricos, etc.) e psicológico (stress).
Em resumo, o empreendedor terá que ser enérgico e estar disposto a dedicar longas horas à sua empresa mas sem descurar a importância dos momentos de descompressão que aqui recomendo.
Hoje no Semanário Vida Económica o jornalista Marc Barros aborda o tema do Empreendedorismo e do Capital de Risco no âmbito do qual teve a amabilidade de me contactar para recolher a minha opinião sobre aqueles temas e que passo a partilhar convosco.
- Criação, em articulação com o sector privado, de uma rede nacional de incubadoras de negócios de nova geração e de um pacote dirigido a start-ups, incluindo crédito de pequeno montante e micro capital de risco;
Em primeiro lugar importa ter presente que a utilização das Incubadoras como um lugar seguro, para quem quer empreender, permite ao empreendedor a obtenção de competências principalmente, em gestão empresarial e na rede de contactos para alavancagem de negócios e fortalecimento da sua credibilidade, com resultados extremamente interessantes como sejam o aumento do ciclo de vida das suas empresas, ampliação da interacção com o sector empresarial, com as Universidades, e na optimização da aplicação de recursos. Ora o Governo ao colocar este tema na agenda económica tem de estar de parabéns pois está a contribuir para a criação de condições favoráveis ao desenvolvimento do empreendedorismo no nosso País.
Contudo mais importante que introduzir novas experiências, por mais mérito que as mesmas tenham, se deve aproveitar e potenciar o conjunto de instrumentos já existentes como por exemplo as Plataformas Finicia- as quais cobrem neste momento o território nacional - que se encontram alicerçadas em micro capital de risco, micro crédito, crédito jovem, e o conjunto de incubadoras e parques tecnológicos já instalados no nosso País e de que a Incubadora do Instituto Pedro Nunes é um excelente exemplo ao ter sido considerada em 2010 a melhor incubadora do mundo na sua área.
Em face da sua importância, entendo que a medida que deveria tomada, essa sim de grande utilidade, deveria ser a criação urgente de um Programa Nacional de Incubadoras que permitisse não só estruturar acções de apoio ás incubadoras e empresas incubadas já existentes, mas, principalmente, a criação de uma base sustentável de crescimento do movimento de Incubadoras assente, designadamente, em novas parcerias (em especial as de carácter Local), em novas fontes de recursos (em especial via Capital de Risco) e, em incentivos fiscais para a actividade de incubação (formas de proporcionar condições e ambientes mais adequados para a instalação de incubadoras).
Este Programa deveria, igualmente, definir um novo modelo de gestão para a Incubação de empresas que permita extrair o melhor aproveitamento possível do instrumento Capital de Risco, uma vez que se entende constituir este um dos mais eficazes para o financiamento de novas empresas, o qual possui objectivos complementares aos das Incubadoras uma vez que ambos tem em conta o desenvolvimento de novas empresas com potencial para atingir o sucesso comercial.
Face ao exposto, afigura-se imperioso que o poder político aumente a oferta de recursos para os Programas de Incubação, quer através da afectação de Fundos de Capital de Risco quer na dotação de fortes Equipas de Gestão das Incubadoras, pois a principal competência destas terá de ser a gestão profissional e a articulação de uma rede de contactos capaz de alavancar negócios para as empresas incubadas, o que, infelizmente, na realidade nem sempre acontece.
Este apoio é tanto mais importante quanto se sabe que o desenvolvimento sustentável decorre, em grande parte, da capacidade de transformar os resultados da ciência em novas tecnologias inovadoras e que esta capacidade tem sido associada cada vez mais à combinação da competência académica com a empresarial sendo o mecanismo, por excelência, mais utilizado para permitir essa simbiose as citadas Incubadoras de base tecnológica e os Parques Tecnológicos.
- Reformulação o capital de risco público, concentrando numa única entidade os vários veículos (Caixa Capital, AICEP Capital e InovCapital);
A reformulação do capital de risco público nomeadamente a concentração numa única entidade é um tema muito sensível e nem sempre analisado da melhor maneira. Recordo a propósito o Programa do primeiro governo do Ex-Primeiro Ministro José Sócrates que contemplava essa medida, as centenas de páginas que se escreveram sobre esse tema e os resultados que depois se vieram a alcançar que acabaram por deixar tudo na mesma ou na minha modesta opinião ainda pior…
Porém não posso deixar de comentar a presente medida a qual tem por detrás fortes critérios economicistas que sinceramente não sei se serão os mais adequados às necessidades da Indústria de Capital de Risco portuguesa e particularmente aos interesses dos empreendedores nacionais.
Num país que detêm um número muito restrito de operadores de capital de risco em actividade e ainda por cima na sua generalidade com um forte foco na actividade de MBO/MBI e Reestruturação de empresas, a consolidação das empresas onde o estado tem maioria accionista numa única entidade poderá vir a ter um efeito indesejado nomeadamente ao nível da procura e em particular dos projectos que se encontram nas fases iniciais do seu desenvolvimento.
Dos actuais três comités de investimento passamos para um comité de investimento ou seja reduzimos as hipóteses de angariação de capital a uma entidade quando ainda por cima as alternativas são quase residuais na área do Venture Capital. Para que se possa ter uma ideia da minha argumentação veja-se que nos anos de 2007 a 2010 as sociedades de capital de risco inscritas na APCRI – Associação Portuguesa de Capital de Risco e Desenvolvimento apenas realizaram um investimento num projecto na fase de capital semente…
Naturalmente que compreendo os argumentos que me apresentam do ponto de vista de economias de escala, racionalidade de recursos e alavancagem de novos fundos porém considero que muito mais importante que esses critérios é a colocação de gestores profissionais com capacidade de introduzir na gestão das empresas de capital de risco, onde o estado tem maioria de capital, critérios de análise dos projectos assentes no perfil dos empreendedores, atractibilidade dos nichos de mercado seleccionados e potencial dos produtos e serviços que são concepcionados com vista a satisfazer as respectivas necessidades, ou seja de “full risk”, em detrimento de critérios políticos, de segurança, de pressupostos da banca de investimento tradicional, ou seja de “Equity Loan”.
- Reavaliação dos benefícios fiscais atribuídos aos business angels, em particular o estudo de um regime fiscal mais favorável e compatível com o Fundo de Co-Investimento.
Tive o privilégio de ser consultado pelo Professor Eduardo Catroga, na fase em que o mesmo se encontrava a elaborar o Programa com que o PSD se apresentou ao eleitorado português, de forma a transmitir as minhas ideias relativamente ao desenvolvimento da actividade de Business Angels no nosso País e foi com agrado que verifiquei que as minhas sugestões foram totalmente adoptadas no citado Programa e consequentemente incorporadas no Programa que o Governo agora apresentou. Penso no entanto que mais importante que a realização do estudo era a implementação imediata de um enquadramento fiscal favorável à actividade dos BA que no mínimo repusesse o que se encontrava contemplado no Orçamento de Estado de 2010 e que infelizmente foi praticamente eliminado no Orçamento de Estado de 2011.
- Um outro tema prende-se com as alterações do regime de caixa do IVA, ou seja, entregar IVA ao Estado apenas depois de cobrada a respectiva factura. Que impacto terá nas empresas, sobretudo start-up's?
No passado dia 30 de Julho de 2010 o Diário da República , I série nº 147, continha a Resolução da Assembleia da República nº 82/2010 que recomendava ao Governo a criação de um regime de exigibilidade de caixa do IVA simplificado e facultativo, destinado às microempresas que não beneficiassem de isenção do imposto. Ao permitir que os sujeitos passivos apliquem uma regra simples, baseada na data de pagamento das suas despesas a montante e das suas operações a jusante, para determinar o momento em que devem, respectivamente, exercer o direito à dedução do IVA e pagar o imposto ao Ministério das Finanças, estamos perante uma medida de simplificação que pode além disso, traz uma vantagem de tesouraria bastante importante numa altura em que um dos principais problemas das start-ups reside precisamente na falta de disponibilidades financeiras dado o ciclo negativo que as mesmas estão a viver com a contracção do crédito bancário.
Assim é com bastante satisfação que verifico a adesão do Governo a esta recomendação da Assembleia da República que dava sequência a uma exigência mais do que justa por parte daqueles que gerem empresas de pequena dimensão mas que representam uma parte significativa do tecido empresarial português.
Sulamita Fejer, empresária argentina de 80 anos desenvolveu um protetor bucal que melhora o desempenho de atletas.
Pode ver no vídeo abaixo como funciona o protector bucal criado por Sulamita Fejer.
Recomendo a leitura do artigo "A Inspiração Transformadora pode vir da Índia" publicado em "Nova Cidadania", de autoria do meu amigo, autor, e professor universitário Eugénio Viassa Monteiro.
"Com o fim do 'Socialismo Indiano', a liberdade de empreender e, com ela, as iniciativas dispararam: micro, mini, pequenas, médias e grandes empresas - e dessas dezenas de multinacionais - apareceram e prosperaram.
Do país da 'não-qualidade' a Índia dá cartas em produtos industriais e em serviços; de 2000 a 2008, dos 29 Prémios Deming de Qualidade atribuídos, foram 15 a empresas indianas."
A educação é um fenómeno complexo e que implica uma avaliação cuidada e contextualizada. Em primeiro lugar, ninguém pode esperar que uma alteração em educação (ao nível dos currículos, da organização ou da estrutura) tenha implicações e resultados imediatos. Isto porque educar é formar pessoas, e por vezes os resultados demoram décadas a ser evidenciados.
Neste sentido a educação não é como a economia, em que uma alteração política ou formal tem logo implicações nos resultados (uma subida de impostos é proporcional a um aumento de receita), em educação não há receitas tão lineares.
Temos consciência que urge implementar um sistema educativo que contribua para a formação de pessoas livres, autónomas, criativas e empreendedoras, cultas, responsáveis e que disponham de um quadro cívico de referência. De facto a escola deve contribuir para a construção de uma sociedade mais próspera e mais justa, mais aberta e mais responsável.
Na educação podemos identificar duas fortes correntes:
1. Uma concepção de educação voltada para o enriquecimento pessoal, para o conhecimento, baseada em sólidas aprendizagens. O aluno só será pessoa e um cidadão activo civicamente se tiver uma forte preparação teórica nas matérias chave. Só com esta formação poderá tomar as melhores decisões. Aqui a educação é um valor em si mesmo.
2. Por outro lado, há uma concepção de uma educação que prepare e forme de modo efectivo e pragmático para a vida activa, para as necessidades e para o mercado. Nesta vertente entende-se a educação como um retrato da sociedade em que está inserida, onde os alunos são formados para conhecer o contexto e poderem actuar sobre ele.
Em síntese, eu acredito que na realidade a educação deveria ser uma colectânea das duas. Isto porque:
- Há saberes que são estruturais, como a matemática, a língua materna e o inglês, por exemplo, e estes conhecimentos devem ser sólidos. Quanto maior o domínio destes saberes melhor preparados estarão os alunos para conseguirem intervir, decidir e optar.
- A educação deve ter como referencial a sociedade, a realidade. Hoje, os alunos têm que saber que o inglês é fundamental. Mas têm que compreender o porquê da sua importância. E ele é importante, porque hoje vivemos na era da globalização, de um mercado único e que no futuro todos precisamos de dominar esta língua universal. Assim, o conhecimento é essencial, mas o porquê da sua necessidade deve ser explicado, de modo a motivar e preparar os alunos para aquilo que irão encontrar no futuro.
- O contexto em que os alunos estudam é fulcral, assim a escola deve ter também uma componente do currículo que possa ser adaptada às necessidades dos alunos. Assim, por exemplo, para os alunos de Vinhais é importante explicar o que é o mar, as marés, etc. Porventura, é importante fazer uma visita de estudo a um local onde se possa ter acesso ao mar. No entanto, para as escolas do litoral não há essa necessidade, pois todos os alunos estão socializados quanto ao mar e seu contexto.
- Deve haver o português, a matemática. Mas deve haver educação diferenciada, com novas conteúdos e disciplinas, para dar aos alunos saberes e novas experiências que lhes permitam ter as mesmas oportunidades.
Como se pode deduzir facilmente estas duas perspectivas não são antagónicas, mas hoje sente-se uma enorme preocupação em dar sentido às aprendizagens que os alunos realizam, pois embora seja importante ter um vasto conjunto de conhecimentos, é essencial saber mobilizar esses conhecimentos para aquilo que será o futuro e esse passa pelo desenvolvimento da Economia e da Sociedade do Conhecimento.
Assim, se a Escola tem como missão preparar para a vida, deve fazê-lo em conjunto com a sociedade e com as suas forças vivas. Os estabelecimentos de educação e formação deverão estimular as competências e o espírito empreendedor dos alunos ao longo de toda a sua aprendizagem.
Ensinando a tomada de decisão aos nossos jovens, eles irão escolher o melhor caminho , seja criando o seu próprio emprego, abrindo o seu negócio ou trabalhando por conta de outrem.
A educação em empreendedorismo é sobre atitude, características e qualidades pessoais, bem como competências e conhecimento de gestão. Um negócio no futuro é apenas um resultado.
Todos os empregadores querem trabalhadores com um espírito empreendedor.
Nesse sentido o sistema educativo tem de privilegiar uma mudança de atitude comparativamente ao ensino tradicional. A atitude é formatada pela acção e a formação em empreendedorismo é baseada em acção.
É nesta perspectiva que se insere a Educação em Empreendedorismo a qual ao permitir fazer a ponte entre o espaço educativo e o mercado de trabalho contribuirá para diminuir a enorme barreira que ainda hoje separa a Escola das restantes Organizações sejam elas empresariais ou de âmbito filantrópico.
O mundo empresarial vê assim com bons olhos - numa altura em que todos temos consciência que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se os alunos não assumirem as suas próprias responsabilidades no seu processo educativo - a introdução de uma educação que produz atitudes empreendedoras tendo em vista a preparação dos nossos jovens para a vida após a escola.
Interessante vídeo de Cameron Herold (Backpocket COO), onde nos explica porque devemos encorajar as crianças a serem empreendedoras.
A conclusão de um estudo do Babson College é a de que se um aluno receber formação em empreendedodrismo, isso pode "influenciar positivamente" esse aluno a criar o seu próprio negócio.
Este é um dos pilares da empresa do grupo Gesbanha, a GesEntrepreneur, que tem vindo a desempenhar um importante papel no ensino do empreendedorismo a alunos de escolas de diversos concelhos do nosso país.
Mas existem outros resultados do mesmo estudo que merecem reflexão, o facto de ter pais empreendedores não afecta o caminho empreendedor de um aluno, a insatisfação com o emprego irá incentivar ao empreendedorismo e que os homens têm mais probabilidades de serem empreendedores do que as mulheres.
Não deixe de ler o artigo "Are Entrepreneurs Born or Taught?" em Inc.com .
Hoje pelas 17h no Centro Cultural de Belém irá ser realizada a cerimónia de apresentação do LIDE - Grupo de Lideres Empresariais, uma Organização privada, com sede no Brasil, que iniciou o seu processo de Internacionalização em 2010, com a abertura na Argentina e agora, já no ano de 2011, em Portugal.
O Lide Portugal irá ter um Comité de Gestão presidido pelo meu amigo Nasser Sattar, e quatro Comités a saber: Educação, Cultura, Mulher e Desporto. A Direcção do Comité de Gestão teve a amabilidade de me convidar para presidir ao Comité de Educação facto que muito me honra e para o qual irei dar o meu melhor tendo em vista ajudar a colocar em prática os ambiciosos objectivos que a exemplo do Brasil foram traçados para a LIDE Portugal.
Entretanto aproveito para informar que um dos motivos pelas quais eu fui convidado pela Direcção da Lide Portugal tem a ver não só com o facto de eu ter uma carreira empresarial de mais de 25 anos, de ser Professor Universitário de Empreendedorismo - mais concretamente no MBA do ISEG - mas fundamentalmente por ser o Responsável da GesEntrepreneur - Empreendedorismo Sustentável , a qual desde 2006 já formou mais de 28.000 jovens portugueses do Ensino Secundário e Técnico Profissional, mais de 1400 Professores, 140 Escolas e 18 Munícípios, para além das Regiões Autonomas dos Açores e Madeira.
Em face destes números e consequentemente dos resultados alcançados a questão que se coloca é porque motivo a Educação do Empreendedorismo não passa a ser uma realidade em todos os Estabelecimentos de Ensino e em todos os Municipios portugueses? E porque só são beneficiados os Estudantes que se encontram nos Municípios que possuem Autarcas mais Empreendedores ou com mais sensibilidade a estes temas ?
Sendo como é notório decisivo para a Evolução das nossas Sociedades a adopção por parte dos nossos Jovens de uma atitude empreendedora perante a vida então a Lide Educação entendeu por bem convidar-me a ajudar a sensibilizar a Sociedade Portuguesa para a necessidade de ultrapassarmos esta lacuna ao nível do Ensino do Empreendedorismo.
Nesse sentido partilho convosco de seguida algumas ideias sobre a Importância da Educação de um País na óptica empresarial assim como o Papel do Comité de Educação que irei presidir:
Importância da Educação de um País na óptica Empresarial? - ficheiro -.pdf (0,14 MB)
Em 2010, 2,6% dos adultos na Irlanda deram inicio ao seu próprio negócio, enquanto 8,6% já geriam as suas próprias empresas.
O ministro para o emprego, empreendedorismo e inovação, Richar Bruton disse que o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) prova que "o espírito empreendedor na Irlanda está vivo e em grande forma".
De notar ainda que segundo o relatório, 32% da actividade empreendedora na Irlanda se deveu à necessidade derivada da actual situação económica.
Pode aceder ao relatório aqui
Partilho as fotografias dos premiados que marcaram o dia, naquele que foi o culminar dos 2 dias de Venture Capital IT após várias sessões de enriquecedoras partilhas de vivências e conhecimento. Se não teve oportunidade de participar no evento que decorreu ontem e hoje (28-29) siga os resultados deste através deste blog e do site http://www.gesventure.pt/vcit2011/.
Empreendedor do Ano: Luis de Matos, entregue por Luis Filipe Costa, Presidente do IAPMEI e Francisco Banha CEO da Gesventure.
Empresa Inovação: BIODROID. Na fotografia Diogo Horta e Costa, Tiago Ribeiro, Ricardo, Empreendedores da BIODROID, Nelson de Souza, Gestor do Programa Compete, Francisco Banha.
Autarca Empreendedor: Celso Ferreira, presidente do Munícipio de Paredes, entregue por Alfredo Antas Teles, CEO da Caixa Capital e Francisco Banha.
Intrapreneur do Ano: Rui Pedro Batista, Director Adjunto do Económico TV recebe o prémio de Ana Sofia Batista, Partner da Abreu Advogados e Francisco Banha.
Prémio Internacionalização: Medbone. Rita Anunciação, em representação da Empreendedora, Cláudia Ranito, CEO da Medbone, recebeu o prémio das mãos da Dra Filomena Pastor, Coordenadora de Novos Projectos da AICEP CAPITAL GLOBAL e de Francisco Banha .
Foi em 2006 que iniciei a Start Up GesEntrepreneur - Empreendedorismo Sustentável, com o Professor Chris Curtis e o meu colaborador, Miguel Gonçalves, tendo desenvolvido de imediato o nosso primeiro Programa Escolas Empreendedoras,com base na metodologia "Learning By Doing", na Região Autonoma da Madeira.
De facto após a contratação dos nossos inovadores serviços, por parte do CEIM - Centro de Empresas e Inovação da Madeira, liderado pela minha amiga Patrícia Caires, desenvolvemos as primeiras acções de formação de Empreendedorismo junto dos Professores das Escolas Secundárias,daquela bonita Região, os quais posteriormente transmitiram aos seus alunos as primeiras sementes da iniciativa empreendedora.
É pois com grande orgulho que hoje em dia constato o êxito do citado Programa, o qual em seis anos de actividade já chegou a mais de oito mil estudantes que identificaram mais de mil projectos empreendedores, e felicito o Dr João Cunha e Silva, Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira, a Dra. Patricia Caires, o Dr. Carlos Lopes, gestor do projecto, os Professores, as Escolas e os Alunos envolvidos, pela persistência e capacidade de concretização de um projecto que deveria ser replicado em todo o território nacional e não só em duzia e meia de Munícipes.
Aproveito igualmente para felicitar a jornalista Cátia Mateus do Expresso pela excelente peça que assinou no sábado no Caderno de Emprego e através da qual dá a conhecer a milhares de Portugueses o que de bom se está a fazer no nosso País.
Por outras palavras, a Revolução Silenciosa do Empreendedorismo vai continuando a percorrer o seu caminho!!!!!
Newsletter n.67 do Grupo Gesbanha com especial destaque para o Venture Capital IT que irá decorrer nos próximos dias 28 e 29 de Junho.
Faltam apenas 3 dias, por isso não deixe de se inscrever neste importante evento internacional.
Destaque ainda para o artigo "PSI 20 e o Corporate Venture", uma entrevista sob o tema "Estratégias para os empreendedores" e um trabalho de Alexandra Machado do Jornal de Negócios.
fonte: jornaldenegocios.pt 22/06/2011
Que medidas irá o novo Governo, liderado por Pedro Passos Coelho, mas que resulta da coligação do PSD e CDS, estabelecer para a criação de novas empresas e incentivar o empreendedorismo? O tempo o dirá. Mas os programas eleitorais os dois partidos já revelam a sua intenção. O capital de risco vai mudar.
O PSD e o CDS vão ter de acordar um programa de Governo conjunto. O que se poderá esperar das políticas para a promoção do empreendedorismo? Lendo os programas eleitorais dos dois partidos há já alguns traços comuns, ainda que o PSD tenha sido mais pormenorizado no que tenciona fazer.
O PSD fala, nesse seu programa de mais de 120 páginas, de desenvolver um plano integração de inovação e empreendedorismo, que passa por atrair capital de risco inicial e de desenvolvimento junto de instituições nacionais e internacionais. O que poderá ser feito através da criação de um fórum para apresentação de ideias de negócio a potenciais investidores, mas também através de uma rede nacional público-privada de incubadoras de negócios. E pretende-se "aproximar definitivamente as universidades e a comunidade empresarial". Neste campo, o PSD propõe-se criar incentivos para quadros e investigadores estrangeiros. Mas o empreendedorismo deve estar presente no curriculum escolar. Aliás, há vários municípios que introduziram o empreendedorismo na escola. Agora, o PSD fala em "introduzir no plano curricular disciplinas e métodos de ensino que promovam a criatividade e o empreendedorismo e, no caso específico de licenciaturas de engenharias e ciências, instituir a disciplina obrigatória de empreendedorismo".
Revisão do capital de risco
Em concreto, o PSD propõe-se reformular o capital de risco público, agregando numa única entidade os vários veículos que hoje existem. Além de querer reforçar os fundos e atrair novos investidores.
Já o CDS diz que se deve clarificar ideias sobre o capital de risco, "supervisionado com competência, sendo possível a associação de bancos nacionais, e grupos económicos num mesmo veículo (gerido por gestores independentes de experiência comprovada) que possa servir de alavanca para projectos ou empresas com elevado potencial de valorização, criação de riqueza, inovação e emprego". Um ponto onde os dois partidos parecem estar de acordo.
Relação com o Estado
Além de promover a utilização mais eficiente do capital de risco, o partido que ontem foi empossado Governo diz pretender promover a criação de novas empresas, aproveitando os fundos comunitários, dinamizando o capital de risco, os "business angels" e o micro-crédito, mas também assegurando o pagamento das dívidas do Estado. Também neste campo, o CDS diz ser premente "melhorar os prazos de pagamento do Estado", já que isso permite "pôr dinheiro a circular na economia". No financiamento das empresas, o CDS fala na dinamização dos mercados bolsistas alternativos.
Nesta relação com o Estado, o PSD quer utilizar os procedimentos de compras públicos para promover a inovação, "alocando uma parcela dos orçamentos públicos e dos processos de contratação ao estímulo de novas soluções que garantam, a prazo, processos mais eficientes e eficazes". Ao mesmo tempo que fala em impulsionar a compra de soluções e serviços inovadores por parte das grandes empresas portuguesas. A colaboração entre grandes empresas e micro e PME não se fica por aqui, já que os sociais-democratas querem ver mais cooperação entre as grandes e as pequenas na internacionalização e na partilha de capital intelectual.
Além das políticas específicas de apoio ao empreendedorismo, os programas do PSD e CDS falam de outras medidas que terão impacto na vida das empresas, em particular nas PME (Pequenas e Médias Empresas). Ambos querem incentivar as exportadores e, por isso, falam em incentivos, inclusive fiscais, de apoio às empresas exportadoras. O que pode levar a algumas alterações nas estruturas de promoção externa. E aí PSD e CDS terão de se entender sobre o ministério que ficará com esta responsabilidade. O PSD tem na Economia o seu veículo de promoção internacional, o CDS tem nos Negócios Estrangeiros. Outras medidas com impacto na vida das empresas tem a ver com as questões fiscais, prometendo ambos os partidos racionalização e estabilidade na fiscalidade.
Entrevista ao "Jornal da Região/Oeiras" onde são discutidas as "Estratégias para os empreendedores" e onde é dado destaque ao Venture Capital IT 2011.
Clique na imagem abaixo para ler a entrevista.
Mais uma vez a Gesventure reúne em Lisboa especialistas internacionais na temática do capital de risco, Business Angels, empreendedorismo e inovação.
Deixo-lhe abaixo os oradores internacionais do Venture Capital IT deste ano, convidando-o também a conhecer o programa deste ano.
Para mais informações sobre o VCIT visite o site do evento.
Altuntas, BayBars Presidente da Turkish Business Angels |
Gluntz, Philippe Presidente da France Angels e Vice Presidente da EBAN |
Grew, Chris Partner Orrick Curriculum |
Korenberg, Alexander Partner Kilburn & Strode LLP Curriculum |
Millán, Pablo European Investment Fund |
Villa, Marco Italian Angels for Growth |
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Portal do Empreendedorismo no Desporto
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Antonuco
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iZNovidade
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Start-Up Whisperer
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Seth Godin
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Venas Inside
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No Fio da Navalha