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A evolução da economia portuguesa ao longo de 2010 ao ser marcada pelo baixo crescimento da sua actividade e no aumento da taxa de desemprego a que se associou uma forte escassez de recursos financeiros, traduzidos nas restrições ao crédito bancário – para investimento e para a gestão corrente das estruturas empresariais e produtivas – e no aumento do custo do dinheiro, contribuiu naturalmente para uma diminuição geral do volume de negócios a que as empresas de serviços se vinham habituando a registar.
Por outro lado o reforço do processo de Globalização, apesar de se acreditar que a prazo permita uma melhoria global do bem-estar na economia, não deixa de implicar custos de transição muito importantes não só ao nível do País mas também ao nível de cada sector de actividade fazendo com que as empresas e os empresários tivessem necessidade de evidenciar um inusitado grau de resiliência e de adaptação a uma conjuntura altamente instável, que colocou em permanência novas ameaças e novos desafios, mas que ao mesmo tempo ainda nos inspira a acreditar que as oportunidades continuam a existir para quem tenha a sensibilidade para as percepcionar e capacidade para as aproveitar.
Num mundo dos negócios onde nada é garantido e onde tudo muda todos os dias, obrigando em cada dia a novas conquistas, a constantes “mind resets” e a uma luta tenaz para não se perderem clientes e quotas de mercado também a nossa empresa, não deixou de ser afectada por tão difícil conjuntura, tendo no entanto sido capaz de resistir, graças à sólida situação financeira construída ao longo dos últimos anos, à eficiência das medidas operacionais estipuladas e à rapidez da sua implementação, adaptando assim, a sua estrutura às difíceis condições de negócio.
Mesmo tendo presente uma diminuição do nosso volume de negócios e um nível de resultados insuficiente tendo em conta o esforço desenvolvido, podemos afirmar que o ano de 2010 não foi um Exercício negativo para a nossa Organização. De facto ao termos conseguido adaptar e melhorar os nossos processos, procurando sinergias e maximizando a eficiência integrada de toda a Organização, temos consciência de que adaptámos as nossas políticas à realidade, neste momento particularmente conturbado, e as nossas estratégias às exigências do mercado, do Sector e dos nossos Clientes.
Num exercício económico onde a actividade da nossa empresa foi particularmente influenciada em termos de afectação de recursos à implementação do novo normativo nacional – SNC – Sistema de Normalização Contabilística – instituído pelo decreto-lei nº 158/2009 e que simultaneamente revogou o POC - Plano Oficial de Contabilidade – sem que daí adviessem quaisquer proveitos financeiros, tornou-se fundamental a capacidade de adaptação da nossa Equipe não só às exigências técnicas do citado normativo mas fundamentalmente a agilidade e disponibilidade para continuarem a dar resposta, em tempo útil, aos requisitos de informação de gestão relacionados com o negócio dos nossos Clientes e ao fim e ao cabo a razão de ser da nossa Prestação de Serviços.
Mereceu igualmente uma atenção particular, no ano de 2010, a Gestão do Risco e de Controlo Interno, tendo a perspectiva contabilístico-financeira assegurado uma proactividade bastante acentuada na monitorização do desempenho económico e financeiro versus os objectivos do negócio contribuindo ao mesmo tempo para melhorar a produtividade dos colaboradores e conseguir um melhor foco no Cliente.
Como gestor e responsável da Gesbanha, do qual muito me orgulho, apercebo-me cada vez mais de que tenho de contribuir com o meu maior empenho para ultrapassar as dificuldades que se nos apresentam. À equipa que comigo constrói os objectivos a que nos propomos, não posso pedir menos do que o mesmo nível de exigência que a mim próprio exijo. Peço-o consciente das atitudes que como Organização temos de adoptar e que se traduzem em colocar a máxima competência em todo o nosso trabalho, em contribuir para a optimização dos recursos que empregamos e para proporcionarem uma organização mais flexível que saiba continuamente adaptar-se à realidade dos nossos clientes.
Os tempos não são fáceis mas é sobretudo a marca da esperança e do optimismo que pretendo incutir nesta mensagem, consciente que é possível desenvolver em cada um dos nossos competentes colaboradores atitudes empreendedoras que nos permitam continuar a aproveitar as oportunidades trazidas pelas novas tecnologias e pelas necessidades resultantes dos novos negócios que sempre surgem após as épocas de crise.
Termino reafirmando que é com confiança que na Gesbanha encaramos o futuro assim como é com determinação e rigor que continuaremos a enfrentar os nossos desafios quotidianos por mais difíceis que estes sejam.
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