Leopoldina Alves, OTIC e IPL
-Como correu o Road Show realizado na ESTG?
Na minha opinião, o Road Show realizado na ESTG (Escola Superior de Tecnologia e Gestão), e também o realizado na ESAD (Escola Superior de Arte e Design), nas Caldas da Rainha, no dia 15 de Março, correram bastante bem. Os alunos e os próprios professores aderiram. Passaram, no decorrer do dia do seminário, cerca de 750 alunos (com registo efectuado no stand da ANJE, co-organizadora do evento). Esta aderência foi promovida pela direcção da ESTG e os docentes que assim o entenderam procederam à “substituição” das suas aulas em sala pela presença no seminário.
- Qual o feedback que tem tido por parte dos alunos, desde o seminário?
Após a realização do Road-Show, a OTIC recebeu diversos contactos de alunos que pretendem fundamentalmente informações relativas à implementação das suas ideias. Parte deles tem ideias para desenvolvimento de produtos/processos e, nesses casos, a OTIC coloca os alunos em contacto com os docentes/investigadores das áreas em que o possível projecto de I&D se insere. A outra parte pretende saber como pode chegar à implementação de uma spin-off académica. Claramente pretendem saber se o seu produto/processo é comercializável e em que condições podem incubar a sua empresa (na incubadora do IPL). Nesses casos, procedemos a reuniões com os intervenientes no processo e com especialistas que procedem à avaliação e análise da viabilidade da incubação.
Existem diversas iniciativas empreendedoras – em todas as áreas científicas, sendo predominantes as áreas tecnológicas (Engenharias) – por parte quer de docentes, quer de alunos. Nem sempre é fácil fazer uma avaliação de todas estas iniciativas. Sempre que delas resultem empresas ou produtos/processos com alguma visibilidade é sempre mais fácil seguir o rasto destas iniciativas. No entanto, as iniciativas empreendedoras podem passar por acções menos visíveis, mas que traduzem a forma de agir e pensar quer do corpo docente do IPL, quer dos seus alunos.
- Qual tem sido o papel da OTIC no apoio ao empreendedorismo?
A OTIC do IPL, no âmbito das suas actividades, surge com uma forte ligação à área do empreendedorismo, em especial ao Centro Empreendedor do IPL, com o qual co-organizou internamente os Road-Shows em Leiria e nas Caldas da Rainha. Essas actividades vão desde a promoção e divulgação da oferta tecnológica e do conhecimento existente no IPL junto das empresas e instituições, à identificação de necessidades das empresas em novas áreas tecnológicas e em áreas do conhecimento emergentes, à identificação de oportunidades no âmbito dos programas de apoio a actividades de I&D, até à promoção e ao incentivo à criação de Empresas de Base Tecnológica.
Patrícia Silva, IPL
- Qual tem sido o papel do IPL na dinamização de iniciativas ligadas ao tema do empreendedorismo?
O Centro Empreendedor e a OTIC são dois projectos do IPL que têm vindo a desenvolver uma série de actividades na área do empreendedorismo, a vários níveis, desde estimular os alunos na participação de concursos a nível nacional, como na promoção de seminários, como é o caso de hoje, em que estamos a promover um Road Show em parceria com a ANJE.
Paralelamente a estas actividades, vamos também desenvolver um concurso de ideias a nível interno; estamos a promover um curso de empreendedorismo presencial; vai existir uma cadeira de empreendedorismo e inovação transversal a todos os cursos, no sentido de estimular directamente a comunidade académica; ao nível da unidade de ensino à distância, vamos arrancar com um curso que as pessoas podem frequentar comodamente em casa, com uma metodologia inovadora e algumas sessões presenciais.
Pretendemos, assim, estimular e fazer acreditar aos alunos que podem ser empreendedores, não só por conta própria, mas também por conta de outrem. É uma questão de mudança de atitude e como nós acreditamos que os nossos alunos têm muito potencial, bem como os docentes, temos de aproveitar o conhecimento que é produzido internamente para que possa acrescentar valor para a nossa sociedade.
O empreendedorismo não é nada que seja inato, pode aprender-se.
-O que achou da apresentação do Dr. Francisco Banha na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha?
Acho que o Dr. Francisco Banha é um entusiasta…Estamos a falar de um público-alvo de alunos de design…Ele conseguiu despertar o interesse, reter a plateia e foi interpelado pelos alunos, que lhe colocaram diversas questões.
Este tipo de testemunhos beneficia-nos muito. Às vezes a palavra tem de vir de fora para dentro, tem que vir alguém de fora para os fazer acreditar que é possível acontecer.
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