Encontrei este artigo no Jornal do Comércio de Porto Alegre, Brasil e partilho-o com os seguidores deste blog. O autor é o cronista Nizan Guanaes. Este texto é verdadeiramente inspirador e marca a diferença entre empresário e empreendedor, revisitando velhas histórias de empreendedores e sublinhando a importância do empreendedorismo no mundo actual.
“O mundo precisa gerar centenas de milhões de empregos, uma demanda que não pode ser atendida sem o empreendedor de alto impacto. Gente que começa numa garagem e em dez anos constrói um bicho do tamanho da Apple. Esse espírito fundou as nações e sustenta o desenvolvimento.
Dois amigos italianos saíram de uma pequena cidade da Itália: um deles veio para o Brasil e fundou o império Matarazzo; o outro foi para os EUA e criou o Bank of America. A cidade de Alepo, na Síria, nos deu os Safras e os Slim. Esses homens não tiveram vantagens, passaram o diabo, essa cidade não tem pó de pir-lim-pim-pim na água. O que eles têm é visão, capacidade de trabalho, capacidade de relacionamento e uma chama interior chamada entusiasmo.
O Sr. Waldemar Verdi tem mais de 90 anos e foi eleito em 2009 o Empreendedor do Ano. Como ele trabalha no mesmo prédio que eu, encontro-o todos os dias na hora do almoço. É um homem rico, tem um filho muito competente, não precisaria trabalhar, mas está lá todos os dias.
Levei meu filho para vê-lo receber o prêmio. Foi emocionante. Admiro demais esses homens, a quem o dinheiro não amoleceu. Porque são mais do que empresários - são empreendedores. (…)
Não consigo ver maior ação social do que gerar empregos, dar futuro a milhões. Empreendedorismo é a nova filantropia.
Seria muito melhor se os bilionários americanos emprestassem empreendedores pelo mundo em vez de doarem dinheiro. É evidente que não se pode menosprezar a generosidade desses homens. Ela é digna do nosso respeito. (…)
E, depois de trabalhar muito, sabe o que um empreendedor faz? Ele acorda, vai trabalhar cedo, mas para enriquecer outros e outros e outros, para treinar as novas gerações dentro da sua empresa, para incentivar o empreendedorismo na sociedade, para usar seu talento executivo em áreas que tanto precisam dela, como culturais e sociais. Nesse momento, o empreendedor é mais empreendedor ainda, pois é um empreendedor social. (…)"
Leia o artigo na íntegra em: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=43811
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