A caminhada da China até ao primeiro lugar do pódio das maiores economias mundiais faz-se a um passo cada vez mais acelerado. O tigre asiático é já o maior consumidor de energia em todo o mundo, destronando os Estados Unidos da primeira posição, que ocupavam há mais de um século.
No ano passado, em plena recessão mundial, a China devorou qualquer coisa como 2.252 milhões de toneladas de petróleo e combustíveis equivalentes, mostram os dados ontem avançados pela Agência Internacional da Energia (AIE).
De acordo com a instituição sediada em Paris, no mesmo período, os Estados Unidos consumiram 2.170 milhões de toneladas. Ou seja, consumiu menos 4% que a economia chinesa, quando há apenas 10 anos consumia o dobro. "O facto da China ter ultrapassado os Estados Unidos como a maior consumidora mundial de energia simboliza o início de uma nova era na história da energia", afirmou o economista-chefe da AIE, Fatih Birol, que acrescentou ainda que a economia norte-americana ocupava o primeiro lugar do ‘ranking' desde 1900.
A ultrapassagem chinesa já era esperada, mas só perto de 2015. Só que a recessão mundial, que atingiu fortemente a indústria norte-americana, conjugada com os programas de eficiência energética levados a cabo nos Estados Unidos, acabou por acelerar o processo. E este ano, com a economia asiática a liderar a retoma mundial, o consumo de energia arrisca aumentar outra vez.
O tigre asiático continua a bater recordes, aproveitando da melhor forma o facto da crise mundial ter penalizado mais as economias desenvolvidas. Já no ano passado, no Verão, a economia chinesa tinha batido outro recorde: tornou-se a maior exportadora mundial,
In Diário Económico, 20/07/2010
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