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Quarta-feira, 13 de Agosto de 2008
Telemóveis e comunicações, que futuro

 

 

 

Artigo de opinião de Nuno Miguel Carvalho, CEO da Zonadvanced (nuno@zonadvancanced.pt)
 
Telemóveis e comunicações, que futuro?

Como vão evoluir na próxima década?
Agora a novidade é iPhone, e depois?

 

Inicialmente qual era o objectivo marcado para o telemóvel? Atribuir mobilidade às comunicações de voz. Ou seja, um veículo de comunicação independente de um local físico. No entanto foram aparecendo mais funcionalidades. Chegou então o boom do SMS. A união do antigo bip ou pager, com um terminal que já comunicava em voz. Uma mistura de uma antiga tecnologia com uma moderna. Daqui partimos para os MMS, vídeo chamada e internet. Não só a tecnologia de comunicação foi evoluindo, como o próprio terminal (o telemóvel) foi acompanhando as tendências. Repare-se que o telemóvel tem vindo a crescer em tamanho de ecrã, eliminando as teclas físicas para passar a teclas tácteis em ecrã, foram incorporadas câmaras de alta resolução, as memorias foram subindo de capacidade para armazenar as fotos e vídeos, etc. Se pararmos para pensar, em breve vamos ter de mudar o nome “telemóvel” (telefone móvel) para: câmara de filmar, câmara de fotografar, leitor de musica, rádio, agenda pessoal, telefone e computador móvel. Um cocktail de equipamentos num terminal único, que dificilmente conseguiria pôr-lhe um único nome. Bom, até podia dizer um: “o faz tudo” mas não soa bem. Conclusão, de telefone propriamente dito, já têm muito pouco. Mas isto é apenas o princípio de uma grande versatilidade de funções que podemos encontrar no futuro.
Na minha perspectiva, o dito telemóvel, vai passar a ser o nosso elemento principal de comunicação, identificação, autentificação, monitorização, localização e controle à distância, de forma massiva na próxima década. Com ele vamos fazer pagamentos, identificar-nos perante as autoridades, localizarmos e sermos localizados, monitorizar o nosso estado de saúde enviando pedidos de SOS, controlar acessos a casas, etc. Toda esta tecnologia ficará suportada em chips integrados no terminal, e comunicações sem fios usando diferentes protocolos. Quanto ao lado das comunicações sem fios, provavelmente, também se assistirá a um reposicionamento por parte dos operadores móveis. Quando antes comprava apenas um telemóvel, o operador só lhe tarifava a voz, com um preço por minuto. Hoje, exemplo disso é o iPhone, os operadores já têm os tarifários divididos em dois; o preço por minuto, e o preço por tráfego de dados (navegação em internet). A tendência é que aumentem os diferentes modelos de negócio ou que se centrem todos em um único, ou seja, no tráfego dados. Será que no futuro não vamos ser tarifados ao minuto, mas sim apenas ao Megabyte (MB)? E depois será que não vamos alinhar com o tarifário actual da internet, com tarifas planas? E já agora, num futuro mais longínquo, será que vamos pagar alguma coisa, ou será tudo pago pela publicidade que os telemóveis já estão a receber através de banners publicitários e publicidade dirigida? Uma revolução no terminal, nas comunicações, e nos modelos de negócio, que em breve irão consolidar. Fica aqui apenas a minha visão, quanto à cena dos próximos capítulos, deste mundo tecnológico sem limites.

 



publicado por Francisco Banha às 10:28
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2 comentários:
De Anónimo a 3 de Junho de 2009 às 10:37
entao e muito bom para os adolocentes


De André Maricato a 14 de Agosto de 2008 às 17:16
Um visão muito interessante. Parece-me que tudo evoluirá naturalmente nesse sentido, apesar de eventuais cepticismos que possam aparecer ao nível da confidencialidade dos dados. Para além disso estou principalmente curioso para ver quando os tarifários das operadoras portuguesas se vão igualar com as de outros países, ao nível das comunicações de dados pela internet através do telemóvel, visto que hoje estão muito altos para a maioria dos consumidores.


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