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Quarta-feira, 2 de Julho de 2008
Empreendedorismo por Fernando Dolabela

 

Uma reflexão sobre empreendedorismo por Fernando Dolabela, autor de diversos livros sobre a temática do empreendedorismo e criador de programas de ensino de empreendedorismo no Brasil.

 

Eu me deixei envolver pelo estudo do empreendedorismo ao perceber que estava diante de um tema que pode e deve se expressar como elemento fundamental na construção do bem estar da coletividade. E que, na sua essência, tem condições de ser um dos caminhos para a construção da liberdade.


É claro que para produzir tais resultados o empreendedorismo não pode ser um instrumento de concentração de renda, de aumento de diferenças sociais ou uma estratégia pessoal de enriquecimento.

 

No Brasil o tema central do empreendedorismo deve ser o desenvolvimento social, tendo como prioridade o combate à miséria, oferecendo-se como um meio de geração e distribuição de renda.

Mais do que uma preocupação com o indivíduo, o empreendedorismo deve ser relacionado à capacidade de se gerar riquezas acessíveis a todos.
Como geralmente a renda concentrada teima em não se distribuir, é importante que ela seja gerada já de forma distribuída. É disto que cuida o empreendedorismo.

Não vejo o empreendedorismo como um conceito econômico. Tem antes uma conotação social, cujo preceito ético é gerar utilidade para os outros. É este também o seu referencial ético.

A educação empreendedora no Brasil difere daquela nos países desenvolvidos: aqui as variáveis que definem a nossa ética e a nossa estratégia educacional advêm de contingências não encontradas lá: a miséria e os mecanismos históricos de sua preservação.

Por ser um fenômeno cultural, o empreendedorismo exige soluções que tenham a nossa cara, o nosso jeito, o nosso sistema de valores, a forma brasileira de ver o mundo.

Utilizo o termo empreendedorismo em seu sentido amplo, considerando-o uma forma de ser, e não de fazer. Assim, estão incluídos nesse conceito, por exemplo, o empregado-empreendedor, (ou intra-empreendedor) o pesquisador-empreendedor, o empreendedor comunitário, o funcionário público empreendedor, etc.. O que importa é a maneira de se abordar o mundo, qualquer que seja a atividade abraçada.

O meio que utilizo para realizar o meu sonho é o ensino de empreendedorismo, em todos os níveis, que ensino deve ser de fácil disseminação, barato, não centralizado e utilizar recursos humanos já disponíveis nas estruturas formais do ensino brasileiro.

Para isto desenvolvi e mantenho em constante aprimoramento metodologias de ensino de empreendedorismo para serem utilizadas em todos os segmentos do ensino formal, da educação infantil à universidade, abrangendo todas as idades a partir de quatro anos.



publicado por Francisco Banha às 19:12
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