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Quinta-feira, 3 de Março de 2011
Empreendedorismo: ideias inovadoras e histórias de superação

 

As trajectórias dos empreendedores são frequentamente marcadas pela superação, após um esforço árduo. Este artigo publicado no Portal brasileiro iBahia partilha as histórias de alguns empreendedores que deixam  concelhos a quem pretende lançar-se num negócio. Não perca este útil e inpsirador artigo!
 
"Trabalhar por conta própria, ter horários flexíveis e ganhar dinheiro com uma boa ideia. Esse é um cenário profissional ideal, mas nem todo mundo nasceu com um talento imprescindível para isso dar certo: senso de empreendedorismo, o que sustenta a boa administração e a inovação de um produto ou serviço. Hoje, porém, as facilidades para formalizar empresas e sair da informalidade tem revelado bons casos de empreendedores, que além de se darem bem no mundo dos pequenos negócios ainda geram empregos e renda, contando com orientações de entidades como o Sebrae.

Se a pretensão não for abrir uma mega empresa, o novo empreendedor pode contar com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que presta consultoria e instrui novos empreendedores em todas as fases do processo de abertura de um negócio. Isabel Ribeiro, assessora da superintendência do Sebrae, conta que as maiores dificuldades encontradas pelos novos gestores é a falta de clareza e vocação empresarial, além da repetição de abertura dos empreendimentos “da moda”, sem um estudo prévio de mercado, desconhecimento dos investimentos necessários e a escolha inadequada dos sócios." (...)
 
Continue a sua leitura em http://www.portalibahia.com.br/p/redacaoibahia/economia/17120-ideis-inovadoras-garantem-suc



publicado por Francisco Banha às 16:25
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Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011
Ser Empreendedor em Tempos de Crise

"Temos de aproveitar este momento para descobrir novas oportunidades e traçar novos objectivos" (…)

Colaborei com um artigo de opinião na edição de Janeiro da Revista INVEST, a convite do meu grande amigo e fundador deste projecto editorial, João Paulo Leonardo.

Para os que ainda não tiveram oportunidade de ler o artigo "Ser Empreendedor em Tempos de Crise", partilho-o através deste blog, esperando que seja do vosso agrado.

Leia o artigo aqui



publicado por Francisco Banha às 11:46
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Segunda-feira, 25 de Outubro de 2010
Professor favorito de Bill Gates é um empreendedor sem capital social

 

Esta notícia veio na Fortune deste mês e foi traduzida para Português do Brasil para a Revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios. Esta notícia mostra o verdadeiro poder social, económico e educativo que as novas tecnologias podem ter e reforça, mais uma vez, o facto de que qualquer cidadão anónimo poder agora divulgar com facilidade e sem custos o seu trabalho, produto ou serviço….

 

“Durante o Festival de Ideias de Aspen, nos Estados Unidos, diante de duas mil pessoas, Gates deu a Salman Khan, 33 anos (na foto, acima), o apoio que qualquer empresário adoraria receber. Depois de refletir sobre o que ele chamou de "inacreditável má alocação" de recursos que deveriam ir para a educação, Gates elogiou as "incríveis" aulas de dez a 15 minutos da ONG Khan Academy (khanacademy.org), um vasto tesouro digital de minipalestras grátis, que "tenho usado com meus filhos". Rory, de 11 anos, continuou Gates, é fã dos vídeos de álgebra e biologia da escola virtual de "Sal". Com admiração e surpresa, a segunda pessoa mais rica do mundo comentou ainda que o professor "era um corretor de investimentos que ganhava muito dinheiro". Hoje, disse Gates, "eu diria que avançamos cerca de 160 pontos de QI da categoria fundo de investimentos para a categoria 'ensinar muitas pessoas de maneira alavancada'. Foi um bom dia aquele em que sua mulher concordou que ele deixasse o emprego". Khan nem sequer estava lá - ele soube do elogio de Gates por meio de um vídeo no YouTube. "Foi realmente bacana", comentou o rapaz, um articulado mestre em administração de empresas por Harvard e ex-administrador de fundo de investimentos.

Em uma casa de campo simples, junto à estrada principal do Vale do Silício, em um closet reformado, cheio de prateleiras e equipamentos de vídeo que valem algumas centenas de dólares, sobre o tapetinho vermelho de seu bebê, fica o epicentro do terremoto educacional que cativou Gates e outros. É ali que Khan produz aulas on-line de matemática, ciência e uma série de outros assuntos que o transformaram em uma sensação na web.

A Khan Academy, da qual Khan é o único professor, aparece no YouTube e em outros lugares e é sem dúvida o site educacional mais popular da internet. A lista de Khan de 1.630 aulas ou "tutoriais" (na última contagem) hoje é vista em média 70 mil vezes por dia - quase o dobro do número de alunos de Harvard e Stanford somados. Desde que ele começou suas aulas, no final de 2006, a academia recebeu 18 milhões de visitas únicas em todo o mundo, incluindo os filhos de Gates. A maioria dos visitantes era dos Estados Unidos, seguidos de Canadá, Inglaterra, Austrália e Índia. (…)"

 

Continue a sua leitura em http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI176149-17171,00-O+PROFESSOR+FAVORITO+DE+BILL+GATES+E+UM+EMPREENDEDOR+SEM+SEDE+DE+DINHEIRO.html



publicado por Francisco Banha às 11:35
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Quarta-feira, 20 de Outubro de 2010
Empreendedorismo de alto impacto

 

Encontrei este artigo no Jornal do Comércio de Porto Alegre, Brasil e partilho-o com os seguidores deste blog. O autor é o cronista Nizan Guanaes. Este texto é verdadeiramente inspirador e marca a diferença entre empresário e empreendedor, revisitando velhas histórias de empreendedores e sublinhando a importância do empreendedorismo no mundo actual.

 

“O mundo precisa gerar centenas de milhões de empregos, uma demanda que não pode ser atendida sem o empreendedor de alto impacto. Gente que começa numa garagem e em dez anos constrói um bicho do tamanho da Apple. Esse espírito fundou as nações e sustenta o desenvolvimento.

 

Dois amigos italianos saíram de uma pequena cidade da Itália: um deles veio para o Brasil e fundou o império Matarazzo; o outro foi para os EUA e criou o Bank of America. A cidade de Alepo, na Síria, nos deu os Safras e os Slim. Esses homens não tiveram vantagens, passaram o diabo, essa cidade não tem pó de pir-lim-pim-pim na água. O que eles têm é visão, capacidade de trabalho, capacidade de relacionamento e uma chama interior chamada entusiasmo.

 

O Sr. Waldemar Verdi tem mais de 90 anos e foi eleito em 2009 o Empreendedor do Ano. Como ele trabalha no mesmo prédio que eu, encontro-o todos os dias na hora do almoço. É um homem rico, tem um filho muito competente, não precisaria trabalhar, mas está lá todos os dias.

Levei meu filho para vê-lo receber o prêmio. Foi emocionante. Admiro demais esses homens, a quem o dinheiro não amoleceu. Porque são mais do que empresários - são empreendedores. (…)

 

Não consigo ver maior ação social do que gerar empregos, dar futuro a milhões. Empreendedorismo é a nova filantropia.

Seria muito melhor se os bilionários americanos emprestassem empreendedores pelo mundo em vez de doarem dinheiro. É evidente que não se pode menosprezar a generosidade desses homens. Ela é digna do nosso respeito. (…)

 

E, depois de trabalhar muito, sabe o que um empreendedor faz? Ele acorda, vai trabalhar cedo, mas para enriquecer outros e outros e outros, para treinar as novas gerações dentro da sua empresa, para incentivar o empreendedorismo na sociedade, para usar seu talento executivo em áreas que tanto precisam dela, como culturais e sociais. Nesse momento, o empreendedor é mais empreendedor ainda, pois é um empreendedor social. (…)"

 

Leia o artigo na íntegra em: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=43811



publicado por Francisco Banha às 10:51
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Segunda-feira, 11 de Outubro de 2010
Ser Empreendedor

 

Na sequência da comemoração dos meus 24 anos como empresário, partilho convosco o artigo de Jorge Araújo, intitulado “Ser Empreendedor”, publicado no blog do jornal Vida Económica.

 

“Um empreendedor, percepciona a realidade de modo diferente do comum dos mortais. Caracteriza-se por não se deixar “aprisionar” pelo pensamento tradicional, nem pelo medo do desconhecido ou de errar. Trava uma luta constante para convencer todos os que o rodeiam daquilo em que acredita. Não teme, nem hesita em defender a sua visão da realidade e, as soluções que preconiza.

 

Ser um empreendedor requer, também, ser capaz de criar ao seu redor um meio ambiente que evite poder ser vítima de isolamento ou qualquer tipo de ostracismo.


Um empreendedor faz normalmente coisas que os outros dizem, ou julgam, não ser possíveis.


O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO

 

Nos últimos anos, foram desenvolvidas na área das neurociências, imensos estudos procurando esclarecer como funciona o nosso cérebro. Nomeadamente, no que respeita à forma como reagimos perante a cultura e sabedoria vigente, o que está por detrás da mobilização da nossa motivação e o impacto comunicacional que se torna necessário para conseguirmos convencer os outros das nossas ideias empreendedoras.

Estes estudos, permitiram concluir que, por exemplo, por razões de acomodação e também de eficiência, o nosso cérebro procura evitar qualquer tipo de mudança e que, muitas vezes, inclusive, ele próprio, sabota o pensamento criativo. Dizem estas investigações, que a actuação do nosso cérebro assenta em três funções:

 

-Percepção;
-Medo de resolver;
-Inteligência social.

 

Leia o artigo na íntegra em  http://ve-empreender.blogspot.com/



publicado por Francisco Banha às 12:19
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Sexta-feira, 3 de Setembro de 2010
10 erros que os Empreendedores fazem




10 Mistakes That Start-Up Entrepreneurs Make


1. Going it alone.

2. Asking too many people for advice.

3. Spending too much time on product development, not enough on sales.

4. Targeting too small a market.

5. Entering a market with no distribution partner.

6. Overpaying for customers.

7. Raising too little capital.

8. Raising too much capital.

9. Not having a business plan.

10. Over-thinking your business plan.

Para uma consula mais aprofundada dos tópicos apresentados consulte o artigo original de Rosalind Resnick no The Wall Street Journal.



publicado por Francisco Banha às 09:12
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Segunda-feira, 23 de Agosto de 2010
Primeiro emprego? Não. Primeira empresa! Na perspectiva da Lei da Inovação

 

Partilho com os seguidores deste blog o artigo de Emanuel Leite (na foto), pós-doutorado em Inovação e Empreendedorismo pela Universidade de Aveiro, professor na Universidade de Pernambuco e na Universidade Católica de Pernambuco e autor dos livros “O Fenómeno do Empreendedorismo Criando Riquezas (obra premiada), e “Empreendedorismo, Inovação de Empresas e Lei da Inovação”.

 

Identifico-me perfeitamente com as ideias-chave deste artigo e tenho-as não só defendido mas colocado na prática: formação em empreendedorismo, educação para o empreendedorismo na escola, legislação favorável à criação de empresas.

 

Emanuel Leite utiliza a mesma expressão que eu costumo utilizar para definir o empreendedorismo no século XXI, a era da comunicação global: revolução silenciosa. Em silêncio vai-se desenrolando uma mudança de fundo na economia. Em silêncio cada vez mais indivíduos decidem criar startups. Em silêncio vão alterando mentalidades, formas de estar e status quo.

Desejo a todos uma boa leitura!

 

“A criação do auto-emprego constitui um elemento essencial para vencer o fantasma do desemprego. Os empreendedores promovem a geração de empreendimentos que ofertam produtos/serviços, mas também representam um exemplo vivo de que é possível propiciar aos jovens a alternativa de ser um empreendedor ao invés de ser empregado. As novas empresas têm sido muito mais eficazes em aproveitar as novas oportunidades proporcionadas pelo avanço tecnológico onde seus empreendedores optaram não pelo primeiro emprego e sim pela primeira empresa consonância com as proposta da Lei de Inovação. A Lei de Inovação pode promover surgimento de uma cultura empreendedora e criar um ambiente favorável à implantação de um programa de Primeiro Emprego? Não. Primeira Empresa, como mecanismo de reforço do potencial espírito empreendedor, fornecer informação relevante e serviços de apoio, de modo a encorajar a criação e crescimento de start-up. Para que isso possa realizar a Lei de Inovação precisa reforçar acções na área da educação e a formação em empreendedorismo, facilitar a transferência de propriedade, rever a legislação relativa às falências e melhorar os procedimentos relativos ao cancelamento e reestruturação das empresas.

O número de indivíduos que desejam criar o seu próprio negócio cresce dia-a-dia.

 

O fenómeno do empreendedorismo vem se alastrando pelos quatro cantos do mundo, em ritmo cada vez mais alucinante. O candidato a empreendedor tem que vencer uma verdadeira corrida de obstáculos para poder concretizar o sonho de ser dono de seu próprio negócio.

 

Empreendedores não nascem, eles são formados e desenvolvem sua visão de negócios, sempre tendo em mente o objectivo de fazer o melhor, gerenciam o seu negócio de forma simples, eficiente e eficaz, porém, o sucesso é fruto não somente das práticas de boa gestão e sim de uma postura comportamental fundamentada no espírito empreendedor. Uma atitude mental positiva, firmeza de propósito, a consciência de que o objectivo de qualquer negócio é criar, manter e fidelizar clientes permitem ao empreendedor almejar o sucesso.

 

A proposta da primeira empresa, em lugar do primeiro emprego, tem um grande impacto no dia-a-dia dos jovens e permite entre outras coisas, tornar disponível uma grande variedade de bens e serviços para contribuir para qualidades de vida.

 

No entanto, apesar da visão de primeira empresa e não primeiro emprego ser algo importante para uma opção viável para o desenvolvimento da economia, a sua valorização nos mais diferentes sectores governamentais não é muito elevada, contudo com a Lei de Inovação espera-se uma mudança nessa percepção. Actualmente a “primeira empresa”, para além de sua importância em termos económicos e sociais, tem sobretudo, relevância como factor de desenvolvimento económico, social e cultural em uma sociedade que precisa muito mais de pessoas que estejam a correr riscos ao criar seu próprio empreendimento do que correr em busca de um emprego.

 

Há cada vez maior necessidade de empreendedores capazes de criar sustentabilidade no desenvolvimento económico, que trabalhem em prol da qualidade de vida o que torna a Lei de Inovação um instrumento imprescindível que isso seja alcançado.

 

Esperamos que a leitura deste texto, ao mesmo tempo em que discorre sobre empreendedorismo, desperte, no leitor, a força do espírito empreendedor, como opção de vida. O empreendedorismo será a alternativa profissional para muitos indivíduos no século XXI. Vivemos a Era do poder da informação, dos negócios on-line, da força das ideias audaciosas... E da sorte. A ideia é a nova moeda do mundo empresarial. Quem tem uma ideia, depara-se com duas opções: ou faz o que é necessário para colocá-la em prática, ou arranja muitas desculpas para não o fazer. Esta é única alternativa que pode fazer a pessoa se arrepender para o resto da vida. O empreendedor, criador de empresas, sabe que "tentar e falhar é no mínimo aprender. Não chegar a tentar é sofrer a perda incalculável do que poderia ter conseguido.”

 

Discorrer sobre o empreendedorismo no Brasil solicita uma visita por toda a história política, econômica e social do país. Fazer uma ponte com as revoluções económicas e sociais do mundo também é necessário. Mas, principalmente, é preciso olhar atentamente para o homem e para a mulher, o empreendedor e a empreendedora, para as mudanças, a emancipação, o desenvolvimento e as transformações por que eles (as) passam.

 

Falar de empreendedorismo é falar do ser humano e, por conseguinte, da capacidade nata que ele tem de se moldar, suplantar e transcender os limites impostos a ele. É encontrar uma saída, e diga-se, dos empreendedores, uma boa saída para os momentos de crise. É falar de conhecimento, inovação, sabedoria, visão, ousadia, coragem. É falar de ética, de novas possibilidades e caminhos por desvendar. Inovação, criação e experiência de novos saberes, desejos. É acima de tudo falar de futuro. É falar de opções, da possibilidade de se escolher que futuro se quer e que começa a ser planejado no hoje, no agora.

 

Como afirma Drucker: “tentar adivinhar que produtos e processos o futuro exigirá é um exercício fútil”. Mas é possível decidir que ideia se quer ver como realidade no futuro e construir uma empresa diferente baseada nessa ideia. Fazer o futuro acontecer significa também criar uma empresa diferente. Mas o que faz o futuro acontecer é sempre a incorporação a uma empresa da ideia de uma economia, de uma tecnologia, de uma sociedade diferente. Não precisa ser uma grande ideia; mas tem que ser diferente da norma vigente no momento. A ideia tem que ser empreendedora – uma ideia com potencial e capacidade para produzir riquezas, expressa por uma empresa produtiva, em funcionamento, trabalhando – e levada a efeito por meio das acções e do comportamento da empresa. Não surge da pergunta: Com o que vai se parecer a sociedade do futuro? Mas de que grande mudança na economia, no mercado ou no conhecimento nos capacitaria a conduzir a empresa da maneira que realmente gostaríamos, da maneira pela qual realmente obteríamos os melhores resultados económicos?

 

A trilogia dos E’s – Empreendedor, Economia e Empreendimento constitui a base filosófica do Primeiro Emprego? Não. Primeira Empresa, pois explica onde e como o empreendedor pode desenvolver o empreendedorismo, identificando suas características comportamentais para criar um empreendimento com sucesso e que fenómenos dentro da economia (mercado) podem gerar a identificação ou criação da oportunidade de negócio.

 

Urge incentivar o espírito empreendedor entre os trabalhadores do conhecimento para que se tornem empreendedores, criadores de riquezas. Poucos estudos se dedicam à análise da transformação de uma ideia em uma oportunidade de negócio, em um startup, "as indústrias do conhecimento elevado" (serviços profissionais, engenharia, consultoria e assim por diante). O desafio é propiciar aos trabalhadores do conhecimento condições para criarem suas próprias firmas para que sejam bem-sucedidos.

 

Inovação, criação e experiência de novos saberes, desejos. É acima de tudo falar de futuro. É falar de opções, da possibilidade de se escolher que futuro se quer e que começa a ser planejado no hoje, no agora. Tentar adivinhar que produtos e processos o futuro exigirá é um exercício fútil. Mas é possível decidir que ideia se quer ver como realidade no futuro e construir uma empresa diferente baseada nessa ideia. Fazer o futuro acontecer significa também criar uma empresa diferente.

 

Este trabalho é um estudo, uma reflexão acerca do empreendedor(a) do século XXI, seu surgimento, a relação emprego x trabalho e finalmente, a materialização de uma visão, e porque não do sonho, em uma oportunidade de negócio: o fenómeno do empreendedorismo.

A proposta Primeiro Emprego? Não. Primeira Empresa! Ajuda a despertar para uma revolução silenciosa que está a transformar o mundo: a revolução de conectividade, que nos leva a vislumbrar um mundo em que as pessoas estão no mesmo patamar - graças à utilização da tecnologia, que nivela as condições de competitividade entre os países e amplia a integração internacional.

 

ENSINO DE EMPREENDEDORISMO: ALÉM DO PLANO DE NEGÓCIO – A TRANSCENDÊNCIA DE UM SONHO EM UMA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO

 

Quando analisamos as regras que hoje ditam o mercado económico, percebemos profundas mudanças estruturais, conceituais e formais. O sistema de troca de produtos está cada dia mais inteligente, mais apurado, melhor desenhado e agregando valores e práticas diversas e porque não, universais. Vender hoje requer um nível de especialização e informação sobre o produto, o serviço e o cliente que nossos ancestrais jamais imaginaram. Conceitos nunca antes pensados pelos primeiros empreendedores e empresários fazem parte hoje do dia a dia da maioria das pessoas, em todo o mundo. Palavras como logística, satisfação do cliente, inovação e criatividade sequer faziam parte do dicionário dos antigos mascates. E essas mudanças provocaram o nascimento e/ou acomodação de padrões, posturas e possibilidades.

 

Possibilidade. É este o enfoque que vamos tratar, a partir de agora. Novos mercados, formas de gerência e a presença cada vez mais forte e firme de um novo elemento na economia global, o empreendedor, a empreendedora. Esta nova condição de empreendedor (a) promove mudanças na forma de gerenciar e promover os negócios mudando com isso, o mercado e, por conseguinte, a economia onde ele (a) está inserido (a). O importante agora é perceber que vivemos em uma nação onde há muito mais que violência, cerveja e carnaval. Aliás, esses temas estão sendo objectos de iniciativas, ideias e acções empreendedoras.

 

Pensar sobre do fenómeno do empreendedorismo requer um entendimento e uma análise da sua força motriz. Dessa forma destacamos dois elementos que são pilares na construção dessa nova modalidade de trabalho: a inovação, a partir do desenvolvimento tecnológico, e o processo de globalização promovendo o fim do emprego. Passamos da era onde se investia essencialmente nos produtos e no objecto da venda, para a valorização do humano. É o momento de se investir no capital humano.

 

A óptica muda de foco e os desejos e necessidades do cliente passaram a ser reconhecidos e analisados à exaustão. O lado subjectivo passa a ser o foco, pode-se dizer que os profissionais descobriram a importância de ver a organização de forma holística. Trabalha-se agora o conhecimento e não apenas o produto final, o objecto. É preciso sempre destacar que o propósito de qualquer negócio é criar, manter e fidelizar clientes, por isso é necessário ter em mente que a empresa tem que satisfazer os desejos e necessidades dos seus clientes.

 

Percebe-se claramente que os empreendedores devem ter uma verdadeira obsessão por ouvir e entender os desejos e necessidades dos clientes, reagirem rapidamente visando a atender às exigências dos clientes, terem uma estratégia de atendimento bem definida e inspirada no cliente. Podemos afirmar que os 5 P’s do empreendedorismo são: Paixão, Paciência, Prudência, Perseverança e Prática.

 

A rigidez da legislação trabalhista brasileira também vem contribuindo com grande força na promoção do empreendedorismo, por não possibilitar a flexibilidade nas contratações. Podemos destacar que no Brasil apenas um único modelo impera: aquele onde o trabalhador é obrigado a trabalhar oito horas diárias, com um mês de férias, 13º salário, indemnização por demissão e todo o resto. Em todo país com legislação trabalhista rígida há mais desemprego.”

 

Extraído de http://emanueleite.blogspot.com/



publicado por Francisco Banha às 13:01
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Segunda-feira, 16 de Agosto de 2010
Empreendedor de 16 anos factura 1 milhão de dólares

 

Inspirado na Apple de Steve Jobs, Christian Owens (na foto) abriu o seu primeiro negócio aos 14 anos. Dois anos depois o empreendimento já facturou 1 milhão de dólares.

 

O adolescente britânico Christian Owens recebeu o seu primeiro computador aos sete anos de idade. Três anos depois, foi a vez de um Mac, da Apple, chegar ao seu quarto. Foi aí que ele começou a acreditar que poderia ser um empreendedor da web. Em 2008, aos 14 anos, Owens começou a empreender com a sua primeira empresa: um site bastante simples chamado Mac Bundle Box. A página vende pacotes de aplicativos do Mac OS X com desconto por um tempo limitado. O valor do primeiro pacote – negociado com os programadores dos aplicativos - ficou em 400 dólares, mas Owens vendeu o kit por um décimo desse valor. E não foi só isso. Se um número mínimo de pessoas comprasse o tal pacote, um novo aplicativo seria desbloqueado para todos os compradores, o que garantiu um belo boca-a-boca para a promoção. E, para completar, Owens doou parte das vendas à caridade.

 

A ideia do jovem empreendedor singrou. Teve mesmo muito sucesso, na verdade. Nos dois primeiros anos de vida, o Mac Bundle Box faturou 1 milhão de dólares.

 

Mas o sucesso do primeiro negócio não fez Owens parar de empreender. Ele criou um novo empreendimento chamado Branchr, uma empresa que distribui 300 milhões de anúncios por mês em mais de 17.500 sites, iPhones e sistemas operacionais para celulares Android e ganha por cada clique dado em cada um desses anúncios. A empresa faturou 800 mil dólares no seu primeiro ano de vida e emprega oito adultos, incluindo a mãe de Owens, Alison. O segredo do sucesso? “Não há segredo”, diz ele. “Não há fórmula mágica, trata-se apenas de trabalho duro e determinação.”

Quando questionado sobre onde estará em dez anos, o jovem empreendedor não sabe dizer, mas tem na ponta da língua que quer faturar 100 milhões de libras com a sua nova empresa, a Branchr. Será que ele vai conseguir? Parece estar no caminho certo.

 

FONTE: Revista PEGN



publicado por Francisco Banha às 10:44
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Segunda-feira, 2 de Agosto de 2010
O Empreendedor

Convido-o a ler um artigo de Jaime de Moura Ferreira, consultor, escritor e professor universitário, onde é focado o tema do empreendedor.

Este é um artigo de uma série sobre empreendedorismo de sua autoria.

"O verdadeiro empreendedor é aquele que exercita permanentemente a criatividade, quer seja em seu próprio empreendimento, quer seja a serviço de terceiros. Porém, para o empreendedor, a atividade criativa não fica apenas na idéia ou no sonho; ela deve se materializar através da inovação, que se constitui da iniciativa, ousadia, no tentar, usando todos os conhecimentos acumulados para atingir o objetivo. Juntando a criatividade com a inovação, o empreendedor 'faz acontecer'."

Conheça o artigo no site Café com Notícias

 



publicado por Francisco Banha às 16:18
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Sexta-feira, 30 de Julho de 2010
O Empreendedor e as férias

 

Nesta altura de férias em que o mais comum dos mortais aproveita para dedicar algum do seu tempo ao descanso e ao lazer, deparamo-nos, paralelamente, com uma realidade bem distinta no mundo empresarial, nomeadamente ao nível dos empreendedores que gerem pequenas empresas.

 

Com efeito este tipo de empreendedor debate-se com pressões inevitáveis e incontornáveis de vária ordem a que não será estranha, entre outros aspectos, a concorrência global, a diversidade no local de trabalho, o esforço pela qualidade e competitividade que levam necessariamente a um inevitável e total empenho na sua actividade.

 

Assim é normal defender-se que a dedicação, a disponibilidade e muito trabalho (no início de 12 a 16 horas dia, não raro 7 dias por semana) são condições fundamentais para a obtenção do sucesso empresarial, pois o empreendedor sabendo o valor do seu tempo, procurará utilizá-lo da melhor forma, trabalhando arduamente na obtenção dos seus objectivos.

 

Apesar de compreendermos este tipo de atitude gostaríamos no entanto de, através do presente artigo, despertar a atenção do empreendedor para a necessidade que o mesmo deve ter de pelo menos uma vez por ano permitir-se, durante um certo período, dispor de algum tempo livre.

Referimo-nos, tão somente, ao tempo livre do qual o empreendedor nunca deverá prescindir, sob pena de se transformar numa pessoa excessivamente perfeccionista, com tolerância zero ao fracasso, facilmente irritável, e que no limite acaba por encarar a sua própria família como um obstáculo ao desenvolvimento da sua actividade.

 

Nesse sentido uma pequena pausa para relaxamento e descompressão, dedicando-a à família e aos amigos, ao exercício de algumas actividades extra-laborais e inclusivamente à criação de um pequeno plano que preveja alterações na rotina (por exemplo aumentando o intervalo entre reuniões e dedicando-se à prática de exercícios físicos) afigura-se-nos como sendo a melhor alternativa para aquando do retorno às suas actividades poder rentabilizar o seu desempenho.

 

Isto para evitar atingir um ponto de ruptura, provocado essencialmente pelo excesso de trabalho e inerente carga de responsabilidades que se poderão traduzir em sintomas negativos nomeadamente ao nível do foro físico (hipertensão, problemas cardíacos, transtornos gástricos, etc.) e psicológico (stress).

 

Em resumo, o empreendedor terá que ser enérgico e estar disposto a dedicar longas horas à sua empresa mas sem descurar a importância dos momentos de descompressão que aqui recomendamos.



publicado por Francisco Banha às 13:00
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Quinta-feira, 18 de Março de 2010
Alice no País das Maravilhas

Não posso deixar de partilhar esta interpretação que recebi através da Young Entrepreneurs Network:



«A protagonista da narrativa plena de sentido recriada por Tim Burton com base na história nonsense de Charles Lutwidge Dodgson, consagrado pelo pseudónimo Lewis Carrol, pode, a meu ver, ser vista como um símbolo do espírito empreendedor que, antes de mais, se actualiza na sua relação com a vida quotidiana.

Alice, uma adolescente plena de ingenuidade, na sua viagem mirabolante pelo seus sonhos, cai num buraco negro, espécie de locus sacratus de um ritual de passagem que a faz entrar num mundo mágico tão ilógico que gnóstico. Obstáculo negro que, convertido numa miríade de oportunidades de crescimento individual, a conduz, paulatinamente, à iluminação interior, levando-a a descobrir competências e capacidades que a si julgava alheias, sabendo adaptar-se às peripécias que a fazem assumir o Caminho delineado pelo Oráculo, mas, acima de tudo, por si aceite como missão, com base em valores nobres porque, essencialmente, altruístas.

O seu optimismo vivencial, a curiosidade que a move, a vontade de saber e ir mais além, a humildade que caracteriza essa busca mais interior que externa, fá-la metamorfosear-se numa heroína que, ao perder a sua ingenuidade, não se desvia, todavia, da sua inocência primordial, a que a faz lutar pelo que poderia parecer ilógico aos olhos da sociedade real que deixara para trás. É essa curiosidade quase infantil, essa capacidade de contínua auto-regeneração, esse apego a inexoráveis valores de berço, que a fazem passar do desejo à acção, materializando os seus sonhos.

Alice é, antes de mais, uma criatura assistémica, que contraria um destino burguês mediano auto-aniquilador em prol de um Caminho Redentor que a faz assumir-se, antes de mais, como pessoa pró-activa.»
 



publicado por Francisco Banha às 12:41
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Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010
João Figueiredo e a Janela Digital

João Figueiredo tem um percurso empreendedor que vale a pena partilhar pelo sentido de oportunidade que demonstrou bem como pela visão que teve em ir ao cerne dos acontecimentos que daí a alguns anos estariam a mudar todo o mundo. Vale a pena ler o artigo do Jornal das Caldas 13/10/2010 (artigo completo):



«Nos finais dos anos 90, uma viagem de 15 dias com o seu amigo Emídio Cunha a Silicon Valley, onde está situado um conjunto de empresas com o objectivo de gerar inovações científicas e tecnológicas, foi um ponto de viragem na sua carreira.


Conhecemos no coração do mundo das novas tecnologias como é que as empresas funcionavam e falámos com os fundadores, por exemplo, da Yahoo!. Constatámos que as empresas não eram nada demais. Era uma data de maluquinhos nas secretárias com computadores à frente. A questão é que não era preciso uma engenharia financeira muito grande. Era só computadores, pessoas e ligação à Internet. Nada que não pudéssemos replicar aqui. E o que foi o que fizemos”, descreve.


A viagem foi determinante para fundar a Janela Digital, em 1999. O capital social foi de dois mil euros. “Para arranjarmos esse dinheiro fizemos um curso de informática para pessoas que queriam aprender e angariámos o dinheiro necessário”, relata João Figueiredo.»

 



publicado por Francisco Banha às 16:30
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Segunda-feira, 4 de Janeiro de 2010
Para o Empreendedor toda a noite é de Revéillon!

Quantos de nós não formulamos desejos infundados na noite de ano novo e traçamos resoluções que vão ser cumpridas por apenas uma semana?

A maioria das pessoas prefere fantasiar sobre seu futuro apenas numa noite- a do ano novo- lançando objectivos que, de tão irreais, já nascem condenados. O Empreendedor avalia sua vida e re-alinha seu futuro a cada dia.
Para o Empreendedor, todos os dias são dias de celebrar o Ano Novo. Cada dia é dia de celebrar uma Nova Vida, uma Nova Alvorada, um Novo Desafio. Todos os dias são dias de renovar as esperanças, de repensar os sonhos e de fazer algo diferente, que acrescente valor. Afinal, o sonho é a matéria-prima do Empreendedor. É pelo sonho que o mundo pula e avança- é fácil dizê-lo, mas é difícil interiorizá-lo.
Porém, qualquer Empreendedor sabe, mesmo que inscoscientemente, que a realização implica o sonhar- mas com os pés assentes no chão. Sonhos que não se possam concretizar são puros delírios. São desejos, caprichos. E o mundo não é movido pelos desejos, o mundo avança pelo trabalho, pela acção, pelas mais-valias.
São as pessoas que arregaçam as mangas, que dão o “peito às balas” e que correm os riscos da mudança os grandes impulsionadores da nossa Economia e, logo, as responsáveis pelo desenvolvimento de um país.
Assumir uma Atitude Empreendedora é uma decisão que pode ser tomada todos os dias e não apenas no Revéillon. Tal como o Natal, o Réveillon deve ser todos os dias.
E é sempre bom lembrar que esta atitude não traz por si só a certeza de ser mais feliz. Contudo, é muito mais provável encontrar a realização pessoal com esta postura do que com a listagem de desejos feita no último dia de cada ano.
Para Empreender perante a vida, é preciso que os grandes sonhos sejam compartimentados em pequenos e mensuráveis objectivos e que a disciplina seja uma ferramenta de trabalho omnipresente.
Lançar objectivos (mesmo que sejam poucos) e arregaçar as mangas para os concretizar-  eis um desafio para o dia-a-dia e não apenas para a última noite do ano velho.


Um EMPREENDEDOR ano de 2010 para todos!



publicado por Francisco Banha às 12:32
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Segunda-feira, 21 de Dezembro de 2009
Homenagem ao Empresário António Mourato

 

No passado dia 15, tive o privilégio de estar presente no jantar de homenagem ao meu amigo e pai profissional, Sr. António Mourato (na foto, canto superior direito, de pé,no jantar de Natal do Grupo GesBanha). De facto, o percurso empresarial e profissional do Sr. Mourato merece-me o maior respeito, consideração e reconhecimento, pois ao ter tido a sorte de me cruzar com ele no decurso desse mesmo percurso empreendedor, construí tudo o que consegui até este momento. Foi um momento único e particularmente emotivo, conforme se poderá depreender do bonito texto de homenagem que os filhos, genro, colaboradores e amigos lhe dedicaram e que passo a dar a conhecer:

A TI, MOURATO

Corre um sussurro! Não posso acreditar! O Homem que me criou resolveu libertar-se de mim!

O tempo voa, mas as memórias ficam e as obras permanecem! Mas se é verdade que partes, não vás sem antes ouvires, também em jeito de sussurro, umas palavras que te quero dirigir!

Eu só fui possível porque a tua perseverança, a tua vontade destemida de “contrariar ventos” me tornou realidade. Mostraste com a tua garra que, às vezes, os sonhos são possíveis. E revelaste contudo sabedoria de saber como se faz- arriscando! Cortando com a realidade adquirida, “pobrezinha”, e arriscando!

Ao longo deste tempo nunca me perdeste de vista! Trabalhaste, investiste, empenhaste-te para que eu pudesse ser mais que um sonho concretizado, para que eu prestasse um contributo válido no meio em que me inseriste.

E lideraste! Lideraste um projecto de fazer e como fazer; de ensinar, aprendendo; de cultivar percursos e experiências que me permitissem crescer, amadurecer, “voar” mais além.

Estendeste as tuas mãos àqueles que me poderiam ajudar, desenvolvendo-me; mas com isso auxiliaste-os, permitindo que se transformassem em agentes produtivos interessados e qualificados.

E incutiste-me, incutindo-lhes, o teu espírito empreendedor, sempre “à espreita” de novos desafios que resultassem em pleno e que assegurassem, não só a minha longevidade, mas também o respeito e o reconhecimento de todos aqueles para quem passei a ser uma referência.

Agora que partes, não vás sem perceber  que o teu braço ficará para sempre a envolver-me.

Todos os teus continuadores sabem disso, reconhecem-no e valorizam-no! E eu fico tranquila, porque sei que daqui a muitos anos ainda terei o teu “cheiro”.

Mourato, agora que partes, não leves só as tuas coisas, leva contigo a gratidão desta tua Empresa e a certeza de que permanecerás para sempre no seu coração!
Mouralina, 4EMES, GesMétodo, UltraTécnica

 

 

 



publicado por Francisco Banha às 12:19
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Terça-feira, 8 de Dezembro de 2009
testemunho pessoal

 

Excertos de uma entrevista concedida a dois estudantes da Universidade de Barcelona.

 

PARTE 2




Las competencias emprendedoras, espirito empreendedor, comunicacion eficiente y efectiva, liderazgo, creatividad, trabajo en equipo, orientacion al logro, orientacion al cliente, relaciones interpersonales, tolerancia a la frustracion, proactividad comercial fueran importantes en todo lo projecto?


Na fase inicial do arranque da minha actividade empresarial foi fundamental a proactividade comercial que possibilitou a angariação de clientes interessados na prestação de serviços que tinha a capacidade de executar em particular os serviços de contabilidade. Nesta fase os serviços eram executados por mim próprio e com o apoio de uma administrativa que funcionava como o meu back office pelo que foi extremamente importante as minhas capacidades de relacionamento interpessoal pois foram estas que permitiram ganhar a confiança dos meus clientes que viam em mim e nos meus serviços a resolução dos problemas que eles tinham na obtenção dos dados necessários a uma melhor tomada de decisão na gestão dos seus negócios.

 

Ha medida que os clientes se tornaram satisfeitos com os serviços prestados foram passando a palavra a outros empresários o que veio tornar necessário a admissão de novos colaboradores para fazer face a este aumento de actividade.

Nessa altura vieram ao de cima algumas características que se tornaram fundamentais para que passados 23 anos sejamos considerados a empresa de referencia na prestação de serviços de gestão e contabilidade conforme o demonstra o facto de termos na nossa carteira de clientes empresas multinacionais como a Motorola, Lego, Kellogs, Interpublic, Reuters.

 

Nestas características merecem especial referencia a i) perseverança essencial na criação de auto defesas contra a frustração de iniciativas que nem sempre conseguimos materializar quando pensamos ii) clareza estratégica fundamental para a identificação de oportunidades e transmissão da visão à nossa Equipe iii) trabalho de equipe como elemento base à superação das dificuldades/oportunidades que dia a dia nos sao colocadas quer pelos clientes quer pelos diferentes parceiros com que nos relacionamos iv)  liderança transmitida de forma clara e transparente  com vista a dotar a Organização de uma Cultura que permita  aprender que a Gestão se faz com rupturas, com risco e alguma ousadia pois só por si a programação e a prudência não fazem a diferença e esta só acontece se a nossa Equipa tiver condições que a inspirem e motivem, v) Criatividade e Inovarão como vectores essenciais para que pudéssemos estar sempre dois passos à frente da concorrência quer aquelas se manifestassem na forma como processamos os nossos serviços quer na identificação de novas áreas de negocio em que beneficiamos de sinergias e de vantagens competitivas como foi o caso da Gesventure - Angariação de capital de risco e corporate finance e a GesEntrepreneur - ensino de empreendedorismo sustentável.

 



publicado por Francisco Banha às 12:07
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Sábado, 5 de Dezembro de 2009
testemunho pessoal

Excertos de uma entrevista concedida a dois estudantes da Universidade de Barcelona.

 

PARTE 1
 



Que motivacion para montar la empresa? Creó la empresa por necesidad ou por oportunidad?


A motivação na criação da minha empresa derivou do facto de ter constatado uma oportunidade de passar a prestar os serviços de outsourcing de contabilidade nos escritórios dos próprios clientes em vez de os prestar nos escritórios da empresa de serviços como ate aquele momento era habitual.

 

O modelo de negocio que passei a utilizar permitiu um maior interface com os clientes, nomeadamente pequenos empresários,  possibilitando que conhecesse melhor as necessidades que os mesmos possuíam para gerirem melhor as suas empresas, criando uma oportunidade para a prestação não só de serviços de contabilidade e de processamento de vencimentos, mas também de apoio à gestão.

 

Tinha 23 anos de idade, era solteiro, estava no 3 ano do curso superior de organização e gestão de empresas e nunca tinha criado nenhuma empresa anteriormente pois tinha sido durante 5 anos trabalhador por conta de outrem.



publicado por Francisco Banha às 23:21
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Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009
IPJ e GesEntrepreneur promovem o empreendedorismo na Feira do Empreendedor

A ANJE- Associação Nacional de Jovens Empresários, com sede no Porto, organiza anualmente a célebre "Feira do Empreendedor", na bonita e ribeirinha Alfândega do Porto.

 

A exposição de empresas e entidades ligadas ao empreendedorismo apresenta-se no formato de "cidade empresarial" , existindo a "loja do empreendedor" e decorrendo workshops temáticas e conferências diversas.

 

No programa da Feira está ainda prevista a Conferência Nacional de Empreendedorismo, que este ano se subordina ao tema "Portugal Empreendedor- Pensar o País com quem o faz avançar".


IPJ-Instituto Português da Juventude, sendo uma entidade institucional que promove o empreendedorismo jovem,  terá um stand na Feira do Empreendedor e desafiou a GesEntrepreneur, com a sua expertise e know-how, para o dinamizar.

 

A GesEntrepreneur estará, pois, presente da Feira do Empreendedor, conjuntamente com o IPJ, a evangelizar o  empreendedorismo pelos participantes.

 

Este evento realiza-se nos próximos dias 10, 11 e 12 de Dezembro no centro de congressos da Alfândega do Porto. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia.

 

Mais informações em www.anje.pt/academia



publicado por Francisco Banha às 10:19
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Sexta-feira, 16 de Outubro de 2009
Entrepreneurship.org

No dia em que sou Moderador da Mesa Redonda sobre Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação na conferência Creative Learning, não posso deixar de partilhar o fabuloso portal de Empreendedorismo lançado pela Fundação Kauffman.

No portal www.entrepreneurship.org pode-se encontrar informação sobre empreendedorismo, investimento, ensino, legislação, gestão, marketing, finanças, capital de risco e muitos outros temas. O portal possui um excelente centro de recursos de empreendedorismo, onde podemos encontrar sugestões de leitura de livros e artigos e vídeos.

O Entrepreneurship.org informa-nos das mais recentes notícias e eventos na área e desenvolve ainda um curso de empreendedorismo online. Este instrumento concebe o empreendedorismo sob as suas várias formas criação de empresas, social, sustentável e intra-empreendedorismo. Podemos encontrar um manancial de informação sobre cada uma destas temáticas no portal.

Este é um portal de consulta importante para empreendedores, investidores, business angels, professores e mesmo para o público em geral. O portal faz-se acompanhar, como não podia deixar de ser, no blog com a sugestiva denominação “e-360blog”.


 



publicado por Francisco Banha às 12:47
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Quinta-feira, 3 de Setembro de 2009
Empreendedorismo social

Recentemente fui a uma conferência em Mangualde, onde se reflectiu sobre empreendedorismo. Fui posteriormente contactado por um jovem que me pediu ajuda para encontrar a definição de um conceito muito em voga actualmente, empreendedorismo social.

Partilho as minhas reflexões sobre este tema.

Empreendedorismo social é ainda um conceito muito recente nos debates científicos, há várias discussões e tentativas de definição. Porém, encontramos discussões interessantes por parte de alguns autores e instituições.

Grosso modo, pode-se afirmar que o empreendedor social mobiliza as mesmas competências que o empreendedor de um negócio, mas sem fins lucrativos. Para o empreendedor social, as lacunas existentes no mercado e levam a uma oportunidade, não são mais que questões sociais ou ambientais que carecem de uma solução. O empreendedor social não espera que seja o Estado ou as empresas privadas a solucionar as questões que o preocupam, ele busca uma solução inovadora, conduzindo à mudança.

Como o empreendedor de um negócio, o empreendedor social constrói a partir do nada, é ambicioso, criativo, irrequieto e assume riscos.

Ao abordarmos o empreendedorismo social é obrigatória a referência à organização ASHOKA, fundada em 1980 por Bill Drayton. Para Drayton, os empreendedores sociais não se contentam com o dar o peixe ou o ensinar a pescar, eles quer ir mais longe, “não descansam enquanto não revolucionarem a indústria piscatória”.

Mais recentemente, a Fundação Schwab acrescenta que o empreendedor social pode também actuar a nível do desenvolvimento empresarial e pode até estar ligado a instituições com fins lucrativos. Para a Fundação Skoll, a diferença entre o empreendedor de um negócio e o social é apenas a abordagem, pois ambos têm de criar uma organização inovadora, sustentada, com alcance e impacto nas comunidades. Até porque o empreendedor de um negócio não é movido somente peço lucro, é movido também por objectivos sociais.

Se o empreendedorismo social é um estado de alma ou um conjunto de acções e competências técnicas concertadas, penso que ninguém sabe. Como diz o ditado "cada cabeça, sua sentença". Sugiro que cada um procure a definição que melhor se encaixe nos seus valores, contexto e experiências, pois não há certos nem errados, tão pouco, verdades ou mentiras.

Sugestão de Leitura

Empreendedores Sociales e Empresarios Responsables, de Marcelo Paladino, Amalia Milberg e Florencia Sánchez Iriondo (Fundação Avina), Editora Temas.

Sites a visitar

www.ashoka.org
www.skollfoundation.org
www.schwabfound.org
www.insead.edu/facultyresearch/centres/social_entrepreneurship/


 



publicado por Francisco Banha às 18:13
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Terça-feira, 28 de Julho de 2009
Palavras que ficam



"Os meus pais foram óptimos ao encorajar-me a fazer coisas em que eu não era bom, nomeadamente uma série de desportos. Isso acabava por me expor a oportunidades de liderança e por me mostrar que eu não era bom em muita coisa, em vez de ficar apenas nas minhas zonas de conforto"

Bill Gates in revista Fortune



publicado por Francisco Banha às 13:03
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