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Terça-feira, 21 de Junho de 2011
Seedcamp nomeada "top European startup accelerator"

A "startup accelerator" sedeada em Londres Seedcamp, que tem vindo a operar na Europa nos últimos 4 anos, foi nomeada "top European startup accelerator" por um estudo independente realizado no último ano.

Estas são as entidades que compõem o top 8:

1. Seedcamp (pan-European)

2. Startupbootcamp Spain / Tetuan Valley

3. Startupbootcamp Denmark

4. Springboard (UK /Pan European)

5. Openfund (Greece / South Eastern Europe)

6. NDCR Launchpad (Ireland)

7. Propeller Venture Accelerator Fund (Ireland)

8. Startupbootcamp Ireland

Pode obter mais informações no artigo da TechCrunch Europe





















publicado por Francisco Banha às 12:24
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Sexta-feira, 23 de Novembro de 2007
Capital Semente em Portugal?
Partilho aqui com todos um artigo que escrevi sobre o capital semente (seed capital) em Portugal:
O Conselho de Ministros Europeus da Competitividade, a realizar este mês de Novembro, apreciará uma importante proposta de princípios orientadores de política europeia no domínio do financiamento das PME, consubstanciada na Declaração do Estoril. Trata-se de um momento favorável à reflexão atenta sobre o mercado de “Venture Capital” português, o qual durante o 1º semestre de 2007 voltou a registar resultados incompreensivelmente adversos no investimento em projectos “seed capital”, quebrando o bom ritmo que se vinha verificando desde 2004.
Efectivamente, e contrariando a actual tendência europeia, em que somente o investimento em fase “seed capital” duplicou para € 198 milhões, a actividade de capital de risco em Portugal, durante o período em referência, não assinalou um único investimento em “seed capital”, contrariando por completo as politicas governamentais lançadas durante os últimos dois anos, emblematicamente reveladas no Programa FINICIA, cujo mérito conceptual já é sobejamente reconhecido.
Isto assente, não é difícil concluir que a referida ausência de investimento começa no próprio sector que não conseguiu ainda resolver aquela que é uma das principais causas do seu atraso estrutural: a ausência de execução. E porque começa aí, é também por aí que deve começar uma mudança que passe necessariamente por dar execução a um conjunto de acções e actividades – a que já me habituei por apelidar de “acções âncora” – aptas a potenciar o financiamento em projectos em fase inicial de desenvolvimento.
Refiro-me, desde logo, ao lançamento de uma forte campanha de divulgação dos mecanismos de apoio financeiro que se encontram actualmente ao alcance dos empreendedores bem como das vantagens associadas ao financiamento via capital de risco (vidé os excelentes resultados obtidos ao nível da Garantia Mútua em consequência da forte campanha de comunicação por esta realizada); à criação de um Concurso Nacional de Planos de Negócios, devidamente orçamentado (em França, esta iniciativa conta com € 30 milhões) e de abrangência a toda a comunidade de empreendedores portugueses; à criação de Fundos de Capital de Risco Universitários,com o envolvimentonão somente do meio universitário mas também de Business Angels, Private Equity, Corporate Ventures, etc; ao lançamento de um Plano Nacional de Incubadoras e de Parques Tecnológicos, tendo em conta a sua elevada apetência para a melhoria da performance de negócio das empresas e aceleração do seu desenvolvimento; à implementação de uma estratégia sustentada de crescimento das Corporate Ventures a nível nacional, baseada numa politica de investimentos em projectos portadores de inovações tecnológicas comercialmente atraentes; à adopção por parte dos Organismos do Estado de mecanismos favoráveis à adjudicação de serviços a start-ups (nos EUAforam adjudicados às start-ups serviços correspondentes a mais de 23% do total dos seus orçamentos); à potenciação da actuação dos Business Angels, através da implementação de um enquadramento fiscal favorável ( EUA, Reino Unido e França, permitem deduzir à matéria colectável entre 20% a 25% dos investimentos realizados em projectos “early stage”) e da criação de mecanismos de apoio à dinamização regional dos clubes de Business Angels; à participação dos fundos “private equity” noutros fundos de menor dimensão (ex: adquirindo unidades de participação de fundos de Capital de Risco universitários) e, finalmente, a mudança de atitude por parte dos gestores das SCR perante os projectos em fase “early stage”, que se deseja muito mais distanciada de uma postura típica da Banca de Investimentos e mais orientada para uma lógica assente no potencial de valorização que a oportunidade única, identificada por empreendedores qualificados, poderá assumir no mercado.
A execução efectiva do conjunto de “acções âncora” atrás referidas, impõe-se como alternativa eficaz para, não só repor, mas sobretudo ampliar no mercado de “Venture Capital” português, o tão indispensável financiamento “seed capital”, no âmbito do qual o esforço das várias entidades a actuar neste sector é igualmente imprescindível.
 
Francisco Banha
Presidente da GESVENTURE
 
fbanha@gesbanha.pt
 
www.gesventure.pt


publicado por Francisco Banha às 12:37
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